Operando nas Cortes Espirituais.pdf

1ª Edição Belo Horizonte Agosto, 2014

Operando nas Cortes Celestiais © 2014 Editora SE7E MONTES Coordenação editorial: Tradução&Revisão: Diagramação: Capa:

Dr. Fernando Guillen Fernando Campos Duarte Mônica Barros Gomes Silva David Guillen Velasco

Originalmente publicado nos Estados Unidos sob o título Operating in the Courts of Heaven, por Robert Henderson Ministries www.RobertHenderson.org Copyright © 2013 por Robert Henderson Ministries . Todos os direitos reservados. Publicado no Brasil por Editora SE7E MONTES. 1ª edição: 2014. Todos os direitos reservados. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Henderson, Robert Operando nas cortes celestiais : concedendo a Deus o direito legal de realizar sua paixão e        [tradução Fernando Campos Duarte]. -- 1. ed. -Belo Horizonte : Sete Montes, 2014.

Título original: Operating in the courts of heaven.

1. Cristianismo 2. Deus 3. Orações 4. Revelação I. Título.

14-09007

CDD-242.2

Índices para catálogo sistemático: 1. Orações : Vida cristã : Cristianismo

242.2

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, distribuída ou transmitida sob qualquer forma ou meio, ou armazenada em base de dados ou sistema de recuperação, sem a autorização prévia por escrito da Editora Se7e Montes. Exceto em caso de indicação em contrário, todas as citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Sagrada Edição Contemporânea de Almeida copyright © 1990, Editora Vida;

SUMÁRIO INTRODUÇÃO C APÍTULO - I

ONDE É O CONFLITO? C APÍTULO - II

OS LIVROS DO CÉU C APÍTULO - III

CONTENDENDO PELOS LIVROS C APÍTULO - IV

LIVROS E DESTINOS C APÍTULO - V

V OZES NOS TRIBUNAIS C APÍTULO - VI

O TESTEMUNHO DO S ANGUE C APÍTULO - VII

O TESTEMUNHO DO MEDIADOR C APÍTULO - VIII

O TESTEMUNHO DOS HOMENS JUSTOS APERFEIÇOADOS C APÍTULO - IX

A V OZ DO JUIZ C APÍTULO - X

O TESTEMUNHO DA ASSEMBLEIA GERAL C APÍTULO - XI

O TESTEMUNHO DA EKKLESIA/ IGREJA C APÍTULO - XII

A V OZ DOS ANJOS NO TRIBUNAL C APÍTULO - XIII

O TESTEMUNHO DA NOIVA C APÍTULO - XIV

O TESTEMUNHO DAS FINANÇAS C APÍTULO - XV

APRESENTANDO C ASOS NAS CORTES CELESTIAIS

01 07 19 35 51 75 89 101 117 131 145 155 171 187 199 211

- INTRODUÇÃO -

A

maioria das pessoas que conheço crê intensamente na oração. Mesmo aqueles que não se considerariam cristãos, na verdade

creem na oração – especialmente em tempos de diculdade,

trauma e tribulação. No entanto, mesmo com essa forte crença na oração, ainda há uma grande dose de frustração sobre como ela funciona e o que precisamos fazer para ver nossas orações respondidas. Todos nós já vimos que essa frustração de falta de resposta para nossas orações é real e às vezes, confusa. Alguns, na tentativa de dar um perspectiva positiva no assunto das respostas de Deus à oração, têm dito que Deus responde a todas as orações. Algumas vezes Sua resposta é “Sim”, e nós recebemos o que estamos pedindo a Ele. Algumas vezes Ele responde “Não”, porque Ele sabe melhor do que nós o que precisamos. Em outras vezes, Sua resposta é “Espere”, porque o assunto é uma questão de tempo. Mesmo que eu creia que isso esteja correto em algumas ocasiões, eu creio que é uma resposta

OPERANDO NAS CORTES CELESTIAIS INTRODUÇÃO

muito trivial e simples. Eu vi pessoas fazer orações que eu sabia que estavam em acordo com a vontade, coração e tempo de Deus, e ainda assim a resposta desejada não veio. Eu assisti essas orações não respondidas resultarem em relacionamentos sendo destruídos, negócios afundando e até mesmo mortes prematuras acontecendo. Consequências devastadoras aconteceram porque aparentemente não houve resposta do céu. Então qual é o problema, ou melhor ainda, qual é a solução? Por que o céu algumas vezes permanece em silêncio quando nós oramos com a sinceridade dos nossos corações? Eu creio que o Senhor desvendou, pelo menos, uma resposta parcial para esse dilema. A resposta se encontra em onde a atividade espiritual chamada oração está de fato acontecendo. Oração, na sua essência, é onde nós nos inserimos em um conito espiritual. Oração não é apenas pedir ou

rogar a Deus por algumas coisas. Quando nós oramos, nós envolvemos o próprio Senhor, mas também estamos envolvendo poderes das trevas que querem nos resistir em nossa atividade de oração. Nós vemos isso no livro de Daniel. Daniel está intercedendo, pedindo a Deus entendimento sobre as Escrituras. Satanás não quer que esse conhecimento seja liberado para Daniel, e altos poderes das trevas buscam impedi-lo de receber respostas para suas orações. Depois de 21 dias, Daniel nalmente recebe a

resposta para sua oração e também ganha entendimento do porquê a resposta demorou tanto a chegar (Daniel 10:12-14).

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Então me disse: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar- me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia. Agora vim, para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos derradeiros dias; pois a visão se refere a dias ainda distantes.

A oração de Daniel envolveu Deus, mas também envolveu o diabo e suas forças. Meu ponto é que oração quase sempre tem haver com um conito. As palavras de

Daniel moveram o céu, mas também moveram o inferno. Quando oramos nós estamos entrando em um conito.

Nós estamos movendo os poderes do céu para que a vontade do Reino de Deus seja feita, mas também estamos envolvendo as forças das trevas que estão resistindo essa vontade de ser feita. Esse é o poder de nossas palavras que são dirigidas ao Senhor. O Apóstolo Paulo fala a respeito desse conito em

muitos de seus escritos. Em I Coríntios 9:26 Paulo fala de “alguém que golpeia o ar” mas não acerta os golpes. Pois eu assim corro, não como indeciso; assim combato, não como batendo no ar.

Paulo diz que ele não corre com indecisão, ainda assim nós certamente já o zemos. Nós participamos de atividades

espirituais nos perguntando se alguma coisa está fazendo efeito no mundo invisível. Ele então, segue dizendo que não luta como alguém que bate no ar. Isso é uma referência

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a “boxe de sombra”. Boxe de sombra é um método de treinamento para produzir estamina e aperfeiçoar a arte de dar socos. Boxe de sombra é para a academia de ginástica, para treinamento. Não é algo que você faz no ringue com um oponente real diante de você. Quando há um oponente real, golpes reais precisam ser aplicados, e danos precisam ser causados ao adversário que está tentando nocautear você. Se você zer boxe de sombra em uma luta real, você

vai somente se desgastar a não causará nenhum dano real ao seu oponente. Você pode ter certeza de que ele vai tirar vantagem da sua posição enfraquecida, nocauteá-lo, e vencer a disputa. Eu falo sobre isso por experiência. Eu estava no m

do ensino fundamental no Texas, e nosso professor de Educação Física decidiu que teríamos uma aula de boxe. Eu me lembro dos tatames sendo posicionados e cada aluno lutando contra seu oponente sobre eles. Eu me vi sendo escalado para lutar contra um dos piores atletas da escola. Eu era um atleta mediano, denitivamente melhor que

meu oponente. (Essa é minha avaliação e estou aderindo a ela). Nós tomamos nossa posição no tatame, encarando um ao outro com nossas luvas na posição correta, como fomos instruídos, e começamos a desferir socos. Eu não me lembro direito do que aconteceu, a não ser que quando fui socar, eu dei um cruzado feroz que deixou minha mandíbula completamente exposta. Meu oponente (o nãoatleta) só assistiu e então encaixou um gancho de esquerda que entrou perfeitamente. A próxima coisa que me lembro, é de estar deitado no chão com todos os outros meninos comentando em alta voz o que havia acabado de acontecer comigo (o atleta melhor). Eu quei extremamente

embaraçado e envergonhado. Isso aconteceu, porque eu fui violento em minha abordagem de boxe e não sabia como encaixar meus golpes.

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Isso é o que muitos cristãos estão experimentando. Eles estão desferindo soco após soco em um oponente invisível, mas não estão acertando nenhum deles. O problema é que nós somos desencorajados, camos tímidos e gostaríamos

de apenas desistir. Nós nos desgastamos. Mas por favor, não desista. Existem respostas para todo o universo de orações não respondidas. Deixe-me lhe dar uma pista a respeito desse mistério antes de seguirmos adiante nesse livro. Se não queremos ter orações sem respostas, nós temos que primeiro discernir corretamente o conito em que nos

encontramos. A maioria dos mestres da oração e guerra espiritual nos ensinam que estamos em um campo de batalha. Eu tenho crido profundamente que, pelo menos, inicialmente nossas orações estão no tribunal do céu, e que nós precisamos aprender a como operar lá se quisermos respostas liberadas e destravadas. O protocolo de um campo de batalha não vai funcionar na sala do tribunal, e da mesma forma, o protocolo da sala do tribunal não vai funcionar no campo de batalha. Essas são duas arenas diferentes e nós temos que descobrir onde estamos na oração para sermos efetivos. Quando saímos do campo de batalha, entramos na sala do tribunal, e aprendemos como agir lá, vereditos são emitidos das esferas do trono de Deus que põem em prática o clamor dos nossos corações. Nós temos que aprender como ser uma parte do processo legal do céu que dá a Deus o direito legal de cumprir Sua paixão em nosso favor e na terra. É sobre isso que esse livro trata. Não se intimide, respostas estão a caminho!

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-IC APÍTULO ONDE É O CONFLITO?

V

ários anos atrás eu fui escolhido para servir em um júri. O caso foi um assalto à mão armada em uma loja de conveniência. O jovem em julgamento era um que supostamente seria o “sentinela” desse assalto. O fator decisivo para nós no júri foram suas ações, movimentos e feições ao ser pego pela câmera de vigilância. Ele era denitivamente culpado, embora ele tenha

argumentado que não sabia que o homem com quem ele estava iria roubar a loja quando eles entraram. O problema era que a câmera mostrou uma história diferente. Nós o colocamos em liberdade vigiada por causa de sua jovem esposa e lhos, para ter outra chance e não ir para a prisão.

Toda essa atividade aconteceu em uma sala de tribunal onde o veredito foi apresentado. Não houve gritos, berros e luta corporal. Isso estaria completamente fora de ordem nesses procedimentos. Tudo que foi feito foi apresentar provas, fazer um requerimento, responder acusações e outros processos legais. O resultado foi um veredito emitido consistente com as petições que estavam sendo oferecidas. A justiça foi servida.

OPERANDO NAS CORTES CELESTIAIS I - ONDE É O CONFLITO?

Eu estou convencido de que oração é uma atividade que acontece na sala do tribunal do céu. Há petições, acusações, argumentos e evidência apresentados na sala do tribunal do céu, assim como há nas salas dos tribunais da terra. E da mesma forma que existe protocolo na sala do tribunal natural, há protocolo na sala do tribunal do céu. Como um membro daquele júri, seria ilegal e contra o protocolo, se eu tivesse sacado uma espada e começasse a gritar minha opinião sobre o caso. Todos teriam achado que eu era louco e provavelmente eu seria preso por não observar o protocolo da corte. Da mesma forma, as cortes celestiais também tem um protocolo espiritual que deveria ser obervado. Eu creio, através das Escrituras, que o lugar do conito

inicial é na sala do tribunal e não no campo de batalha. O primeiro lugar de intercessão deveria ser na sala do tribunal do céu. É lá que devemos ganhar nossos vereditos primeiro antes de sair para vencer no campo de batalha. O problema é que a maioria dos cristãos acreditam que quando eles oram, eles estão no campo de batalha. Eles correm para um conito sem assegurar um veredito do

céu. Esse é um erro crítico que nos tem feito experimentar derrota, caos, reação das forças satânicas e até destruição em nossas vidas. Nós corremos para lugares de oração apenas para ver as coisas piorarem ao invés de melhorarem. Isso é porque agitamos as coisas no campo de batalha sem termos primeiro estabelecido um precedente legal para estar lá. Eu tenho ouvido pessoas dizer que a situação piorada é um sinal de que algo está se movendo. Está se movendo sim, mas na direção errada. Imagine se os líderes militares aplicassem essa “sabedoria”. Quando experimentassem derrota nas mãos do inimigo, apenas permaneceriam lutando, continuamente enviando soldados para o campo de batalha, a m de sacricar suas vidas numa batalha que

esperam vencer. É uma estratégia ridícula.

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Muitas vezes parece que oração e o que é chamado de guerra espiritual, são abordados com a mentalidade do General George Custer, que levou suas tropas para um massacre pelas mãos dos Americanos Nativos. Como resultado de sua ignorância, arrogância e desprezo por uma estratégia militar apropriada, uma grande parte da Cavalaria dos Estados Unidos foi emboscada e destruída em Little Big Horn (Localidade no estado de Montana). Mesmo com um triste evento como esse na história Americana, cristãos o repetem várias e várias vezes em suas próprias orações. Eles continuam se apressando e gritando com o diabo, fazendo decretos e oferecendo orações que fazem mais para movimentar forças demoníacas do que para desmantelá-las. Tudo isso acontece porque nenhum precedente legal foi garantido no trono de Deus. Como resultado nenhuma resposta vem do céu e nós experimentamos baixas ao invés de vitórias. Que absurdo! Não há uma maneira melhor para fazer isso com os resultados corretos? Eu digo “Sim!” A resposta é sair do campo de batalha e entrar na sala do tribunal do céu. Em Apocalipse 19:11 nós vemos como Jesus mesmo aborda o tema. Vi o céu aberto e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreira com justiça. (NVI)

A primeira coisa que devemos ver é que o céu está aberto. Isso signica que há revelação e coisas que nós

precisamos discernir na esfera celestial. Oração e guerra não podem ser tiro no escuro. Nós deveríamos ser capazes de apontar as coisas com as quais precisamos lidar e tocá-las com precisão. Nós temos que ser capazes de orar

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dentro da vontade de Deus. Nós podemos achar a agulha no palheiro quando o céu está aberto e a revelação está uindo. O Apóstolo João disse que se pedirmos qualquer

coisa de acordo com Sua vontade, então teremos a petição que estamos pedindo a Ele (I João 5:14-15). Um dos passos críticos na oração ecaz, é entender a vontade de

Deus e orar em acordo com essa vontade. Eu vou lidar mais extensivamente com como isso é feito em um capítulo posterior. A questão principal que quero apontar em Apocalipse 19:11 é que Jesus, Que é Fiel e Verdadeiro, julga em justiça e faz guerra. Note a ordem dessas palavras. Isso é muito importante. Jesus julga , então guerreia. Quando a Bíblia fala de “julgar”, ela está falando de atividade judicial. Há uma decisão e um veredito sendo proferido a respeito de uma situação, petição e/ou requerimento. Essa atividade está sendo julgada e há um precedente legal que está sendo estabelecido a respeito disso. Dessa atividade judicial que está uindo das cortes do céu, a guerra é feita. Nós temos

que aprender a só fazer guerra baseado nos julgamentos, decisões e vereditos que são recebidos das cortes do céu. Tentar fazer guerra sem um veredito e julgamento da corte celestial é sofrer derrota e até resistência satânica porque não temos fundamento legal para estar lá ou estar engajado em tal atividade. Por outro lado, se podemos obter decisões concernentes a uma situação presente, então podemos marchar para o campo de batalha e vencer toda vez. O problema tem sido que nós temos tentado vencer no campo de batalha sem os vereditos legais do céu para nos respaldar. Nós temos que aprender a como obter esses vereditos e julgamentos para que as respostas à nossas orações possam vir e a causa do Reino de Cristo possa se estabelecer na terra.

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Jesus e os Tribunais Celestiais Jesus deniu oração em uma denição de sala de

tribunal. Nas Escrituras nós vemos referências feitas para guerra e o campo de batalha. Ainda assim no ensino de Jesus sobre oração em Mateus 6 e Lucas 11, Jesus nunca posicionou oração no campo de batalha. Ele falou de oração uindo de um relacionamento com o Pai. Ele falou

de oração como um amigo se aproximando de um amigo. Ainda assim lidando com a questão de como orar, Jesus nunca disse que estávamos em um campo de batalha. Ele, contudo, colocou oração em uma denição judicial ou de

sala do tribunal. Em Lucas 18:1-8, Jesus fala de uma viúva que está buscando justiça de um tribunal. Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer. Dizendo: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava os homens. Havia também naquela mesma cidade uma viúva que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me incomoda, hei de fazer-lhe justiça, para que ela não continue a vir molestar-me. Prosseguiu o Senhor: Ouvi o que diz esse juiz injusto. E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

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Claramente Jesus está declarando que quando nós oramos, nós estamos entrando em uma sala de tribunal. Se essa viúva pudesse conseguir uma resposta e um veredito de um juiz injusto através de sua atividade persistente na corte, quanto mais nós receberemos respostas como os eleitos de Deus diante do Justo Juiz de todos. Eu acho muito interessante que Jesus contou essa parábola para que as pessoas não desistissem na oração. Nós temos que perceber que uma falta de resultados não signica

que devemos colocar mais esforço em alguma coisa. Mais esforço sem sabedoria adicional usualmente produz cansaço, fadiga e desgaste. O que nós precisamos não é necessariamente mais esforço, mas aprender segredos. Luta produz frustração, enquanto revelação de segredos produz fruto. A mentalidade que nós temos tido na igreja está falha. O que nós estamos fazendo não está produzindo resultados, mas nós achamos que se apenas conseguirmos continuar fazendo as coisas tempo o bastante, alto o bastante ou duro o bastante, então de alguma forma, magicamente, alguma coisa diferente vai acontecer. Antes de entrar no ministério, eu trabalhei em uma empacotadora de carne onde havia vários trabalhadores ilegais. Isso foi antes do governo começar a rechaçar essa prática. Eu estava na equipe de manutenção e estava responsável por ajudar a manter as máquinas rodando e produzindo no seu máximo. O problema é que alguns desses trabalhadores não se importavam com o que eles danicavam no processo de fazer seu trabalho. Por

exemplo, um dia, enquanto uma peça de equipamento estava sendo movida de um lugar para outro, ele tinha que passar por uma porta. Enquanto eles estavam empurrando o maquinário pela porta, ele prendeu e não se movia.

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Ao invés de dar a volta e ver do outro lado porque estava preso, eles apenas chamaram mais pessoas para empurrar mais forte. O resultado foi que eles “soltaram” a máquina quebrando outras coisas que estavam no caminho. A losoa deles era a mesma de muitos na igreja. Para

que checar e ver porque algo não está funcionando e está preso, quando você pode simplesmente utilizar mais esforço? Mais esforço não é a resposta sempre. Muitas vezes a resposta é descobrir segredos através de revelação que de fato trazem um rompimento com menos esforço e produzindo resultados maiores. Se temos feito a mesma coisa por anos e isso não melhorou, mas de fato se tornou até pior, talvez deveríamos investigar. Alguém certa vez deniu isso como a denição da insanidade. Eles disseram

que insanidade é fazer algo vez, após vez e esperar algo diferente acontecer. Nós não precisamos de mais esforço e luta, nós precisamos descobrir segredos que destravam novas dimensões que produzem novos resultados. Essa é a razão de Jesus ter contado essa parábola. Ele estava destravando um segredo de que oração é atividade em uma sala de tribunal. Quando a viúva quis justiça, ela foi à corte e não para o campo de batalha. Ele percebeu que não tinha que marchar para a batalha e gritar com seu adversário. Na verdade ela nem se dirigiu a seu adversário. Essa parábola nunca menciona ela sequer falando com ele. Ela falou somente com o juiz. Quando essa viúva manteve suas súplicas diante do juiz injusto, ele nalmente cedeu

e concedeu a requisição dela, e ela recebeu um veredito justo em sua situação. Ela entendia que se o juiz desse um veredito legal, qualquer poder do adversário estava demolido e ela ganhou. Uma vez que isso tudo estivesse no lugar seu adversário teria que dobrar os joelhos para a decisão da corte.

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Isso é assim para nós também. Qualquer adversário na esfera espiritual que está resistindo o propósito do Reino de Deus para nós irá dobrar os joelhos para os vereditos do tribunal do céu. Nós não temos necessidade de gritar, berrar ou mesmo amaldiçoar nosso inimigo. Tudo o que precisamos é um precedente legal baseado em um veredito do céu e a luta está encerrada. Nós então, simplesmente colocamos em prática o veredito que já foi estabelecido. É aqui que os decretos vêm, mas somente depois da legalidade ter sido estabelecida. Vou voltar a isso em um capítulo posterior. Eu quero que notemos especicamente Lucas 18:8. Digo-vos que depressa lhes fará justiça.

Eu tenho visto e testemunhado que quando eu me movo para fora do campo de batalha e entro na sala do tribunal do céu, respostas vem para mim pelas quais tinha orado por anos. Toda minha guerra, clamor, gritos e petições não haviam trazido resposta do céu. Mas quando eu comecei a aprender como navegar os tribunais do céu, o que nunca havia acontecido antes, aconteceu imediatamente e rapidamente. Meus adversários eram silenciados e eu era vingado “depressa”. Como a maioria das famílias, minha família não vive em um mundo perfeito. Eu espero que a sua viva, mas a minha não. Mary e eu criamos seis lhos. Eu tenho dito que enquanto eles cresciam, nós nunca cávamos entediados! Nós cávamos confusos as vezes, mas nunca entediados! Havia denitivamente muita atividade e vida em nosso lar. Nós assistimos todos os lhos transicionar para grandes

adultos. Ele todos amam a Deus, temem a Ele e honram a mim e a Mary grandemente.

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Isso não ocorreu sem períodos de escolhas erradas enquanto eles lutavam para descobrir suas identidades. Na verdade, uma de nossas lhas passou por um período

bem curto de atividade rebelde. Esse período foi longo o suciente para terminar com ela grávida sem estar casada.

Eu amo o que um profeta amigo meu diz. Ele declara, “Não é pecado estar grávida sem estar casada.” Essa armação geralmente choca as pessoas. Anal, como poderia qualquer

homem ou mulher de Deus legítimo dizer uma coisa dessas? Ele então continua, “O pecado foi a fornicação que levou à gravidez. O bebê no ventre não é um pecado.” Eu amo isso. Não por qualquer justicativa em nossa própria

circunstância pessoal, mas porque ela ataca o julgamento malicioso que tão frequentemente está na igreja a respeito de tais situações. Deus é um Deus de perdão e misericórdia. Se foi com nossa lha ou com a lha de alguém mais, há

perdão e redenção para quem se arrepender da atividade que trouxe a gravidez fora do casamento. Depois do arrependimento então há uma alegre expectativa pela criança que irá nascer na terra completamente abençoada por nosso Deus amoroso que é nosso Pai. Isso é o que aconteceu em nossa família. Nosso neto é uma alegria para nossas vidas e para todo o clã. Não podemos imaginar nossas vidas sem ele. Um dos primeiros lugares onde vi atividade nos tribunais do céu trazendo um veredito foi concernente a esse neto. O pai biológico na situação decidiu depois de cinco anos que ele queria estar de volta na vida dessa criança. Não tinha havido suporte de qualquer tipo dele até então. O caráter do pai não era um que nós sentimos que seria uma boa inuência em nosso neto. Ele tinha cha criminal, por dirigir sob inuência de álcool várias vezes

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mais duas condenações por tentativa de agressão. Não era uma boa situação. Ainda assim aqui estava ele, esperando por direitos de visita e pelo direito de levar nosso neto para fora do estado para visitas demoradas a sua família. Nossa lha estava muito perplexa e preocupada sobre o que os

tribunais naturais fariam. Chegou o tempo do caso ir diante de um juiz. O advogado da minha lha estava cauteloso porque ele não

sabia em que direção o juiz iria. Nós moramos em Colorado Springs, uma cidade militar. Casos como esse chegam aos tribunais regularmente por causa das pessoas que estão no militarismo. Eles se divorciam e a outra parte será transferida para outras regiões ao redor do mundo. Não é incomum para os tribunais permitirem direitos de visitação, então uma criança pode ser levada para outro estado e car com o pai ou a mãe. Isso é o que minha lha pensou que

aconteceria e isso era uma grande preocupação para ela. Mas ela não sabia que o pai dela (eu) tinha descoberto uma corte superior para qual podíamos apelar. No dia do tribunal terreno, eu fui ao tribunal do céu, silenciei o acusador (vamos falar sobre isso depois) e pedi à corte celestial por um veredito e julgamento em favor de nossa lha e em última análise para nosso neto. Eu

tive outras pessoas proféticas me ajudando a sentir o que estava acontecendo. Eu ouvi muito claramente e discerni que o tribunal do céu tinha emitido o veredito que nós esperávamos. Minha lha foi ao tribunal terreno mais tarde naquela

manhã. Quando o juiz ouviu as evidências, ele se preparou para emitir o juízo. Ele então falou com o pai biológico e disse essas palavras, “Jovem, isso é o que nós vamos fazer.

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O que a mãe quiser fazer é o que vamos fazer. Tudo bem para você?” Minha lha, seu advogado e o pai biológico estavam boquiabertos. O advogado da minha lha na

verdade a levou para fora e perguntou a ela se ela tinha noção do que havia acabado de acontecer. Ele disse que isso nunca acontece e ele estava fora de si com a reviravolta nos eventos. A razão para essa atividade e veredito foi por causa de um tribunal superior, a corte celestial já havia emitido um veredito e a corte terrena simplesmente seguiu essa decisão. Eu vi isso acontecer em vários casos reias em tribunais. Eu tenho visto resultados como esse vez após vez enquanto pedimos ao céu para emitir vereditos para estabelecer propósitos do Reino. Esse princípio e consciência é algo muito poderoso. Quanto mais aprendemos a apresentar nosso caso nas cortes celestiais, mais estabelecemos precedentes legais que nos permitem vencer no campo de batalha todas as vezes. Sem isso nós perdemos e sofremos as consequências. Vamos aprender a ir ao tribunal!

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