S E V L A O I N Ó T N A . F O R P
ORAÇÕES COORDENADAS
–
O N A º 0 1 S Ê U G U T R O P –
4 1 0 2 3 1 0 2 O V I T E L O N A
E SUBORDINADAS
COORDENAÇÃO
Processo sintático que consiste na junção de duas ou mais unidades linguísticas com a mesma categoria e/ou função sintática.
ORAÇÃO COORDENADA
Oração contida numa frase complexa que não mantém uma relação de subordinação sintática com a(s) oração(ões) com que se combina. Distingue-se das subordinadas por não poder ser anteposta. m falou . Ex.: Todo s sab iam , m as n ing ué * Mas ninguém falou, todos sabiam. [Frase agramatical] Tod os sab iam , nin gu é m falo u.
Coordenada copulativa
Estabelece uma relação de adição com a(s) oração(ões) com que se combina. Ex.: Estou cansado e vou descansar .
Coordenada adversativa
Transmite uma ideia de contraste, de oposição, relativamente à ideia expressa na frase ou oração com que se combina. Ex.: Estou cansado, m a s v o u c o n t i n u ar .
Coordenada disjuntiva
Exprime um valor de alternativa face ao que é expresso pela oração com que se combina. Ex.: Ou descanso ou não pos so co ntinu ar .
Coordenada conclusiva
Transmite uma ideia de conclusão decorrente da ideia expressa na frase ou oração com que se combina. Ex.: Estou cansado, log o não p oss o c on tinu ar .
Coordenada explicativa
Apresenta uma justificação ou explicação relativa à frase ou oração com que se combina. Ex.: A Maria está com febre, p o i s a p a n h o u m u i t o f r i o .
SUBORDINAÇÃO
Processo sintático que consiste na junção de duas ou mais unidades linguísticas numa relação de dependência hierárquica entre subordinante e oração subordinada.
SUBORDINANTE
Palavra, constituinte ou frase de que depende uma oração subordinada. Ex.: A minha irmã prometeu que me ia oferecer um CD. [Elemento subordinante: verbo] A possibilidade de chegares ainda hoje agrada-me.
(Elemento subordinante: nome] Quando chegar a hora, eu digo-te .
[Elemento subordinante: oração)
ORAÇÃO SUBORDINADA
Oração contida numa frase complexa que desempenha uma função sintática na frase em que se encontra, estando dependente de uma oração ou elemento subordinante.
Oração subordinada substantiva Desempenha a função sintática de sujeito ou complemento de um verbo, nome ou adjetivo. Completiva
Introduzida pelas conjunções subordinativas completivas q u e , s e e para .
Ex.: A Sofia disse que nada sabia sobre rios . O Luís pediu para sair . Afirmou adorar a banda d aquela noite .
Relativa
Introduzida por pronomes relativos sem antecedente, como qu em, o qu e, on de, qu anto . Ex.: Quem espera sempre alcança. Leio livros o n d e o s e n c o n t r o . Esta noite, não tenho o n d e d o r m i r .
Oração subordinada adjetiva Desempenha uma função sintática pr ópria de um adjetivo. Relativa restritiva
Introduzida por um pronome relativo, tem a função de restringir a informação dada sobre o antecedente, ou seja, de identificar a parte do domínio denotado pelo antecedente.
Ex.: Os versos qu e ele escreveu são belíssimos.
Relativa explicativa
Introduzida por um pronome relativo, contribui com informação adicional sobre o antecedente.
Ex.: A literatura, q ue éim o rt al , encanta os leitores.
Oração subordinada adverbial Desempenha a função sintática de modificador da frase ou do grupo verbal. Causal
Exprime a razão, o motivo (a causa) do evento descrito na subordinante. Ex.: Gostamos deste lugar p or qu e écal m o . Gostamos deste lugar p o r s e r c a l m o . Encontrado este lugar , ficámos a adorá-lo. Entrando aqui , nunca mais se esquece.
Comparativa Contém o segundo elemento de uma comparação que se estabelece em relação a uma situação apresentada na subordinante. Ex.: Está tudo c o m o e u q u e r ia . Aprecio mais ouvir música do qu e v er t elevi são .
Concessiva Transmite uma ideia de contraste relativamente ao que é apresentado na subordinante. Ex.: Não conseguia sair, embora fos se essa a sua von tade . Ap esar de determinada , não conseguia sair. Mesmo s endo essa a sua vontade , não conseguia sair.
Condicional Exprime a condição em que se verifica o facto expresso na subordinante. Ex.: Se dorm isses mais tempo , estarias melhor. A pensar assim , deve ter alguns problemas. Dito isso , ninguém acreditará em ti.
Consecutiva Exprime a consequência de um facto apresentado na subordinante. Ex.: O dia estava tão frio q u e n ão s aíd e c as a . Estava frio a po nto de a águ a do rio gelar .
Final
Exprime a intenção (finalidade) da realização da situação descrita na subordinante. Ex.: Escrevi a carta para que tudo ficasse esclarecido . Escrevi a carta para tudo ficar esclarecido .
Temporal
Estabelece a referência temporal em relação à qual a subordinante é interpretada. Ex.: Quando leres o livro , empresta-mo. Ao leres o livro , empresta-mo. Uma vez lido o livro , já poderei ouvir música. Lendo este artigo , começo a fazer o trabalho.
APRESENTAÇÃO ELABORADA A PARTIR DA ORIGINAL
FORNECIDA NO MANUAL “ENTRE MARGENS – PORTUGUÊS 10º ANO” (PORTO EDITORA)