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PA PAULO FREIRE O MENINO QUE LIA O MUNDO uma história de pessoas, de letras e de palavras arlos Rodri!ues "ra#d$o Recadopar aquem vál eres t eesc ri t o
Est eescr i t o,assi m como mot odososdest asér i e,éum ant i goouum novot escr evi .Em al guns casos pode sero capí t ul o de um l i vr o ai nda vi gen esgot ado.Em out r os,um ar t i goder evi st adenovosou vel host emp mpos.E casos,um escr i t o nunca publ i cado e escr i t o par a serdi al ogado em en s i mpó si o see qui v al e nt e s. Al guns f or am r e vi s t os e at ual i z ados.Out r os não.Al guns t ê m ao fi bi bl i o g r afiac o mp mpl e t a,o uq uas e .Em o ut r o se l aes t áaus e nt e . Talcomo mot odos osout r osdest a sér i e,opr opósi t odest e escr i t o não é ac adê mi mi c o .El ese r v eae s t abe l e c e rdi ál o go se nt r epe ss o ases euus oél i v r l i v r e me me nt ec o r r e spo ns áv e l .El epo dese ru t i l i z adoem di f e r e nt e ss i t uaç õ e s c i t adonot o doo ue m par t e .P o des er i nc o r po r adoa o ut r o se sc r i t o s ,d l e mb mb r ada as uaf o nt e . Que mq ue i r a“ e nt r arnot e xt o ”s ej apar at o r n ál ome me l ho r ,o upar ac o par t i est át ambém convi dadoat ant o.Ser emo moscoaut or es/as. Lemb mbr oqueboa par t edet udooqueescr evicomo mol i vr osest ácol ocadoem L I VRE,nosi t e :www. si t i odar osadosvent os. com. m. br.Láest ãoquaset odos l i v r o sdeant r o po l o gi a,deeduc aç ãoedel i t e r at ur aq ue ,l i v r e sdedi r e i t o s po dem pori gualser em l i vr ement eac essados,s al v os,c opi ados,e t c . Em www. ap ar t i l hadav i da. b l o g s op t . c o m vár i os out r os esc r i t os meus t ambém serl i vr eme ment eacessados.
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RO(EIRO DO LI)RO LI)RO Um *ou 1, ou primeiro+ A &I(-RIA DE PAULO PAULO . O MENINO QUE LIA O MUNDO
Onde se conta, pouco a pouco, a história da vida de um menino que nasc Nordeste do Brasil, que viveu em muitos lugares e que inventou um jeito no ler e de escrever. escrever. Este capítulo está dividido assim:
O me#i#o da som/ra das ma#!ueiras De Re0ie ao 2a/oat$o De me#i#o a !e#te !ra#de, de alu#o alu#o a proessor De A#!i0os A#!i0os para muito lo#!e Dois *ou 3, ou se!u#do+ se!u#do+ )I)E )I)END NDO O E PEN PENAN ANDO DO,, APREN PRENDE DEND NDO O E ENI ENINA NAND NDO, O, LE ERE)ENDO
Onde se explica, passo a passo, como oi criado e como ! o m!todo de aprender que o menino do capítulo um inventou, quando ele já era " grande#. Este capítulo do nosso livro livro está dividido em cinco passos, assim
Primeiro passo passo #o 0ami#ho4 Des0o/ri#do as palavras, palavras, re0ria#do as id5ias e!u#do passo4 Sign up to vote on this title Das palavras !eradoras !eradoras para os 0%r0ulos de 0ultura 0ultura Useful Not useful (er0eiro passo4 Das palavras !eradoras !eradoras para os temas !eradores !eradores
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RO(EIRO DO LI)RO LI)RO Um *ou 1, ou primeiro+ A &I(-RIA DE PAULO PAULO . O MENINO QUE LIA O MUNDO
Onde se conta, pouco a pouco, a história da vida de um menino que nasc Nordeste do Brasil, que viveu em muitos lugares e que inventou um jeito no ler e de escrever. escrever. Este capítulo está dividido assim:
O me#i#o da som/ra das ma#!ueiras De Re0ie ao 2a/oat$o De me#i#o a !e#te !ra#de, de alu#o alu#o a proessor De A#!i0os A#!i0os para muito lo#!e Dois *ou 3, ou se!u#do+ se!u#do+ )I)E )I)END NDO O E PEN PENAN ANDO DO,, APREN PRENDE DEND NDO O E ENI ENINA NAND NDO, O, LE ERE)ENDO
Onde se explica, passo a passo, como oi criado e como ! o m!todo de aprender que o menino do capítulo um inventou, quando ele já era " grande#. Este capítulo do nosso livro livro está dividido em cinco passos, assim
Primeiro passo passo #o 0ami#ho4 Des0o/ri#do as palavras, palavras, re0ria#do as id5ias e!u#do passo4 Sign up to vote on this title Das palavras !eradoras !eradoras para os 0%r0ulos de 0ultura 0ultura Useful Not useful (er0eiro passo4 Das palavras !eradoras !eradoras para os temas !eradores !eradores
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Onde se pode aprender a construir e a jogar tr$s jogos com palavras, insp nas id!ias do menino que nasceu, cresceu e viveu tal como se conta no ca um, e que inventou um jeito novo de se aprender a ler e a escrever, tal co conta no capítulo dois. %&o tr$s jogos, mas voc$s podem inventar outros.
Primeiro :o!o O 2O8O DA PALA)RA EMEN(E 'ome(a assim 'ontinua assim )ai indo assim *ca+a assim e!u#do :o!o QUEM OU EU; QUEM OMO N-; rimeiro momento: momento: construindo o jogo juntos %egundo momento: construindo quem sou eu -erceiro momento: somos iguais, somos dierentes (er0eiro :o!o O 2O8O 2O8 O DA AR(A DA )IDA 'ome(o do jogo: conhecendo algumas coisas antes do come(o do jogo eio do jogo: proposta proposta do jogo da carta da vida eio do im do jogo: o tra+alho em equipe /im do jogo e come(o da vida: a '*0-* 1* )21* escrita e pronta pronta
Quatro *ou <, ou 'uarto+ A AR(A DE PAULO PAULO FREIRE FREIRE A (ODA A RIAN=A RIAN=A DO MUNDO Onde se escreve uma carta parecida com as que o menino que lia o m Sign up to vote on this title gostaria de escrever a todas todas as crian(as do mundo inteiro
um *ou 1, ou primeiro+
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7uando ele nasceu, no come(o do s!culo 88, um s!culo que aca+ou de aca+ nome dele icou sendo assim: aulo 0eglus Neves /reire. as desde quando ele era men era chamado mesmo de: aulo /reire ... *4 6 5O /0E2 6 0E. E oi com esse nome nomes que ele aca+ou icando muito querido e muito conhecido. E ele era um menino que aprendeu a ler e a escrever riscando palavras no ch&o. %erá que oi por isso que ele virou depois "o menino que plantava palavras9# as ele era tam+!m "um menino que lia o undo#. )ejam voc$s aulo /reire nasceu no 0ecie, em ernam+uco, "lá no Nordeste# ... ou Nordeste#, se voc$, que está lendo este livro agora, mora "aí no Nordeste#, n&o ! mesmo ois ! a história desse menino que cresceu, que +rincou muito, que estudou depois virou um proessor, que vai ser contada aqui. 'ontada no papel, com letras, com palavras e com rases e com desenhos. E no história da vida do menino aulo isto tudo vai ser muito importante. E por que9 Ora, voc$s v&o ver que ele dedicou a vida dele quase toda a lidar com as letras, os onema adiante quem ainda n&o sa+e vai icar sa+endo o que ! isso: "onema#< as palavras e as E voc$s que aprenderam a ler e est&o lendo o que está escrito aqui, pouco a pou desco+rir porque ! que o nome deste livro icou sendo "o menino que lia o mundo#. % Os livros tam+!m t$m nomes e de ve= em quando eles t$m at! apelidos. E voc$s v&o des porque ! que ele se chama tam+!m: "uma história de pessoas, de letras e de palavras#.
)amos lá ent&o. )amos aonde9 )amos at! 0ecie, em ernam+uco, no Nord Brasil.
You'relá, Reading O menino aulo /reire nasceu no dia a>?Preview de setem+ro de >?@>. 'omo nós Aá em @C, ! ácil ver que mais de oitenta anos e alguns dias ter&o se passado. Unlock full access with a free trial. Os primeiros anos da vida dele,o menino aulo viveu em uma casa no 0eci casa dessas com os quartos grandes, as paredes altas so+ um telhado onde do lado d Download With Free Trial dormiam pom+as e andorinhas. 4ma casa com quintal e com grandes mangueiras de doces, galhos altos e uma som+ra amiga. /oi lá que antes mesmo de entrar na esco aprendeu a ler e a escrever. Ora, em >?D>, uns anos depois de haver su+ido pela primeira ve= numa ár proessor aulo /reire escreveu num livro chamado a import?#0ia do ato de ler , a velha casa e como ele viveu ali momentos eli=es e inesquecíveis. )amos ler o escreveu9 Sign up to vote on this title
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Me ve6o ent#o na casa mediana em que nasci* no Recife* rodeada de árvores* al delas como se fossem $ente* tal a intimidade entre n-s 7 8 sua sombra brincava e e
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dos 6asmins 7 no corpo das árvores* na casca dos frutos. a tonalidade diferente d de um mesmo fruto em momentos distintos< o verde da man$a'espada verde* o v man$a'espada inchada* o amarelo esverdeado da mesma man$a amadurecendo* as ne$ras da man$a mais al3m de madura. ) rela%#o entre estas cores* o desenvolvim fruto* a sua resist4ncia 8 nossa manipula%#o e o seu $osto. ... >aquele conte"to faziam parte i$ualmente os animais< os $atos da fam9lia* a sua m manhosa de enroscar'se nas pernas da $ente* o seu miado* de s?plica ou de raiva= velho cachorro ne$ro de meu pai* o seu mau humor toda a vez que um dos incautamente se apro"imava demasiado do lu$ar em que se achava comendo e &estado de esp9rito( o de @oli* em tais momentos* completamente diferente do de quase desportivamente perse$uia* acuava e matava um dos muitos timbus respo pelo sumi%o de $ordas $alinhas de minha av-. >aquele conte"to 7 o do meu mundo imediato 7 fazia parte* por outro lado* o univ lin$ua$em dos mais velhos* e"pressando as suas cren%as* os seus receios* o valores. *estes es0ritos do proessor Paulo Freire est$o #as p@!i#as e7 e 1< do liv
E a nature=a viva do Nordeste principalmente as árvores oram sempre uma cois orte na vida do menino e, depois, do homem chamado aulo /reire. 7uando muito depois do 0ecie ele come(ou a achar que estava icando velho, ele escreveu um l memórias, chamado: som/ra desta ma#!ueiraB Na capa ele aparece desenhado, numa cadeira, de óculos e +ar+as +rancas, com uma mangueira +em copada por detrá )ejam como ele ala das árvores e da saudade que tinha delas.
You're Reading a Preview )s árvores sempre me atra9ram. )s frondes arredondadas* a variedade do seu v sombra aconche$ante* o cheiro das flores* os frutos* a ondula%#o dos $alho Unlock full access with a free trial. intensa ou menos intensa em fun%#o da resist4ncia ao vento. )s boas vindas qu sombras sempre d#o a quem che$a* inclusive os passarinhos multicores e catad Download With Free Trial bichos* pacatos ou n#o* que nelas repousam. ascido no Recife* menino de uma $era%#o que cresceu em quintais* em 9ntima com árvores* minha mem-ria n#o podia dei"ar de estar repleta de e"peri4n sombras* que as $entes nascidas nos t-picos cedo incorporam e dele falam co tivessem nascido com ele. *est@ #a p@!i#a 1C do livro+B
E já na página @F do mesmo livro ele volta a alar das árvores. *ssim: Sign up to vote on this title
Useful Not usefulca6ueiros de Meu primeiro mundo foi o quintal de casa* com suas man$ueiras* quase a6oelhando'se no ch#o sombreado* 6aqueiras e barri$udeiras. Arvores* cheiros* frutas que* atraindo passarinhos vários* a eles se davam como espa%o pa
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7uem de voc$s já viu um p! destas rutas9 7uem já comeu de uma delas, cat mesmo, "no p!#9 7uem já comeu uma caram+ola ou um ara(á ao natural9 Ora, toda a crian(a que um dia ica "grande# e vira "uma pessoa adulta#, carreg vida aora a menina ou o menino que ela oi antes. E pela vida aora a gente esquec coisa %erá que esquece mesmo, ou será que "aquilo esquecido# ica apenas guarda algum lugar da gente, esperando o lugar e a hora de voltar, de ser lem+rado de novo9 vivido outra ve=, revivido9 as quem ! que consegue esquecer a crian(a que oi um dia9 7uanta saudade do "menino aulo# o aulo /reire proessor haveria de senti alar desse jeito. ara alar de +ichos e de mangueiras, quando o que ele queria mes contar por escrito como oi que ele aprendeu a ler as palavras ante de ir para a escola )ejam +em. 'omo ! que aulo /reire lem+ra os lugares onde ele oi crian(a9 rimeiro a casa lá dentro, depois o grande quintal. E no quintal, primeiro as grandes e as som+ras delas, e os galhos e os rutos. /oi quando já era um avI de algun que o proessor aulo /reire escreveu o livro som/ra dessa ma#!ueiraB E antes e de escreveu outros livros, voc$s ainda v&o ver. Nesse livro das mangueiras, quando ele lem+ra do seu "tempo de crian(as#, ele ala dos +ichos do mato, da nature=a: os pássaros e os seus cantos. 1epois ele lem "+ichos da casa#: os gatos e o cachorro Aoli. E ent&o depois chega a ve= dele al saudade das pessoas, dos "mais velhos#. ara uma crian(a que mal ainda aprendeu nos primeiros galhos de uma mangueira, quase toda a gente do seu mundo ! um algu!m velho#. 1epois chegou a ve= dos medos. 2sso mesmo ois, menino ou menina, qual ! Reading Preview que n&o tem lá os seus medos9 asYou're os medos delea n&o eram +em como os das crian(as d %a+em do ! que ele tinha mais medo9 1e alma penada. )ejam só E eram as pessoas g Unlock full access with a free trial. que ensinavam as crian(as esses medos. )ejam como ele ala disso, na mesma página mesmo livro das mangueiras. Download With Free Trial
Me refiro a meu medo das almas penadas cu6a presen%a entre n-s era permanente das conversas dos mais velhos nos tempos da minha inf;ncia. ... #o havia melhor clima para peraltices das almas do que aquele. Me lembro em que* envolvido em meu pr-prio medo* esperava que o tempo passasse* que a n o can fosse* que a madru$ada semi'clareada viesse che$ando* trazendo com ela Sign up to vote on this title passarinhos &manhecedores(. Useful Not useful Os meus temores noturnos terminaram por me a$u%ar* nas manh#s abertas* a per de um sem'n?mero de ru9dos que se perdiam na claridade e na al$azarra dos dias eram misteriosamente sublinhados no sil4ncio fundo das noites.
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a cora$em B* isto est@ e#tre as p@!i#as
*quele era um tempo parecido com agora. as era tam+!m muito dierente. N& lu= el!trica em muitas cidades. esmo nas grandes. O menino aulo ala dos acendedo lampiJes de gás que vinham pela rua no inal das tardes, acendendo o pavio de cada la ouca gente tinha rádio e teleone. -elevis&o9 Nem pensar 7uem de voc$s vive em um lu ro(a +em distante vai sa+er +em do que ! que o menino aulo /reire está alando
*s noites longas, escuras, silenciosas. Noites compridas, longas noites cheias de e de mist!rio. Noites que misturam um sil$ncio undo com os ruídos da casa e os +arul mundo. Barulhos como o vento "lá ora#, como os ratos correndo no sót&o da casa ve como o pio triste da coruja. E o relógio das manh&=inhas era o canto da passarada. Ent&o pessoas se acostu a sa+er das horas pelo +arulho dos +ichos e a posi(&o do sol no c!u. Os +rinquedos n&o vinham prontos das lojas e as crian(as desde cedo apren "+rincar de a=er +rinquedo#: papagaio, pi&o, arapuca, casa de "inge# e caminh&o=i madeira velha e de lata usada. -udo se aprendia, tudo se criava, tudo se inventava naquele tempo. as n&o parecia um tempo triste. 1e jeito nenhum. *o contrário. ois todas as p "antigas# quando alam "daqueles tempos# parece que sentem muita saudade deles. O que ! porque a gente sempre lem+ra com saudade o tempo em que um dia oi crian(a9
You're Reading a Preview E crian(a aprende. *prende desde muito cedoUnlock e aprende muito. 7uando a gente vai para a escola full access with a free trial. adultos di=em: "vai estudar pra ver se voc$ aprende alguma coisa# N&o ! mesmo9 esquecem que quando uma crian(a chega na escola ela já sa+ia muita coisa, aprendido m Download With Free Trial muito. *prendeu com um mundo. *prendeu de olhar, tocar e ver o mundo onde el *prendeu com os outros: a m&e3e3o3pai, os irm&os e as irm&s mais velhas, os primos e os parentes. *prendeu com as amigas e os amigos de mesma idade. *prendeu com os vi= vi=inhas. *prendeu com a vida. ois a vida que a gente vai vivendo um pouquinho cada d melhor proessora de cada uma e de cada um de nós. )ejam voc$s, quando a gente chega na escola e ! o primeiro dia de aula, já ap tanta coisa Aá aprendeu a su+ir nos galhos da mangueira e a sa+er qual ! a dieren(a en Sign up to vote on this title gato e um galo. Aá aprendeu a conviver com pai3e3m&e, com os irm&os e as primas. Aá ap Useful Not useful "o a alar e já aprendeu e entender uma língua chamada portugu$s#, que depois a ge estudar para aprender a ler3e3escrever com as proessoras na escola. N&o ! assim9 as menino aulo n&o. ois at! escrever3e3ler ele aprendeu de ir
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que tal compreens#o tivesse si$nificado malqueren%as ao que ele encantadoramente misterioso* que eu comecei a ser introduzido na leitura da ) decifra%#o da palavra flu9a naturalmente da &leitura( do mundo particular. al$o que se estivesse dando supostamente a ele. !ui alfabetizado no ch#o do qu minha casa* G sombra das man$ueiras* com palavras do meu mundo e n#o do maior dos meus pais. O ch#o foi o meu quadro'ne$ro= $ravetos* o meu $iz. #a p@!i#a 1C do livro4 A import?#0ia do ato de ler+
)iram9 arece meio diícil o que aulo /reire escreveu. L que ele escrev quando já era "+em grande#, n&o esque(am. E ! tam+!m porque ele escreveu para pessoas grandes. Ele que sempre gostava de di=er que tinha uma "alma de menino#, quando já era gente grande há muito tempo. Ele quis lem+rar que antes de aprender e ao mesmo tempo em que aprend compreender as palavras aladas e as palavras escritas, estamos sempre aprendend aprendendo a ler as outras "linguagens do nosso mundo#. Mente O que ! que ! isso9 Na verdade, s&o as linguagens dos "mundos# do nosso mundo. 2sso n&o que que uma pessoa aca+a aprendendo a entender e a alar a linguagem das lores, a linguag +or+oletas, as línguas dos cantos dos passarinhos, a dos latidos dos cachorros e a dos dos gatos. %eria at! +om, n&o ! mesmo9 as n&o ! isso. Ele quer di=er que o 4N1O ensina e que se aprende com a )21*. %e sempre, um pouco por dia, vivendo com carinho e com aten(&o cada momento de cada de cada hora de cada dia da vida da gente. L +em isso que as crian(as aprendem sem p estudar na escola. E elas aprendem convivendo com os outros: com as plantas, com You're Reading Preview e com as pessoas, com tudo e com todos comaquem a gente reparte momentos ale momentos tristes da nossa vida. Unlock full access with a free trial. Na escola aprendemos, os nmeros e as contas da matemática e as letras, as e as rases do portugu$s. E isto ! muito importante. *prendemos a dar nomes e a por n Download With Free Trial nas coisas do nosso mundo. E isso Ks ve=es ! +om e outras ve=es n&o !. as antes da E%' )21* ensina o escuro e o claro, o alto e o +aixo, o rio e o quente, o grande e o pequ muito e o pouco, o +onito e o eio, o alegre e o triste. E o que mais9 E muito, muito mais O menino aulo aprendeu a ler um pouquinho do mist!rio do mundo e oi com menos medo das coisas: das que existem e das que n&o existem. E mais na rente, usando com carinho os gravetos como gi= e o ch&o do a or como se osse a lousa ;o quadro3negro<, ele oi aprendendo a ra+iscar as letras, Sign up to vote on this title síla+as. /oi aprendendo a inventar por escritos as palavras que ele já sa+ia, alando. Useful Not useful ... O ch#o foi meu quadro'ne$ro= $ravetos* o meu $iz. E quando ele
quando ele oi
primeira escola
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L
*prendeu que para aprender os "ensinos# da E%'O5* 6 a "escolinha3de3primeiras3le ele n&o precisava deixar de aprender as li(Jes do 4N1O e as li(Jes da )21*. *o contrário, quanto mais ele aprendia de novo a ler letras, a ler onema palavras, a ler rases, a ler histórias e a ler livros inteiros, cada ve= mais ele queria aprendendo a ler as outras leituras da )21* e do 4N1O. *inal, os sa+iás continuavam cantando de manh&. as mangueiras contin repetindo dia a dia, ano depois de ano, a mesma maravilha de renovar as olhas que sec lorir as lores e dependurar depois nos galhos as mangas que nascem, que cresce amadurecem e s&o uma delícia de setem+ro a de=em+ro, Ks ve=es at! mesmo no m$s de na +oca das crian(as. 7uantas perguntas 7uantos mist!rios 7uanta vontade de encontrar respos respostas escritas nos livros e as respostas escritas no mundo. 7uem sou eu9 1e onde ! que eu vim9 E o mundo onde eu vivo, de onde ele veio onde ele vai9 orque se vive e porque se morre9 orque9 orque a -erra ! assim e n&o ! como nos livros de contos de adas9 orque as pessoas do mundo i=eram o mundo como ele !9 %erá que pod outro jeito: mais eli= ... mais em pa=9 7uando já era um homem de ca+e(a +ranca e de +ar+as longas, aulo /reire vo dia na mesma casa onde morou at! completar os de= anos de idade. Ele conta como oi.
,á pouco tempo* com profunda emo%#o* visitei a casa onde nasci. isei o mesm em que me pus de p3* andei* corri* falei* aprendi a ler. O mesmo mundo 7 p You're Reading a pela Preview mundo que se deu 8 minha compreens#o &leitura( que dele fui fazendo. Já reencontrei al$umas Unlock das árvores da minha inf;ncia. Reconheci'as sem dific full access with a free trial. Kuase abracei os $rossos troncos 7 os 6ovens troncos da minha inf;ncia. Ent# saudade que eu costumo chamar de &mansa( ou de &bem'comportada(* sai Download With Free Trial ch#o* das árvores* da casa* me envolveu cuidadosamente. >ei"ei a casa contente ale$ria de quem reencontra $ente querida. *est@ #o livro A Import?#0ia do Ato #a p@!i#a 1+B
)ejam que quando ele escreveu so+re a sua inGncia na casa da cidade do 0ec alou em: "letra#, em "síla+a#, em "palavra# e em "rase#. mesm Ora, toda a gente que já estudou um pouco na escola sa+e o que ! isto. E tudo isto Sign up to vote on this title voc$s est&o lendo aqui e agora ! ormado de letras, como o "l# e o "m#,. E ! ormado de síla+as Useful Not useful "le# ou como "mun#. L ormado de palavras, como "letra# oucomo "mundo# . E ! ormado de como: "aprendendo a ler palavras eu aprendia a ler o meu mundo#. as ele ala tam+!m em "textos# e em "contextos#. N&o ala9
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)amos lá: "contexto# ! onde as pessoas est&o juntas, vivem juntas e aprendem juntas. L onde se planta e se colhe o milho e ! onde está a "minha casa com amília#. "eu contexto# ! o lugar onde vivo eu e vive a gente com quem eu como milho em volta de uma mesa. L onde icam os nossos vi=inhos e a "nossa comunidad pode ser uma vila de ro(a, uma cidade=inha, uma cidade grande, um acampamen assentamento. E assim o contexto da vida do menino aulo /reire era a casa no 0ecie, na Encanamento, e o +airro onde ela estava, o de 'asa *marela e a 'idade do 0ecie e o onde ela está: ernam+uco. E ! o Nordeste do Brasil onde ica ernam+uco e ! tam Brasil do Nordeste, de ernam+uco, do 0ecie, do +airro, da rua e da casa do menino no tempo em que ele vivia a vida dele lá. O contexto de nossas vidas a+riga o 4N1O 1E N*-40EQ*, como a -E tudo o que nela há. -udo mesmo, como as mangueiras do aulo menino, os sa+iás, os mil rios e a noite e mais o sol e a chuva. E dentro de um "contexto# está tam+!m o que %E0E% 4*NO% que mundo, a=em nele e com ele. %eres humanos somos todos nós. -udo o que nós pensamos, criamos e a=emos, quando transormando as 'O2% N*-40EQ* em OBAE-O% 1O 4N1O 4*NO. 'omo o doce de goia+a eito com a madura e o de +anana eito com a +anana madura. 'omo uma poesia que uma menina so+re um sa+iá. 'omo a casa onde se mora. 'omo a cartilha onde se aprende a ler. ' jeito de viver a vida de todos os dias. * viver essa vida convivendo uns com os outros: em amília, em nossa comunidade. E tam+!m este livro que nós escrevemos e voc$s est&o seja, re3escrevendo junto com a gente, de novo. You're Reading a Preview E oi pensando e lendo muito que quando já era "gente grande#, aulo aprendeu a chamar de '45-40* tudo isso que oi escrito aí em cima. ois '45Unlock full access with a free trial. mundo que as pessoas criam para poderem viver juntas. %a+em9 * palavra "contexto# lem+ra uma outra. Download With Free Trial "'ontexto# que di=er#: "aquilo que está com o texto#. *quilo que está ao seu ois +em, a outra palavra ! muito conhecida de todas e de todos nós. "companheiro#. 1o mesmo jeito como aconteceu com a palavra "contexto#, a p "companheiro# chegou ao portugu$s, a nossa língua, vinda do 5atim. O 5atim ! uma antiga que muitas pessoas de outros tempos usavam para alar e para escrever. E língua herd o ortugu$s, o Espanhol e o /ranc$s nasceram do 5atim. %&o as suas ilhas, as suas Sign up to vote on this title ois +em, em 5atim "companheiro# que di=er: "com o p&o#. Not useful Useful que 7uer di=er: "aquele que come o p&o comigo#. "*quele reparte comigo o 1aí essa palavra oi mudando e mudando e veio a dar essa palavra t&o linda: 'O*N )i palavras nascem e se transormam, como os sa+iás, como as
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dif9ceis* sentiu o sofrimento quando viu sua m#e* precocemente vi?va* lut sustentar a si e aos seus quatro filhos* fortaleceu'se com o amor que ent aumentou por causa das dificuldades que 6untos enfrentaram* sofreu a an$?stia 8s coisas perdidas e ás prova%:es materiais* espantou'se com o crescimento corpo* mas* sem dei"ar que o menino o abandonasse definitivamente* permitiu adulto fosse conquistando espa%o em sua e"ist4ncia. N medida que via seu crescer* sentia tamb3m sua pai"#o pelo conhecimento aumentar. *Isto est@ #o livro 0hamado "io>/i/lio!raia de Paulo Freire, o#de tem es0ritos dele, muitas oto!raias, dese#hos e es0ritos de outras pessoas, s PauloB Est@ #a p@!i#a, 3J+
E oi assim. )em um dia em que se aprende tam+!m com a triste=a. %e aprend dor no cora(&o que a gente n&o quer que venha, mas que Ks ve=es vem. E ent&o ! p aprender a viver com ela tam+!m. /oi por isso que ele um dia escreveu que desde menino ele oi aprendendo undo onde nós vivemos ! eito tam+!m por nós mesmos. 7ue se ele está como está e po melhor, ent&o somos nós, as gentes do nosso mundo, os homens e as mulheres, que po mudar esse mundo. Numa carta que ele escreveu um dia para uma so+rinha dele ch 'ristina, ele disse isto:
elo contrário* em tenra idade* 6á pensava que o mundo teria de ser mudad havia al$o errado no mundo que n#o podia nem devia continuar.
0artas aa Preview risti#a, na página C> . Este pedacinho da cartaYou're está noReading as nem tudo oi tristeUnlock neste ema free Aa+oat&o, quando o "menino# full tempo access with trial. virando o "mo(o# aulo. * mesma pessoa que contava este peda(o da vida de aulo conta de novo. )amos ler com ela9Download MuardemWith o nome Freedela. TrialL *na aria, que as pessoas dela chamam de Nita.
Mas foi tamb3m em @aboat#o que sentiu* aprendeu e viveu a ale$ria no 6o$ar fu no nadar no rio @aboat#o vendo as mulheres* de c-coras* lavando e &batend pedras a roupa que lavavam para si* para a pr-pria fam9lia* e para as pesso abastadas. !oi lá tamb3m que aprendeu a cantar e a assobiar* coisas que at3 ho6 $osta de fazer* para se aliviar do cansa%o e das tens:es da on vida Sign up to vote thisdo titledia'a'dia= ap tamb3m a dialo$ar na &roda de ami$os( e aprendeu a valorizar se"ualmente* a n Useful Not useful e a amar as mulheres e por fim foi lá em @aboat#o que aprendeu a tomar para pai"#o* os estudos das sinta"es popular e erudita da l9n$ua portu$uesa
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primeiro chamamento com rela%#o a uma indiscut9vel amorosidade que eu tenh e desde há muito tempo* pelos problemas da lin$ua$em e particularmente lin$ua$em brasileira* a chamada l9n$ua portu$uesa no rasil. Ela com certeza disse* mas 3 como se tivesse dito a mim* ainda crian%a pequena< &aulo* repa como 3 bonita a maneira que a $ente tem de falarP( Q como se ela me tivesse ch
Eu me entre$ava com prazer 8 tarefa de &formar senten%as. Era assim q costumava dizer. Eunice me pedia que colocasse numa folha de papel tantas p quantas eu conhecesse. Eu ia dando forma 8s senten%as com essas palavras escolhia e escrevia. Ent#o* Eunice debatia comi$o o sentido* a si$nifica%#o d uma *Depoime#to de Paulo Freire #a parte 0hamada4 Mi#ha p proessora, m dia pu/li0ada #a Revista Nova Es0ola, em deem/ro de 1
E ele nunca mais esqueceu dessa primeira "escolinha# e da sua primeira pro )oc$s v&o ver adiante como as primeiras letras e as primeiras aventuras de aulo /reire estudo 6 pois estudar e aprender ! sempre uma grande e maravilhosa aventura 6 oram importantes na vida dele. Nos tempos de aulo /reire, quando uma menina ou um menino termina "quinta s!rie# na escola eles a=iam um exame para passar para o "ginásio#, como s ent&o. Era uma prova diícil e se chamava: "exame de admiss&o#. E esse era +em o tempo em que um menino come(ava a virar um rapa=, e come(ava a virar uma mo(a. )ejam como o menino3rapa= aulo ala desse tempo e oi diícil continuar estudando depois da escolinha da proessora Eunice )asconcelos. You're /oram tempos duros para umaReading amília adePreview classe m!dia como a dele, que oi empo+recida por volta do ano de Unlock >?@?.full Neste ano oi quando houve no Brasil e no un access with a free trial. tempo de muita diiculdade e oi onde algumas poucas pessoas ricas icaram mais ricas E muita gente, muita gente mesmo oi icando mais po+re ainda. E aulo /reire con Download With Free Trial dessa maneira.
articipando do mundo dos que comiam* mesmo que pouco com4 participávamos tamb3m do mundo dos que n#o comiam* mesmo que com4 mais do que eles 7 o mundo dos meninos e das meninas dos c-rre$os* dos moc dos morros. )o primeiro* estávamos li$ados por nossa posi%#o de classe= ao se Edu0adores pela pro por nossa fome. *est@ #o livro Paulo Freire para , es0rito Sign up to vote on this title )era "arreto, #a p@!i#a 1G+ Useful Not useful ... Eu fiz a escola primária e"atamente no per9odo mais duro da fome. #o da
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radiante e disse< &Olha* a ?nica e"i$4ncia que o >r. )lu9zio fez 3 que voc estudioso(. Eu* po"a* eu $ostava muito de estudar e fui para o +ol3$io Osaldo +ruz* on tornei* mais adiante* professor. *Isto pode ser lido #as p@!i#as da Revista E#sa 1<, #a p@!i#a C+
E voc$s +em podem imaginar a alegria de aulo /reire Naquele tempo muita gente icava sem estudar a vida inteira. No Nordeste mesmo lugares onde só umas > de cada > pessoas iam para a escola aprender a ler3e3escreve *s crian(as po+res n&o iam aos col!gios, e quando alguma delas conseguia numa escolinha, icava só um ano ou dois. Naquele tempo muito poucas crian(as compl a "quinta s!rie#. E de uma cidade como Aa+oat&o dava para contar nos dedos das dua os que conseguiam completar os estudos no col!gio e entrar depois em uma /aculdad Eram poucos mesmo os que completavam um estudo de "/aculdade# . E sempre eram mo(as e rapa=es das amílias mais ricas aquelas que conseguiam "orm advogado#, "para m!dico#, "para armac$utica#, "para engenheiro#, "para proessora# aulo /reire nunca esqueceu essas coisas. E ent&o ele resolveu dedicar a vida ajudar as pessoas do povo a aprenderem a ler3e3a3escrever. * ler e a escrever as 1O 4N1O e tam+!m O% 4N1O% 1*% *5*)0*%. Ele n&o quis ser só um proesso ser um educador que aprende3e3ensina, pensando muito so+re o que ! ensinar e aprender. )ejam só como ! que isso oi acontecendo.
[
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De me#i#o a !e#te !ra#de, Unlock de alu#o a with proessor full access a free trial.
E aconteceu que as mangueiras casa doTrial 0ecie deram lores e mangas Downloadda With Free durante muitos anos. E os sa+iás e os sanha(us vieram e oram em+ora, e casaram e ninhos e tiveram ninhadas de ilhos. E vieram outras e outros mangas e passarinhos, u depois do outros. E os anos passaram. E o menino3que3lia3o3mundo cresceu e oi virando "gente grande#. 1o 'ol!gio OsRaldo 'ru= ele oi para a /aculdade de 1ireito da 'idade do 0 oi lá quer ele come(ou a estudar "para advogadoS. ele as quando estava estudando na aculdade, antes de Sign se up "ormar advogado#,# to vote on this title com El=a aria 'osta Oliveira. El=a e aulo tiveram tr$s ilhas e dois ilhos: aria a Useful Not useful aria 'ristina, aria de /átima, Aoaquim -emístocles e 5utgardes.
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um meio de vida= mas quando comecei a lecionar* criei dentro de mim a voca% ser um professor. Eu ensinava $ramática portu$uesa* mas comecei a amar a beleza da lin$ua$em. perdi essa voca%#o. ... Ensinando* descobri que era capaz de ensinar e que $ostava muito disso. +om sonhar cada vez mais em seu um professor. )prendi como ensinar* na medida mais amava ensinar e mais estudava a respeito *est@ em um livro em 'ue Paulo 0o#versa 0om a proessora #orte>ameri0a#a Ira horB O livro se 0hama4 M ousadia, e esta passa!em est@ #a p@!i#a 7J+B
/oi quando o proessor aulo oi aprendendo a conhecer a dieren(a entre para algu!m# e "alar 0om algu!m#. *h, minha gente E isso ! t&o +onito 2sso importante ... e ! t&o esquecido 4ma coisa ! alar como quem só ala, pensando que sa+e tudo. ensando qu tudo e di=endo o que pensa que sa+e só para as outras pessoas ouvirem e pensare aprendem. E outra coisa ! sa+er alar ouvindo os outros. /alar como quem primeiro 'omo quem aprende primeiro, antes de di=er o que sa+e... antes de ensinar. aulo /re aprendendo o que depois come(ou a ensinar a toda a gente: quem ensina como um pr primeiro aprende a aprender com outros proessores e tam+!m com os seus alunos. O proessor aulo tra+alhava muito. *o mesmo tempo cuidava da educa crian(as e de adultos no %E%2 e dava aulas e criava coisas novas no %ervi(o de You're Reading a Preview 'ultural da 4niversidade em ernam+uco. Ele passou ent&o alguns anos da vida dele or novas proessoras e novos proessores. Unlock full access with a free trial. Em >?T ele participou da cria(&o do Movimento de +ultura opular de 0eci )iram9 Olha a palavra "cultura# aparecendo aí de novo. Este "movimento# Download With Free Trial proessores, estudantes, intelectuais e artistas. Ele n&o existia só nas escolas e nem tra+alho só de educa(&o. N&o. -inha teatro tam+!m, tinha cinema, tinha poesia. ois as pessoas que a=iam o ' ;era assim que ele se chamava, só com as dos nomes< queriam que tudo o que ! +om, e está nas palavras, e está nas cantigas, id!ias que as pessoas criam, osse levado para a gente po+re tam+!m. 4ma gente que Ks ve=es passava uma vida inteira sem ir num cinema. aulo i se ao cinema, sempre com El=a, eles gostavam muito desse "programa#. E, voc$s Sign up to vote on this title Naquele tempo n&o tinha ainda a televis&o. Useful Not useful O proessor aulo /reire era uma dessas pessoas que vivia perguntando p mesmo e para os outros perguntas assim: %e tudo o que existe de +om no undo deveria ser repartido entre to
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ser livres como os sa+iás ora da gaiola e eli=es como o menino aulo oi, no a mangueiras do quintal da casa do 0ecie9 %e o destino de todos os seres humanos deveria ser uma vida cheia de amor de solidariedade, onde todos s&o irm&os de todos e a elicidade reina entr porque existe tanta guerra9 orque a gente vive tanto desencontro9 orqu tem tanta maldade e tanta injusti(a9 7uem ganha com isso9 Em nome do qu isso9 %e o aprender e o sa+er s&o coisas t&o +oas e se as escolas existem para ensina ! +om a todas as crian(as, porque ! que tantas crian(as no Brasil cresce poderem ir para a escola9 orque ! que elas vivem sem aprenderem a ler3e3e e sem sa+erem tudo o que de +om vem depois disto9 orque9 %e nós nascemos para sermos "companheiras# e "companheiros# uns dos porque ! que tem tanta gente que n&o quer repartir o p&o com a gente9 orque9 orque9 orque9
aulo /reire era um proessor de muitas perguntas. E Ks ve=es ele era tam+! pessoa de respostas diíceis de serem perguntadas. )oc$s ainda v&o ver. O Movimento de +ultura opular era uma grande "escola a+erta de cultura#. O sonho das pessoas do ' era tra=er as crian(as e os adultos dos +airros do 0ecie, das avelas, das +eiras dos rios, tudo o que pudesse ser visto e se ouvido de +o +onito. )ejam como aulo /reire comenta o tra+alho deles. You're Reading a Preview
Os pro6etos do M+ seUnlock entrela%avam* n#o havia departamentos estanques. full access with a free trial. 3poca n-s fizemos um circo que era um teatro ambulante. -s faz9 levantamento nos bairrosDownload perif3ricos do Recife para saber em que terrenos co With Free Trial circo* sem pa$ar imposto. esquisávamos o custo do cinema mais barato da áre i$ualar ao pre%o do in$resso. Jotávamos os circos e o povo adorava *est@ #o livro es0rito pela proessora )era "arreto, #a p@!i#a 3J+
as n&o era somente isso. N&o era só levar para a gente dos +airros po+res aquilo que se podia assistir ricos. O pessoal do ' sa+ia que todas as pessoas, todas as amílias, todas ascomunid Sign up to vote on this title todo o mundo tinham a sua própria cultura. )oc$ vai num "undo do mundo#, vai lá nu Useful Not useful do sert&o# e lá vive uma gente. E vive como gente: aspessoas alam umas com as outr entendem. Elas criam amílias. Elas plantam na terra e colhem /a=em comida e sa+em o que se re=a antes de c . intam potes de +arro, criam can(Jes +onitas e a=em lindas
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'ome(aram, assim, a a=er um tra+alho de vai3e3vem. 4m tra+alho "cultur ida3e3volta. 1e um lado o ' queria "levar a cultura ao povo#. as, de outro lado, "aprender com o povo a sua cultura#. Era tudo o sonho de uma troca. )oc$ leva e trás ensina e aprende. Os outros aprendem e ensinam. Era +em assim: voc$ me mostra, voc$ me ensina como ! que voc$ vive, com voc$ sente, como ! que voc$ pensa, como ! que voc$ a= isso e aquilo. E eu mostro e en voc$ como ! que eu sinto e penso, como ! que eu vivo e a(o aquilo e isso. E assim !. 4ma troca de tudo entre todos. 4m diálogo, uma conversa entre p onde cada um escuta o outro antes de alar, e onde cada um ensina ao que a aprendendo com ele. E assim, quem sa+e9 Nós aprendemos juntos, voc$3e3eu, nós3e3vo construir uma cultura mais nossa, mais verdadeira, mais eli= e mais +onita. *ssim, sendo todos iguais e sem ningu!m se achar maior ou melhor do que os nós podemos ser tam+!m dierentes. odemos entrar na conversa3do3diálogo cada um pe com a sua ca+e(a, tendo id!ias que cada um criou e di=endo o que sente, o que acha e pensa para as outras pessoas, com toda a li+erdade. *í ent&o seria possível construirmos juntos uma maneira de ser e de viver, um j sentir e de pensar, uma orma de a=er e de criar que sejam mais nossos de verdade. 7u mais criativos. aulo /reire chamava isso de uma verdadeira '45-40* O45*0. E porq tinha este nome9 -inha este nome, '45-40* O45*0, porque ela era criada por iguais em todas as coisas importantes da vida. 2guais nos direitos das crian(as e dos a das mulheres e dos homens, dos +rancos, dos negros e dos índios a uma vida livre e eli=. You're Reading a Preview 4ma vida cheia de amor e de justi(a. Onde todas as pessoas possam co partilhando entre elas tudo o que !Unlock +omfullnoaccess nosso 4N1O. -odos os +ens da -E00*, da with a free trial. e do -0*B*5O. 4ma vida de milho e eij&o crescendo no ch&o molhada de de=em+ro terra arada e cuidada pelas m&os de toda a gente. 'om semente jogada numa terra de t Download With Free Trial onde a colheita dos rutos vai ser tam+!m distri+uída entre todos, sem que algun iquem com tanto e tantas outras pessoas que tra+alharam tanto iquem com t&o pouco. orque n&o sonhar com um 4N1O assim9 orque n&o tra+alharmos junto que o nosso 4N1O seja assim9 E era com o sonho neste 4N1O que tudo se a=ia nos "movimentos de popular#. E oi no Movimento de +ultura opular queSign aulo /reire come(ou atra+alh up to vote on this title uma coisa chamada "ala+eti=a(&o de adultos#. )ejam só arece uma coisa estranha Useful Not useful "ala+eti=a(&o# mesmo9 orque nós estamos acostumados a pensar que ! coisa para cr 4ma coisa do estudo das meninas e dos meninos no comecinho da escola. as voc$s lem+ram o que nós escrevemos muitas linhas atrás9
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N&o era ácil. )inha gente já quase velhinha, mulheres e homens acostumados tra+alho no ca+o da enxada. Era uma gente para quem um lápis Ks ve=es pesava demai sa+iam como se pegava num lápis para escrever E tam+!m acontecia que todo o mater havia para ensinar as pessoas adultas a ler e a escrever, estava escrito e desenhad ensinar das crian(as. E oi por isso que aulo /reire e a sua equipe de educadores come(aram a pen jeito dierente de ensinar as pessoas a escrever3e3a3ler em ortugu$s. Ou voc$s acham q iam gostar de aprender lendo uma cosia assim: "a +oneca de 5ili ! +onita#9 No 0ecie aulo /reire tra+alhou com adultos anala+etos num casar&o antigo +airro muito antigo, muito antigo mesmo, que se chama "o(o da anela#. Nesse +airro +onito, +em na +eira do 0io 'api+ari+e, numa casa muito grande e +onita se ins "'entro 1ona Olegarinha# e oi aí que aulo e= as suas primeiras experi$ncias com o 1o 0ecie o proessor aulo /reire e os seus companheiros oram para pequenino, no interior do 0io Mrande do Norte. 4m lugar no %ert&o, chamado *ngicos tiver na escola um mapa do Brasil vá lá no Nordeste procurar onde está "*ngicos#. oi que pela primeira ve= eles tra+alham com muita gente um jeito novo de ensinar as p adultas. E esse "jeito# virou um "m!todo# de ala+eti=ar gente grande, que mais tard sendo chamado de: M5todo Paulo FreireB rimeiro vamos contar a voc$s o que aconteceu na vida de aulo /reire, de em diante. 1epois, vamos mostrar, passo a passo, +em devagar=inho, como ! que se ler e a escrever, e tam+!m a pensar com a própria ca+e(a e a dialogar com as outras p usando o "m!todo aulo /reire#. as antes, vamos conhecer outros momentos da v You're Reading a Preview proessor aulo. )amos lá Unlock full access with a free trial.
De A#!i0os e do Re0ie para Download muito lo#!e With Free Trial
Os tra+alhos do proessor aulo e seus companheiros estavam dando o que a 1e um lado muita gente via neles uma esperan(a muito +oa. )iam que tin desco+erta uma maneira especial de se educar pessoas adultas que n&o estudaram a escola. )iram que aquilo era t&o +om que at! podia servir tam+!m para as escolas das cr )iram que os proessores e as proessoras podiam lidar agora com um jeito de tra+alhar Signmais up to vote on thisetitle de aulas, em que as pessoas aprendiam a ler e a escrever depressa +em melhor. elas n&o aprendiam só a ler3e3escrever as palavras, Usefulelasaprendiam Not useful a escreve mas pensando, reletindo. *h *gora elas podiam aprender a ler palavras aprendendo a cada ve= mais com a própria ca+e(a. *prenderem a ler aquilo que já sa+iam alar E iss
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aulo /reire e muitos outros educadores +rasileiros sa+iam que a E14'*UV muda o 4N1O. as a E14'*UVO ajuda a mudar as E%%O*%. E ela muda as E ensinando elas a sa+erem ler melhor, a sa+erem pensar melhor, a sa+erem julgar melho está acontecendo, a sa+erem agir melhor, juntas, uma ao lado das outras. E, assim, E%%O*% que sa+em ler palavras lendo o 4N1O, haveriam mudar o 4N1O. %a+eriam como a=er um 4N1O melhor para a vida de E%%O eli=es. *inal, elicidade ! uma coisa t&o +oa que ningu!m no undo devia viver sem 2sso tudo a gente poderia di=er num versinho assim: * escola n&o muda o mundo. * escola muda as pessoas. *s pessoas mudam o mundo.
Ent&o, naquele tempo dos aos T essas id!ias cresceram e se espalharam pelo todo. 1e Norte a %ul tinha gente participando de algum "movimento de cultura popular# uitas pessoas pela primeira ve= resolveram dedicar as suas vidas a pessoas do povo. as de uma maneira dierente, pois só "ajudar# ainda ! muito pouco. Ent&o elas resolveram tra+alhar junto com as mulheres e os homens 0esolveram "somar# com elas, estar junto delas, lado a lado. Estar como "compan como quem reparte o p&o junto com as outras pessoas, ao inv!s de dar para elas o resti p&o que so+rou. E assim, estudar junto com as pessoas do povo e pensar junto com ela Reading Preview seria possível mudar este Brasil t&oYou're grande ... coma tantos po+res. E um dos tra+alhos mais ortes daquele tempo oi o de E14'*UVO O4 Unlock full access with a free trial. dentro dela estava a ala+eti=a(&o de mulheres e de homens, de jovens, de adultos e at! de gente +em velhinha, com o "!todo aulo /reire#. ois da pequenina experi$nc Download With Free Trial *ngicos e de 0ecie, a id!ia se esparramou por todo o Brasil. 'hegou o momento em que o próprio governo lá em Brasília resolveu come rograma, que era nacional, assim em todos os cantinhos do aís. 4m tra+alho de "cam de ala+eti=a(&o# , usando o m!todo de ensino de ler3e3escrever do proessor aulo %eria uma campanha enorme, do 0io Mrande do %ul ao 0io Mrande do Norte, de %&o a *cre, do 0io de Aaneiro ao *mapá. as n&o oi. Sign up to vote on this title ois as pessoas que achavam que era muito perigoso educar as mulheres e os Useful Not useful po+res do campo e da cidade proi+iram os proessores de tra+alhares com a E14' O45*0. Eles n&o queriam mesmo gente ensinando as mulheres e os homens po+ da cidade suas próprias ca+e(as. N&o queriam ver os lavra
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rimeiro ele viveu algum tempo na Bolívia. 1epois oi para o 'hile, onde mor a amília durante alguns anos. Bolívia e 'hile s&o dois países da *m!rica do %ul, como o e muitos outros. ois +em, lá no 'hile ele conseguiu a=er um +om tra+alho de ala+eti=a adultos, usando o seu "m!todo#. /oi lá que ele escreveu um livro com este nome: Peda! OprimidoB as tam+!m lá os homens que s&o contra as pessoas que pensam por conta pr que se renem para mudar o destino do undo, proi+iram de novo o tra+alho do pr aulo e dos seus amigos +rasileiros e chilenos que ensinavam a gente do povo. história que aconteceu antes no Brasil. *conteceu depois no 'hile, mas aulo já mor %uí(a. aulo /reire era ent&o um exilado. )oc$s sa+em o que ! um "exilado#9 L uma pessoa proi+ida de viver no seu p aís, de morar em sua casa, de conviver com a sua gente. 4ma pessoa que tem que ir país dos outros e viver lá. aulo viveu como um exilado por quase >T anos. uitas ve=es quando ele escrevia cartas para os amigos e os parentes do Bra alava da enorme saudade que sentia. %e a gente sente saudade de um lugar onde oi lugar onde a gente n&o está, mas pra onde pode voltar, imaginem a saudade que aulo sentia do seu 0ecie, de ernam+uco e do Brasil, pra onde ele oi proi+ido de voltar por anos. Eis o que ele escreveu uma ve= so+re a saudade do Brasil.
Saudade 3 e"atamente a falta da presen%a. Saudade era a falta da minha rua* a fa esquinas brasileiras* era a falta do c3u* da cor do c3u* da cor do ch#o* o ch#o q You're Reading a Preview chove* o ch#o quando n#o chove* da poeira que levanta no ordeste quando a á em cima da areia* da á$ua morna do mar. Eu tinha que reprimir essa saud Unlock full access with a free trial. mesmo para criar* eu precisava Ter essa saudade comportada * Est@ #o livro d "arreto, Paulo Freire para edu0adores, #a p@!i#a <3+B Download With Free Trial
1o 'hile ele viajou com El=a e os dois ilhos homens para os Estados 4n *m!rica do Norte. E de lá ele oi para a %uí(a, onde ele morou muitos anos. 5onge do B proessor aulo nunca deixou de ser um educador. Ele vivia pensando e vivendo a quase todas as horas de cada dia. )ejam o que ele escreveu so+re isto.
Eu me acho professor mesmo numa esquina Sign de rua. Eu n#o preciso do conte up to vote on this title universidade para ser educador. #o 3 o t9tulo que a universidade vai me dar q p@!i#a7GNot douseful livro da )era "a interessa* mas a possibilidade de trabalho *est@#aUseful
7uando aulo /reire viveu na Europa, ele viajou pelo mundo todo ... meno
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)oc$s conhecem estes nomes: *ngola, o(am+ique, 'a+o )erde, %&o -om! e r ois +em, nestes países que aca+avam de icar livres e onde tam+!m se ala o ortugu$s todas as pessoas adultas n&o sa+ia ler3e3escrever. avia escolas para muito poucas crian aulo oi convidado a ajudar nas "campanhas de ala+eti=a(&o# e ele convite com muita alegria. 4m dos seus livros mais conhecidos ! o artas de 8ui#5>"i nele est&o as cartas que ele enviava aos educadores desse país aricano, do outro lado d +em longe daqui. O tempo passou e entre o inal dos anos X e o início dos anos D a demo come(ou a voltar ao Brasil. Na verdade, ela está come(ando a voltar ainda at! hoje. que ela está sempre recome(ando de novo. * cada dia ela está sendo recriada outra ve= construída por todos nós, o tempo todo. E oi quando aulo /reire pode tam+!m voltar d ao Brasil. Ele saiu daqui com FC anos de idade e voltou com D. Era o ano de >?X?. E logo, sem perder tempo, ele voltou ao seu tra+alho de proessor com carinho de sempre, com o mesmo amor pelo estudo e pelos seus alunos. Ele, El=a e 5utg seu ilho, oram ent&o morar em %&o aulo , a cidade do santo que tem o mesmo nome qu O proessor aulo oi dar aulas em duas universidades, uma em 'ampinas e ou %&o aulo. E voltou a tra+alhar com os "movimentos de educa(&o popular#. Ele já era um educador conhecido no mundo inteiro. Aá havia rece+ido vários p pelos seus tra+alhos de ala+eti=a(&o. as parecia um proessor come(ando de novo: simples, humilde, cheio de per atento a ouvir os seus alunos. * dialogar com eles, a ensinar3aprendendo e a apr ensinando, como ele mesmo sempre gostava de di=er. E um dia ele oi convidado por uma mulher tam+!m do Nordeste, 5ui=a Erun Reading a Preview preeita de %&o aulo, para ser oYou're %ecretário da Educa(&o da cidade. 4ma das muitas importantes que ele criou oi o ovimento de *la+eti=a(&o Unlock full access with a free trial. da cidade, o O)*. /oi t este tra+alho que oi depois vem sendo copiado por preeituras de várias outras cidades o Brasil. Download With Free Trial No m$s de outu+ro de >?DT aulo /reire perdeu El=a, a sua esposa. Eles vivido juntos durante F@ anos, e voc$s +em podem imaginar a triste=a dele. El=a er proessora, como ele e muitas ve=es aulo lem+rava o quanto ele aprendeu com ela. *lgum tempo mais tarde ele casou com *na aria *rajo asche, mas ela tro ltimo so+renome para /reire. *gora vamos ver se voc$s v&o lem+rar. /oi ela quem esc peda(o da vida de aulo quando ele, menino ainda, mudou do 0ecie para Aa+oat&o. E uma das ilhas daquele proessor e diretor do 'ol!gio 'ru=, lá do 0ecie. SignOsRaldo up to vote on this title proessor que deixou aulo estudar sem pagar, desde que ele osse "um +om estudante# Useful Not useful nem era t&o diícil para um menino que amava tanto os livros e as letras. 7uando aulo com Nita ele tinha TT anos de idade e uma longa +ar+a come(ando a icar +ranca.
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+onito que "ala# de dentro, uma mirada que di= quando nos v$ ou conosco ala, que go gente 1epois ele oi meu proessor de 5íngua ortuguesa quando eu cursava, com > de idade, o > o. ano ginasial. Mostava dele como proessor, mas me preocupava porq umava demais. 5em+ro3me de quando me escondi atrás de uma porta do col!gio de meu pai p n&o me ver chorando e vir me perguntar: "Nita, por que choras9# . -eria eu coragem de meu pai, com os meus ? ou > anos "orque tenho medo de que aulo morra e eu n&o mais v$3lo9# aulo estava muito doente e todos temiam que ele n&o se recuperasse. e ajudava tra=endo carne e leite de uma cidade do interior, 'arpina, porque era tempo de e havia racionamento de comida. -am+!m pagava o salário dele como proessor em+ estivesse de cama, +em quietinho, para icar +om. E icou, gra(as a 1eus, aos cuidados m&e e K ajuda de seus amigos, como meu pai *luí=io essoa de *rajo. E uma cois importante para se di=er e pensar: aulo quis, permitiu e rece+eu com alegria tudo isso dentro dele ha+itava tam+!m a generosidade. 'omo ! importante a solidariedade * ami= amor O cuidado E o carinho * gratid&o %&o coisas que nem toda gente tem para dar p outros. E aulo as tinha e as dava com alegria. 'omo seria +om trocarmos tudo isso outras pessoas, com muita gente, com todo o mundo. )iveríamos mais eli=es e em a= gente de verdade, que devemos e precisamos ser 7uando eu tinha >T anos oi aulo quem garantiu por mim assinando um te responsa+ilidade para que eu tivesse uma "'arta de otorista# e dirigisse um enorme c meu pai. Ele sa+ia que eu seria prudente e que n&o aria nem +o+agens e nem coisas pro no volante 0ecordo3me de tantas coisas importantes ele e= por mim quando eu já era g Preview uma adulta. * maior delas oi ter You're ido meReading esperarano aeroporto do 0ecie num dia de um enorme: a morte, num acidente, deUnlock meufull irm&o aulo de -arso. Nem quero lem+rar dess access with a free trial. terrível que Ks ve=es a gente tem que viver. as, se nessas horas n&o rece+emos cuid amor, ica mais diícil de agYentarmos a perda da vida de quem amamos. aulo me ajudo Download With Free Trial dia, oi solidário na minha dor que era tam+!m dele, a perda de meu irm&o. L melhor voltarmos a pensar em coisas +oas, +onitas e alegres. *cho, Ks ve= existe uma "or(a misteriosa#, que me uniu a aulo desde que eu nasci. )ejam s +ati=amos na mesma 2greja, a atri= de 'asa /orte, do 0ecie, onde nós dois tínhamos n e com o mesmo padre cele+rante. O pároco era irm&o de meu padrinho que me levou, em para me +ati=ar no +airro onde aulo vivia e tinha se +ati=ado em >?@> 7ue coinci vagu ein9 * primeira coincid$ncia n&o oi, pois, em ins de >?CT, quando a m&e de aulo Sign up to vote on this title pelas ruas do 0ecie procurava uma escola para seu ilho estudar e entrou justame Useful Not useful 'ol!gio Osvaldo 'ru= tendo rece+ido no primeiroinstante o sim de meu pai, o coincid$ncia...'oincid$ncia ou n&o, or(a de 1eus ou n&o, n&o importa, eu e aulo tivemos como uma +en(&o termos nos conhecido e nos amado
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filmes eram lon$os* reviu um desses filmes e ficou &... perple"o. !oi duro perceber que o cavalo n#o era branco. ranco era s- o enorme cha her-iPC...D O seu lado menino* que nunca perdeu* ficou inconform concluiu< '' ita* prefiro continuar com o Tom Mi" de minha inf;ncia m no belo e ele$ante cavalo brancoP( sso 3 muito bonito* muito le$al mesmo* um $rande pensador que n# dei"ar a raz#o ficar acima de suas emo%:es'crian%a. Sabem* depois que nos casamos vi como aulo $ostava de curtir mesmo ser menino. )dorava as piadas bem in$4nuas do tipo que $ente $rande n#o ria muito com >idi* >ed3* Mu%um e acarias* acreditamU Escondia'se at portas e assobiava para eu o encontrar. Mudava de uma porta para outra p casa onde viv9amos at3 que eu o alcan%asse e o se$urasse para o abra%o de sso era muito divertido e dei"a a $ente mais ami$a do outro* dei"a a $en feliz com a vidaP Seus sonhos de crian%a* que ele nunca abandonou* eram como o de to crian%as* de crian%as pobres ou ricas* cheios de fantasias* de ima$ina% traduziam sua curiosidade de conhecer o mundo e a realidade< furar um t?nel que sa9sse do Recife e che$asse em T-quio ou OsaVa Cq &maluquinha(* n#o 3 mesmoUD= conhecer Jondres* que os $ranfinos de diziam ser o &mundo civilizado( Cima$inem< lo$o a cidade dessa $ente q fazendo $uerra contra um povo pobre* mas que 6á foi* esta sim* a civiliza%#o< os iraquianos 3 que inventaram a escritaPPPD= ser padre Cdes id3ia porque padre n#o casa e ele(adivinhou( que n#o saberia viver so You're Readingpois a Preview $anhar uma bola de &capot#o(* s- 6o$ava com as bolas feitas de velhas e rotas Ca$ora fui eu que adivinhei seu dese6o e o presenteei com u Unlock full access with a free trial. couro* lindona* no atal de 1LLB* que ele apenas acariciou lembrando meninice pobreD= possuir uma bicicleta para sair livremente correndo pe Download With Free Trial Cnaquele tempo as crian%as podiam fazer isso* os carros eram pouco motoristas respeitavam mais os outros* mas a fam9lia dele n#o tinha dinhe para comer* quanto mais para comprar &uma máquina importada(= e&Te de t4nis para cal%ar* que na 3poca em nada se assemelhava aos de ho Wanhou um par de seus pais e ficou a$arrado no presente* dia e noite. > com os t4nis na cama ou cal%ado com eles. @amais esqueceu esse dia( sonho que nunca esqueceu< presenciar Sign a virada do s3culo e do mil4nio* up to vote on this title infelizmente n#o pode realizar. artiu bem pouquinho antes de realiza'lo. Useful Not useful essas coisas no meu livro ita e aulo< crnicas de amor* p. 0'1D. aulo quando 6ovem dese6ou aprender as dan%as de sal#o* andar de bic diri$ir um autom-vel* ser cantor profissional ou professor da &l9n$ua bra
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)dorava ver e torcer discretamente* sem $ritar nem bri$ar com nin$u 6o$os de futebol. Kuando o rasil= 6o$ava* ai* meu >eus* ficava menino mesmoP Hoc4s ima$inam que ele n#o quis olhar os penalties cobr decis#o da +opa do Mundo de 1LL2U #o queria ver o rasil perder para a verdade ele n#o queria ver o rasil perder para nenhum time que dis conosco* ainda mais numa final de +opa do MundoPPP Q duro a $ente perd numa final* lembram'se da final contra a !ran%a em 1LLIU aulo n#o esta aqui* mas ima$ino o que ele iria sofrer. Sofria muito* pois o $osto pelo &estava no seu san$ue de brasileiro(* mas lo$o passava* pois n#o resse coisas* n#o se quei"ava das coisasP aulo teve em toda a sua vida &co crian%a(* n#o 3 mesmoUCve6am tamb3m no meu livro ita e aulo* p. 110' Tem $ente $rande que fica azeda* sisuda* mal humorada...um horrorP S#o que se zan$am por tudo e com todo mundo* dá at3 compai"#oP !icam rab e velhas antes de terem muita idade. aulo n#oP )ssim* se perdesse no fut qualquer outra coisas no dia se$uinte nem se lembrava. #o $uardava que bomP Sempre foi bem humorado* ale$re* n#o se lamuriava por nad virtude* einU. Tinha $osto pela vida e sabia viv4'la bemP #o falava mal alheia* era tolerante com os diferentes dele. Os respeitava mesmo pensavam muito diferente deleP Hirtudes ainda maiores.... E ainda ! a Nita /reire quem deixa esta mensagem para nós:
Wente* em nome da verdade preciso dizer duas coisa a voc4s. rimeira* em You're Reading Preview da verdade tenho que confessar queaeu 6á tinha entrado no te"to de +arlos p al$umas informa%:es...) se$unda* quero dizer a voc4s* meninos e menin Unlock full access with a free trial. amar e ser amada 3 a melhor e"peri4ncia da vidaP >ese6o isso a voc4s todas< amar os pais*Download amar os With irm#os e irm#s* amar os professoresXas* a Free Trial parentes para aprenderem a amar seus maridos ou mulheres e os filhos que vir#o depois. )mar os rios* os pássaros* as árvores e as pedras. )mar $entes* as coisas boas que as $entes fazem. )mar a natureza. )mar a &Meu abra%o* meninadaP(* T)
No m$s de maio de >??X, o jornal 1iário de ernam+uco pu+licou um desenho +onito. uita gente icou mesmo emocionada quando viu. Era o desenho de um velho de Sign up to vote on this title ca+elos e +ar+as +rancas, compridas. 4m velho de olhar doce e longas m&os +rancas Not useful Useful Ele estava sentado numa imensa poltrona de nuvens. 1e nuvens +em do alto do c!u. sentado numa de suas pernas um anjinhos, atrás dele outro anjinho. 4m de cada querendo chegar aos tr$s um anjinho +em pequeno de olhar curioso, quase de splica. %e
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dois *ou 3, ou se!u#do+
PENANDO, )I)ENDO, ENINANDO E APRENDENDO, LEND ERE)ENDO É O SEGUNDO CAPÍTULO
)oc$s sa+em como qu$ que aprender3a3ler3e3a3escrever ! parecido9 'omo chegar numa horta e sa+er o que ! cada planta e pra que ela serve. 7ue sa+e nada de "ler a horta# entra dentro dela e só v$ um punhado de mato. 4m monte de dierentes, mas tudo igual. N&o sa+e o que ! cada uma, como ! que se prepara cada uma que ! que se come. 7uem sa+e "ler a horta# pelo menos um pouco, sa+e o que ! que ! #planta# e "mato#. %a+e separar a alace do repolho, a cenoura da +erinjela, o tomate da ce+ola, o salsa e a salsa da ce+olinha. %a+e qual o uso de cada planta: as que se come e as que come. *s que servem de comida e as que servem de rem!dio. *s que s&o de salada e as co=inham e misturam com a comida. N&o ! mesmo9 E quem sa+e "ler a horta# mais ainda, sa+e qual ! o tempo de plantar cada um como ! que se cuida de cada tipo de planta, sa+e o que ! melhor para cada uma delas, q de som+ra e quais as de sol. %a+e quais as que gostam de mais chuva e as de menos. *ssim, al!m de sa+er o que ! cada planta da horta e sa+er como ! que se prep co=inha cada planta, ele sa+e cuidar do terreno, sa+e semear, sa+e tratar e sa+e colhe "lidar com a terra#, sa+e tornar a terra !rtil e +oa para as plantas. %a+e quais s&o os You're da Reading do mato que a=em +em para as plantas horta ae Preview quais as que atacam as plantas pelas ou pelas olhas. Unlock full access with a free trial. E para tudo ! deste jeito. ois so+re esses assuntos de "horta# de "palavra "mundo# sempre se pode sa+er alguma coisa. E sa+endo, sempre se pode sa+er mais Download With Free Trial 1epois que a gente come(a a aprender, pode ir mais adiante, sempre. %a+er ! sem im 1entro de cada um de nós sempre ca+e mais um sa+er=inho. *ntes se pensava uma idade para aprender e depois uma outra em que a pessoa só servia para tra+alhar o "ter ilhos#. as hoje nós sa+emos que aprender pode ser por toda a vida. Eu sempre po algu!m melhor do que eu já sou. Eu sempre posso aprender com os outros, com os livros sei. E mundo, e sa+er melhor o que eu já sei. E eu sempre posso aprender o que eu n&o Sign up to vote on this title coisa de tudo isso a gente aprende quando aprendeu +em a ler3e3escrever. Useful Not useful 5em+ram da 'ristina9 ois numa outra carta para ela ele escreveu assim: *s coisas mudam e n-s tamb3m. E mesmo livro ele escreveu prende at! mesmo com a cria
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Eis aí uma li(&o para toda a vida E oi assim que o proessor aulo, que andava sempre aprendendo e sempre qu sa+er um pouco mais, para ser um tanto melhor a cada dia, resolveu criar um jeito pessoas do campo no Brasil aprenderem a ler3e3a3escrever. 4ma maneira dierente como se aprendia no tempo em que ele oi crian(a, com as amosas 0artas de A"B * pro s!ria, repetindo letras, alando e escrevendo no quadro3negro, com a mesma cartilha a+e m&os: *3E323O34 ... B*3BE3B23BO3B4, e os alunos repetindo com ela. 0epetindo aland máquina. 0epetindo escrevendo, cada um no seu caderno. Ent&o, aulo /reire come(ou a imaginar um "m!todo de ala+eti=a(&o# pessoas grandes que n&o tinham aprendido a escrever e a ler quando eram crian(as. junto com outras proessoras e outros proessores ele aperei(oou o jeito de ensinar3ap criando um jeito novo, uma compreens&o nova, a+solutamente nova, da educa(&o. Eles estudaram muito, conversaram com outras proessoras, pensaram ... muito, e come(aram a criar o: M5todo Paulo Freire de Ala/etiaH$oB E agora voc$s v&o aprender como ele !. E nós vamos aprender isso juntos nas páginas do nosso livro que v$m daqui em de duas maneiras. rimeira: nós vamos contando como oi que o proessor aulo e os outros pro amigos dele oram inventando o Zm!todo# de ler3e3escrever palavras e o mundo. %egundo: nós vamos convidar todo mundo para uma +rincadeira com as palavra parte vai se chamar: id5ias pra !e#te i#ve#tar . E isso vai ser um jeito de voc$s irem a=endo por conta de voc$s mais You're ou menos como ele e seus amigos i=eram. O que eles Reading a Preview inventando quando criaram o "!todo aulo /reire#. Unlock full access with a free trial.para di=er como ! que a gen !todo quer di=er "caminho#. 4m m!todo serve sair de um lugar e caminhar, com as palavras e com as id!ias, para chegar em um outro l )amos lá9 Download With Free Trial )amos juntos9
primeiro passo do 0ami#ho4
des0o/ri#do as palavras, revela#do as id5ias
Sign to vote on sa+e this title Ora muito +em -odo mundo que aprendeu a ler e up a escrever que se aprend Usefulas Not useful se e aprende a escrever com as letras, com as síla+ase com palavras que existem parte nesse undo. Ent&o, se isso ! mesmo assim, porque n&o aprender com as palavras que
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7uer di=er, muitas palavras s&o as mesmas em todo lugar do Brasil. 'omo a palavra: B0*%25. 4ma palavra que ! nome do nosso aís e ! nome de uma árvore alta e ... e que quase que n&o existe mais nossas lorestas. as, e as outras9 'omo ! que acontece com muitas palavras quando se ala ou se escreve por esse Brasil aora9 * mesma planta que se come pela rai= se chama "aipi alguns lugares, "mandioca# em outros, e "macaxeira# no Nordeste. E aquele +rinqu papel ino, colorido, que os meninos empinam nos meses de vento9 Ele se chama "pan no %ul do Brasil, e se chama "pipa# em outros, e ! chamado ainda de "papagaio# em ou será que n&o tem lugar do Brasil onde os meninos chamam "pandorga#, "pipa# e "pap de outro nome9 ois +em, vamos perguntar a voc$s de novo a mesma coisa que aulo /reire per aos seus alunos. %e a gente vai aprender a ler e a escrever usando 5E-0*%, %[ /ONE*%, *5*)0*% E /0*%E%, porque n&o come(ar com as letras e os onem palavras que vivem com a gente todos os dias9 *quelas que s&o "as palavras do nosso m "as palavras da nossa cultura9# Essa n&o ! uma +oa pergunta9 ois aulo /reire pensou essa pergunta muitas ve=es quando ele come(ou um jeito mais interessante e mais criativo de se ensinar a ler3e3a3escrever as pessoas adu *o inv!s de come(ar logo ensinando a ler com uma dessas cartilhas que já prontinhas e s&o a mesma em todo o canto, a equipe do proessor aulo pensou dieren imaginou que um primeiro passo das pessoas que iam aprender a ler3e3escrever, po mesmo um "levantamento# das palavras aladas do lugar. 4ma PEQUIA DO UNI)ERO )OA"ULARB Reading Preview n&o9 E o qu$ que ! isso9 )oc$s You're já imaginam a aresposta, esquisa do 4niverso )oca+ular ! uma procura daquelas palavras que as pess Unlock full access with a free trial. lugar onde elas moram costumam alar quando elas pensam ... que ! quando a gente K ala pra gente mesma. L a procura das palavras mais usadas quando elas conversam um Download With Free Trial as outras: mulher com mulher, homem com homem, mulher com homem, crian(a com c gente grande com crian(a, velho com menino e at! papagaio com gente. %e esse nome: "pesquisa do universo voca+ular# ! diícil, podemos cham tam+!m de: 0O'40* 1*% *5*)0*% 1* NO%%* MEN-E Nós aprendemos a di=er que a terra "gera# a vida. Ela gera a vida porque dela nascem as plantas, dela sai a água. 1ela sai a vida das lo regenera entre cada tempo de plantar e cada tempo de colher. Ou no verde perene Sign up to vote on this title E dela vem tudo o que nós precisamos para viver. * terra gera a vida de cada um de nós Useful Not useful os dias. Olhando o mundo K nossa volta aprendemos que uma semente "gera# uma plan ! assim9 ois ent&o, *5*)0*% "geram# EN%*EN-O% 'ON)
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acostumado a ver. -inha um ala+eti=ador, um monitor, um animador ou um coordena '[0'45O 1E '45-40*. Muardem +em esta outras palavras: "círculo de cultura#. esperam logo ali adiante. Ent&o o "animador# e os "ala+eti=andos# saiam pelo povoado onde viviam, ou pelo sítio, ou pela cidade=inha onde eles moravam. %aiam pelas casas visitando os vi= iam conversar com eles e com outras pessoas do lugar. E a conversa era para a assuntos da vida de toda a gente por ali. E como ! a conversa de todo o dia9 'omo ! q seria entre dois amigos que moram no campo e tra+alham na agricultura9 &Oi* compadreP +omo 3 que vai indoU E a fam9lia* como vaiU +ompadre* faz dias que n#o chove. Tava precisando choverP( &) fam9lia vai bem* compadre* Wra%as a >eusP Mas a chuva* 3 mesmo* tava precisando choverP. ) lavoura está precisando de á$ua. >e á$ua e da labuta da gente#
E dessa +eiradinha de conversa algu!m já podia lem+rar duas +oas geradoras: 5*)O40* e 5*B4-*. E por aí vai. 1e conversa em conversa, de assu assunto, as pessoas que já estavam participando do come(o da ala+eti=a(&o, antes me aprender a ler a primeira palavra, já estavam lem+rando palavras. Aá estavam pesqu palavras geradoras. Aá estavam "levantando# o universo voca+ular daquela comunida cultura popular daquela gente. 7uando a primeira equipe que tra+alhou no "m!todo# que o proessor aulo in ormou as primeiras turmas de ala+eti=a(&o em dois lugares lá ;ou aí< do Nordeste You're Reading a Preview vejam as palavras geradoras que eles levantaram: Em 'ajueiro %eco, perto do 0ecie, elas oram estas: Unlock full access with a free trial.
(I2OLO DOEN=A MAN8UE
)O(O IRI PAL&A "IA(E INA Download With Free Trial &AFARI MQUINA EMPRE8O EN8EN&O (ERRA ENADA LAE
Aá num lugar chamado -ititi, na cidade do 'a+o, pertinho de 0ecie e tam+! ernam+uco, as palavras escolhidas oram estas: (I2OLO )O(O RO=ADO A"AAI AIM"A PAA Sign up to vote on this title MIL&O MANI)A PLAN(A LOM"RI8A EN8EN&O Useful "ARRASO &ARQUE OIN&A AL Not useful
7uando as proessoras e os proessores juntaram as palavras geradoras que
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ois +em, ent&o eles inventaram um casal. O homem se chamava BENE12 mulher tinha o nome de AO)E52N*. E essas oram as primeiras duas palavras. 7u "pesquisa do universo voca+ular# oi eita, as palavras geradoras que apareceram ent&o estas:
"ENEDI(O 2O)ELINA MA(A FO8O APA(O AA EN RO=ADO "IILE(A (RA"AL&O "EERRO MQUINA ARMA9M AINA(URA PRODU=SO FARIN&A E(RADA
Ent&o. Olhem +em %e o tra+alho osse com gente da cidade grande, gente que n&o tra+alha m lavoura ou que nunca tra+alhou no ca+o de uma enxada, ent&o muitas palavras n& aparecer nem nas conversas delas e nem na pesquisa do universo voca+ular. ras pes cidade as palavras como: mata* en"ada* ro%ado* bezerro* safra* produ%#o* já n&o importantes. Em lugar delas ! possível que aparecessem palavras como: nibus* edif9cio empre$o* dinheiro* fábrica. *s palavras que v&o sendo conversadas em cada lugar, s&o as que vivem pessoas todos os dias\ com as mulheres e com os homens. 7uem vai lem+rar de "enxa cidade grande9 E quem vai lem+rar de "á+rica# lá no meio do sert&o9 as palavra "amília#, "tra+alho#, "po+re=a# v&o ser aladas no campo e na cidade, porque elas parte da vida das pessoas lá e aqui. Aunto com os "ala+eti=andos#, o animador da turma dos alunos vai a=end escolha das "palavras geradoras#. 1e muitas palavras que oram sendo "levantadas You're Reading a Preview conversas da "pesquisa# eles escolhiam só algumas, como voc$s +em viram nas quatr acima. Unlock full access with a free trial. -odas as palavras geradoras s&o +oas, porque s&o importantes na vida das pes usam elas nas conversas e nos pensamentos. as na hora de escolher, as +oas p Download With Free Trial geradoras s&o as que servem mais do que as outras nas conversas entre as pessoas do lug E elas s&o tam+!m as palavras que t$m dentro delas, quando se olha o conju elas v&o ormar, todas as letras e todas as síla+as da nossa língua: o * oE O 2 o O o4 o B* o BE o B2 o BO o B4 o B0* o B0E o B02 o B0O oSign B04 up to vote on this title
Useful Not useful )iram só9 E assim vai. E assim vai indo. *s palavras geradoras que oram "levantadas# escolhidas para o tra+alho de ensino de ler3e3escrever. Elas v&o sendo escolhidas entre
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id5ias para a !e#te i#ve#tar
ois se voc$s quiserem, dá muito +em para a=er a mesma coisa. 1á at! mesm a=er como se osse uma +rincadeira. 4m jogo divertido entre amigos. E quais seriam as PALA)RA>EMEN(E se as conversas da hora de "pro ossem entre as crian(as9 )oc$s seriam capa=es de conversar entre voc$s e com outros c e depois "levantar# as palavras mais interessantes das conversas9 E as que aparecera ve=es9 %eriam capa=es de a=er uma lista parecida com as que oram escritas aqui, mas palavras de voc$s9 )amos +rincar de "achar palavras9# )amos aprender a +rincadeira da pro0u
palavras !eradoras;
rimeiro voc$s devem arranjar uma olha de papel em +ranco ou um caderninh lápis ou uma +oa caneta. 1epois ! só ir conversando uns com os outros, e com as amig amigos de perto. as conversar prestando aten(&o nas palavras que voc$s alam m palavras que as crian(as daí gostam mais de alar. 1e ve= em quando algu!m de voc$s que está a=endo o "levantamento das geradoras das crian(as# vai anotando na olha de papel aquelas palavras que v&o aladas mais. *s palavras que as crian(as do lugar acham mais +onitas, mais gostosa alar. 7ue palavras apareceram mais nas conversas9 7uais as que saíram mais9 %aiu "+ola#9 %aiu "+rinquedo#9 %aiu "carrapato#9 %aiu "pipoca# "acampamento#9 %aiu "m&e# e saiu "pai#9 %aiu a"menina#9 %aiu "menino#9 %aiu "%á+ You're Reading Preview %aiu "ute+ol#9 %aiu "tra+alho#9 full access with free trial. numas >@ ou > palavras9 'omo ! a lista que a gente Unlock oi ormando, at! achegar se aparecerem mais palavras +onitas e interessantes. alavras que todo mundo conhece Download With Free Trialdá pra a=er com ela depois Muardem a lista com cuidado. )oc$s v&o ver quanta coisa
Bom, vamos voltar de novo para junto do proessor aulo e a equipe dele. Ent&o, vejam só. *o inv!s de se come(ar a aprender a ler3e3escrever com um livrinho pronto, cartilha que vem de longe e ningu!m sa+e quem e=, e nem conhece e sa+e o que signiica das palavras ali escritas, os alunos e o proessor de ala+eti=a(&o oram a=endoo própr Signque up to voteoram on thisachando title deles. 4m livro dierente, que come(ava com as palavras eles nas co com as outras pessoas do lugar. Aá sa+emos +em queeste primeiro Useful useful era cham Nottra+alho "pesquisa do universo voca+ular#. E ele era isso: uma procura das palavras que a daquele "mundo# onde viviam, usavam nas conversas entre elas. 4savam para terem
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Em ve= de colocar as pessoas em ila, ele preeriu colocar em uma roda. 'ol pessoas sentadas uma do lado do outro, um do lado da outra, todo mundo. E como as m e os homens que iam aprender a ler come(avam o "segundo passo# conversando so+re delas, so+re o tra+alho de todos os dias, so+re a maneira de ser e de se viver naquele lu proessor aulo chamava aquilo de +R+/JO >E +/JT/R). %a+em porque9 Bom, "círculo# porque ! um círculo mesmo. -oda a gente sentada numa ningu!m -er um lugar mais importante do que os outros. -odos sentados num círc todos s&o iguais e podem alar como quem aprende e quem ensina. orque na ca+ proessor aulo, mesmo que numa escola tenha proessor e aluno, todo mundo aprende e Ele gostava muito de di=er uma rase assim: in$u3m ensina nin$u3m* mas nin$u3m aprende sozinho. )s pessoas ensinam umas 8s outras* e elas aprendem umas com as outras( .
2sto poderia ser dito assim tam+!m: uita coisa o que n&o sei ainda está escondido tam+!m dentro de mim. 1o modo como está tam+!m nos diálogos que eu vivo com as outras pessoas. essoas com q aprendo enquanto ensino e a quem eu ensino enquanto aprendo. *lgumas coisas que eu n&o sei ainda eu posso aprender so=inho, por minha con elas s&o poucas e n&o s&o as coisas mais importantes. You're Reading apara Preview *ssim, muita coisa e as mais importantes a minha vida eu só aprendo com dos outros. Unlock full access with a free trial. %ó que as outras pessoas n&o podem me ensinar o que eu n&o sei. Elas só podem me ajudar a pensar e aprender por minha conta, com o meu Download With Free Trial com a ajuda delas, o que n&o sei pensar ainda porque ainda n&o aprendi. *ssim, no que existe de mais importante para se ensinar3e3aprender as ensinam e aprendem ensinando umas Ks outras e aprendendo umas com as outras. E, ao mesmo tempo, quem está ensinando está aprendendo tam+!m e que aprendendo está tam+!m ensinando.
)amos em rente. Sign up to vote on this title -odo o +om proessor sa+e que ele sempre tem muito o que aprender com Useful Not useful alunos. N&o existe pessoa que sa+e tudo e nem existe gente que n&o sa+e nada. 'ada nós, de crian(a pequena a pessoa já +em velhinha, sa+e o seu sa+er. 'ada uma de nós ap e está sempre aprendendo. E assim, cada um de nós tem alguma coisa a ensinar
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ois no '20'45O 1E '45-40* tem algu!m que a= o papel de um proes vimos que ele pode ser chamado de "animador do círculo de cultura#. Ele ! uma pessoa sa+e ler3e3escrever e vai ajudar as outras pessoas a aprenderem a ler3e3escrever. as n isso. ois ele está ali no círculo para pensar com os outros, para participar da conve 12W5OMO com toda a gente e para ajudar o grupo a come(ar a pensar junto. ra tra=er e puxar pelas id!ias das outras pessoas. E no círculo tudo o que ! +om de ser conversado de ser pensado de ser aprendido de ser sa+ido vai saindo do io da conversa de todos entre todos, de todas entre todas. E cada pessoa deve icar +em a vontade para di=er o que pensa "numa +oa#, sem de errar. ois tudo o que eu digo para pensar com os outros serve para o grupo inteiro melhor. L at! muito +om que as pessoas pensem de maneiras dierentes. L +om que uma id!ia e voc$ tenha uma outra. 7ue eu pense "assim# e voc$ pense "assado#. oi muitas id!ias dierentes que a gente aca+a chegando at! onde est&o as id!ias +oas e pro -em at! um homem que um dia disse isso: Kuando todo mundo está pensando a mesma coisa 3 porque nin$u3m está pensando nada.
Olha aí uma outra rase pra gente "+otar no círculo# e pensar juntos. You're Reading a Preview E agora tem uma outra pergunta. E porque será que se chama: IRULO DE UL(URA9 Unlock full access with a free trial. )amos pensar juntos9 )amos lá ... orque antes de come(arem a aprender a ler3e3escrever, as pessoas sentadas Download With Free Trial em volta do círculo, v&o pensar juntas so+re o undo onde elas vivem. 2sso mesmo E conversar so+re como ! que come(ou o undo onde moram, onde se encontram ago crian(as e todas as outras pessoas, onde plantam, onde pescam, onde criam os ilh ilhas, onde vivem, enim. )&o conversar e v&o reletir juntas so+re o mundo da "m&e nature=a# onde tod vivemos. "0eletir# ! pensar "lá no undo#, como quem quer desco+rir algu tam+ importante por sua conta, ou dialogando com as outras pessoas. E v&o conversar Sign up to vote on this title assuntos do "mundo de cultura#. *quele 4N1O que as pessoas humanas criam Useful Not useful id!ias e as m&os delas. 'riam com os diálogos ;olha essa palavra de novo< entre elas elas e a nature=a. 'riam com o tra+alho das mulheres e o tra+alho dos homens. E de crian(as tam+!m, ineli=mente.
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lorestas, e mais a terra, e mais as plantas que nascem so=inhas na mata ou que nasc ro(as onde as pessoas semearam o milho e o eij&o. E mais o mar e toda a -erra. E os pl que giram em volta do %ol como a -erra. E mais tudo e tudo, os cometas e as estre constela(Jes que existem e vivem como nós nessa nossa casa tam+!m. 4ma casa qu chamamos de 4N2)E0%O. as as palavras que voc$s est&o lendo agora neste livro. *s palavras que voc$ alando e est&o ouvindo enquanto conversam com os amigos e as amigas. E a casa onde o lápis que algu!m tem na m&o, e mais o caderno, e o lugar construído pelas pesso vivem, tudo isso ! parte da '45-40*. -odo isso saiu do tra+alho dos homens e das mu que sentiram e pensaram, que tiveram id!ias e se reuniram, que alaram pa pensamentos uns aos outros, e que transormaram a água, a terra, o +arro, a madeira, o o ogo em coisas do "mundo da cultura# . E agora podemos voltar lá para o lugar onde est&o os alunos do proessor /reire: um círculo de cultura dentro de um sítio em um lugar do %ert&o do Nordeste. )ejam voc$s a dieren(a. *o inv!s de icar cada aluno sentadinho na carteira, quieto, olhando o que a pro escreve na lousa e aprendendo a escrever, todo mundo na sala come(a conversando. 'o aula pensando junto com os outros, +uscando entender tanta coisa, +uscando apren diálogo com os companheiros. E como ! que isso acontecia9 Era assim, o "coordenador do círculo de cultura# ia colocando na rente das p uns desenhos. Ele pendurava em algum lugar uns carta=es com uns desenhos. Em cada tinha alguma coisa que as pessoas viam e que dava um +om assunto para se conversar. Reading achamados Preview de /2'*% 1E '45-40* )amos contar quais eram You're esses desenhos, mostrar como eram as "ichas deUnlock cultura# que eles desenharam pela primeira ve=. 1 full access with a free trial. vamos perguntar como ! que voc$s poderiam desenhar outras. )amos lá. Download With Free Trial
>] icha de cultura: o homem e a mulher #o mundo onde eles vivem e 0om o mundo onde eles vivem eles trabalham. @]. icha de cultura: os encontros e as conversas entre as pessoas no diálo$o entre elas a natureza. Sign up to vote on this title
5Y icha de cultura: Not useful Useful um 9ndio com o arco e a flecha* ca%ando na floresta. Ele 3o homem que n#o sab precisa saber ler e escrever. ) pessoa de uma cultura sem palavra escrita* &iletrada(
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umas pessoas trabalhando 6untas. Elas est#o transformando a &natureza( em &c com o &trabalho( delas. Todo o trabalho bem feito transforma al$uma coisa em coisa.
X] icha de cultura: um 6arro* um pote* um vaso de barro* coisas que eram do &mundo da natureza(* c barro e a á$ua* e que viraram coisas do &mundo da cultura(* como o vaso e barro. D] icha de cultura: uma folha de papel com uma poesia escrita nela.
?]. icha de cultura: mulheres e homens conversando enquanto trabalham. Q uma ima$em da conviv4n pessoas como n-s* na sua vida de todos os dias.
>] e ltima icha de cultura: uma por%#o de $ente sentada em cadeiras ou em bancos de madeira* numa rod c9rculo de cultura mais ou menos i$ual ao das pessoas que se reuniram para apr ler'e'escrever* e est#o trocando id3ias sobre as ima$ens que elas v#o vendo.
E era assim que acontecia. O "monitor do círculo de cultura# ia mostrando as de cultura#. E ia perguntando: "gente, o que ! que voc$s est&o vendo nessa igura# You're Reading Previewe um homem#. E já uma outra pessoas come(avam a di=er: "eu estou vendo umaamulher di=ia: "e parece que eles est&o conversandoS. E por aí ia. 'ada um ia di=endo o que Unlock full access with a free trial. vendo. E todos iam ormando juntos um pensamento de uma imagem so+re aquilo que e vendo na igura e aquilo que eles podiam imaginar#. Download With Free Trial Ele n&o apresentava as "ichas# todas de uma ve=. 7uando o "animador do mostrava o carta= com a primeira igura, podia acontecer de ela sugerir uma conversa t e t&o animada que toda aquela "aula# icava por conta dela. O importante ! que todos participem. 7ue todos "entrem na roda#. 7ue toda a g círculo de cultura diga para os outros o que ! que está vendo. E diga o que ! que acha está vendo. 7ue cada um conte para todos os outros as id!ias que v$m na ca+e(a enqu vai vendo as imagens das "ichas de cultura# e a conversa vai indo em rente Sign up to vote on this title ouco a pouco, de uma igura para a outra, de um diálogo para o outro, as pesso eUseful Not usefulE muita cois aprendendo muita coisa. uita coisa que elas já sa+iam n&o lem+ravam. que elas iam aprendendo e sa+endo pela primeira ve=. O que já se sa+e vai sendo desco+ junto com ou palavras, com novas id!ias.
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52
Ou voc$s acham que as primeiras mulheres e os primeiros homens já nasceram s a=er um pote de +arro, sa+endo plantar uma ro(a de milho, sa+endo a=er uma pamo milho verde9 E tam+!m sa+endo escrever as palavras, e sa+endo construir uma casa, e s tanta coisa, tanta id!ia, tanta desco+erta. -anto disso que nós chamamos 4 A RIA=TE &UMANA DA UL(URAB
E as pessoas reunidas nos círculos de cultura iam reaprendendo a "ler o seu m 2a desco+rindo o que já sa+iam e o que n&o sa+iam ainda, para entender melhor como undo !, como ele poderia ser ... e o que devia ser eito para ele ser um undo melh mundo mais humano, mais solidário e mais eli=. E de ala em ala a conversa ia animando. E as pessoas procuravam o que ! que igura queria di=er. O que era 3 "lá no undo# 3 que cada imagem queria sugerir. E caminho, antes de come(arem a aprender a ler3e3escrever, as pessoas iam aprendendo que a gente vive no undo. 'omo ! que a gente tra+alha e convive. E como ! que des nós estamos sempre criando e recriando o NO%%O 4N1O. 4m "mundo de cultura#, de um "mundo de nature=a#. Eis aí E de um passo para o outro, cada pessoa e toda a gente de um círculo ia releti dialogando so+re como ! a "sociedade# onde nós vivemos. orque ! que ela icou orque ! que ela ! desse jeito e n&o de outro9 %e ela está como está e podia ser melhor as pessoas n&o podem se reunir e tra+alharem juntas para mudar o mundo9 %erá q pode9 será que n&o deve9 2sso ! uma parte do que se aprende quando se senta no "círculo de cultura participa do "diálogo so+re a nature=a e a cultura#. E as iguras do círculo iam Reading Preview era uma igura de algumas p mostradas, uma a uma, at! que naYou're ltima o que aaparecia reunidas em um... '20'45O 1E '45-40*. Unlock full access with a free trial.
id5ias pra !e#te i#ve#tar Download With Free Trial
'omo ! que voc$s podiam a=er, se osse o caso de se inventar umas /2' '45-40* eitas por crian(as ou adolescentes9 %erá que voc$s seriam capa=es de pensarem juntas e de desenharem parecidas com as que o proessor aulo /reire e a equipe dele criaram para come(ar a de ala+eti=a(&o nos "círculos de cultura#9 )amos ver. Sign up to vote on this title gene in!enar %e voc$s i=eram aquela parte do: idéias pra palavras, ent& Useful useful Notdas t$m uma lista das palavras que as meninas e os meninos do lugar onde voc$s moram mais de alar.
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E a "segunda icha de cultura#, como ! que ela podia ser9 eninas e meni algum lugar, +rincando de novo e conversando. E a "terceira#9 'omo desenhar um menino indio=inho com o arco3e3lexa lugar onde ele vive9 Ou ent&o, uma id!ia melhor ainda, um menino e uma menina de um de índios colhendo rutas em uma árvore. E a outra9 *o inv!s de representar um menino com uma espingarda ;que cois triste uma crian(a com uma espingarda< podia ser uma cena de dois meninos jogando s na terra para semear uma planta qualquer. Ou que outra id!ia voc$s t$m9 E todas as outras9 )amos desenhar9 )amos a=er9 E depois, como ! que voc$s podiam a=er um '[0'45O 1E EN2N*% EN2NO% , e conversar so+re como ! o 4N1O 1*% '02*NU*% no lugar onde voc$s %e estiver diícil, pe(am K proessora para ela ajudar voc$s. as n&o deixem ela conta da +rincadeira. Nesse "jogo# todo mundo ! "companheiro#. -odo mundo come planta id!ias
ter0eiro passo do 0ami#ho4
das palavras !eradoras para os temas !eradores
-odo mundo sa+e: com letra, como o ou o E a gente orma síla+as, como /orma onemas com o som do N2. 'om síla+as e onemas a gente orma palavras, com N23NO, EN2NO. E com palavras a gente orma rases, como: O EN2NO )2)E NO '* E com as rases a gente orma o qu$9 /orma os temas, os assuntos, as id!ias dos pensamentos, das imagina(Jes e das You're Reading a Preview conversas. as para a=er isto o que ! que a gente precisa ter antes9 L preciso ter id!ias e pensamentos. 4ma Unlock full access with apessoa free trial. que chegou a ser "gente gra nunca aprendeu a ler3e3escrever, nem por isso deixa de sa+er usar as palavras. 1e co rases. 1e ter id!ias e ter pensamentos. *hWith asFree quando Download Trial ela aprende a ler3e3escrever poder ler as id!ias que os outros escreveram e escrever as suas id!ias para os outros lere ois +em, as *5*)0*% ME0*1O0*% reunidas na "pesquisa do universo voca se renem para ormar os -E*% ME0*1O0E%. E o que s&o os -E*% ME0*1O0E%9 odemos chamar tam+!m de -E*% %EEN-E Eles s&o os assuntos que as pessoas pensam e usam para conversar quando id!ias. 7uando elas querem contar para elas mesmas outras Signou up para to voteas on this title pessoas pensamentos, as suas opiniJes, os seus sentimentos, osseus sonhos, os seus planos. -ud Useful Not useful e tanta coisa mais que se vive, que se sente, que se pensa, que se acha, que se imagina, sa+e, e que se quer ... comunicar.
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1epois as pessoas podem come(ar a pensar so+re "os pro+lemas do tra+alho# quanto elas ganham pelo tra+alho delas e quanto elas acham que deviam ganhar. /alam "desemprego#, as pessoas que procuram, procuram um tra+alho e n&o encontram nenhum 1aí elas podem passar para o assunto da "terra e do tra+alho#. 'omo era antes o tra+alho na ro(a9 'omo ! que era o tra+alho dos homens mulheres no campo9 'omo ! que icou como ! agora9 odem conversar muito so+re a "r agrária#. orque ! que no Brasil algumas pouquinhas pessoas at! hoje t$m tanta terra gente que quer tra+alhar n&o tem nenhuma9 *ssunto puxa assunto, quando as pessoas s&o +oas pra "+otar os pensamentos e da roda#. 1o assunto do "tra+alho# as podem ir para o assunto "amília#. E como voc$s o que conversar so+re este assunto E do assunto "amília# se pode ir para o a "comunidade#. or exemplo: as amílias, as pessoas e as crian(as da rua onde voc$s m as do ediício de voc$s. *s pessoas que junto com voc$ e a sua amília ormam uma igrej comunidade religiosa. E as colegas e os colegas de +rincadeira da rua, ou na escola. E do assunto "comunidade# se pode ir para o assunto: " nosso mundo#. E pensar o que anda acontecendo com ele agora. E o que se pode a=er para ele ser mai mais solidário, de mais pa= e menos guerra. N&o ! mesmo9 ois no "!todo aulo /reire#, quando os próprios alunos saem pelo lugar on vivem +uscando as *5*)0*% ME0*1O0*%, ou as *5*)0*% %EEN-E eles tam+!m encontrando os -E*% ME0*1O0E% ... ou os -E*% %EEN-E.
id5ias pra !e#te i#ve#tar
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)oc$s já pensaram uma coisa9 Unlock full access with a free trial. -odo o dia, quando os meninos e as meninas se renem em casa, na rua, na esco qualquer lugar, sempre que eles Download est&o +rincando e conversando eles est&o "tra+alha With Free Trial palavras#. Eles est&o usando *5*)0*% %EEN-E para conversarem. ara conve assuntos que eles querem conversar so+re as suas vidas de crian(as no lugar onde vivem. E acontece que eles est&o tam+!m conversando assuntos que s&o os seus ME0*1O0E%. 7uando a gente com+ina com os amigos qual ! a +rincadeira que quer +r como ! que ela vai ser +rincada, olha aí já um "tema semente de conversa# ois +em, voc$s seriam capa=es de ir lem+rando e escrevendo em uma olha quais s&o os assuntos que voc$s conversam mais quando juntos9 Signest&o up to vote on this7uais title os "tema voc$s gostam mais de conversar quando +rincam, ouquando est&o tra+alhando pra Useful Not useful algu!m, ou quando est&o lá na escola9 %e voc$s orem capa=es de a=er uma lista usando as *5*)0*% ME0*1O0
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ronto E agora chegou a hora de come(ar a +rincar E a pensar s!rio de verdade 5E-0*% e os /ONE*%, para aprender a ler e a escrever as *5*)0*% e as /0*% nossa língua. as será que n&o se "+rinca# tam+!m a s!rio9 %erá9 ois aquilo que a gente pensa conversando uns com os outros, a gente escrevendo, uns para os outros. E com o "m!todo# do proessor aulo /reire as pessoas aprendem a ler e assim. )ejam, só. Aá aprendemos de novo a ler um pouco so+re o nosso undo, agora vamos apr ler as letras e as palavras dele. L como ele iria di=er se ele estivesse em cada círculo de cultura ensin aprendendo com o "m!todo# dele. Ent&o, ! assim. rimeiro o animador do círculo so=inho, ou ent&o acompanh algumas alunas e alunos, que aulo preeria chamar ala+eti=andas e ala+eti=andos, alguma das palavras geradoras mais áceis, mais simple=inhas, e come(a a a=er desse je rimeiro ele escreve a palavra, com uma letra grande, muito +oa, numa cartolin )amos a=er isto com a palavra "-2AO5O#9 Ent&o ela ica assim, no carta=:
tijolo
1epois ele escreve, para You're mostrar para as pessoas no círculo, a palavra divid Reading a Preview onemas dela, nas suas síla+as. *ssim: Unlock full access with a free trial.
ti jo lo
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1epois vem um momento importante. * palavra "-2AO5O#, dividida nas síla+a vai virar a /2'* 1E 1E%'OBE0-*. )ejam como:
ta :a la a
te ti to :e :i :o le li lo e i o
tu :u up to vote on this title lu SignUseful Not useful u
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das palavras na ca+e(a e depois na lousa ;que tam+!m se chama "quadro3negro# juntando os "peda(os# e ormando as palavras. ode ser uma pequenina, como -2O, ormada quando a gente junta o onema #t a letra vogal "o#. N&o ! isso9 Ou pode ser uma palavra maior, mais completa, como "tela# ormada quando casa o "te# com o "la#. Ou "jiló#, que sai da soma do "ji# com o "lo#. E quem ! que go comer jiló9 E ainda se pode escrever, vejam só: "tatu#, "loja#, "tato#, "tala#, "luta#. -em a história de um homem no Nordeste que olhou +em os onemas da palavr lo, e juntou e ormou a rase: "tu já l$#. )ejam voc$s que id!ia: "-u já l$# ode ser que a rase dele n&o este gramática muito certinha. as oi uma grande id!ia. N&o oi9 E tem palavras que a /2'* 1E 1E%'OBE0-* delas dá para ormar outras p maiores ainda, juntando uma síla+a com a outra. E uma das id!ias mais +onitas no "m!todo aulo /reire#, ! que ele n&o ! um aca+ada, como se osse um jeito pronto de aprender. 4m desses "modelos# em que n&o mexer de maneira nenhuma. Nada disso. *s pessoas que v&o ensinar3e3aprender com ele, s&o convidadas a inventivas. * sa+erem criar, a sa+erem inventar algo novo,alguma coisa original, ao tempo em que elas aprendem. Elas podem lidar com o "m!todo# como se ele osse que pode ser sempre melhorada. *ssim, em cada lugar as pessoas que v&o ensinar3e3aprender a ler3e3escrever pensar como a=er para o !todo aulo /reire ser mais "do jeito da gente do lugar da maneira de se tra+alhar e +rincar e aprender com as palavras, dum jeito que seja You're Reading de a Preview +em entendido pela gente do lugar. 1a maneira cada '45-40*, como tam+!m di=er. Unlock full access with a free trial. *gora nós vamos mostrar como ! que o ensino com o "m!todo# do aulo unciona mesmo, mostrando isso para voc$s de uma orma mais completa. Download With Free Trial )ejam só. )oc$s lem+ram que nós contamos antes como algumas proessoras lá criaram uma maneira de o tra+alho com os alunos icar mais do jeito das pessoas do ca na regi&o delas9 Aá na hora do '[0'45O 1E '45-40* o que era mostrado nas iguras tinha de uma amília de gente que vive e tra+alha no campo. 'omo todo mundo lá, naquele tem *parecia nas iguras um casal: o marido se Sign chamava Benedito e a mulher up to vote on this title Aovelina. Ent&o os -E*% ME0*1O0E% saíam tam+!m das conversas na roda de Useful Not useful so+re a vida daquele casal. Onde eles viviam9
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5L
E quando chegava a hora de come(ar a "tra+alhar com as palavras# a primeira que era mostrada era o rosto do BENE12-O, com o chap!u de palha na ca+e(a. *par rosto e logo de+aixo o nome dele escrito: BENE12-O. Ent&o o "animador do círculo# ia di=endo que aquele era o mesmo Benedito d se alou antes, pensando a vida da gente do campo. E ele lia devagar=inho muitas ve=es dele, mostrando +em cada síla+a, cada onema. BE3NE3123-O BE3NE3123-O BE3NE3123-O BE3NE3123-O E logo depois vinha o rosto da AO)E52N*. )inha o rosto +onito dela com colorido amarrado na ca+e(a. E era a mesma coisa com ela. AO3)E3523N*
AO3)E3523N*
AO3)E3523N*
AO3)E3523N*
Ent&o, antes de aparecerem os nomes dos dois nas /2'*% 1E 1E%'OBE0vinham escritos num carta=, desse jeito, cada nome no seu:
"E . NE . DI . (O /e /i /a /o /u #e #i #a #o #u di de da du do You're Reading a Preview to te ta tu ti
2O . )E . LI . NA :o :u :a :i :e ve vi va vu vo li le la lo lu na ne na nu no
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1aí o "animador do círculo de cultura# ia chamando a aten(&o de todos os alun "peda(os# que ormam a palavra BE NE 12 -O ormam Download WitheFree Trial palavra AO )E 52 N*. -udo no mundo n&o se divide nos seus peda(os, nas suas partes9 ois as p tam+!m. E ele repetia várias ve=es, +em devagar, apontando cada onema com o d mostrando as partes que ormam cada nome ou cada palavra mostrada no carta=. E ent&o era a hora de mostrar as "amílias dos onemas#. ois as síla+as das tam+!m t$m as suas amílias. * amília do BE: BE B2 B* BO B4. E a amília do NE9 ois ! ácil: NE N2 N* N4 E depois todos iam lendo juntos, acompanhandoSign a m&o do animador up to vote on this title passando d de cada síla+a. E assim ia. Useful Not useful )oc$s sa+em como ! que o pessoal lá de Moiás chamava esses carta=es com as dos onemas9 'hamavam de "letrume#. 2sso mesmo: "letrume#
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a e i o u
a e i o u
)ejam só quantas palavras a gente pode ir criando, quando vai juntando os on as letras das duas ichas de desco+erta: a do BENE12-O e a da AO)E52N*. 1o BENE12-O sai: BO-*, 1*1O, 1E1O, 12-O, N*1*, N4, -*-4, -O1O, -2N*, BEB21*, 1*N*1*, B*N*N*, BO-2N*, NP1O*, B*^, 12*N*, 1O21O, e q outras 4m homem muito orte, negro, +onito e inteligente, que ia ao '[0'45O 1E '4 com um ilho pequeno no colo, logo no primeiro dia em que lhe apresentaram a i desco+erta E3N23NO, ele levantou3se da cadeira e apontou na lousa duas síla+as, rindo rindo alto, rindo de alegria: N2N*, N2N*, N2N*....repetia. E oi logo respondendo a qu perguntou o que tinha ocorrido com ele: "L o nome de minha mulher# 2sso oi lá no o(o da anela. 5em+ram3se que já alamos desse lugar, da primeira experi$ncia de au 7uem consegue juntar mais síla+as e ormar mais palavras9 1e AO)E52N* sai: )2)*, )*5E, A25P, A*NE5*, A*)*52, NO)O, )E5*, )2*A )E2O, 54)*, E5*, O)O, 4)*, 52*N*, )2)E4, NE)*)*, 54*, )O)_, NE5E ... e o que E juntando os onemas e as letras das duas ichas de desco+erta, vamos ver palavras velhas e novas voc$s conseguem ormar. 4ma delas pode ser de quatro NO)21*1E. E lá vai outra: B*N*N*1*. Aá s&o palavras grandes, de quatro síla+as. E imaginem que já dá at! para ormar rases inteiras\ 7uerem ver.
"ANANADA DO DI(OYou're NA 2ANELA Reading a Preview LIANA )I)EU NA LUA )ALE )I)ER A )IDAUnlock full access with a free trial. 2O)ELINA )IA2A DE NO)O "O(A O NO)O NA )IDA Download With Free Trial
E assim vai. -odos os dias, quando as pessoas do "círculo de cultura# se rene aprender a ler e a escrever palavras, aprendendo a ler e escrever o mundo, elas co pensando um pouco so+re a vida delas, so+re o que aconteceu antes e so+re o acontecendo agora. %o+re como era antes a vida, como ! hoje e como podia ser. 7uando o proessor3animador ;e ele tem que ser muito animado mesmo< Esc quadro3negro ou ent&o coloca na parede uma cartolinaSign comupuma nova *5*)0* ME0* to vote on this title uma nova *5*)0* %EEN-E, ele n&o vai logo a=endo a ichadeNotdesco+erta e ensin useful Useful ormar palavras n&o. Ele come(a perguntando ra todo mundo da "roda# o que ! pensam quando olham aquela palavra que ela aca+ou de mostrar e de di=er em vo=
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tru /u lhu
5ogo na primeira linha já tem uma palavra +onita ormada: -0*B*5*, -0*3B* E olhando para a icha de desco+erta, outras palavras podem ir sendo criadas. lá, nós come(amos e voc$s continuam: -0*5*, -025O, -02BO, B45*, BO5* ... ronto. ronto. E segue o tra+alho de aprender a ler3e3escrever. ois todos os dias as do"círculo de cultura# cultura# v&o aprendendo aprendendo a ormar novas palavras e rases. E, ao mesmo elas v&o aprendendo a pensar novas id!ias. Ou a pensar as velhas id!ias com pensa novos. Elas v&o reconhecendo as letras, as síla+as e v&o aprendendo aprendendo a "desmonta "remontar# palavras e at! mesmo rases. E, conversando, conversando cada ve= mais u assuntos da vida de todos os dias, as mulheres e os homens v&o aprendendo a "desmonta "remontar# os seus pensamentos. )&o icando mais críticos. )&o aprendendo a ler me palavras... e o undo Auntando as síla+as das primeiras ichas de desco+erta com as que v&o aparec cada dia, icam muitos muitos onemas onemas.. )&o )&o apare aparecendo cendo muitas muitas síla+as síla+as +oas para se co palavras juntando umas com as outras. 2gual como aconteceu com as de BENE1 AO)E52N*. *í já dá para ormar:
FUI NA RO=A O DIA 9 LARO O (RA"AL&O 9 UM "EM A (ERRA DE)E ER DE (ODO A RIAN=A APRENDEM APRENDEM NA EOLA O PO)O )I)E E LU(A
E tantas e tantas rases mais. 'om o tempo as pessoas v&o aprendendo a passar das palavras e das pequenas para as rases grandes e at! mesmo para pensamentos +em completos. Elas come(am ler e escrever escrever "períodos "períodos inteiros#. inteiros#. E isso ! uma maravilha maravil ha -em -em gente dos círculos de Sign up to vote on this title que di=ia que era "como nascer outra ve=# E era. Useful Not useful 4ma delas pode escrever assim: N4 12* '5*0O E4 /42 N* 0OU*, )2 O 12-O NO
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os outros. *prender *prender a ler e a pensar em uma "roda "roda de conversa# onde todo mundo escu mundo e ala para toda a gente em volta. Onde o proessor tanto ensina quanto aprende. Onde os alunos tanto aprendem ensinam. Onde ningu!m precisa ter medo do que vai alar, porque tudo o que cada pess pra di=er já ! um sa+er=inho +om de de se ouvir e de se aprender. aprender. 4ma roda de companheiros que a=em e comem juntos o "p&o das palavras# e o das id!ias#. id!ias#. E onde todos ensinam e todos aprendem aprendem com o que cada cada pessoa coloca de círculo de todos. 4m lugar assim oi sonhado pelo proessor aulo.
Qui#to passo do 0ami#ho4
do VRULO para o MUNDO, da EOLA para a )IDA
E assim o tra+alho continua. continua. 5ogo nas primeiras ve=es, lá no Nordeste, aulo /reire e a equipe dele imag uma maneira de ensinar pessoas adultas a aprenderem a ler3e3escrever. essoas do cam cidade que nunca puderam aprender a escrever3e3ler quando era crian(as. E eles sonharam a=er isto em um tipo +em dierente de E%'O5*. Ela n&o deve mais aquele lugar com algumas salas3de3aulas onde a gente vai aprender a ler3escr contar. Onde a gente ica quieta, ouvindo e anotando, e enchendo a ca+e(a com uma por nomes e de nmeros. Ela n&o ! só isso. Ela deve ser dierente disso Ela devera ser um lugar onde as pessoas se renem para aprenderem aprenderem a ser mais E5*% E%*%, aprendendo a ler3escrever3e3contar e muitas outras coisas +o gostosas de se sa+er. L isso aí. * gente %E E14'* aprendendo aprendendo cada ve= mais essas quatro experi$nci importantes para toda a nossa vida e a vida de todas e de todos nós. )amos )amos lá )amos ve s&o "as quatro coisas que se deve aprender#:
APRENDER A FA FAER, ER, APRENDER A RIAR, RIAR, APRENDER A ON(RUIR O OU(ROB
L isso aí, gente *prender *prender a criar, a sa+er a=er alguma coisa +oa e til para nós nós e para todos. *p um oício, ou aprender o que ! preciso para mais na rente umtitle oício. Signse upaprender to vote on this *prender *prender a estar junto com as outras pessoas 6 osUseful companheiro companheiros s e as companhe Not useful sa+er semear uma ro(a de milho, e sa+er cuidar de uma terra, e sa+er construir uma sa+er inventar uma cidade, e sa+er ensinar os outros, outros, aprendendo aprendendo com eles.
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25
Nada disso O importante ! sa+er *0EN1E0 * *0EN1E0. L sa+er ouvir os outros, a co pela proessora e todos os companheiros companheiros e todas as companheiras, para ir aprendendo os nossos próprios pensamentos. * construir as nossas id!ias. * sa+er ler nos livro revistas, sa+er conversar com as outras pessoas, sa+er assistir a televis&o pensando po conta. %a+endo o que a gente sente, o que a gente pensa, aquilo em que a gente cr$. E, assim, aprender a construir nossos conhecimentos. *prender a arar a terra d intelig$ncia mltipla, a semear com cuidado as sementes das palavras e das id!ias, a trat da planta(&o do nosso conhecimento. * sa+er colher com cuidado e a viver com sa+edori s a+edori a gente aprendeu semeando e colhendo, com a gente mesmo e entre as outras pessoas da vida. O sa+er ! sem im )oc$s )oc$s se lem+ram dessa rase9 ois +em, aprender ! grande aventura da vida de todos nós. 1esde muito pequ estamos sempre aprendendo. aprendendo. E podemos seguir aprendendo coisas e id!ias novas durante inteira. Estudar e aprender ! para isto is to
APRENDER A ON)I)ER, APRENDER APRENDER A PAR(IL&AR, PAR(IL&AR, APRENDER APRENDER A )I)ER )I)ER O OU(RO
*h *prender *prender a conviver em pa= e amor com as outras pessoas pessoas *prender *prender a partilhar a vida e partilhar tudo o mais *prender *prender a ser participante de todas as coisas +oas e importantes da vida de to dias, aqui no lugar onde cada um de nós vive. E tam+!m dentro de todo o undo on vivemos juntos. aulo /reire alava muito em "educar a consci$ncia#, em "educar para a li+e em "educar para a participa(&o#, em "educar a pessoa cidad. -odas essas rase q di=er: "que a gente aprenda a aprender3e3ensinar uns aos outros tudo o que ! precis sa+ermos e querermos criar a *Q. ara querermos e sa+ermos pensar juntos como nosso undo e como podemos transormar este mundo em um lugar de: 52BE01*1E A4%-2U* %O521*02E1*1E 2M4*51*1E *0ON2* *O0 * *Q
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*prender a crescer de verdade, de dentro para ora. *prender a ir virando grande# sem esquecer tudo o que existe de +om na crian(a que sempre a gente continu pela vida aora. No im das contas: aprender o amor\ *prender a amar. Eis a id!ia e a proposta que deixou para todas nós e para todos nós o proessor Ele que depois de haver eito tanta coisa +oa disse, voc$s se lem+ram9 7ue ele g de ser lem+rado como uma pessoa que amou muito as outras pessoas. E amou o un água, e as plantas os +ichos. E amor a vida que existe em tudo e em todos nós ronto *ca+amos de contar pra voc$s um pouquinho da vida do proessor aulo /reire E mostramos um pouquinho do tra+alho que ele e= quando criou um jeito +onito de as pessoas grandes e as crian(as aprenderem a ler. * ler "palavras# e a ler "o mu vida#. )oc$s gostaram9 O proessor aulo era um homem de escrever muito. Ele deixou muitos livros so+re a educa(&o e a elicidade de todas as pessoas do undo. E, vejam só, uma ve= ele escreveu uma poesia. 1essa poesia vamos escrever aqui um pedacinho. Ele escreveu esse poema na "gente grande# que ia ler. %erá que vai ser diícil entender o que ele quis di=er9 E, quem sa+e9 *lgu!m de voc$s aca+a este livro escrevendo tam+!m uma +on para o proessor aulo /reire. 5á vai:
a#H$o -/viaYou're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Escolhi a sombra desta árvore para Download Repousar do muito que With farei*Free Trial enquanto esperarei por ti. Kuem espera na pura espera vive um tempo de espera v#. or isto* enquanto te espero trabalharei os campos e Sign up to vote on this title conversarei com homens Useful Not useful com mulheres e crian%as Suarei meu corpo* que o sol queimará= minhas m#os ficar#o cale6adas=
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E aqui está o recado que a Nita /reire deixou para nós.
Wente* sou eu* ita* de novo falando com voc4s. a verdade escrevend &escrevendo( 3 o mesmo que falando para quem está lendo* n#o 3 mesmoU Esta poesia t#o linda de aulo está em um livro dele* a peda!o!ia da i#di na pá$ina B. !oi um livro do aulo que eu or$anizei quando ele 6á n#o mais aqui entre n-s. Q uma poesia lindaP Jinda mesmo* n#o 3U E ve6am mais uma coisa< as cores das estrofes da poesia* que ele esc Wenebra* em 1L1* v#o mudandoP Ele fez assim* e"atamente nessas co voc4s est#o vendo e lendoP !azer seus te"tos assim* bem caprichados e bon se ver era o 6eito de aulo escrever* um dos seus lados crian%a. Mesmo escrevia livro para $ente $rande ia separando partes dele com letras das co ele $ostava ou entendia que era boa para aquilo que ele estava dizendoP Ku $ente 3 pequena $osta do colorido...faz escritos com as cores que a $ente $ lado crian%a que nunca morreu em aulo era assimP or isso a poesia do aulo foi escrita aqui da mesma maneira dei"asse i$u a como aulo fez nos manuscritos* e com as cores dela. Manuscrito You're Preview si$nifica &escrito com as Reading pr-prias am#os( Ele defendia o uso do comput escola* mas nunca sequer tentou datilo$rafar ou di$itar um te"to seu* p Unlock full access with a free trial. escrever com a pr-pria m#oP Se o +arlos fosse escrever esta poesia uma parte dela ficaria assim< Download With Free Trial
Esperarei por ti como o 6ardineiro meu corpo será queimado pelo sol meus olhos ver#o o que nunca tinham visto meus ouvidos escutar#o ru9dos nunca antes despercebidos Sign up to vote on this title na difusa sonoridade de cada dia.
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om* a$ora eu per$unto. E se voc4s fossem escrever uma poesia pareci
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E estudando tam+!m se pode at! +rincar. N&o ! assim9 )amos pensar em um a=er3e3criar. )amos jogar juntos um jogo que o proessor /reire n&o inventou. as um jogo que a gente pode inventar pensando nele e nas palavra Esse jogo pode ser +rincado de duas maneiras: rimeira maneira: com proessora +rincando nele. %e voc$s acharem diícil aprender a jogar, convidem as proessoras e os proes virem jogar tam+!m. as digam para eles que "na roda do círculo de cultura do jogo mundo ! igual. E todo mundo, sendo assim, ! aluno3e3proessor e ! proessor3e3aluno. todo mundo neste jogo ensina aprendendo e aprende ensinando. %egunda maneira: sem proessora +rincando nele. %e voc$s acharem que dá para aprender o jogo e dá pra jogar sem precisar d de proessoras, ent&o toquem em rente. 7uando voc$s tiverem aprendido +em, cham proessores e ensinem a eles. roessora +oa ! quem gosta de estar sempre aprendendo. Ent&o, vamos lá )amos juntos9 Esse ! o 2O8O DA PALA)RA EMEN(EB E ele se divide em quatro partes: 0omeHa assim vai i#do assim 0o#ti#ua assim a0a/a assimB You're Reading a Preview Ent&o, todo mundo pronto9 5á vai a primeira parte
0omeHa assim
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'ome(a com uma coisa que voc$s já sa+em. %e n&o est&o sa+endo, voltem páginas atrás e aprendam de novo. ara aprender todo o tempo ! +om. ois o jogo come(a com a procura das *5*)0*% %EEN-E%. %e voc$s i=eram antes aquela parte da: pro0ura das palavras !eradoras , vejam se voc$s conseguiram reunir umas @ palavras. N&o ! t&o diícil Basta sair conversando com as amiguinhas e os amiguinhos ir escrevendo em uma olha de papel as palavras que Sign apareceram mais ve=es.Ou tam up to vote on this title palavras mais +onitas. *s palavras que voc$s juntos acham as mais interessantes. *s Useful Not useful que os meninos e as meninas gostam de alar mais aí onde voc$s vivem. 2sso quer di=er o seguinte: conversem muito e escrevam nas olhas de pa
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B02N74E1O '*1E0NO '*%* '*O '*2NO 'O21* '02*NU* 12)E0-21O 12/E0EN-E E%'5* E%-0*1* /*[52* /4-EBO5 M0**1O O0-*52U* 2N)ENUVO 2N)EN-*0 AOM*0 5*)O40* VE *0*)25* EN2N* N*-*UVO N*1* O0*UVO *45*1* 0O/E%%O0* 74EB0*1O 0E'0E2O 02%*1* 02%ONO 0OU*1O %*41*1E %O/02EN-O %*^1E %OQ2NO -E5*1O -0*B*5O
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crian(a ique com quatro palavras. F 8 dá @, n&o !9 as se orem muitas e cada u só com C ou com @, n&o a= mal. odem icar mais palavras, se quem or +rincar com o mais de cinco meninas e meninos. %e orem muitas, ! só "dar uma olhada# nelas e im quais as que servem para ormar mais palavras com as ichas de desco+erta. Bom, quando a lista das palavras semente icar pronta, voc$s v&o a=er umas ic de papel, mais ou menos do tamanho de uma carta de +aralho. 2sso pode ser eito co uma olha de papel +ranco. as pode ser recortando tam+!m de uma cartolina. Em cada icha voc$s v&o escrever o nome de uma palavra semente. Bem claro letra +em +oa. 'ada icha ent&o vai icar mais ou menos assim:
MENINO
ronto. %e orem @ palavras v&o ser @ ichas. )inte palavras ` vinte ich +olas E aqui termina o: 0omeHa assimB
vai i#do assim
*gora o nosso 2O8O DA PALA)RA EMEN(EBBB vai indo assim. -odas as pessoas que v&o participar devem estar com uma olha de caderno olha dessas de "papel alma(o#. %e tiver proessora no meio, d$em uma olha para ela ta E agora, todo mundo com muitas id!ias na ca+e(a e um lápis ou uma caneta na m&o. * proessora, se alguma outra "genteYou're grande# quiser entrar no jogo, deixem ela participar Reading a Preview grande tam+!m pensa, só que Ks ve=es pensa demais. Eles tam+!m t$m id!ias e de quando at! se lem+ram de +rincar.Unlock full access with a free trial. Bom. *gora as /2'*% 1*% *5*)0*% %EEN-E que oram escritas com p devem ser viradas de ca+e(a para Download +aixo. E devem ser Trial +em em+aralhadas. /oram9 With Free Ent&o está na hora de colocar todas elas num montinho só, de ca+e(a para ainda. 'erto9 *gora uma de cada ve=, todas as pessoas do jogo v&o tirando uma icha do mon precisa esconder. %e quiser pode at! mostrar as suas ichas com palavras para pessoas. %a+em de uma coisa9 *ntes de passar para o outro momento do jogo, se algu!m pode at! trocar uma icha3de3palavra3semente como um outro participante do jogo. pode se arrepender depois. Sign up to vote on this title ronto9 5á vai %e orem pessoas no jogo,cada umaicou com F ichas. Useful Not useful isso, n&o ! mesmo9 E agora9
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2L
a 0am pa ma# ta
/a 0a 0la ta
e 0em pe me# te
/e 0e 0le te
i 0im pi mi# ti
/i 0i 0li ti
o 0om po mo# to
/o 0o 0lo to
u 0um pu mu# tu
/u 0u 0lu tu
a e
a e i
i
o u
u
0a sa
ma ra va lha
0e se
me re ve lhe
0i si
mi ri vi lhi
0o so
You're Reading a Preview
mo ro vo lho
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0u su a e
um ru vu lhu
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a
e
i
o
7uando todo mundo do jogo tiver eito as suas /2'*% 1E A*012NE20*, num uns podem mostrar para os outros. %e tiver uma crian(a menor que n&o sai+a a=er +em pedir a uma companheira do jogo pra ajudar, Ou at! mesmo pode pedir a uma proessor /2' Bom, está todo mundo com as suas *5*)0*%Sign %EEN-E e com as suas up to vote on this title A*012NE20* prontas9 Ent&o podemos come(ar a outra parte. Useful Not useful E ent&o aqui aca+a a parte do jogo chamada: vai i#do assimB E come(a a parte mais interessante
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algu!m quiser inventar um ver+o, como as síla+as n&o t$m um 0 no inal, pode inventar Ent&o 0O1* pode virar 0O1*0. E tem mais uma coisa. %e algu!m quiser criar uma palavra que os outros achar n&o existe, tam+!m pode. ode mesmo, desde que depois ele explique para todas as pessoas do jogo como ! ela e o que ! que ela quer di=er. or exemplo, da palavra *5* posso resolver inventar o ver+o *5*)0*0. Ele n&o existe no dicionário, No dicionário **5*)0*0, mas n&o existe *5*)0*0. as se eu inventar esta palavra e ela icar +on explicar pros outros o que ela quer di=er, tudo +em. roessor tem mania de implicar com palavra que n&o existe. 'om palavra acham que a gente ala errado. as nesse jogo, digam para os proessores que todo pode inventar o que quiser. ode, desde que ique +onito e inteligente. *45O /reire era at! capa= de gostar da id!ia. )oc$s se lem+ram de quando pequeno e inventou com a proessora dele a palavra: *5*)0*4N1O9 ois +em, quem sa+e a gente inventa a palavra 02*)E0*N1O9 Ou a EN2NO)21*9 Ou mesmo a rase: E%-W 02*)E0*N1O N* *5*)0* 4N1 EN2NO)21*9 )amos lá L olhar para as síla+as de cada /2'* 1E A*012NE20O e ir or palavras. O tamanho delas nem importa. ode ser palavra de duas letras, como "%P# ser palavra de duas síla+as, como "5*N-*#. ode ser palavra de tr$s onemas "%EEN-E#. E pode ser at! palavra de mais de tr$s ou quatro síla+as, como "*E5 "E%'ON1E02AO#. "B02N'*1EA*N1O# )amos lá, pessoal 'omecem ormando palavras com os onemas de cada icha. You'resíla+as Readingoua Preview 1epois podem ir misturando onemas de uma icha com as das 7uanto mais palavras voc$s oremUnlock criando, tanto melhor. full access with a free trial. *ssim, vejam só, da palavra *3'*3*3EN3-O podem ir saindo essas palavra '*O, *N-*, E*, EN-E, 'OEN-O, 2N-O, ON-E, -2O, Download With Free Trial *-O-*, -OO, -4'4... e quantas mais9 E da pequenina palavra '*%*9 %ai '*%E, %E'*, 'O%E, %4'O... e quais outras9 E misturando síla+as e letras de uma icha e de outras, quantas palavras voc$s capa=es de ormar9 Ent&o, em+aixo de cada /2'* 1E A*012NE20*, cada um de voc$s vai escr com letra +em +oa as palavras que or desco+rindoSign juntando as sementes das out up to vote on this title palavras que lem+ra ou que voc$ inventa, quando junta as partes das palavras semente. Useful Not useful E se voc$s orem pensar muito, e olharemcom cuidado os peda(os3semen palavras das /2'*% 1E A*012NE20*, voc$s v&o ser capa=es de ormar at! /0*%E mesmo, do mesmo jeito como lá nos "círculos de cultura#.
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E agora vem uma coisa muito importante Ela ! a coisa mais importante ness %a+em o que !9 L que esse jogo n&o ! eito para ningu!m ganhar de ningu!m. Ele ! um jogo imaginado para cada um ajudar o outro a todos ganharem juntos 2sso mesmo. No primeiro momento parece que cada um está jogando pra ganh outros. E porque9 orque para cada palavra que algu!m ormar, ganha um ponto. E para cada rase que conseguir criar, ganha tantos pontos quantas palavras %e tiver C palavras, ganha C pontos. %e tiver F palavras, ganha F pontos, e assim por dian E cada um vai somando os pontos que or ganhando. as aí vem a hora de todo mundo esquecer quantos pontos cada um ganh mesmo os proessores do jogo v&o esquecer. )&o mesmo ois o que vale no AOMO 1*% *5*)0*% %EEN-E ! quantas palavras todos juntos v&o conseguiram ormar com os peda(os3semente das palavras gerador *5*)0*% %EEN-E. 2sso ! o que se chama: "um tra+alho de equipe#. Bom tra+alho e +oa sorte, equipe de companheiras e companheiros de equipe 7ue voc$s sai+am semear o trigo das palavras juntos. reparar a terra das id!ias juntos. %emear as sementes de palavras de pensamentos junto. 'uidar da lavoura do aprender a sa+er juntos. 'olher as espigas do trigo do sa+er junto. /a=er o p&o das id!ias e dos sentimentos juntos. You're Reading Preview E comer do p&o da ami=ade juntos, comoacompanheiros. Unlock full access with a free trial.
Bom, quando voc$s tiverem ormado as palavras escritas nas suas olhas, trocar de olha com algu!m ao lado, ou em outro lugar da "roda do jogo das pa Download With Free Trial semente#. Ent&o cada crian(a pode ver se ainda dá para ormar novas palavras nas olh as /2'*% 1E A*012NE20* da olha de algu!m do jogo que passou para ela. E quando voc$s tiverem criado muitas e muitas palavras e algumas rases, ent&o a parte do nosso jogo chamada: 0o#ti#ua assimB E aí vem a ltima parte.
a0a/a assim
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E o AOMO 1*% *5*)0*% %EEN-E aca+a assim.
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1epois, cada um de voc$s, cada uma de voc$s esqueceu esses pontos e aju outras pessoas do jogo a ormarem mais palavras ainda, trocando as olhas uns com os Ou nem oi preciso a=er isso9 Bom, ent&o cada pessoa do jogo tem uma por(&o de palavras já ormadas. elas s&o9 E todas juntas t$m muito mais palavras e rases ainda, 'erto9 %e voc$s já aprenderam na escola e já sa+em separar os tipos de palavras segundo amílias na nossa língua, ent&o podem ir juntando todas as palavras e depois ir distri+uin rimeiro os su/sta#tivos , como: mesa, cadeira, menino, lavoura, casa, e agrária. 1epois os ad:etivos , como: grande, +aixa, estudioso, verde, +onita, justa, verdadeira, amiga. 1epois os ver/os , como: amar, criar, +rincar, crescer, a=er, ocupar, plantar colher, gostar. 1epois de tudo voc$s podem juntar as palavras de outros tipos, chamadas pro adv5r/ios, 0o#:u#Hes e preposiHes e i#ter:eiHes4 or exemplo: eu, meu, sua, nosso, deles, nós, eles, antes, depois, com, para, longamente, atrav!s, o+a Epa ... e assim por diante. /i=eram isso9 'omo ! que pode ser eito9 4m jeito de a=er ! assim: numa olh de papel voc$s v&o escrevendo em colunas as palavras que todas e todos criaram, um +aixo das outras: substantivos
a0ampame#to 0asa ute/ol lavoura me#i#a tra/alho
ad6etivos
verbos
You're Reading a Preview eli o0upar 5rtil semear Unlock full access with a free trial. tra/alhador soletra#do 0olorida Download With 0riamos Free Trial aul esperei solid@rio produir@
os outros tipos
0om livreme#te atrav5s depois o/a muito
4ma lista assim só com as palavras que voc$s criaram. %e or diícil a=er estas 'O54N*% 1*% /*[52*%, n&o ! preciso. E agora vem o mais momento mais criativo. Sign up to vote on this title L a hora de pensar uma poesia, um conto, uma história, ou seja lá o que or. Useful Not useful Ent&o9 odemos come(ar9 L a hora de ir juntando as palavras que voc$s criaram, escrevendo numa papel, cartolina, letra grande +em clara. %e completar
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)amos lem+rar de uma poesia de um livro que tam+!m oi escrito para crian(as chama: EMEN(EB Ent&o, vejam uma poesia +em simples dele. E será que voc$s s&o c de escrever juntos uma poesia meio parecida com ela. um lu$ar em profundo ) semente Wuarda isto< um mundo. ) semente Escondida Esconde um ser equenino< ) vida. Hoc4 6á pensou Ce pensou por qu4UD Kue uma semente )l$um dia 6á foi ... voc4U
Reading a Preview )ejam. Ela oi escrita You're com palavras que n&o saíram todas das /2' A*012NE20O ou de A*012NE20*, das *5*)0*% %EEN-E criadas e imaginadas Unlock full access with a free trial. nosso jogo. as vejam como todas elas s&o palavras simples. Nenhum delas ! uma p dessas como: "prolegImeno#, "sustenta+ilidade# "intangível#, "a+strat Download With Free Trial "anticonstitucional#. O que pode ser escrito nessa parte inal do jogo, com a participa(&o de todo palavras de todos, pode ser tam+!m uma pequena estória. Ela podia come(ar assim.
/m dia de sol muito quente o edro passou na casa do eca e disse para ele< &e um dia t#o quenteP Hamos tomar um banho lá no po%o doSign riachoU(. up to vote on this title E o eca disse< &Hamos* edroP Eu estava a6udando o meu pai* mas 6á acabei(. Useful Not useful E lá se foram os dois ami$os...
)oc$s podem at! criar uma estória maior e mais completa do que esta, n&o ! m
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Se a vida aqui vai ser boa ou n#o vai* depende de todos n-s. >epende do que a sonhar* do que a $ente pensar e do que a $ente fizer* todos 6untos. Se n-s queremos aprender a conviver com amizade e com solidariedade* isso ta depende de todos n-s< das mulheres e dos homens* da $ente $rande e das meninas e dos m tamb3m. Ela 3 como uma ro%a de milho plantada com as m#os de bastante $ente +ada um faz a sua parte. E depois todos colhem 6untos os frutos da terra qu a6udaram a semear e a cuidar. )ssim deve ser a vida aqui onde n-s vivemos.
7uando voc$s tiverem conseguido escrever uma poesia, uma estória ou uma pr com as palavras e as rases do AOMO 1*% *5*)0*% %EEN-E, escrevam em uma ca +em +onita, odem tam+!m a=er uns desenhos. %ejam criativos. %e tiver muita gente jogando, ica diícil escrever alguma coisa juntos, com D pessoas. Ent&o voc$s podem dividir a equipe em duas ou tr$s. 'ada uma ica com menos ica mais ácil. 7uando cada equipe aca+ar de escrever a sua OE%2*, a sua E%-P02*, ou EN%*EN-O, ela escreve +onito em uma olha de cartolina, desenha, decora tudo +em e mostra para as pessoas das outras equipes. ode mostrar tam+!m para os proessore "gentes grandes#. E essa história, aca+a9 You're Reading a Preview e!u#do :o!o QUEM OU EU; QUEM OMO N-; Unlock full access with a free trial.
With Freepelo Trialmenos pensa que sa+e. %a+e m uito +em. -odo mundoDownload sa+e quem !. Ou Ou pelo menos deveria sa+er. %ó que do mesmo jeito como cada um ! uma pessoa pareci outras mas sendo nica,original, dierente de todas, assim tam+!m cada um sente e pens ! de um jeito que pode ser semelhante ao das outras pessoas, mas que será sempre di pessoal, original. N&o ! mesmo9 %omos iguais. %omos dierentes. E este ! um jogo de pensar juntos quem somos nós em nossas dieren(as: eu9 'omo eu sou9 7uem sou, quem somos, quando entre tr$s irm&os, quando entre um gr to vote this titlequando estou amigos, quando em minha turma da escola, quando no Sign meuuptime de on ute+ol, ou naquele lugar, vivendo isto ou aquilo com esta ouaquela 7uem sou eu9 Useful "gente#9 Not useful somos nós9 'omo o AOMO 1*% *5*)0*% %EEN-E e como o jogo que vem aí, depois
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uito +em. -odas as ichas oram recortadas e agora ormam um monte ichas de cartolina em +ranco. E agora vem um momento importante. Ele ! assim: cada toma > ichas do monte. 'ada um pode ir para um canto sossegado e ent&o vai escre cada icha uma palavra só, como: EN%*-2)O, ou como: B02N'*5VO, ou algumas pa como: *2MO 1O% B2'O%, ou: 'E2O 1E %ONO%. %&o palavras ou grupos peque palavras que cada um acha que "tem a ver comigo#, "di= quem eu sou#, "! o meu jeito d "a= parte da minha maneira de ser#, "! a minha cara#, "! como eu sou#, " característica de minha identidade#. Aá que cada um vai escolher palavras que compJem o "retrato de quem eu sou podem ser as mais livres possíveis. *ssim, algu!m que nasceu em ernam+uco, como o /reire, pode escrever em uma das ichas: E0N*B4'*NO. 7uem gosta muito de com escrever: 'O25VO. 7uem gosta de estudar e estuda muito: E%-412O%O. 7uem ach uma pessoa transparente , coniável pode escrever: %2N'E0O. 7uem acha que tem muit pode escrever: E10O%O, mas tam+!m pode escrever: '421*1O%O 'O * )21* acha que anda de +em com a vida pode escrever: /E52Q, ou 1E BE 'O * )21*. gosta muito de ler pode escrever: 5E2-O0, ou **N-E 1O% 52)0O%, assim como sai da rente da telado do computador pode escrever: 2N-E0N*4-*. E assim por 'O02N-2*NO, *5-O E *M0O, 1E%'ON/2*1O, 'ON/2*N-E, '02%-VO, B4 EN%*1O0, BO 1E BO5*, -0*N7425O, *'2/2%-*. or avor, escrevam com letra possível, pois todos os outros t$m que ler e entender o que está escrito. 'ada icha poderia icar mais ou menos assim:
E quando todos tiverem aca+ado de escrever em > ichas as palavras que a Preview maneira ou de outra a=em parteYou're do seuReading "retrato alado# ;ou "escrito#<, aca+a o p momento do jogo. E come(a ent&oUnlock o: full access with a free trial.
e!u#do mome#to4 0o#strui#do 'uemWith eu Free sou Trial Download
E este segundo momento já come(a com um desaio. E qual ! ele9 L o seguint um dos participantes do jogo vai ter que escolher, das de= ichas onde escreveu o que co sua identidade, a sua maneira de ser, o seu jeito de viver, apenas cinco. 2sto mesmo. 1as de= características escritas, quais s&o as cinco que s&o "mais quem eu sou# e quais a que s&o "menos#9 Ent&o cada um vai guardar na m&o, como se osse um jogo de +ara "cinco mais# e vai colocar num monte comum, colocado notomeio dathis roda Sign up vote on title dos jogado "cinco menos#. Ent&o, vamos lá: se orem T jogadores,v&o icar C ichas escritas ;e vira Useful Not useful ca+e(a pra +aixo< no "monte comum# e C nas m&os dos jogadores, cinco com cada um já deu pra sentir que a metade das ichas com as palavras que "di=em3quem3!3voc$#
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%e n&o corresponder, ent&o ! ácil: ele pode a=er duas coisas.
>< Ele pode simplesmente devolver a icha, colocando ela virada para c modo que todos possam ver qual !\ @< Ele pode mostrá3la a um outro participante, se ele achar que a palav nela tem algo a ver com ele, com a sua maneira de ser, com o seu jeito de s
%e o jogador a quem a palavra oi apresentada achar mesmo que "tem tudo comigo#, ele pode icar com ela e, da mesma maneira, devolver ao monte das a+ertas qualquer uma das suas ichas3palavras. Ent&o, quando chegar a v naquela rodada, ele n&o joga, pois ele já jogou antecipadamente. 7uando o segundo participante da rodada or jogar, ele agora tem duas esco vai ser assim daí em diante. Ele pode pegar uma carta do primeiro monte, o "de pra +aixo# e esperar que saia uma icha3palavra dele mesmo, ou uma escrita po pessoa, mas cujo "adjetivo# sirva numa +oa para ele tam+!m. Ou ele pode escolh das cartas do segundo monte, o "de ca+e(a pra cima#. E assim o jogo vai indo. 'ada participante procura ir completando o dese "quem3sou3eu#, recuperando as suas próprias ichas3palavras, ou aceitando palavras de outros jogadores, mas que de repente ele desco+re que servem tam+!m. 1i=em tam+!m quem ele !. *s rodadas v&o seguindo. 'ada um escolh carta dos dois montes, ou aceita a carta que oi oerecida pelo outro partic quando ele acha que ela at! corresponde ao seu jeito de ser#. E, depois, l seguida cada um devolve ao monte a+erto as ichas que n&o quer, ou apresenta p You're a Preview dos participantes. O jogo n&o temReading vencedores. %&o +ons os jogos que de repente n vencidos nem vencedores. Unlock Ele tem pessoas que v&o aca+ando antes e pessoas q full access with a free trial. aca+ando depois. 7uando cada um completa as > ichas3palavras, ou recupera sete que deixou no monte comum, ou aceitando as que oram oerecidas a ele ou Download With Free Trial retirou do monte3a+erto, ele coloca as > ichas diante dele, come(ando pela qu que mais tem tudo a ver com ele e seguindo assim com cada uma. Elas pod dispostas em linha reta, podem ormar duas linhas de cinco, ou podem orma colunas de cinco. or exemplo:
ALEG#E S$NCE#O CU#$OSO P#EGU$'OSO SON(ADO#
PENSAT$%O A%ENTU#E$#O Sign up to vote on this title A&$GO Useful Not useful P#ESTAT$%O P#EOCUPADO CO& O DEST$NO DO
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* maioria dos jogos que as crian(as, os adolescentes e os jovens do mundo inteiro conhecem e jogam, s&o :o!os de 0ompetiH$o. %&o :o!os 0ompetitivos , um contra o outro, de um time contra o outro, de "todos contra todos#. 'laro, a gente pensa que tem que ser sempre assim mesmo. ois na ca+e(a da jogar ! pra concorrer. L para enrentar o outro, para "entrar com tudo e vencer# primeiro, ser o melhor, ser aquele que derrotou quem perdeu, ser o vitorioso Nem sempre oi assim Nem sempre ! assim Nem sempre precisa ser assim Nem sempre deve ser assim Nem sempre ! +om porque ! assim
%e voc$s se lem+rarem +em, mesmo nos desenhos animados e nos aventuras, muitas ve=es os melhores s&o aqueles em que um +ando de meninos i uma equipe e a= alguma grande coisa com todo mundo junto. -odos a=em, todos lutam, todos criam, todos vencem. N&o ! assim9 N&o po +em assim9 *lguns jogos e alguns esportes s&o +em mais de coopera(&o de tod todos do que de competi(&o de uns contra os outros. Equipes que se unem para altas montanhas. 7uando apenas dois chegaram "lá no topo#, na verdade todos oram chegaram juntos. -odos venceram. -odos conquistaram uma grande e inesq vitória E que +elos a+ra(os cada um dá em todos os outros# -am+!m ! assim nestes jogos3com3palavras inspirados nas id!ias e nos son pa= do proessor aulo /reire. )oc$s lem+ram o 2O8O DA PALA)RA EM You're Reading a Preview *lí tem um momento em que parece que algu!m ganhou e algu!m perdeu. as e um momento do jogo inteiro. orque logo em seguida todos devem se unir, criar Unlock full access with a free trial. tra+alhar3jogando juntos para criar algo que n&o daria para a=er nem com "c na sua# e nem com "cada um contra os outros Download With Free Trial
*qui no QUEM OU EU; QUEM OMO N-; -am+!m ! assim.
)amos voltar uns passos atrás. O jogo vai aca+ando quando cada participa nas m&os > ichas que ele considera ;e ! ele e ningu!m mais quem deve decidir a ormam "o retrato do meu jeito de ser#. 'ada um que aca+a espera os outros aca retra 7uando todos consideram que completaram Sign as up suas s!ries do "meu to vote on this title palavras#, um momento do jogo aca+a de aca+ar. *lguns conseguiram recuperar Useful Not useful a pouco as ichas3palavras que escreveram. as +asta algu!m achar que uma palavra de um outro jogador ca+e +em para di=er "como eu sou#, para que escreveu ique com uma icha a menos das suas. N&o ! mesmo9
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*gora ! toda a equipe de jogadores que deve construir uma outra pesso importa agora se ela existe ou n&o. 'ertamente em algum lugar longe ou perto el mesmo. as ela vai ser criada como um "tipo de gente#, atrav!s de um diálog todas e todos. * proposta ! a seguinte: todos juntos devem criar com as ichas3pal resposta a uma pergunta como: "como eu gostaria mesmo de ser9#. Ou, en pergunta: "como eu gostaria que osse o meu melhor amigo ou a minha melhor am Ou, de uma maneira mais a+erta: "se eu pudesse escolher mesmo, como eu gosta ossem os meus amigos9#. arece ácil, mas n&o ! tanto. E porque9 orque a constru(&o desta pessoa d deve ser eita com a participa(&o de todos. %e todos disserem: "eu gostaria d gostaria que os meus amigos ossem exatamente como está nas minhas > ichas,# possível que este momento do jogo terminasse logo. Ou n&o terminasse nunca, po poderia acontecer de cada um deender a "sua pessoa# de tal maneira que chegaria a um acordo nunca. 'laro, entre T ou D meninos e meninas participantes do jogo, ! +em prová tenham sido desenhados com palavras T ou D pessoas excelentes. uito legais me mesmo que algumas sejam +em dierentes das outras. E este seria um +om mom se aprender que nem para ser, nem para pensar, nem para sentir e nem para vive um jeito nico de se ser gente. N&o ! mesmo9 %omos iguais e nem ! só por temos um nari=, duas orelhas, uma +oca e dois olhos. %omos iguais, somos semel somos parecidos por coisas e motivos +em mais proundos do que estes. as somos dierentes. )endo as mesmas coisas do mundo, vemos de modo di E pensando so+re elas os nossos pensamentos, pensamos id!ias e lem+ramos lem+ Reading anisto Preview dierentes. esmo quandoYou're convergimos ou naquilo, cada um chega "na vindo pelos seus próprios Unlock caminhos e vivendo "aquilo# de uma maneira que p full access with a free trial. mais ou menos como as dos outros, mas ! sempre tam+!m própria, pessoal, origin ois +em. ara desenhar com apenas > palavras alguma coisa parecid Download With Free Trial "como eu gostaria de ser#, ou "como eu queria que ossem os meus amigos e as amigas#, a equipe de participantes do jogo pode come(ar por uma +oa convers conversa so+re quais seriam as qualidades ;as virtudes, os atri+utos, os jei maneiras de ser, etc, etc< que desenhariam da melhor maneira a pessoa que se de ou com quem se deseja +rincar, criar alguma coisa, estudar junto, conviver, enim L possível que de uma +oa conversa de que todos participem, saiam já id!ias comum a todos, ou a quase todos. 7uando houver um acordo a respeito d Sign up to vote on this title palavra3qualidade, quem tem a icha3palavra com ela escrita, coloca no meio do Not useful Useful da mesa, ou no ch&o, em volta de todos, cada um com as ichas de suas > pala rente. )amos imaginar que a primeira "qualidade# seja: INEROB -odos tiverem essa palavra colocam a sua icha no centro. %e orem duas ou tr$s, pode
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1epois se vai atrás das que aparecem ve=es, quando s&o seis, ou X, quan oito participantes ;ou C quando s&o quatro, ou ? quando s&o de=, ! claro<. 1e que aparecem F ve=es em seis, ou seis em oito. E assim por diante, at! algu!m da di=er: "ora, mas esta palavra ou as parecidas com ela só aparecem C ve=es e nós seis pessoas\ ! só a metade<. Ent&o se dialoga, ent&o se trocam id!ias. %emp houver um acordo, lá v&o as ichas3palavra dela para o conjunto do meio. as at! mesmo palavras que n&o apareceram nenhuma ve= ;o que vai ser acontecer<, ou uma ve= só, na escolha de um participante so=inho, podem ser lem como um +om "tra(o#, um +om "jeito# ou uma +oa "qualidade# para a pesso juntos, todos da equipe est&o "desenhando#. 1e repente s&o > palavras, de= "atri+utos de identidade# ;isso ! pala psicólogo, mas dá +em pra entender<. ronto, está eito. as algu!m do grupo pode di=er que n&o concorda inteiramente. Ent&o tirar uma das palavras que so+ram no seu monte do "quem sou eu#, e colocar a de alguma outra que tenha meio o que ver com ela. 7ualquer um que queira pod assim tam+!m. Ent&o, quando "ele# estiver pronto, com todas as suas qualidade, no centro da mesa pode aparecer um desenho mais ou menos assim CA#$N(OSO ,ON$TO
S$NCE#O ALEG#E T#AN/U$LO AN$&ADO S$&PLES
,O& CO&PAN(E$#OP#ESTAT$%O ,O& DE PAPO GENE#OSO $NTEL$GENTE
A&$GO. &US$CAL ESTUD$OS NATU#$S
You're Reading a Preview
Neste "monte de ichas3palavra# podem estar tam+!m: A&$GO DO PE$TO UnlockCO& full access with a free trial. PESSOA P#EOCUPADA O OUT#O. U& CA#A NU&A ,OA CO& A ALGUÉ& ,O& DE SE ESTA# CO& ELE. A&$G0O1 Download With Free Trial
Ate#H$o todo mu#do Este ltimo momento do jogo pode ser "+ri
de outras maneiras. 4ma delas ! um pouco mais íntima e só ! +om jogar quando as pessoas do grupo de jogadores se sente muito a vontade. Ela po assim: 4ma das pessoas do jogo se escolhe ou ! escolhida pelos outros p "desenhada# por eles com as palavras3qualidade. *ssim, de umpor um Sign up to vote on this title participante da rodada coloca na rente dela uma icha com a palavra Useful Not useful que tem tudo ;ou tem alguma coisa< as ver com ela. 'oloca e, ao mesmo tem para ela e para todos porque acha que escolheu. 2sto pode ser eito em uma
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Este jogo3de3constru(&o3com3palavras pode ser um +om exercício gente compreender o que nos torna iguais aos outros, semelhantes, aos dierentes dos outros. 'omo podemos ser e conviver com outros pelo que te "comum# com eles e tam+!m com o que temos de "só nosso#, ou de "diere E ele pode ser um +om momento tam+!m para aprendermos um pouc uma sá+ia li(&o. %a+em qual ! ela9 Ela ! a certe=a de que somos todos impo uns na vida dos outros. N&o ! por causa de um nome importante de amília por causa de títulos, de poderes ou de seja lá o que or. %omos essenciais uns dos outros pelo simples ato de que somos outras pessoas, outro humanos. %empre que desejamos o +em de cada pessoa e de todos aqueles com compartimos momentos da nossa vida, gente de muito perto, de menos pe meio longe, ou de muito longe, sempre que nós um desejo de semear a conviver em pa= com os nossos outros, somos para eles uma pessoa da importGncia, do maior valor. E se ! t&o +om viver isto com quem acham parece muito com a gente, Ks ve=es ! melhor ainda quando aprendemos a vi mesmo sentimento com as pessoas que parecem serem um pouco ou at! muito dierentes de como nós achamos que somos, de como nós pensamos, d nós vivemos. 4ma ve=, na capa de um disco de cd de um amigo meu estava escri coisa que eu li, copiei e nunca mais esqueci. 4m escrito simples, qua poesia. N&o sei o nome inteiro de quem escreveu, pois lá só estava: 0icardo o +astante, n&o. Nunca conheci o 0icardo, nunca estive com ele um moment Reading a Preview que osse. as achoYou're que devo agradecer a ele a vida inteira por isto q escreveu um dia, e que agora eu escrevo aqui, para voc$s. Unlock full access with a free trial. +ada um que passa em nossa vida assa sozinho* porque cada pessoa 3 ?nica para n-s. E nenhuma substitui a outra. +ada um que passa em nossa vida* assa sozinho* mas n#o vai sozinho* e nem nos dei"a s-s. Jeva um pouco de n-s mesmos e Sign up to vote on this title dei"a um pouco de si mesmo. Not useful Useful há ,á os que levam muito* mas n#o os que n#o levam nada. ,á os que dei"am muito* mas n#o há
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(er0eiro :o!o A AR(A DA )IDA omeHo do :o!o4
o#he0e#do al!umas 0oisas a#tes do :o!o 0omeHar
)oc$s logo v&o ver que este jogo n&o ! +em um jogo no sentido comum da p "jogo#. )&o ver que como os outros dois, ele ! um jogo3de3criar3juntos, mesmo que par jogo3de3competir, em alguns momentos. )oc$s v&o ver tam+!m que este 2O8O DA )IDA vai poder ter outros nomes, co o assunto principal de cada ve= que se joga3cria. or exemplo, ele vai poder se chamar: DA RIAN=A, 2O8O DO )ALORE, 2O8O DA (ERRAB E voc$s logo v&o sa+er p 1ependendo da situa(&o, os dois outros jogos deste livro podem ser +rincados3 por duas, quatro, seis, oito, de= e at! um pouco mais de crian(as ou de jovens. Este as se der vontade, ele pode ser vivido tam+!m por uma turma +em maior. *cho que todos voc$s já ouviram alar so+re uns "documentos# dirigidos a povos, a todas as pessoas do laneta -erra. Eles s&o escritos sempre por pessoas adul adultos ;como eu, na verdade< gostam de pensar que todo assunto s!rio tem que ser pen resolvido por eles. Bom, estes "documentos universais# Ks ve=es tomam o nome de de0l Ks ve=es de ma#iesto, Ks ve=es at! de 0artaB -alve= o "documento 4niversal# mais importante e mais conhecido seja a De0 dos Direitos &uma#osB Ela ! reconhecida no nosso mundo inteiro. /oi assina Reading Preview representantes de todos os países You're da -erra e alaados direitos que todas as pessoas do possuem, sejam elas quem orem: crian(as, adolescentes, jovens, adultos e idosos, mul Unlock full access with a free trial. homens, pessoas negras, amarelas, +rancas, da Wrica, das *m!ricas, da Europa ou de qu outro lugar ;at! os que vivem nos gelos<. 0icos e po+res ;e nem deveria haver no mundo Download With Free Trial po+res e t&o poucos ricos<. -odas, todas as pessoas. orque +asta voc$ ser um %E0 4*NO para ser todos os outros seres humanos, algu!m que merece todos os direitos proclama De0laraH$o U#iversal dos Direitos &uma#osB )amos lem+rar vários artigos dela. N&o v&o ser todos, mas os mais important nós. Ent&o vamos escolher aqui só os artigos que di=em coisas mais próximas ao noss )amos lá: Sign up to vote on this title
De0laraH$o U#iversal dos Direito &uma#os
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arti!o < in$u3m será submetido 8 escravid#o* nem 8 servid#o= a escravid#o e o com3rcio de estar#o proibidos sob todas as suas formas.
arti!o C in$u3m será submetido a torturas e nem a penas o tratos cru3is* inumanos ou de$radan
arti!o Todo o Ser ,umano tem direito* em todas as partes* ao reconhecimento de sua perso 6ur9dica.
arti!o G Todos s#o i$uais perante a lei e* sem distin%#o* possuem i$uais direitos 8 prote%#o da le t4m direito a uma i$ual prote%#o contra toda a discrimina%#o que infrin6a esta De0 assim como contra toda a provoca%#o a tal discrimina%#o. arti!o in$u3m poderá ser arbitrariamente detido* preso ou desterrado
arti!o 13 in$u3m será ob6eto de in$er4ncias arbitrárias em sua vida privada* sua fam9lia domic9lio ou sua correspond4ncia* nem de ataques 8 sua honra ou 8 sua reputa%#o. Tod tem direito 8 prote%#o da lei contra tais in$er4ncias ou ataques.
You're Reading a Preview arigo 23 Toda a pessoa tem direito a circular livremente e a ele$er a sua resid4ncia em um terr Unlock full access with a free trial. um Estado. 1 Download With Free Trial arigo 24 Toda pessoa tem direito a sair de qualquer pa9s* inclusivo o seu pr-prio pa9s* e a re$ seu pa9s.
arti!o 1C Toda a pessoa tem direito a uma nacionalidade
in$u3m será arbitrariamente privado de sua nacionalidade e nem do direito de Sign up to vote on this title nacionalidade Useful Not useful arti!o 1 Os homens e as mulheres* a partir da idade n?bil* possuem o direito* sem restri%#o al$
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. essoa al$uma será provada arbitrariamente de sua propriedade.
arti!o 1J Toda pessoa tem direito 8 liberdade de pensamento* de consci4ncia e de reli$i#o= est inclui a liberdade de mudar de reli$i#o ou de cren%a* assim como a liberdade de manifes reli$i#o ou a sua cren%a* individual ou coletivamente* tanto em p?blico quanto de privada* pelo ensino* pela prática ou pela observ;ncia.
arti!o 1 Todo o indiv9duo tem direito 8 liberdade de opini#o e de e"press#o= este direito inclui ser molestado por causa de suas opini:es* o de investi$ar e receber informa%:es e opini difundi'las* sem limites de fronteiras* por qualquer meio de e"press#o.
arti!o 3K Toda pessoa tem direito 8 liberdade de reuni#o e de associa%#o pac9ficas.in$u3m p obri$ado a pertencer a uma associa%#o. arti!o 31 Toda a pessoa tem direito a participar do $overno de seu pa9s diretamente ou por representantes livremente escolhidos.
Toda a pessoa tem direito de acesso* em condi%:es de i$ualdade* 8s fun%:es p?blica pa9s.
) vontade do povo 3 a base da autoridade do poder p?blico= esta vontade se e"p You're Preview periodicamente por meio de mediante elei%:es aut4nticas que Reading dever#o acelebrar'se universal e i$ual* e por voto secreto ou outro procedimento equivalente que $aranta a l Unlock full access with a free trial. do voto.
Download With Free Trial arti!o 33 Toda a pessoa* como membro da sociedade* possui o direito 8 se$uran%a social* e mediante o esfor%o nacional e a coopera%#o internacional* 8 parte a ela devida da or$ dos recursos de cada Estado* a satisfa%#o de seus direitos econmicos* sociais e c indispensáveis 8 sua di$nidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade.
arti!o 37 Toda pessoa tem direito ao trabalho* 8 livre escolha de seu trabalho* a condi%:es eqit Sign up to vote on this title satisfat-rias de trabalho e 8 prote%#o frente ao desempre$o. useful Useful a um Not Toda a pessoa tem direito* sem qualquer discrimina%#o* salário i$ual por um i$ual.
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arti!o 3 Toda a pessoa tem direito 8 educa%#o. ) Educa%#o deve ser $ratuita* pelo meno concerne 8 educa%#o elementar e fundamental. ) instru%#o elementar deverá ser obri$ instru%#o t3cnica e profissional deverá ser $eneralizada= o acesso aos estudos superiore ser i$ual para todos* em fun%#o dos m3ritos respectivos.
) educa%#o terá por ob6eto o pleno desenvolvimento da personalidade hu favorecimento e o respeito dos direitos humanos e as liberdades fundamentais= deverá f a compreens#o* a toler;ncia e a amizade entre todas as na%:es e todos os $rupos 3t reli$iosos= e promoverá o desenvolvimento das atividades das a%:es /nidas para a re e a manuten%#o da paz. Os pais ter#o direito preferente a escolher o tipo de educa%#o que deverá ser dada filhos. arti!o 3G Toda a pessoa tem direito a tomar parte na vida cultural da comunidade* a $ozar das participando pro$resso cient9fico que dele resultem.
Toda a pessoa tem direito 8 prote%#o de seus interesses e dos materiais que lhe corres em raz#o de produ%:es cient9ficas* literárias ou art9sticas de que se6a autora. arti!o 3J
Toda a pessoa tem direito a que se estabele%a uma ordem social e internacional em You'renesta Reading a Preview direitos e os deveres proclamados >eclara%#o se tornem plenamente efetivos. Unlock full access with a free trial. arti!o 3 Toda pessoa tem deveres para com a sua comunidade* dado que apenas nel Download With Free Trial desenvolver livre e plenamente a sua personalidade.
o e"erc9cio de seus direitos e no desfrute de suas liberdades* toda a pessoa estar apenas 8s limita%:es estabelecidas pela lei com o ?nico ob6etivo de asse$urar o reconhe e o respeito dos direitos e liberdades dos demais* e de satisfazer 8s 6ustas e"i$4ncias d da ordem p?blica e do bem'estar $eral de uma sociedade democrática.
arti!o 7K Sign up to vote on this title ada da presente >eclara%#o poderá ser interpretado no sentido de conferir direito Useful Not usefulatividades ou Estado* a um $rupo ou a uma pessoa* para empreender ou desenvolver atos tendentes 8 supress#o de qualquer dos direitos ou liberdades proclamados nesta
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*ntes da De0laraH$o U#iversal dos Direitos &uma#os havia +em documentos escritos pelos adultos para serem conhecidos e o+edecidos pelas pessoas de mundo. 1epois dela oram aparecendo muitos e muitos outros. Nos ltimos anos mesmo escritos e pu+licados vários. *lguns alam so+re a Pa, outros alam dos direitos do i#d%!e#as , outros dos direitos das mulheresB -emos tam+!m declara(Jes e maniestos, c outro documentos em deesa da #aturea, do meio am/ie#teB %a+em, nos ltimos anos at! mesmo de0laraHes u#iversais de direitos da pla#tas e dos a#imais. E está muito n&o9 %&o documentos querendo lem+rar a todos os povos e todas as pessoas so+re podemos a=er, juntos, para que a vida n&o desapare(a, para que a -erra reverde(a para que haja *Q e as pessoas aprendam a serem solidárias, justas e raternas. 4m desses documentos ganhou este +elo nome: a CA#TA DA TE##A1 )ale a conhecer com aten(&o esta 'arta a todos os povos da -erra. 5ogo voc$s v&o ver como ela ajudar no jogo que vem vindo por aí. )amos a=er assim. Escrevemos aqui o "preGm+ulo AR(A DA (ERRAB Ele ! a parte em que se comenta a situa(&o atual do nosso laneta. 1epois, vamos escrever os artigos da arta , chamados aqui de "princípios# +om escrever todos eles com os complementos que acompanham cada um deles, ma icaria muito longo. E a "carta# pode estar escrita de um jeito meio diícil de se porque oi escrita por pessoas adultas e para elas lerem. as eu acho que dá +em compreender. )amos ler aqui os pri#0%pios escritos na carta, , sem os comentários, men quatro primeiros e no ltimo, para voc$s verem como s&o os comentários "compromisso# da arta. Está +om assim9 You're Reading a Preview
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A AR(A DA (ERRA pre56b78o
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o nosso diverso mas crescente mundo interdependente* 3 ur$ente que n-s* os povos d declaremos nossa responsabilidade uns aos outros* com a $rande fam9lia da vida e $era%:es futuras. Somos uma s- fam9lia humana e uma s- comunidade terrestre com um comum. ) humanidade 3 parte de um vasto universo evolutivo. ) Terra* nosso lar* está viva c comunidade de vida ?nica. O bem'estar dos povosSign e daupbiosfera depende to vote on this title da preserva% limpo* das á$uas puras* dos solos f3rteis* uma rica variedade animais e ecoss Useful de Not useful plantas* O meio ambiente $lobal com seus recursos finitos 3 uma preocupa%#o comum primordi a humanidade. ) prote%#o da vitalidade* diversidade e beleza da Terra 3 um dever sa$rad
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econmicos* ambientais e espirituais encontram'se interli$ados e cooperar no desenvo de estrat3$ias inte$radas para solucioná'los. odemos decidir equilibrar e harmo interesses individuais com o bem comum* a liberdade com a responsabilidade* a div com a unidade* os ob6etivos a curto prazo com as metas a lon$o prazo* o pro$resso eco com o florescimento dos sistemas ecol-$icos. ara realizar estas aspira%:es* devemos reconhecer que no desenvolvimento humano n#o unicamente de Ter mais* sen#o tamb3m de ser mais. Os desafios que a humanid enfrentando s- podem ser superados se todas as pessoas adquirirem consci4nc interdepend4ncia $lobal* se identificarem elas mesmas com um mundo mais amplo e d viver de acordo com responsabilidade universal. O esp9rito de solidariedade huma afinidade com toda a vida será fortalecido se vivermos com rever4ncia 8s fontes de no com $ratid#o pelo presente da vida e com humildade com respeito ao lu$ar que ocu humano na ordem mais e"tensa das coisas. Tendo refletido sobre estas considera%:es* reconhecemos a ur$ente necessidade de um compartilhada de valores básicos que proporcionará o fundamento 3tico para uma com mundial emer$ente. -s* portanto* afirmamos os se$uintes princ9pios para o desenvol sustentável. +omprometemo'nos como indiv9duos* or$aniza%:es* empresas de comunidades e na%:es a implementar estes princ9pios inter'relacionados e criar uma so $lobal em apoio ao seu cumprimento. @untos* com esperan%a* comprometemo'nos a<
1. PRINVPIO 8ERAI 1B Respeitar a (erra e a )ida, reconhecendo a interdepend4ncia e o valor intr9nseco de todos os seres= afirmando o re di$nidade inerente de toda pessoa e f3 no potencial intelectual* espiritual e 3tico da hum You're Reading Preview 3B uidar a omu#idade da )idaa em toda a sua diversidade, aceitando que a responsabilidade para com a Terra 3 compartilhada por todos= afirm Unlock full access with a free trial. esta responsabilidade comum toma diferentes formas para indiv9duos* $rupos dependendo de sua contribui%#o aos problemas e"istentes e dos recursos que Download With Free Trial disposi%#o.
7B EsorHar>se por edii0ar so0iedades livres, :ustas, parti0ipativas, suste pa0%i0as, afirmando que a liberdade* o conhecimento e o poder coad6uvam responsabilidade e nec de auto'restri%#o moral= reconhecendo que as verdadeiras medidas do pro$resso s#o u decente de vida para todos e a qualidade das rela%:es entre as pessoas com a natureza.
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1KB Erradi0ar a po/rea 0omo um imperativo 5ti0o, so0ial, e0o#mi0o e e0oló! 11B &o#rar e dee#der o direito de toda pessoa, sem dis0rimi#aH$o, a um 'ue avoreHa sua di!#idade, saZde 0orporal e /em estar espiritualB
13B Impulsar em #%vel mu#dial o estudo 0ooperativo dos sistemas e0oló dissemi#aH$o e apli0aH$o do 0o#he0ime#to e o dese#volvime#to, adoH$o e tra#s te0#olo!ias limpasB . I)B DEMORAIA E PA 17B Esta/ele0er o a0esso i#ormaH$o, parti0ipaH$o i#0lusiva #a de0ises, e tra#spar6#0ia, 0redi/ilidade e respo#sa/ilidade #o eer0%0io do !over#oB Airmar e promover a i!ualdade de !6#ero 0omo pr5>re'uisito do.
1
rocurar a sabedoria e a paz interior= raticar a n#o'viol4ncia* implementar estrat3$ias inte$rais para prevenir conflitos vio utilizar a resolu%#o colaborativa de problemas para mane6ar e resolver conflitos= Ensinar a toler;ncia e o perd#o* promover o diálo$o e a colabora%#o intercultural reli$iosa= Eliminar as armas de destrui%#o massiva* promover o desarmamento* prote$er o a contra os danos severos causados pelas atividades militares e converter os recursos m para prop-sitos pac9ficos= You're Reading a Preview Reconhecer que a paz 3 a inte$ridade criada por rela%:es equilibradas e harmnicas Unlock full access with a free trial. mesmo* com outras pessoas* com outras culturas* como outras vidas* com a Terra $rande todo do qual somos parte. Download With Free Trial
UM NO)O OME=O ;aten(&o, esta ! a parte inal da 0arta < +omo nunca antes na hist-ria da humanidade* o destino comum nos chama a redefini prioridades e a buscar um novo come%o. Tal rea%#o 3 a promessa destes princ9pios da (erra* os quais s#o o resultado de um diálo$o a n9vel mundial 8 procura de um fun comum e valores compartilhados. O cumprimento desta promessa depende da amp aprofundamento do diálo$o $lobal. Requer uma mudan%a interior 7 uma mudan%a no c Sign up to vote on this title na mente '. Requer que tomemos a%:es decisivas para adotar* aplicar e desenvolver Useful >iferentes Not useful arta da (erra local* nacional* re$ional e $lobalmente. culturas e comu encontrar#o suas pr-prias e distintas formas de e"pressar a vis#o e teremos muito que a uns com os outros.
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dos compromissos de coopera%#o na resolu%#o dos problemas $lobais* pelo mane6o pac mudan%a e pela 6ubilosa celebra%#o da Hida. Teremos 4"ito porque devemos faz4'lo.
* AR(A DA (ERRA ! um documento muito importante. Ela ! uma entre as outras que nos ltimos anos t$m sido escritas e divulgadas. 1o mesmo jeito como aconteceu com a DELARA=SO UNI)ERAL DIREI(O &UMANO, ela oi tradu=ida e pu+licada em muitas línguas. *ssim, p adultas e tam+!m meninas e meninos de todo o mundo podem ler a carta e aprender com que se pode a=er para "salvar o laneta e nos salvar tam+!m#. )oc$s viram como mes preocupados com o que está acontecendo, a "cartaS come(a com a palavra "esperan(a# inal ela vai alar de "um novo recome(o#. *inda há tempo. %empre ! tempo %e existe coisa +oa que podemos a=er todos juntos, ent&o podemos estar sempre apre recome(ando. 1eu pra sentir que a AR(A DA (ERRA tem muita palavra diícil e complic mesmo jeito como a DELARA=SO UNI)ERAL DO DIREI(O &UMANOB *s adultas s&o assim mesmo. Elas escrevem entre elas e para elas, e quase sempre esquecem crian(as tam+!m sa+em ler e gostam de ler. E tam+!m est&o vendo o que acontece em casa comum, chamada 5*NE-* -E00*. E as crian(as e os adolescentes tam+!m est&o preocupadas com o acontecendo por toda a parte. E elas tam+!m t$m muitas id!ias so+re o que deveria s para criamos juntos um mundo verde e +onito, eli=, justo e em *Q.-udo o que nos pu recome(ar a a=er juntos em nome da )21* ! para o +em da vida presente. as p crian(as e os adolescentes tudo o que nósReading i=ermosa para tornar o mundo mais verde, mai You're Preview mais harmonioso, haverá de ser tam+!m em nome do uturo. 1o tempo em que voc$s full access with a free trial. pessoas adultas como aulo /reireUnlock oi durante tanto tempo. 4ma ve= me contaram uma rase que oi escrita por um cacique de uma das tr Free Trial índios que havia nas pradarias daDownload *m!ricaWith do Norte, dentre as poucas que existem ain escreveu um dia numa carta isto, vejam só:
Nós #$o herdamos a (erra dos #ossos paisB Nós ape#as a tomamos emprestada aos #ossos ilhos .
E ! isto o que voc$s est&o convidados a a=er agora. Sign up to vote on this title )amos ac E o jogo da AR(A DA )IDA ! a resposta de voc$s a este convite. Useful Not useful desaio dele9 orque n&o9 Ora, muito +em, as pessoas adultas est&o sempre se reunindo aqui e ali e escr ótimas "cartas# so+re os direitos huma#os, so+re os direitos dos a#imais ;existe
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)amos lá rimeiro vamos conhecer as re!ras do 2O8O DA AR(A DA ) nisso n&o tem jeito de escapar. -odo o +om jogo tem as suas regras. %en&o, como sa+e jogar9 E se os jogadores n&o chegarem a um acordo so+re o jogo, como ir com ele do c ao im9
Meio do :o!o4
Proposta do 2O8O DA AR(A DA )IDA
-ra+alhando primeiro "cada um na sua# e, depois, "todos em equipe# e juntos#, os jogadores3criadores dever&o escrever uma "carta# dirigida a todas as pes undo. Esta carta deve ter pelo menos > artigos, ou > princípios, ou > sugestJes. E come(ar direto com o >b artigo, ou pode ter um "preGm+ulo#, como voc$s viram na AR (ERRAB arece diícil, mas n&o ! tanto. %e eles i=eram, porque ! que voc$s n&o pode tam+!m9 Eles escreveram como pessoas adultas. )oc$s v&o escrever como crian(as. 4ma carta que dia como a -erra e tudo o que existe nela de vivo e de +om protegido dos perigos com que nós próprios, seres humanos estamos cada ve= mais ame a -E00* e a )21* N* -E00* . 4ma carta muito simples e +oa de ler, que contas artigos como a nossa -erra poderia ser de novo reverdecida e repovoada de )2 Preview dissesse como, em nosso nome e deYou're tudo Reading o o que !a vivo e comparte conosco um mesmo 1* )21*, nós todos, deveríamos Unlock aprender a with convivermos full access a free trial. em *Q. 'omo poderíamo alguma coisa para criarmos juntos um 4N1O 1* )21* ecundo e eli=. 4m mundo onde nós, todas as pessoas todosTrial os povos da -erra vamos viver to Download Withe Free dias em *Q e em harmonia. 4ma carta que indique como as pessoas poderiam se un a=erem tudo o que puderem para aca+ar com as guerras, com a ome e com tudo o que todas as pessoas de serem livres, de serem mais solidárias, de serem mais amorosas e t mais justas. 4ma AR(A DA )IDA que convide as pessoas pequenas e grandes de noss de nossa rua, de nosso +airro, de nossa cidade, de nosso aís e de todo o mundo, enim unirem para aprenderem a viver de uma maneira +em mais livre, mais justa, mais soli mais harmoniosa. Sign up to vote on this title 2O8O DA PALA)RA EM E como a=er esta carta9 )oc$s se lem+ram do Useful Not useful ois o nosso 2O8O DA AR(A DA )IDA 5 parecido com ele. Ele tam+!m se divide partes: 0omeHa assim, 0o#ti#ua assim, vai i#do assim e, no im de tudo, termi#a assimB
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ois a$ora o come%o do 2O8O DA AR(A DA )IDA ! em sil$ncio e "cada sua#. ensem em um dos > artigos da AR(A DA )IDA que voc$s v&o escrever procurem imaginar D palavras que serviriam para escrever este artigo. N&o ! preciso muito a undo. Basta imaginar e deixar que algumas palavras apare(am na lem+ran(a de or exemplo, para escrever so+re como a -erra ! a nossa casa comum e como devem preocupar por cuidar dela com =elo e carinho, eu lem+rei agora destas palavras, escrevendo na ponta da seta de cada ponto da Rosa dos )e#tos4 -E00* '*%* 4N2)E0%O ^N2'* '421*1O '*02NO )21* E02MO
Ora, colocando as minhas D palavras em volta da minha 0O%* 1O% )EN-O% desenho icou assim:
*gora cada um e cada uma de voc$s t$m D palavras lem+radas ou imaginadas, e nas pontas de uma Rosa dos )e#tosB Ent&o ainda em sil$ncio e "cada um na sua#, voc$s v&o pensar o seguinte: que You're Reading a Preview DA )IDA artigo eu poderia escrever para a AR(A usando as minhas D palavras e mais eu precisar para juntar as minhas umas com as outras9 arece diícil, n&o !9 as Unlock full access with a free trial. tanto.)ejam +em: ! uma rase simples, uma recomenda(&o, um apelo ou seja lá o q dirigido a todas as pessoas do undo em "nome da )21*#. -em que ser escrita oc Download With Free Trial todas as D palavras escolhidas. as junto com elas voc$s podem escrever outras. *ssim, minhas D palavras vejam o artigo que eu inventei:
AR(A DA )IDA
Arigo pri6eiro. Em todo o U#iverso, por enquanto a (erra ! a nossa Z#i0 )ivemos nela e só contamos com para or causa do Signela up to vote viver. on this title homens t$m eito com ela, a (erra está em peri!o. 1evemos apr Useful Not useful mudar a nossa maneira de lidar com a nossa 0asa , o laneta 1evemos aprender cuidar dela com 0ari#hoB 1evemos a=er
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Meio do :o!o4
O tra/alho em e'uipe
E aqui tam+!m termina a parte do jogo em sil$ncio e "cada um na sua#. orque daqui em diante o jogo3de3criar3uma3carta3para3as3crian(as3do3 inteiro vai ser continuado em equipe. uito +em. %e or grupo pequeno de at! pessoas quem está jogando, pode ormar uma equipe só. %e or uma turma ma exemplo, uma turma de umas @ pessoas, podem ser ormados F grupos de cada *s equipes de jogo3tra+alho podem estar em volta de uma mesa ou sentados no ch&o ;! at! melhor<. Esta parte come(a quando cada um l$ para os ou suas D palavras. 7uando um dos jogadores aca+a, logo come(a o outro e assim chegar no ltimo da equipe de jogadores. *í come(a um tra+alho de diálogo mais diícil. ois voc$s v&o trocar id!ia as palavras escolhidas. E esta "troca# deve chegar num ponto em que de to palavras escolhidas pelos participantes da equipe, restem apenas >T palavras. dever&o ser escritas em cada uma das pontas de uma nova rosa dos ve#tos dire(Jes. Bele=a, n&o9 %e orem pessoas em uma equipe e se cada uma lem+rou ou inve palavras, ser&o ent&o F palavras. %e or uma equipe maior, de D pessoas, temo 8 D ` TF palavras. E tanto a= serem F, , X ou D pessoas, sempre a equipe com >T palavras só. %e orem F no come(o, quantas v&o "icar de ora9#. Esta ! uma +oa hora de se aprender a dialogar. E esta sempre oi uma t&o querida em aulo /reire. * hora de sa+er ouvir o outro. 1e dar a todos e You're Reading a Preview uma pessoa da equipe o seu tempo de alar e o seu direito de ser ouvida com full access a free trial. aten(&o. * hora de sa+erUnlock convencer oswith outros do valor das minhas id!ias, m impor nada a or(a, mesmo que seja só com a "or(a das palavras#. E a h reconhecer que de ve= em Download quando osWith outros podem Free Trial ter tido uma id!ia melhor d nossa. or que n&o9 Bom, quando depois de +oas conversas cada equipe ;ou uma equipe conseguido desenhar a rosa dos ve#tos de 1 po#tas e tiver escolhido uma palav cada uma, dentre as que oram antes escritas nas rosas dos ve#tos dos partic está terminada a segunda parte do 2O8O DA AR(A DA )IDAB E ent&o come(a agora a outra parte do tra/alho em e'uipeB E o tra+alho agora ! um pouco mais diícil. )amos ver. Sign up to vote on this title 'ada um come(a a ler para os outros, na ordem dauseful "rodada# que Useful Not escolheram, a sua rase com as suas D palavras. -odos os outros ouvem com aten(&o. 7uem tiver alguma dvida pode perguntar a quem aca+ou de ler. orqu
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+em +onita, +em +oa de ser lida e +em ácil de ser compreendida por outras cria 7uando isto tiver sido +em conversado e houver um acordo, ent&o se pode com escolher as rases. *gora ! que vem um desaio novo. Ele ! assim. *s rases3artigos que a equipe considerar que est&o +oa como já oram escritas antes, podem ir indo para a 'arta, direto. )&o ser o " primeiro#, "artigo segundo#, "artigo nono# e assim por diante. as nenhuma anterior deve icar de ora. *ssim, as que as pessoas da equipe acharem que n& +oas ainda, dever&o ser tra+alhadas pelos que quiserem ajudar o seu autor ori melhorar a sua rase3artigo. E ! para isto que as >T palavras da rosa dos ve#tos da e'uipe v&o servir a ois ! escolhendo alguma das palavras escritas ali que as rases pode completadas. oder&o ser melhoradas, at! icarem "no ponto de irem para a cart Nada como um +om diálogo quando se cria alguma coisa juntos. *ssim, p passo, palavra a palavra, conversa a conversa, quando a equipe conseguiu uma de+aixo da outra, como vimos na arta da (erra, as suas > rases3ar AR(A DA )IDA está quase pronta e o jogo pode aca+ar. E ent&o chegamos ao nosso ltimo momento do jogo.
Fim do :o!o, re0omeHo da vida A AR(A DA )IDA es0rita e pro#ta
E aqui temos duas maneiras de aca+ar o jogo: as duas maneiras, a mais You're Reading a Preview e a maneira mais lenta. Unlockligeira. full access with a free trial. rimeira maneira mais %e or uma equipe só, quando a rosa dos ve#tos da e'uipe estiver p Download Freeconcluída, Trial quando a AR(A DA )IDA tam+!mWith estiver escrita com a participa todas e de cada um, a equipe poderá dedicar3se a ilustrar a sua carta com de originais ou com recortes de revistas. %egunda maneira mais ligeira: %e orem mais de uma equipe, elas se renem em seguida em um círculo m apenas cada pessoa escolhida em sua equipe l$ para as pessoas das outras as s palavras e a sua AR(A DA )IDAB e orem < e'uipes de C pessoas, 'ua#d Sign upuma to vote on this title tiverem a0a/ado de ler para as outras , pode haver 0o#versa i#al a respei 2O8O DA AR(A DA )IDA pode parar por aí. Useful %e or o caso, as cartas e as ro Not useful ventos, escritas com +oa letra e com desenhos ou recortes, podem icar depen em uma parede.
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compreender o ponto de vista dos outros, de sa+er argumentar sem se imp cooperar, ao inv!s de competir, e de chegar a um artigo +om e que represente da maneira o pensamento de todos. 1o mesmo jeito como acontece em várias outras "cartas de princípio outros "maniestos em avor disto ou daquilo#, em muitas "declara(Jes#, a AR )IDA #o inal pode muito +em icar com mais de > artigos. O grupo todo quantos e qual a ordem deles. ronto *í esta Nem t&o ácil e nem t&o diícil. )oc$s escreveram com palavras e com as suas id!ias, uma carta que +em poderia ser distri+uída pelo inteiro ;teria )oc$s at! poderiam at! colocar suas cartas na 2nternet, por que n&o9 E crian(as, outras pessoas daqui e dali poderiam "entrar# na carta e sugerir artigos. Novas id!ias, n&o ! mesmo9 E com este terceiro jogo com palavras e com id!ias, chegamos ao ina outra parte do nosso livro. /alta uma ltima parte ainda, e ela ! uma carta tam+!
arta do Proessor Paulo Freire a todas as 0ria#Has do Mu#do
7ueridas crian(as como eu ui um dia, nos quintais lá do 0ecie, on nasci, You're Reading a Preview
Sim. Eu tamb3m 6á fui crian%a como voc4s a$ora s#o. sso foi lá no orde Unlockno full access with o a free trial. Pa78o 9reire" o 6enino :7 ernambuco* no Recife. Jo$o come%o livro 67ndo !oc;s !ira6 co6o essa minha primeira hist-ria foi contada. Download With Freemenino Trial $rande e depois virei adulto >epois eu fui crescendo. +resci. Hirei e tive filhos que foram crian%as tamb3m como voc4s s#o a$ora. E os meus filhos t filhos que s#o os meus netos. E os meus netos tamb3m cresceram e um dia eles tamb3m filhos que ser#o crian%as como eu fui e como voc4s s#o a$ora. +asei'm se$unda vez* mas n#o tive filhos com minha nova mulher. Ela teve quatro filhos primeiro casamento com Raul e seus filhos lhe deram um neto e uma neta. ) vida 3 assim. Ela 3 t#o bonita porque a vida $era a vida e da vida de u Sign up toe vote on this title e irm#s u vida dos outros. E 3 por isso que somos todos pais filhos* irm#os outros* mais dos que pensamos. Q bem por issoque devemos nos sentir irm#os u Useful useful Not outros mesmo que al$uns &outros( n#o se6am os meus parentes. E depois que eu fiquei mais velho* quando os meus cabelos e a minha barba
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2007 Relatório Técnico Cidade
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tamb3m. E* quem sabeU /m dia ficou $rande e foi embora e nem ima$ina semente que ele semeou na terra depois virou* com o tempo* uma árvore pequen ele cuidou com carinho. E depois* quando ele 6á havia ido embora* ela continuou a crescer sozinha tornar nesta man$ueira t#o $rande. /ma $rande árvore cheia de frutas e de páss que me faz uma sombra t#o boa nessa manh# quente de fevereiro. ) árvore cresceu sozinha. Mas a semente sem a terra secaria e morreria se nascer nada. E a semente e mais a terra n#o fariam nascer e crescer uma árvore tamanho sem a á$ua. E sem a terra e as árvores que crescem nela n#o e"istiria a á$ molha a terra e dá vida 8 árvore. E sem o sol n#o haveria o que torna a terra es f3rtil. E sem as estrelas todas do /niverso e mais tudo o que há nele* n#o have lu$ar para o Sol* que 3 a nossa estrela'm#e. E que 3 uma pequenina estrela entre m muitas e muitas outras que por todo o espa%o há. E 3 neste imenso /niverso o lu$ar onde a nossa casa e o nosso barco* ch laneta Terra* e"iste e nave$a. E tanto em todo o /niverso quanto em nossa casa'Terra tudo está t#o li tudo* que eu penso 8s vezes que as asas de um bei6a'flor s#o t#o importantes qu brilho das maiores estrelas. ois tudo o que importa* para que a todo o equil9b harmonia do /niverso amanhe%am e anoite%am em cada dia da &vida do mundo nossas vidas tamb3m. )ssim tamb3m acontece com cada uma e com cada um de n-s. +ada uma* cada um de n-s 3 uma pessoa s- no meio de bilh:es de outra Reading Eu a Preview que voc4s ima$inam o queYou're 3< &bilh:es(U quase n#o consi$o ima$inarPD Kuem numa cidade pequenina* dessas que n#o t4m mais do que umas mil pessoas 3 uma Unlock full access with a free trial. entre outras quase mil pessoas. E o que pensar de quem mora em uma dessas c como Recife* com mais deDownload dois milh:es de pessoasU Mas cada um de n-s viv With Free Trial muitos* depende de muitos* mas 3 ?nico. Entre todas as outras pessoas* voc4 que me l4 a$ora 3 uma pessoa ?nica. houve um outro &voc4( como voc4. E nunca vai haver. Somos t#o i$uais* t#o pa uns com os outros. Mas somos t#o diferentes de todosP odemos viver aprendendo a cada dia a conviverP ois quando sabemos uns entre os outros com o cora%#o cheio de amor e de vontade de criar para tod vida de paz e de boniteza* ent#o o que nos faz Sign sermos diferentes 3 tamb3m oq up to vote on this title apro"ima. O que nos torna irm#os uns dos outros. E tamb3m aquilo que torna pos Not useful $ente sonhar que pode construir para n-s e paraasUseful pessoasque vir#o viver depois em nosso mundo* um lu$ar bom de se nascer e de se viver. >o mesmo 6eito como essa man$ueira que me acolheu na sombra dela* c
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aprende 3 cada uma. +ada um de voc4s 3 quem aprende por sua conta e com sensibilidade e o seu esfor%o. Hoc4s n#o acham que 3 assimU Eu acredito tanto que 3 deste 6eito* que eu passei uma boa parte da m dizendo que nin$u3m ensina a nin$u3m e tamb3m nin$u3m aprende sozinho. Ora* al$u3m bem que poderia dizer< &mas como 3 que isso 3 poss9velU nin$u3m aprende sozinho 3 porque tem que ter al$u3m que sabe para ensinar al$u n#o sabeP( ode bem ser* mas s- que de um 6eito diferente. Mesmo a crian%a mais peq mesmo um 9ndio* mesmo um sertane6o dos fundos do Mato Wrosso* todas as p sempre sabem al$uma coisa. Sempre as pessoas sabem muitas coisas importantes sobre elas mesmas e seu mundo. Sabem mais do que elas pensam. E mais do que n-s pensamos q ima$inamos o que elas sabem. Todos n-s temos dentro de n-s o nosso saber. Kuando aprendemos al$uma coisa n#o 3 nunca como se a $ente fosse um computadores quando eles recebem dentro deles um novo &pro$rama(. #o máquinas* somos seres humanos. Somos pessoas carre$adas de quatro coisas muito importantes. E que com a letra S " seni6enos Cas nossas emo%:es* a nossa sensibilidadeD* saberes aprendemos e sabemosD* senidos Ca maneira como vivemos a cada momento os sentimentos e saberes* enla%ando eles como os signi
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troca. unca aprendi nada sozinho* sempre al$u3m escreveu o livro que eu li. S al$u3m me disse uma coisa nova que eu n#o sabia ainda. Mas eu s- aprendi coisas novas a vida inteira porque estava sempre aprend ensinando* e estava sempre ensinando'e'aprendendo. Estava sempre ouvindo'e'fa estava sempre dia8ogando1 Wosto muito mesmo desta palavra< di=8ogo1 E $osto de todas as que saem da árvore da semente dela< dia8ogar. dia8o dia8>gico1 Esta palavra quer dizer< ouvir'e'dizer= ouvir com aten%#o a outra para aprender com ela e* depois* dizer com carinho o que eu quero dizer para al$uma coisa a ela. >ialo$ar quer dizer< compartir com os outros as minhas emo%:es* o sentimentos* os meus saberes e os meus valores. Kue dizer aprender pouco a pouco a dividir a vida com outras pessoas. Re em cada uma o que ela 3* o que ela sente* o que ela sabe. Reconhecer que ela 3 di de mim e saber que eu posso ser ami$o dela e aprender com ela 6ustamente porq n#o somos i$uais. Somos diferentes* mesmo quando somos muito parecidos. E o que há de bom na nossa conversa* no nosso di=8ogo. 3 que atrav podemos estar todos os dias ensinando e aprendemos 7ns co6 os o7ros. e tamb enre os o7ros. e ainda 7ns para os o7ros1 sto mesmo. E porqueU orque tudo o que eu aprendo e passo a conhecer* s- tem valor mesmo s mim* de dentro de mim* e vai aos outros. E.* assim* 3 um saber partilhado com a pessoas. Eu $osto de pensar que esta 3 a diferen%a entre o infeliz &saber solitár feliz &saber solidário(. #o 3 mesmoU Readingem a Preview Hoc4s vivem em You're um tempo que se falam muitas palavra &compet4ncia(* &concorr4ncia(* &competi%#o(* &sucesso(* &o melhor de todos(* Unlock full access with a free trial. venceu os outros( e assim por diante. Eu prefiro outras palavras. refiro palavras como< &consci4ncia(* &comuni Download With Free Trial &coopera%#o(* &solidariedade(* &os que se unem para fazer o melhor(* &o venceram a si mesmos* partilhando a vit-ria com os outros(. Eu sempre pensei que a $ente n#o deve nunca pensar assim< &o que 3 qu menina de FY s3rie precisa aprender para passar para a Y s3rieU(. Eu sempre per$untar assim< &o que 3 que uma menina de 10 anos deve aprender para maneira mais feliz e mais fecunda poss9vel* esta maravilha que 3 ela ser uma me 10 anosU( Sign up to vote on this title He6o muitas vezes at3 professores per$untando assim< &o que 3 que um m Not useful Useful precisa fazer na escola para ser o melhor de sua turmaU(Ora* pra que ser ape melhor da minha turmaU( Eu prefiro per$untar para os professores e para voc4s< &o que 3 que os me
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