A SOCIEDADE EGBE EGBE ÒRU N DOS ABIKÜ, S CR IANC AS N A SC S C EM EM P A R A M O R R E R V A R I A S V E Z E S Pierre Verger Univers Uni versida idade de Federal a Bahia e uma mul m ulhe her, r, em país ioru io rubá bá,, dá luz uma série série de criancas na nati ti mortas ou mortas em baixa idade, tradicão reza que não se trata da vinda ao ao m mun undo do de várias criancas difere dife rent ntes es,, mas de diversas diversas aparicões do mesmo mesmo s r maléfico malé fico chamado ab kú (nascer-m (nasc er-morrer orrer)) que se julga julga vir v ir mundo por p or um breve momento mom ento para para voltar o paí país s do dos s mortos, ò un ( céu) cé u),, várias 1. le pas passa sa assim assim seu seu t ir e voltar do céu para o mundo sem jamais permanecer aqui aq ui po porr o tem tempo, po, para para grande grande desesper desespero o de s pais, pais, desejoso desejosos s de ter te r n nume umeros rosos os filh fi lhos os vivos, para asse assegur gurar ar continuidade da família sobre terra. Esta crenca e encontr enco ntra a ent entre re o os s akan, akan, ) ond chamada awomawu (ela (ela bota s filhos no mundo m undo par rt e) . s ibo i bo chamam o bí kú deogbanje, s hau haucá cás s de danwabi danwa bi os fanti, kossamah (3).Sua prea entre entr e os Mossi Mossi i estudada estudada por M. Houi H ouis s( Encontramos informacões respeito dos àbikú em algumas histórias rias ) de Ifá, sist sistem ema a de advinhacão advinhacão dos iorubá, praticada pelos pelos babababalaôs (pai-do-segredo)que (pai-do-segredo)que transmitem de geracão em geracão um enorme "corpus" "corp us" e histórias histó rias tradic t radicionai ionais, s, class classific ificadas adas no nos s duzentos e cinqüenta cinqü enta e seis odu ou sinaisde Ifá it o dest deste e n s o dado dados s no fi m dest destes es rt igo,, nos go s text te xtos os orig o rigina inais is iorubá, iorub á, co a tra traduc ducão ão para o português. port uguês. Esta Estas s histórias histór ias mostram mostra m que os os abí a bí kú ou eméré (112) formam socie sociedad dades es no n o céu céu (egbé (egbé òrun òr un), ), presididas por lyajansa lyaja nsa mãe-se-bate-ecorre) corre ) para s meninos 2 e 76) 7 6) e ó (chefe (chef e a reunião) reun ião) para para as meninas meninas ( 3 e V111/77), V111/77), m Aláwaiyé Aláwaiy é (Rei de de Awayé) (V11/17) que lev ou a ao o m mun undo do pela primeir prim eira a vez vez a s a cidade de aiyé ai yé (V11118). (V111 18). as levou e en enco cont ntra ra floresta flore sta ag ad ada a dos dos ab ú (V11/44), (V11 /44), aondé s pais pais d ábík áb íkú ú v o fazer oferendas para para que e s fiquem no mundo mund o 1/45,52,54.). Quando eles vêm do céu para terra, terra , s ú pa m os os lim l imite ites s do céu diante do guardião da porta, o aduaneiro do céu onjbodé òrun (1/5), s comp c ompanh anheiro eiros s vão com c om ele até loca lo call onde ond e eles eles se dizem diz em até logo 11/9). 11/9 ). s que que partem declaram declaram o tem tempo po que tencionam ficar f icar no mund o que farão. e prom pr omet etem em s companheiros compa nheiros que não ficarã fic arão o ausentes, s crian criancas cas,, apesar apesar de od odos os s esforco esforcos s de eu eus s pais, reto re torn rnar arão ão para encontrar seus amigos no céu (V/7,9).
abíkú podem ficar fica r no mundo mund o por períodos mais mais ou menos lonlo ngos. Um àbíkú menina cham chamad ada a "A-mor "A- morte-o te-os-pu s-puniu" niu" declar declara a diante d d o que os seu seus s pais facam fac am será será capaz de oníbodé òrun (116,161 que nada do retê-l ret ê-la a no mun mundo, do, ne nem m presentes m dinh di nhei eiro ro,, (117 (117)) nem roupas roupas que IIhe he oferecam, (119) (119) nem todas as coisas coisas que que eles eles gostar gos tariam iam de fazer po porr ela 1 ) atrair atr airiam iam s s olhares nem lhe l he agradariam (1112) (11 12) Um àbíkú menino, chamado Ilere, diz que recusará todo alimento (1117) (1117) e tod todas as as cois coisas as (11/10) que lhe queiram quei ram dar no mu mund ndo. o. Ele aceitará tudo isto no céu. Quando Aláwaiyé levou duzentos e oitenta oite nta i b í k ú ao mundo pela primeira mei ra vez vez,, cada cada um u m deles deles tinh ti nha a declarado, ao pass passar ar barreira do céu, o tempo qu que e iria ficar no mundo I . Um deles e propun pro punha ha voltar ta r ao céu céu ass assim im que que tivesse tivesse visto vis to s a mãe mãe;; (V11/ (V 11/10) 10) m ou outr tro, o, que iria ir ia es pera pe rarr até o dia di a em que qu e s s pais decidisse decidissem m que ele se ca e 111 1); m ou outr tro, o, que retor re tornar naria ia ao céu, céu, quando quand o s s pais pais concebes concebessem sem um n novo ovo filho (VI 1/15), um ainda não esperaria mais do que o dia em que comecasse andar (V11/16). lyàjanjasà, qu está chefiando Outros prometem sua sociedade no céu céu 1/3), respectivamente, ficar no mu mundo ndo sete sete dia dias, s, ( 19 até até o mo mome ment nto o em que com comec ecas asse se andar (VI 11/23) ou quando ele comecasse se arrastar pelo chão (V 1/2 1/23), 3), ou qua quando ndo come comeca cass ss ter dentes (V111124) ou fic f icar ar em pé (V111125). (V111125). s histór h istórias ias de If á no nos s dizem que oferendas feitas com conheci co nheci ento en to de caus causa a são são capaze capazes s de ret r eter er no do es de e Ihe Ihes s faabíkú e d zer esquecer s s promessas de volta vol ta,, ro pe pend ndo o assim assim o ci o de idas e vindas constantes entre o céu e terra, ter ra, porque por que,, uma z que que o tempo marcado para volta tenh tenha a passad passado, o, seus seus comp co mpan anhe heir iros os arriscam perder o poder sobre eles. assi assim m que n s qu quat atro ro his h istó tóri rias as ( I I, I V e ) encontramo encontramos s of ofeerendas rendas que compor com portam tam um tro t ronc nco o de bananeira acompanhado de de divers diversas as outras coisas. Um só dos casos narrados, o terceiro, explica razão dessas oferendas: "Um "U m caçador que estava estava espreita 1/3), no cruzamento dos caminhos dos abl'kú, escuto esc utou u quais eram as as prome promessa ssas s feit fe itas as por po r três abíkú quanto época do seu seu ret r et rno rn o ao ao céu "Um "U m de dele les s promete que que deixará deixará o mundo mun do as m qu que e o fogo utili ut iliza zado do porr sua po sua mãe, mãe, para para prep pr epar arar ar sua sua papa papa de legumes, se apague por falta de combustível (II1/11). segundo segundo e esp sper erar ará á que o pano pa no que s a mã mãe e zar, para para carr ca rreg egáá-lo lo na nas s costas costas e rasgue rasgue 1 . A terceia tercei a (porqu (po rqu um rrienina abíkú) espera esperará, rá, para morre mor rer, r, o dia em que s s pais lhe digam dig am que te o dela dela se casa casarr e ir ir m mor orar ar com com seu seu esposo esposo 11/22). O cacador vai visita vis ita três trê s s no n o mom m omen ento to m que elas elas estão dando luz seus filhos abíkú (111126) aconselha primeira que não deixe se que queima imarr inteira inte irame mente nte lenha sob o pote que cozinha os legumes que ela prepara para seu filho 11/28); segunda qu que e não deix deixe e se rasgar rasgar 139
o pan pano o que ela usar usar para para carregar s u fi o nas nas costas costas,, que util ut iliz iz e um pano de qualidad q ualidade e dife di fere rent nte e (dos (do s que se us m geralmente geralme nte para para es e 11/32); ele recomenda, enfim, terceira, de não especificar, quando chegar hora, hor a, qua quall á o dia di a em que s a filh fi lh a deverá deverá i r para acas acasa a do s marido 11/33). As três mães vão, então, consultar sorte, Ifá, q que ue Ihe Ihes s recomend que facam respectivamente respectivam ente s oferendas de um tron tr onco co de bananeira, de uma cabra e um u m galo galo,, impedi imp edindo ndo,, p por or meio m eio deste deste subter sub terfúg fúgio, io, que três ibíkú possam possam ma mant nter er s u compro com promi miss sso. o. Porque, primeira instatro nco o de bananeir bananeira a no fogo, destinado a cozinhar papa do seu seu f la um tronc lho, lho, ant antes es que que ele se apague apague 11/43), o tron tr on co e bananeir bananeira, a, cheio c heio de seia e esponjoso, esponjos o, não pode queima qu eimar, r, e o abíkú, vendo uma acha de lenha não consumida pelo fogo 1/47), diz di z qu que e o momento mome nto de s a partida partid a ainda não chegado. A pele de cabra ofere of erecid cida a pela segunda segunda serv serve e para reforc fo rcar ar o p pano ano que ela ela a para levar seu seu o nas costas 11/52); 11/52); a cria c riannvai achar achar nu nunc nca a que e pano se rasgou e não vai pode po de àbíkú não vai manter man ter a promess promessa. a. Não se se e bem o po porq rque ue do oferec ofer ecim imen ento to de um galo, mas história conta que, quando chegou hora de dizer filha já uma moça, que ela deveria ir para casa de seu marido 11/55), 11/55), os pai env iaram bruscame brusc amente nte para a dele não lhe disseram nada e enviaram Nossos três abíkú não podem mais manter promess promessa a que fizera fiz eram, m, porque as circuns circ unstân tâncias cias que devem anu anuncia nciarr s a pa parti rtida da não se realiza rea liza ram tais como co mo el s tinh ti nham am previ pre visto sto na na s a declaração declaração dian di ante te de oníbodé vão mais mo morrer rrer.. Eles Eles segui seguiram ram um outr ou tro o ca bruna Estes três àbjkú não vão in o I 11 1117 175, 5,76 761. 1. Comentamos es a históri his tória a com alguns alguns detalhes porque por que ilustra ilu stram m bem o mecani mecanism smo o s ofer oferen enda das s e de a funcã funcão. o. ~ u lado anedo ane dolíc líc que no nos s interessa interessa aqu aquí, í, s a tent te ntat ativa iva de demonstração demons tração de de que, que, em país iorubá, sorte pode s r modi m odifica ficada, da, numa certa medida, quando certo segredos segredos s o conh conheci ecido dos. s. No caso, caso, as cond co ndic icõe ões s s qu quais ais os os três abíkú deixaram deixaram o mundo. Esta noção sobre importância de conhecer certos segredos também expressa na sétima história onde os abíkú combinam entre i, no momento de sua chegada Awayé (V11/18), (V11/18 ), preparar, prepara r, cada cada um, um, qu quat atro ro vestimentas (de cor vermelha), vermelh a), ssm ss m como com o um lenço de cabe cabeca ca e um bob oab jkú declaram né no valor de 1.4 1.400 00,, cauris (búzio (bú zios) s) para para cad cada a um. que e alguém descob desc obrir rir s s qu quizi izilas las,, qu quan ando do e ees es chegare chegarem m om mun undo do,, e veste tes s que el s comb co mbin inar aram am fazer 11 , ), e s ficarã fica rão on o nome s ves mundo. por isso isso que os os babalaôs babalaôs consultados consu ltados ( 1/34) prescre prescrevem vem oferen ofe ren s de dess ss s bjet bj et s (V1 1/39, 1/39, respeito dos quais os abíkú fizeram uma um a combinacão combinacão ( 1/42). s ofe oferen rendas das s o pendurada penduradas s nas nas árvores da fl rest re sta a sagra sagrada da dos
Ãbíku em Awaiyé (V11/46), (V11/46), acompanh acompanhada adas s de pratos de de alimento ali mentos s e do s V 11/52). 140
Estas cerimônias serão feitas todos os anos pelos pais (V11/55), eles dancarão ao som dos tambores, cantando cancões onde falam "Camwood, "Camwo od, da cor das das roupas vermelhas feitas fei tas pelos ablkú, de lenços de bonés bonés no valor valo r de 1.400 1.40 0 caurís caurí s (búzio (bú zios) s) cada cada um, afirmando afirm ando,, ass asssi sim, m, ter conhecimento do pacto feito pelos àb&ú quando chegaram em Awai Aw aiyé yé,, e o s u compr com prom omis isso so de fica fi carr no mun m undo do,, se os os pais pais vie viess ssem em saber da sua convenção. Nenhum abíkú, cujos pais fizeram estas cerimrinias, deixará o mundo (V11168, 69) (7). Tais oferen ofe rendas das s , com co m efe e feit ito, o, uma form fo rma a de expressão expressão m acomaco mpanhament panha mento o e palav palavras ras articulada artic uladas; s; discurso substituído pela apresentacão sentacão dos objeto obj etos s testemunhas, testemunhas, prov p rovand ando o que oferenda conhece os segr segred edos os,, fazendo-o fazen do-o ssm ss m pa parti rticip cipar ar do pacto dos abíkú. Entre as oferendas ofere ndasque que s retêm ret êm aqui, em em baixo, figuram, figur am, em primei pri mei ro plano, plano, as plantas litúrgica litú rgicas. s. Cinco C inco dentree de ntreelas las o citadas nest nestas as histórias: histó rias: Abíríkolo (Crotalaria lachnophera lachnophera A. Rich, Papilionacaae) Papilionacaae) Agídímagbayin (não (não identificada) identi ficada) (Terminalia ivorensis, A. Chev, Combretacae). lja agborh (não identificada) identif icada) Lara pupa icinus communis Linn, Euphorbiaceae). Citemos ainda duas plantas frequentemente utilizadas para reter os abíkú que não figuram nessas histórias: LINN Euphorbiaceae). Olobotuje (Jatropha (Jatr opha curca Opá eméré (Waltheria (Walt heria american american LI NN, Sterculiaceae). A ofer of erta ta de dest stas as folhas fol has cons co nsti titu tuii uma esp espéc écie ie de mens mensag agem em acompanhada por encantamentos ( o f ó ) ; s tex t exto tos s de algumas algumas del delas as figura fig ura nos text te xtos os aprese apresenta ntados dos no m de dest ste e artigo. Resumamo Resumamos s aqui aq ui Ewé abíríkolo, insin kú òrun òrun pèhinda (Vl51, 53) Folhas d'abiríkolo, coveiro do céu, voltai. agidl'magbayi bayin, n, Olo run máa ti 'kun, a o kú mó V121, 23) Ewé agidl'mag Folha de agidímagbayin Olorum fecha porta (do céu) para que não morramos mais. (V1126 26 Ewé id I'o ri i o à òrun tèmi o í (V11 Folhas de idl: dizei que o caminho do céu está fechado para mim. Ewé ijá agbon ag bonrín rín,, nã não o and ande e pelo longo l ongo caminho cami nho qu que e conduz con duz ao ao céu. Ewé lara pupa n i osún osún awón àbíkú. àbík ú. (V1133 (V1133,, A folha fol ha de lara vermelha pe pe o cânhamo dos abíkú. Olobotuje má i mi b í àbíkú àbíkú om olobotujé 17-teiKeparir 17-teiKeparir filhos àbíkú opá op á emé eméré ré i pé pé i kú, kú, yio y io a u ni, nwon nwo n ni, nwon bá bá r á Vara de eméré não os deixe morrer, isto Ihes agrada, ver vara de eméré. Notar-se-ão as açsociacões açsociacões de som que inte in terv rvêm êm em algumas de f0rrnulas de encantamento t a i s como última sílaba de ljá agbonrí agbonrí verbo idl' do mesmo modo associada ao verbo fech fecha a o carni-
nho do céu), além disso, esta história faz parte do signo onde se reencontra mesm me sma a sílaba atua at uant nte; e; para folha um jogo de palavras feito entre o nome da folha lara l'ara, o corpo (da criança). àbíkú e tenta; reEm país iorubá ior ubá,, os pais pais,, para para prote p roteger ger s s il tê-los tê- los no mund m undo, o, podem pode m e dedicar certas práticas, tais como fazer inci1 ) e a í esfregar esfregar um ó preto, pre to, feife is (cor (c orte tes) s) s junt ju ntas as da crianç o de folhas folha s litúrgicas, litúrg icas, queimadas queimadas para para e e fim, fi m, ou ainda ainda ligar cintura da criança um 6ndè (V1/20, 21 ), talismã feito desse mesmo pó negro, contido num saquinho de couro. ação ação prot pr otet etor ora a buscad buscada a nas nas folhas, folh as, express expressa a n s fórmu fór mula las s de encantamento, introduzida no corpo da criança por incisões fricções, e a parte do pó preto, contida no saquinho do òndè, representa uma menm não verbal, verba l, uma u ma espé espécie cie de apoio apoi o mate ma teri rial al e permanen perma nente te a mensagem ge m dirigida dirig ida pelos pelos elementos elemento s protet pro tetore ores s contra con tra s elementos element os hostís, sensendo essa forma de expressão menos efêmera do que palavra (8). No canto can to da oitava oit ava histór his tória, ia, são são feitas feit as alus alusõe ões s anéis providos de guizo, usados nos tronozelos pelas crianças para afastar s companheiro companheiros s que tentam vir buscábuscá-los los ) no mundo mu ndo e lembrar-lhes suas promessas I 1/5 1/57, 7, 64 De fato, seus companheiros não aceitam assim tão facilmente fale palavra pala vra dos retidos retid os no mundo m undo pe pela las s oferendas oferendas,, encantamentos e talismãs preparados preparados pelos pais, pais, de de acordo com o conselho conse lho dos babalaôs. ará òrun vêm do céu remembros membro s da sociedad sociedade e dos dos àbí à bíkú kú egbé ará sidir nos lugares pantanosos 1/28) ou nos regatos 1/46, V/20), donde chamam as crianças que querem ficar no mundo. Vão também ao pé dos muros mur os (11/47), lá ond onde e vão vão esvazia esvazia as sujeiras (11148). Ficam Fic am s sal salas as nas pe pess ssoa oas s e lavam ba balù lù e) o o da das s s (I1 ( I11/ 1/63 63), ), que são são lug l ugaares frescos, onde enterrado iwo, placenta placen ta dos recém-nascidos, coloca col oca das num vaso cobert cob erto o de folhas fol has de palmeira pa lmeira desfiada desfiadas, s, chamada chamada mariwó caurís cau rís (búz (b úzio ios) s).. Isso Isso e chama orisun, arigem da criança, e esse lugar saud saudad ado o com a segui seguinte nte frase: frase: Baluwe, nlé nl é o, o t ó omo, at'i at 'idí dí jegbin omc tuntun Olá, sala de banho, fonte fon te de origem da da criança, crianç a, come as sujeiras sujeiras a criança recém-nascida), fórmul fór mula a que que,, por um curioso curio so resumo, associa as noções de especu especulaç lações ões m i respeitáveis respeitáve is sobre origem dos seres humanos às das funções orgânicas. Nem sempre sempre es s precauções e oferendas oferendas o sufi sufici cient entes es para reter as criancas abíkú sobre terra. lyájanjasa muitas mui tas ve s ma mais is forte for te Ela não deixa agir o que pess pe ssoa oas s fazem faze m para os os ret r eter er 1/46 1/46,, 47) 47 ) e pop operder tudo o que pe oa oas s tiver ti verem em preparado prepar ado (V11 (V111/48, 1/48, 4 . Contra os ab/kú não há remédios. lyájanjasá os atrairá forca para o céu (V11 (V111/ 1/35 35,, 6 . Os corpos c orpos dos abíkú que morrem assim, são frequentemente mutilados, m de que, que, dizem, s percam s s atra at rati tiv. v.0~ 0~ seus companheiros companh eiros no céu céu nã não o queira que iram m brincar brinc ar com co m e s sobre so bretud tudo o para para que o espírito do àbíkú, maltratado maltr atado deste deste modo, m odo, não d seje seje maisv ma isvir ir ao mundo. mu ndo. 142
Es s cria crianc ncas as abíkú recebem recebem no u nascim na scimento ento,, nomes nomes partic part icul ular ares. es. Damos no f m deste artig art igo o uma relacão de alguns alguns s nomes acompaacom panhados de s s saud saudac acõe ões s trad tr adic icio ionai nais. s. Eles Eles podem ser ser clas cl assi sifi fica cados dos quer nomes que estabelecem sua condicão de abíkú (6, 7, 8, 18,36, querr em nomes que Ihes aconselham ou Ihes supli sup lica cam m que permaneperma ne38); que çam no mundo (2, 9, 11, 13, 14, 16, 17, 23,25, 26, 32, 33, 34, 30);quer em indicacõe indicacões s de que as condicões para que o abikú volte não são favoráveis veis (20, (2 0, 21, 22, 27, 28, 29, 37, 39, ; quer em em p pro rome mess ssas as de bo bom m tratr atamen to, to, oe ele les s fiquem fiq uem no mundo mu ndo (5, 12, A freqü freqüênc ência ia com c om que e enc encon ontr tra, a, em país ioru io rubá bá,, s nomes em adultos adul tos ou velh v elhilh ilhos os que goza gozam m boa saúd saúde, e, most m ostra ra que muit mu itos os abikú cam no mu mund ndo o gracas, gracas, pensam as almas piedosas, a toda to das s s preca pre cauuções, cão cão de de Orú O rúnm nmil ilà, à, e intervenção dos babalaôs. NOMES DADO S AO
ÃBíKÚ
doce ce Aiyédun A vida do Aiyédun, a vida doce, venha conhecer nossa sociedade Aiyélagbe Nós ficamos no mundo parta ta,, não se v iyélagbe, não par A já
Cão, não quebre corda, perdão, não se Ajéigbe A riqueza não está perdida ri queza za não e perder perder Ajéigbe vai chegar, rique
Não se usarão mais farrapos Aklsatán não verei vere i mais amarr ama rrar ar s roupas, roupas, Akísàtán não parta Aklsatán eu não mais
qu está morto, desperta AkújíAkúji, faca sortes de prestidigitacão Apara
que frequenta minha casa Apara, não fique indo voltando Aybrunbò ao céu volte Ayorunbo crianca que cobre o corpo de terra Bánjókó senta-se comigo Bánjókó, senta-se, repousa Dúróddlú Espera o Senhor Dúródólú, teu senhor e s t á a caminho Dúrója Dúr ójaiyé iyé Fica par para a gozar gozar a vida Fica para gozar tua vida, fica ainda, Durojaiyé Fica, Fica, t u se s mimada (nome (no me para uma menina à Dúrdorlike Fica, Fica, t u se s mui m ui o mimada neste neste mundo, mun do, Obróoríké Dúrósnm Fica, para me enterrar Fica, para me enterra, não durmas em vão, Dúrósihmi Dúrósomo Fica, para fazer filhos Fica para fazer filhos no mundo, não faça filhos no céu Dúrósomo 143
Dúrótoye Fica Fica par para a rece recebe berr um tí o hon honorí orí fico fi co Fica, Fic a, pa para ra receber receber m , não á ao ao céu de tarde tar de Dúrówòjú Fica para olhar nos meus olhos Fica, para olhar nos olhos de teu pai tua mãe, Dúrówòjú Ebelokú Suplica para que fique Suplica para que fique, suplicante e s t á criança, Èbelokú Enílolobò Alguém que partiu, volta Alguém que partiu, volta, alguém semelhante chega Enúnkúnoníipe que consola está cansado de oferecer condolências, iso o cansa Enúnkúnonjipe lgbéko lgbéko yl' mato recusou e s t e aq igbékoyií, o mato recuspu mesmo este aqui' morte perdoou Ikúfor~/in Me l k ú f o r o i n , tua cabeça não vai mais morrer Ilètán A terra acabou (não há mais terra para enterrá-lo) terra acabou, não vemos mais possibilidade de enterrá-lo Jéaríobé Deixa-nos pedir-te Deixa-nos pedirte, e pedimo ped imos s que nos escute, Jéarío Jéa ríobé bé K í k é Indulgente A crianca indulgente, Ki Kòjékú Não consinta em morrer mor rer Não consinta em morrer, nós o prendemos na terra K ò k ú m ó Não morra mais K ò k ú m ó , oh filho do segredo!, não morra mais, fique sobre terra Kòníbírè Não há mais lugar para ir (fora deste mundo) Kòníb íre lugar para ir Kèsílè Não há terra (onde enterrar) Não há há terr t erra, a, não vemo vemos s mais possibi poss ibilid lidade ade e lhe enterr ent errar, ar, Kosjle Kòsókó Não há há enxada enxada (para (p ara cava cavarr o tú Não morra, não enxada para cavar a terra Kòsókó Kúmápdy mort mo rte e não leva leva e s t e daqui que bebe água na cabeça dos mortos, le usa, a batalha será hoje mesmo Kúti Ele não está totalmente morto A mo mort rte e e empurr mpurra a pa para ra o mundo mu ndo,, nã não o á para o céu, céu, morte, mor te, empurre empur re para o mundo Mákú Não morra Não morra, mulher do babalaô, Mákú não morra Malomó Não vás mais Não vas mais, retorna, Málomò Mátanmi Não me decepciones Eu terei notícias tuas, não me decepciones, eu terei tuas notícias, não partas Obísèsan Nascido Nascid o para a vingança vingança Obísèsan vem fazer faz er vinganca do bem para o mundo
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Okúsèhíndé O cadáve cadáverr volta v olta Orúkotán nome nom e acabo Orúkotán, seu último nascido, Orukotán Omotúndé crianca crianca volto vo lto crianca voltou,. ela não será mais Àbl'kú, Ornotúnde céu está cheio, não te vás mais, Orunkún não vás mais, ele ficou Rótimi suporta-me Rótimi a vind vinda, a, bom filho fil ho,, i boa boa vind vind Tanímòwò Quem sabe cuidar dele? Quem s e cuidar cuidar dele, se não o senhor, Ta lm wò Tijúikú Envergonhado da morte Tijú Ti júik ikú ú não não dei deixa xa morte mor te te matar matar
ABli<Ú, ri
mort mo rte e não não deix
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criancinha criancin ha
r fort fo rt
qu filha funerais Quando "A" A-mo mori ri-e -e---os os-p -pun uniu iu"" cheç cheça a o mundo, mun do, e!a e!a vai vai pert pe rto o do gi13rdião gi13 rdião a porta po rta ao mundo diz, vo ês (meus pais) lhe dess dessem em dinhe din heir ir Ela diz qiit! mesmo Ela diz olhará para trás (não ficará) !mesmo) que eles quisessem lhe dar vestidos I? to i o 3trairá seus olhares que se eles fizessem coisas para ela El ciiz (isto! nao lhe agradar-ia coisas cylie fizeram para ela completamente todss Ela diz que, simplesmente, o5 jogará fora Ela diz que o dinheiro que eles eles quiser qui serem em gastar gastar El iz que será dinheiro perdido guardião da porta diz, nPo bem assim diz ela, assim que ela vai fazer Ele diz, entãù está bem Ele diz, quando voc? voltar? Ela diz que no momento em que ela agradar a todos (seus pais) El ( á b / k C ) trairá trai rá para o cé No mome mo ment nto o em que el s (seus (seus pais) pais ) fizer fiz erem em coisas coisas para para el :I.<
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guardião da porta diz, está bem então Quando "A-morte-os-puniu" chega ao mundo Sua mãe toma dois aí junta três (ela consulta Ifá) Esta menina poderá ficar com ela? Eles (os ( os babalaôs baba laôs)) mandam que ela faca ofere o ferendas ndas para est esta a crianca cria nca Eles dizem, ela um a b f i ú verdadeiro Eles dizem, la se chama "A-morte-os-puniu" (lkú-;é-nwon-niya) Eles Eles dizem, faca faca rapidam rapi dament ente e oferendas para para ela ela Eles dizem que e'sta menina não.será capaz de deixar o mundo Eles Eles dize di zem m que ela pegue pegue um galo ga lo Eles dizem que ela pegue um bode Eles Eles dizem que la tenha um tronco de bananeira Eles dizem que ela tenha uma folha de abíríkoío Sua mães grita hurra! nada acontecerá esta menina Eles Eles dize di zem m que ela pegue pegue um bode b ode Eles Eles dizem dize m que ela ela pe pegu gue e um u m t on o de bananeira Eles dizem que ela pegue uma folha de agidimagbayin Eles dizem que la pegue uma folha de abirikolo Sua mãe grita hurra! nada acontecerá e s t a menina Quand Qu ando o esta esta crianca cria nca chega chega na na idade id ade Quan Qu ando do ela ela cheg chega a na na idade id ade de i casa de seu marido Acontece Acontec e qu e s t a menina pensa repentinamente Quando ela pensa repentinamente, ela fica com dor de cabeca Antes do cair da noite, ela tem dores no ventre Antes da aurora "A-morte-os-puniu" vai morrer Sua mãe vem gritar, ela diz ah! Ela diz, assim os babalaôs disseram A mo morte rte não deixa criancinha criancinha ficar f ort Funerais não deixam eméré ficar velha If consu consu Itado para para "A-mor "A- mortete-osos-pu puniu" niu" Que filha de funerais Ela diz, seu olho faz olhar aqui e Ela diz, seu olho está brilhando (de lágrimas) Ela diz, seu rosto e s t á coberto d'água, ela chora assi assim m que (qua (q uand ndo) o) s ú vêm vêm ao ao mu mund nd vão dar adeus diante do guardião da porta Eles dizem que esta pessoa fará qualquer coisa para eles Eles não serão capazes de ficar quando chegar hora Em que pessoas cuidem bem deles Porque quando pess pe ssoa oas s o atr a traí aído dos s por p or eles eles (gosta (go stam m deles) del es) Neste momento, eles querem deixar as pessoas.
OFERENDAS PODEM RETER
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ABÍKU
NO MUNDO
dificuldade atinge repentinamente alguém desgraca sobre alguém If consultado para llere Que o filh o d O b i r ~ nabat abata a (mu lher pântano) llere diz que vai ao mundo z que se ele chegar ao ao m Di z que que toda a comida que lhe dere Ele diz, ele não comerá Ele diz, (esta) dádiva el comerá no céu Ele El e diz, di z, tod todas as as coisas coisas que quisere quis erem m llhe he dar Di z que que não as aceitará Ele diz, (estes (estes presentes) presente s) no céu ele os os aceitará iz que não h há á coisas que o possam possam reter ret er Quando ele chegar no mundo Esta crianca capaz de não morrer assim? Ha! Dizem, el s (os pais) farão uma oferenda, oferend a, ele ele não vai morr mo rrer er Eles Eles dizem, dizem , a menos que que eles eles não tenham m vaso vaso novo no vo Eles dizem que eles tenham todas coisas que a boca come Que eles tenham um tecido vermelho Eles dizem, que ele tenha uma tampa de panela, cânhamo ( o s u m ) , sabão, esponja Eles dizem quando eles tiverem oferecido tudo isso Eles Eles dizem dize m que o colocarão r io abaixo Eles Eles dizem diz em que lá estão estão s comp co mpan anhe heir iros os que o vão vão chamar chama r matar Eles dizem, lá que eles vão ficar Quando eles eles tiver tiv erem em pron pr onto tos, s, trarã tr arão o as cois coisas as para para oferece Quando eles trouxerem estas oferendas s comp c ompanh anheir eiros os o esperar esperarão ão não o verão chegar Eles irão ao local pantanoso o lugar onde se reúnem para se dizer adeus Eles Eles comecarão a chamá-lo cham á-lo llere Eles Eles chamarão chamar ão llere, Para que eles Ihes responda Ele El e diz, di z, assim assim os os babalaos disseram A dificuldade encontra alguém de repente desgraca cai sobre alguém If consultado para llere Ob l'rin abat Que filho
Ele diz, quem chama chama Ilere Ele tem bracos fortes, pés fortes Eles ouvem, eles dizem ah Seus companheiros não vêm ainda Eles Eles volt vo ltam am a fam il i l ia fez oferendas Ele não vai morr m orrer er um àb/kú Motivo Mot ivo pelo pelo qua esses abíkú vão ao riacho Ou olham o muro Ou vão vão a ao o mon m onte te d de e estrume àb;kú chegam Se dizem dize m que têm d r de de cabec cabec Seus companheiros vêm pegá-lo (Mas) (Ma s) Aqueles para quem foram for am feit fe itas as as oferendas Não aband abandon onar arão ão mais mais as pesso pessoas as
S U B T E R F Ü G I O S P A R A R E T E R O S ABIXÜ
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MUNDO
é Omo O molu lu oh! oh ! a crianca tem um segr segred ed Ifá consultado pelo cacador que está espreita Que está espreita na na encruzilhada encr uzilhada dos caminhos de àbí àbíkú kú Eles Eles (os babalaôs) dizem, u que está está espreita Eles Eles dizem, dize m, teu t eu olho ol ho erá erá muita m uitas s coi coisa sas s hoj Quando o cacador que está de tocaia no mato Ele ê três (àb ( àbík íkú) ú) vindo vin do ao mundo mu ndo Quando Quan do eles eles vêm ao ao mu mund nd Eles comecam por dar adeus adeus dian di ante te do guard gu ardião ião a po port rt Um diz que vai ass assim im o mun m undo do lenha len ha que se s pare p arente ntes s usarem Diz Di z qu (para (para prep prepara ararr s a papa (de ( de legumes) Ele diz di z qu que e no dia m que la acabar de queimar Ele diz, neste dia ele voltará, voltará para o céu guarda guarda da da por p orta ta diz d iz que entendeu segund segundo o ) ap apar arec ece e á e diz di z ad adeu eu Diz que vai assim ao mundo Diz Di z que o tecid te cido o que (sua (sua mãe) tili ti li r para carregar carregar as costas costas Ele diz no dia em que este pano estiver estragado Ele diz neste dia ele voltará para o cé terceira (àbí (à bíkú kú)) a Ela iz que vai assi assim m ao ao mun m undo do Ela diz que no dia disserem para para i casa do que seus ais lhe disserem
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seu marido Ela diz neste dia ela voltará para o céu Quando o cacador retorna sua casa Ele fica fic a sabendo s abendo que es es três ) nasceram em s s cas cas Ele vai vis v isit itar ar s três mã mães es Di primeira, tu que puseste um menino no mundo Ele diz, diz , não deixes que a lenha deba d ebaixo ixo a panela da papa de legumes de seu filho, se queime completamet (Senão) esta esta crianca vai m orrer orr er Diz, tu que deste luz a segun segunda da Ele diz, o pano que usares para levá-lo nas costas Ele diz, diz , não deixes deixe s que se rasgu rasgue, e, u a um dif d ifer eren ente te (dos (do s ou tr s) (Senão) (Sen ão) es a crianca vai morr m orrer er Ele diz u qu que e pariste a terceir Ele diz, se tempo de levar tua filha para o marido Ele diz não arrisques indicar o dia, dizer que ne nest ste e dia t u a levarás a d o seu seu mar m arid id (assim) (assim ) esta esta crian cr ianca ca s á capaz capaz de ficar fica r no mun m undo do As três mães dizem que entenderam Elas consultam Ifá Quando elas chegarn jbnto do babalaô Eles encontram (o si&..l) sé omolu Eles (os babalaôs) dizem que elas tenham um tronco de babaneira Eles dizem diz em que ela elas s ten tenham ham uma cabra como co mo oferenda ofe renda Eles dizem que elas tenham também urn galo Eles Eles dizem quando quan do elas elas tiveram tivera m o o fogo sob a panela panela que cozi nha Eles dizem, se o fogo quker morrer, que elas juntem um tronco de bananeira Quando o ábjku olhar olh ar oem o embai baixo xo da da panela, m acha acha Ah! diz ele, fogo não está quente Elas fazem assim (continuamente) Esta crianca não vai vai mais morre mor re Eles dizem que elas arranquem pele de uma cabra Eles dizem dize m que elas elas costur cos turem em sobre o pano que q ue a mã mãe e u a para levar o filho nas costas Quando chegar hora (d o ) dizer diz er se se o pano está está estragado, el voltará para o céu Quando Quand o ele ele olha olh a o pano atrás, atrás, ele ele não e s t a rasgado não nã o tem furos Ele diz que hora ainda não chegou chegou Esta crianca não vai mais morre mo rre Quando chegad chegado o o mom m omen ento to de dizer dize r que que tempo de ir casa do marido de morrer Nesta hora, seus pais não lhe dizem nada m dia eles eles a toma tomam m bruscamente e a levam levam (para casa do marido) 149
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Ela não vai mais morrer Ela diz Ah! Eles seguiram outro caminho Quando seus companheiros ( a b í k ú ) os esperam assim (e não os vêem chegar Seus comoanheiros ( a b i k u )vêm ficar atrás da casa Eles s chama chama Eles os chamam todos os dias Estes três ( a b i k ú ) vêm responder seus companheiros Eles choram para voltar para junto deles (Canto1 0sé omolu oh! criança tem um segredi Vocês dizem lenha não se queimou, oh! criança tem um segredo Osé omolu ah! criança tem um segredo Vocês dizem, o pano não se rasgou, oh! criança crian ça tem um segr segred ed Òsé omolu, oh! crianda tem um segredo Vocês dizem que levam criança casa do marido, oh! crianca tem um segredo omolu, ah! criança tem um segredo (f im do do canto) canto) stes stes três i ú não o mais mais morrer morr er Eles seguiram outro caminho MOSETAN F I C A
MUNDO
Levanta-te, Levan ta-te, levanta-te levan ta-te belez beleza, a, levanta-te levan ta-te lfá foi consultado para Mosétán (eu acabei Qu filha filh a de de Blój Bl óje e Okoso Okoso Eles Eles (os babalaôs) dizem que Mosetan Mosetan ven venha ha fazer faz er oferendas oferend as vê em sonhos Dizem que seus compant-+eiras qu Que eles não sejam capazes de aprender fora do mundo Eles dizem que ela pegue um tronco de bananeira Dize Di zem m que ela pegue uma das das su s tangas Eles dizem que ela pegue um galo Eles Eles (os pais) fazem oferenda Quando eles fazem oferenda, oferenda , ees e es colhem colhem as as folhas folha s de If
magbayin
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(agídí-
Quando acabam de colher, eles vão com seu tronco de bananeira Com sua tanga, com as folhas de Ifá Ela não vai mais morrer Ela não verá verá mais mais as coisas más Eles Eles dize dizem m assim assim dizem dizem os babalaôs Levanta-te, levanta-te levanta -te bele beleza, za, levanta-te levan ta-te Ifá f i consultado para para Mosetán Qu filha de Olojé Okosó
Crianca que que recebe recebe pedacinhos (de (d e comi co mida da)) na na boca Olor Ol orum um fecha fecha a port po rtaa (para) (par a) que não morramos ma mão (encontra) as folhas de agídímagbayin Oloru Olo rum m fecha a porta po rta para para que que não morramos Assim fala Ifá fá d z que a crianca cria nca vê vê coisas coisas más más em sonhos Que a crianqa chama seus companheiros (abíkú) Que els não serão mais capazes de prendê-la (fora do mundo)
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Òtua tem um segredo, talvez ele seja ativo If consultado para Olóiko Qu o chefe da soci socieda edade de (dos abík ab íkú) ú) no céu Que do céu parte para o mundo Quando Olbik Olb ikbb se se vai, os os ú dizem assim: Tu Olói Ol ói kò que que partes partes as im, im, não fiques fiques muit mu itoo tempo (ausente) (ausente) Se eles lhe promete que não ficará muito tempo (ausente) Quando cheg chegar ar a hora, (ainda que) qu e) s pai paiss tenham fe o muitas mu itas ofe rendas para que eles fiquem Estas crianç crianças as não escut escutam am.. Elas e vão Estes seres são chamados Abíkú Quando Olóiko se vai Eles Eles,, (os abík ab íkú) ú) dizem, dizem, tu t u Olóiko Oló iko Eles Eles dizem, u partes ass assim im Dizem, Dize m, est a tua cadeira Dizem, Dizem, ninguém (além de pode po de e sentar sentar nela nela Ele (Ol ( Ol ) diz, diz , ele ele se se vai Eles dizem que quando chegar ao mundo Dize Di zem m que não não se esqueca deles Quando ele chegou ao mundo, ele os esqueceu Seus companheiros chegam beira do regato regato Eles chamam Olóiká, Olóiko, Olóiko Olói Ol óiko ko escuta escuta,, (mas) não responde Os pais de Olóiko correm procura dos babalaôs Eles dizem que Ifá os ajude (Que) este Olóiko não seja capaz de morrer Seus companheiros o chamaram, que ele não seja capaz de encontrá-los Eles Eles (os babalaôs babalaôs)) dizem diz em que sua sua cadeir cadeiraa está está no no meio meio de eus eus comco mpanheiros Dizem, porque os pais tomam cuidado ele não vai morrer Eles mandam que façam oferendas
Dizem que (eles (eles dêem) um tro t ronc nco o de bananeira Dizem que (ele (eless dêem) um pombo pom bo Dizem que (eles dêem) todas coisas coisas qu boca come Dizem (que s dêem) 1200 caurís (búz ( búzios ios Dizem que preparem um pano branco Quando eles acabam de preparar, pegam todas as coisas e s amar am ar 35 ram juntas Amarr Ama rram am esta estass oferenda ofer endass como se se fossem para funerais Eles procuram um lugar perto do rio onde enterram as oferendas Quando eles acabam de enterrar companheiros de Olóiko chegam pertinho 40 Como e s ficam i perto vêem que trazem uma oferenda que cavam terra e ali enterram (alguma coisa) como um caixão de defunto Quando acabam de enterrar companheiros companheiros de de Oló O lóik iko o chama chamam m de novo Olóiko, Olóikó Olóikó,, Olóik s pais pais e Ol iko ik o vão consulta cons ultarr Ifá para ele 45 Eles vão colher folhas de ablí-íkolo como oferendas Quando eles acabam de colher as folhas Eles Eles esfr esfreg egam am todo to do o corpo co rpo (de ló ik ) com e Quando o corpo está completamente esfregado pais comecarn cantar assim "Porteiros do d o céu, céu, voltai FOIha ha de ablí-íkolo) Porteiros do céu, voltai" Quando os porteiros do cé ouvem o canto que eles cantaram neste dia as
Porque Porq ue se a ú vem e (as pessoas) pessoas) lhe lh e faze fazem m ofere oferend ndas as ú não não tem mais mais (nenhuma chan chance ce e ir (para (para o céu) A S E J E J E JA JA I Y É F I C
NO MUNDO
DECIMA
SEXTA
VEM
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Ifá If á f i cons consu u Itado para para Òru Ò runn nnmi mila la por p or a de de u filh fi lh o Asejéjejaiyé Asejéjejaiyé part pa rtir ir de Asejéjejaié que Or nmil nm ild d prende pren de Ú o mund mu nd No Odu de Ifá, Ò í meji Asejéjejaiyé o nome da crianca que Orunmila, que teve naquele tempo Ele, causa muitos aborrecimentos Orunrnila, porque a décima sexta v z que vem vem ao ao mun m undo do e morr então que Òrun Òr unnm nmilila a descobre descobre s s manha Este Es te Asejéjej Ase jéjejaiyé aiyé chegou cheg ou pela pe la décima sexta sexta Òrunmila Òrun mila diz. Ah! Ah ! es décimo sexto
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Esta crianca não deve ser capaz de ir assim Eles Eles (os babalaòs) dizem que Òrunrni Òr unrnila la prepare folha tudo mais Eles Eles dizem que Orunm O runmílà ílà queime tu do Depois Depois que Orun Or unnm nmila ila queimou (para reduzir um pó preto) Eles dizem que Òrunmilà faca incisões nas juntas do corpo (de seJéjeja ié Que faca faca tamb ta mbém ém incisões incis ões no u ros r osto to Õrúminnla faz as incisões (esfr (esfreg ega aop Quando Orunmilà acaba de fazer as incisões Eles dizem, esta crianca não conhece mais o caminho do céu (da morte) Dizem Dize m que ele ele pegu pegue e o resto o pó negro Dizem que que com ele confeccione um óndè (talism (tal ismã) ã) Dizem que o amarrem cintura da crianca Dizem, ele não mais capaz de partir Dizem, o caminho cam inho do céu céu não foi fo i feit fe ito o para para e Como eles colheram esta folha neste dia, eles dizem folha id/diz que o caminho do céu está fechado para e s t a pessoa folha z que que o caminho do céu céu e á fechado para para im Que u não morra em minha min ha juventud juven tud folha de iJá agbonrín não caminha ao longo do caminho que leva ao céu Que eu eu não morra mo rra,, que eu não si a o caminh cam inho o do céu a minha minh a ventude folha de ij agbonrin não caminha ao longo do caminho que leva ao céu Eles Eles dize di zem, m, não sig siga, a, poi p oiss o cami ca minh nho o do céu na na s a juven juv entu tude de folha folh a /ara /ara pupa pu pa o "cânhamo" (osun) dos ab/'kÚ crianca que esfrega seu corpo com folha de /ara pupa não volta para o céu Ele Ele (Òrú (Ò rúnm nmllllá) á) diz que que esfr esfreg egou ou o corpo do u filh fi lh o com folha Ia
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Diz, quando ele crescer e quando se se torna tor narr um u m adolescente e quando ele for pai Ele diz, ele não vai morrer na sua juventude Nós pronunciaremos esse encantame encan tamento nto ss ssim im e alguém era ab ú que vai e vem, que q ue va ve e nós pude pu derm rmos os fazer incisões (sob (s obre re u corp co rp esfregar nelas o pó preto) e nós confec con feccio cionar narmo moss m Ònde que predemos sua cintura caminh cam inho o do céu céu ficara fica ra então fechado (para esta esta crianca cria nca)) nest nest tempo
O S Ã B í K U CHEGAM
Q PELA PELA PRI MEIR ME IRAV AVEZ EZ EM AWAI AW AIYÉ YÉ
Mato pequeno, pequeno, mato pequeno pequeno Escuridão escura Quem conhece o trabalho da escuridão não procura atrapalhar lua Ifá If á fo i consultado consultado par Aláwaiyé que vem do céu ao mundo Que leva 280 a b i k ú para terra Quando Aláwaiyé chega Ele o chefe dos a b i k ú no céu Ele chama então os a b j k ú para que venham Quando eles chegam na barreira do céu a um decla declara ra o tempo que vai vai ficar (no mund mu ndo) o) 10 m diz que, assi assim m que ele ele tiver tiv er vist vi sto o s a mãe, mãe, ele ele volta vol tará rá o que, no mo momen mento to m que marcarem o dia do s u cas casame amennto, ele voltará Uma outra que, quando tiver posto um filho no mundo, ela voltará o diz , qùan q ùando do tive ti verr sonstr son struíd uído o uma c , ele voltar vol tar o diz qu que, e, quan q uando do s s pais pais conceberem conceb erem de novo, nov o, ele ele voltará volta rá 15 Um outr ou tro o que, que, quando quand o comecar comecar andar, andar, ele voltará volta rá Quando s chegam, chegam, Aláwa Al áwaiyé iyé está está no coma c omando ndo dos ab;kú Quando eles chegam, vão primeiro Awaiyé Eles Eles dizem que farão, cada cada um, quat q uatro ro vestimentas (cor de) Eles Eles dizem diz em que preparar p repararão ão um lenco len co de cab cabec eca a o valor de) 1400 caurís Dizem que preparam preparam um boné (do valor) de 1400 caurís Eles Eles dize di zem m que, e alguém conhece conh ecerr s proi pr oibi bicõ cões es qu quan ando do ele ele chegarem ao mundo e alguém conh c onhece ecerr o nome n ome s vestimentas que eles eles comb co mbin inar aram am fazer Eles dize di zem, m, e s a mã mãe e soubesse soubesse das coisas coisas combi com bina nada da Eles dizem, eles ficariam perto dela Eles dizem, se u pai soub soubes esse se,, ele eles s fica fi cari riam am pe pert rto o dele Quando eles chegam Awaiyé Alawaiyé firm fi rmem emen ente te os os leva leva o mundo mun do Ele primeira vez, ele se vai de novo Ele vai segunda vez, vez, ele ele e vai de n Ele vai quarta, quinta, sexta vez, Quando chega sétima vez gente de Awaiyé vai consultar o babalaô Seu filho será capaz de não ir mais? e alguém dá nascim nas cimen ento to um a b i k ú
e ele ele quer pre p rend ndêê-lo lo de tal ta l mo modo do Que ele não não queira quei ra mais part pa rt ir de de novo Que prepare um lenco de de cabe cabeca ca ( o valor de) 140 1400 0 caurís 40
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Que prepar prepare e m boné (n o valor) de 1400 caurís Que Que prepare prepare também u m tecido (cor (co r de) osun (estes (estes o os objet ob jetos os sobre os os quais eles eles (os (o s ) fize fi zera ram m uma combinacão Eles Eles fazem fazem uma roupa para para ele ele ( lk ) neste neste pano (vermel (ve rmelho) ho) Eles têm uma floresta para si'em Awaiyé á s oferecem ofere cem tudo tu do Dizem que ele ele o pai ou a mãe) á pendu p endurá-Ia rá-Ia numa arvore na na f resta dos abíkú Quando eles terminam de pendurar Dize Di zem mt s a su s mães e s s pais p ais Que facam uma cerimônia para eles Que dan dancem cem para eles eles Que batam tambores para eles Que preparem ekeru, akara, òlè, cana de acúcar, amendoins, doces Que preparem esponjas sabão Que preparem todos os tipos de legumes Eles dize di zem, m, se quiserem quis erem faze f azerr isso isso todo to dos s os os ano Dizem que eles não partirão mais Quando eles voltarem, eles dancarão aqui e Terão tambores dundún Eles cantarão "Esfreguemo-nos de Osun para chefe da sociedade Lenco Len co na na cabec cabeca a (do (d o valor val or de 1400 caur Esfreguemo-n Esfreg uemo-nos os e Osun para o chefe chef e da da sociedade Boné (no valor dei de i 1400 caurí Esfreguemo-n Esfreg uemo-nos os de "Osun" para para o chefe che fe da sociedade Esfreguemo-nosde Esfreguemo-nosde "Osun" para Aláwaiyé Esfreguemo-n Esfreg uemo-nos os de "Osun" para o chefe da sociedade Dancarão suas dancas Eles dizem, se suas mães s pais pais fazem a cerimôni cerim ôni Eles Eles dizem, dizem , nen nenhum hum do dos s que são são abl'kú abl'kú não s deixar dei xará á no mu mund nd
IYAJANJASA
DEIXA
ÃBÍKÚ
FICAR
Guizos pequenos muito mu ito s guizos pequen pequenos os Ifá foi consultado para fya;an;isá que chefia no céu)
MUNDO
sociedade (dos abtkú 15
Quando eles se reúnem ela está chefiando a sociedade estes ab/kú vã Eles entre entrega gam m s a mensagem iyájanjasá se vão, e vão, eles eles lhe dizem diz em onde vão Quando chegam eles dizem também lyájanjasá No momento exato em que ryájanjàsá No mome mo mento nto exato em em que iyájanjasá vem ao mundo Eles Eles dizem, nosso rei (rainha) Dizem que são os filhos de sua sociedade Eles Eles dizem, não permi per mite tem m que ela ela venh venha a ao ao mund mu nd Eles dizem, porque se vai ao mundo Eles dizem diz em,, eles eles não enc e ncon ontr trar arão ão mais a quem entre entrega garr s mensamensagens Eles dizem, por isso iyájanjisá não irá o mun m undo do iyájanjasá diz não faz mal Diz Di z que que todos os os que quiserem i r ao ao mundo mun do,, vão vão ao ao mund mu nd z que todas as as criancas da da sociedade vão ao ao undo un do que quiser ficar sete dias no mundo, Que diga q e, no sétimo sétim o dia em em que o tenham posto no mundo mu ndo Ele virá vir á entregar entre gar uma mensag mensagem em a ti, iyájanjasá
li/ájanjasá Ele virá entregar uma mensagem ti, que chame no momento em que for andar que cha chama ma no n o moment mom ento o m que r engatinhar Aquele que diz no momento em que for ter den$es Aquele que diz no momento em que puser em pé venha entregar mensagem a lyájanjasá Eles Eles prom pr omet eterã erão, o, todos, todo s, assi assim, m, No local em que iyájanjàsá está na sua chefia Quando eles eles tive ti vere rem m feit fe ito o a promess promess iyájanjasá Eles Eles farão farã o as as coisas coisas que ele eles s tenh tenham am dete de term rmin inad ado o assi assi e o te quase chegado Que Que seu seu i s espera espera ele não os vê ainda (chegar) lj/ájanjasá usará de truques para os procurar Eles também procuram iyájanjasá atra at raii estes estes ab /k ao céu que disser que nãoencontra o caminho (do céu) lj.4janjasá o ajudará (a encontrá-lo) que disser que não quer vir Que as pesso pessoas as da terr te rra a con consu sult ltar aram am Òrúnmila (que (qu e ele) ele ) os os ajuda para para que que fiqu fi qu iyájanjasá perturbada por Òrúnmila
resp re spei eito to s crianca cria ncas s de s a sociedade sociedad e que vão vão ao ao mun m undo do que lhe prometeu voltar para junto dela Que não vem mais, ela o tomará forca Todas as coisas que as pessoas fizerem para ele Ela não as deixa agir Todas as coisas que as pe pess ssoa oas s fize fi zera ram m para ab;kú iyájanjasá estraga Eles dizem que contra abl'kú não há remédio Porque todas as coisas coisas que quiserem quiser em fazer para lhe agrada agradarr (ao abj-
l y i j a n j a s á as estragará Quando lyálanjasá s procu pr ocurar rar aqui a qui e acol 55
Este filho da sociedade quer ir para o céu Ele procura também iyájanjasá Eles cantam esta cancão: "iyájanjasá, pequenos guizos á muit mu itos os guizos pequenos Eu busco minha minh a sociedade (e ) vou Ofa, pequenos guizos Há muito guizos pequenos Eu busco minha sociedade vou Or9, pequenos guizos muitos mui tos guizos peque pequenos nos /Yájanjasá pequenos guizos muitos mui tos guizos guizos pequenos" pequenos" Quando tiverem cantado assim Esta crianca, que me memb mbro ro da sociedade dos abjkú Que Que não não encontrou, encontr ou, rapidamente, o caminho (d o céu) Virá cantar, dizer que iyájanjasá ajude chegar ao céu No lugar onde lyájanjasá gosta de ficar puder ouvir e s t e canto Ele virá logo, correndo Ela buscará, então, um meio de ajudar, filho de sua sociedade encontrá-la no céu Dizem que (contra) abíkú não há remédio 1-yá~anjasá esta na frente da sociedade dos i b l ' k ú machos Qloikó está na na f te da abl'kú fêmeas e vides vides que q ue uma crianc cri anca a ma macho cho ganh ganha a idade que m orre or re no mo mome mento nto e se casar, casar, pelo poder de lj/ájanjdSá Tal história de iyájanjasá que chefia sua sociedade as atrai para o de como ela ajuda as criancas de sua sociedade cé (d ela estraga remédios dos que tomam conta deles (tirad (ti rado) o) do odu d de e Ifá irete
NOTAS
) )
As ,palav ,palavras ras em iorub io rub d estão estão transcritas e acordo com co m as normas ortogrdfi cas de a Itng Itngua ua DEB RUNN ER, Wit chcr aft in Gana Gana.. Accr Accra, a, 1959. p. 43 Sunday Times. Lagos Lagos,, 7 apr. 1968. HOUISI HOUISI M. L e non indi viduel chez les les Mos Mossi si.. Dakar, Dakar, I FA N, 1963. Cap, Cap, 5.
(5) MAUPOIL, a geomanci I'ancienne Cbte des Esclaves. Paris, Institut d'Ethnologie de I'Université de Paris, 1943. algarismos romanos indicam os das histórias publicadas no fim do artigo;os algarismos arábicos arábico s remetem para s linhas linh as destas destas histórias. )
As cerimònias para os os abík ab ík ú parecem parecem r pouc o frequntes frequ ntes entre os os iorubás; iorubás ; a única a que assisti assisti aconteceu entre os os gun, em Porto Novo. Ela me tinha tinh a sido indicada p or Mill M ill e M. J. Pineau Pineau que fez um estudo sociologico e um bairro ba irro da cidade para a ORSTOM. ORST OM. Tratavam-se de oferendas de alimentos feitos feit os aos aos dbík ú em conjun con jun to com osgèmeos, ibeji, ligando num mesmo cul to s crianças que não querem quer em ficar fic ar no mundo mun do e s que vêm duas o mesmo me smo em po, singularizando-se uns e outros, pelas circunstâncias excepcionais de s u nascimento, cerim0nia a feita fe ita pela tan yin onm encarreg encarregada ada do cul to aos deus deuses es protetores prote tores de uma fam íiia trad icio nal do bairro HouBta. HouBta. Nu m canto da da peça peça princip al, oi to estatuetas estatuetas de madeira madeira de cerca de vinte centímetros de altura eram colocadas sobre uma banqueta de barro. Todos vestidos de de panos da me mesm sma a qualidade, mostrando mostr ando pela unif u nif orm ida de de s s vestimentas pertencer uma mesma mesma sociedade (egbé). (egbé ). Seis Seis destas destas estatuetas representam represent am àbíkús àbík ús s outras dua duas s ibeji. As oferendas feitas pela tan yin non consistiam de oka (pasta de inham e) obèlá (espécie (espécie de caruru) èkeru ( fei jão moí m oí do e cozido s folhas folhas1 1 eran dindi, dindi , eja eja di nd in (carne e peixe f ri to s) que, depois da prece prece da tany ino n e da oferenda de parte desta desta comida s estatuetas, estatuetas, foram for am distri dis tribuí buídas das pela assistència. assistè ncia. Uma Sacerdotisa de de Obatalá (Chamado (Cha mado Du dua em Porto Novo) assisti cerimônia cerim ônia sublinhando s ligaçõe ligações s que existiam e ntre o orix da criação, criação , as as pesso pessoas as de corpos corp os m al formados, formad os, corcundas, corcunda s, aleijados, aleijado s, albino alb inos) s) e aqueles cuj nascimento ano anorma rmall (abi kú e ibeji ). Esta cerimônia lembra a que fei ta tradic tra dicion ionalm alm ent ente e para os gèmeo gèmeos s na na Bahia Bahi a pelos descendentes de ioruba trazidos antigamente para o Brasil pelo trdfico. Todos os anos, no dia 27 de setembro, setemb ro, dia di a de . Cosme Cosme e S. Damião, Dam ião, meninos são são convidados po r certas famí lias para comer o caruru trad icio nal oferecido s i beji . Este carui-u carui-u não outra coisa senão o obèlá da cerimônia dos abíkú e preparado do mesmo modo. Os sete meninos representam os gè. meos Cosm Cosme e e Damião, Damião , Dois-Dois Dois-Doi s (defo (d eforma rmação ção de Id owu, ow u, aquele que, entre os os iorubás, nas ce depois dos gêmeos Táiwo e Kèánindé) Crispim, Crispiniano, SalBk6 e Tàlèbí. Em a prece a ta nyin ny in on t inha in ha evocado Sàlàkó, Sàlàkó , que com Tàlàb Tà làbii s o os nomes dados aos aos me ninos e meninas que vem ao ao mun do com pedaçosde membrana m embrana ro mpida sobre a cabeça; cabeça; cir. cir. cunstância cunstân cia excepcionai do s u nascimento nasci mento que os aproxi apr oxima ma da sociedade sociedade dos abíku abí ku HORTON, Robin. Africa tra ditional thought and and Weste Western rn Scienc Science. e. . London, 37 {2):159,apr. {2):159,apr. 1967. kal aba ri Sculpture. Sculp ture. Lago Lagos, s, 1965. p L A V O N D ~ SHenri. , Magie et langag langage. e. L'Homme. 1963. p. 115. Yoruba response of fear of death. Africa. London, 30 (1 1:35, (9) WILLIAMS, Peter Morton. jan. 1960. ) Por dificuldades dificuldades tipográficas deixamos deixamos de transcrever transcrever os os texto s respectivos respectivos do original em iorubá, iorub á, que se se encontram no arti ar ti go : VERGE R, Pierre. La societé societé egb egbé é orun des Abíkú, le enfants qui naissen naissentt pour m ou rir maintés fois. Bu ll et in de I'lfán. Dakar, 30 (41: 1448187, 1968. (série BI lTradução do original origina l em franc francês ês de Ieda Machado Ribeiro dos Santos Santos (CE AO ).
A SOCÓ SOCÓTÉ TÉ EGBÉ O R U N DE SA SABI BIKÚ KÚ,, LES LES ENFANTS ENFANTS O NAISSENT POUR POUR MOURIR MAINTÉS MAIN TÉS FOIS FOIS Si une femme, en pays yoruba, donne naissance une série d'enfants rnort-nés ou morts en bas âge, Ia tradition veut que ce ne soit pas Ia venue au monde mond e d'enfants d'enf ants diff di ffér érent ents, s, mais mais qu' q u'ilil s'agis agisse se de diverses diverses appariappa ritions d'un rnêm rnême e être maléfique appelé appelé abiku (nai (n aitr tree-mo mour urir ir), ), censé venir u monde un bref bre f mome m oment nt pour n retourne reto urnerr au au pays des des morts mor ts,, orun or un l'au-dela, diverses reprises. I1 passe ainsi son temps aller aller t revenir revenir de l'au-dela l'au- dela u mond monde, e, s jamais jamais y rester logte lo gtemps mps,, u plus pl us grand gran d dése désesspoir po ir des des parents désireux d'avoir de nombreux nomb reux enfants enfa nts vivants vivant s pour po ur rer rer a cont co ntin inui uité té de de Ia Ia famille. t histoires, histoires, itan ita n d'l d 'lfa fa,, contée contéess par s babalawô (les (les pere peress qui qu i pos posse se dent de nt les les secrets) u Nigeria Nig eria son s ontt données données dans dans leurs textes complets comp lets e mont mo ntre rent nt comrnent comr nent les les abiku sont so nt ce s form fo rmer er une u ne société, egbe egbe orun Au moment de venir s r terre, chacun d'entre eux t prendre l'eng l'engag ageement de revenir auprés de leurs compagnons une èpoque déterrninée par i Mais Mais si l s parents parvienn parv iennent ent a /e retenir rete nir au monde mond e par certaines c ertaines o ffrandes, /e charme charme est est rompu, rompu , l'ab l' abik iku, u, oubl ou blia iant nt a promes promesse se de reto re tour ur et, rornpant ainsi le cycle de leurs allées et venues continuelles entre Ia vie et Ia mort mo rt,, reste reste enfin enf in au au monde pour une période de vie normale. normale. 11 reçoivent certains norns au mornent de leur naissance, les suppliant ou les incitant rester au au monde. La fréquence a c laquelle laqu elle on renconrenco ntre en pays yoruba ces noms, portés par des adultes et des vieillards en bonne bonn e sant santé, é, mon m ontr tre e que beacoup beacoup d'abiku d'abi ku restent rest ent au au monde, grâc grâce e aux ';arécautions" ';arécautions" décrites dan danss cet article TUE EGBÉ ÒRUN ÒRUN SOCI SOCIETY ETY OF O F THE ABI KÚ, KÚ , THE CHILDR CHI LDREN EN BORN TO DIE f a woma womari ri s birth, in Yoruba Yoruba country, o s s o f still-bo stil l-born rn children children or f they they die in infancy, infancy, tradition s that i t is is t the the ir h of various various children, but that it s the same same malevo mal evolen lentt creat cr eature ure corni co rning ng sev sever era1 a1 times times to earth. He is called called abiku (born (bo rn to die) di e) and and sup suppo pose sed d to come come to t o earth to return after short time to the country of the deads. He comes and s from fr om and o the "beyon " beyond" d" and the earth with wi thout out remaining remaining here here for long, long, for the greate greatest st despa despair ir o f the parents, anxious to get numerous children to secure the continuity of the family. Eight stories, stories, itan o f lfa l fa,, told to ld by b y babalawo babalawo (the (th e fathers who s the secrets) in Nigeria are given in their full ex tension and show how the abiku are are sup suppo pose sed d to form for m a kind ki nd f "club", the e orun. Each Each 59