P
Obras Morais Como Distinguir um Adulador de um Amigo Como Retirar Beneício dos Inimigos Acerca do Número Número Excessivo Excessivo de Amigos Amigos
Tradução do grego, introdução e notas de Paula Pa ula Barat Barataa Dias Di as U C
T . Autor: Plut Plutarco arco Título: Obras Morais - Como Distinguir um Adulador de um Amigo, Como Retirar Benefício dos Inimigos, Acerca do Número Excessivo Excessivo de Amigos A migos Tradução do grego, introdução e notas: Paula Barata Dias Editor: Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos Edição: 1ª/2010 Coordenador Científico do Plano de Edição: Maria do Céu Fialho Conselho Editorial: José Ribeiro Ferreira, Maria de Fátima Silva, Francisco de Oliveira, Maria do Céu Fialho, Nair Castro Soares Director técnico da colecção / Investigador responsável pelo projecto lutarco co e os e os fundamentos fundamentos da da identidade identidade euro euroPeia Peia: Delfim F. Leão P lutar Concepção gráfica e pa paginação: ginação: Rodolfo Lopes Obra realizada no âmbito das actividades da UI&D Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos Universidade de Coimbra Faculdade de Letras Tel.: 29 859 981 | Fax: 29 86 7 3‑ Coimbra ISBN: 978‑989‑8281‑28‑9 ISBN digit d igital: al: 978‑989‑8281‑29‑6 Depósito Legal: 0996/10 Obra Publicada com o Apoio de:
© Classica Digitalia Vniversitatis Conimbrigensis © Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra R . N qq , , . É e-learning. V Plutarco e os fundamentos da identidade europeia F C T. T.
Índice I. Introdução Geral 1. Os Trat ratados ados de Plut Plutarco arco sobre a Amiz Amizade ade 2. Contextualização Sócio‑Cultural da Produção Plutarueana Plut arueana sobre a Amizade . A Orien Orientação tação Filosófica de Plut Plutarco arco 4. Poruê a Amizade A Importância do Tema no Mundo Antigo e em Plut Plutarco arco 5. Sobre a Tradução 6. Bibliografia I. C omo omo D istinguir um istinguir um ADulADor DulADor De De um um A migo Palavras Pala vras Introdutóri Introdutórias as omo D istinguir um istinguir um ADulADor DulADor De De um um A migo ‑ T C omo
II. C omo omo r etirAr etirAr B enefíCio enefíCio Dos i nimigos nimigos Palavras Pala vras Introdutóri Introdutórias as omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos ‑ T C omo
III. ACerCA Do n úmero úmero e xCessivo De xCessivo De A migos Palavras Pala vras Introdutóri Introdutórias as úmero e xCessivo De xCessivo De A migos ‑ T ACerCA Do n úmero
IV.. Índic IV Índices es Índice Onomástico Índicee de Pala Índic Palavras‑C vras‑Chave have
7 7 9 44 51 57 58 6 65 7 165 167 17 201 20 207 225 227 21
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
introdução Geral 1. Os tratados de Plutarco sobre a amizade 1
A P q , , , q q qq , P Q, Como Distinguir um Adulador de um Amigo, Como Retirar Beneício dos Inimigos Acerca do Número Excessivo de Amigos qq q . V , , , , , , , q , , . S, , , A : AD ‑ Como Distinguir um Adulador de um Amigo, 48 F 74D; IC ‑ Como Retirar Beneício dos Inimigos 86, B 92 F; AM ‑ Acerca do Número Excessivo de Amigos , 9 A 97 A 1
Paula Barata Barata Dias D ias
, q , . S‑, , . E , q, , , , , . P, , ‑ à , , , , , – ‑ q . A , q à , A. . P , q q, à , à . A, ,, , q , q , q , 2. H L, Elementos de uma Retórica Literária , (B, 1967; . . FCG, ª ., 1982), . 90; . 112. 2
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
A, Como Distinguir um Adulador de um Amigo, (48 F) P q q (hapantas ) q . E , q q . O ‑, . N , . E Como Retirar Beneício dos Inimigos , (86 D‑E), (hoi alloi ), ), , , X q q . A, q q . E Acerca do Númer Númeroo Excessivo de Amigos (9 B C), S , , , , q . C ? N q, , ? E, q , q . A q q , , q q
Paula Barata Barata Dias D ias
, q q q: , q q , q õ , q ‑ . P , q P . A, , q, q , q q , . P, , , q P õ, . S, õ , q P q ,, A. . A q , q . P à ,
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
qõ q q , q . A q à , , , q , q q Vidas Vidas Paralelas Paralelas – , , õ , . É , , exempla q B – , , – , q q . A A , , , , q q H, Aq P, A, H, M, P, U. D , , , , , , , , õ q , ‑ ‑, q q .
Paula Barata Barata Dias D ias
N , ‑ q P , q , P , , õ ‑. N , , q q P : q q , q (he kolakeia ) ( he polyphilia ).). T T q , ( ), õ q P P . A q ‑ ‑ ) , Como Distinguir um Adulador de um ) da amizade reside na Amigo (51 B)…o princípio ( ) ) e de semelhança ( ) de objectivos ( ), costumes ( ), e que alegra alegrar-se r-se com as mesmas coisas k ), e rejeitar as mesmas coisas ( ( ), é, de um modo geral, o que em primeiro lugar aproxima ( ) as pessoas, e as une ( ) por ) ) )… meio da concórdia de sentimentos ( A q q “‑”, õ q, , q ;
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
“‑”, q , , , , ‑, , q : q , , , ,, , , õ , q q . E Como Distinguir um Adulador de um Amigo,, Amigo , , q q , , , , , , . M , , : q õ, q . O q q , , , , õ q . A, , ‑ , , q q , . A, , 3
Paula Barata Barata Dias D ias
: ô à , ,, q , õ . O , q , q . N , à , q, , . O ‑ , , . C, , ‑ q – parresia – q – , . E P , . É q P , . N , q P , ( q qq
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
õ ), C, Ê M, Ho Kolax , O Adulador . A “q q ”, ‑, , õ q . P ‑, , . N Ê , q , , M, , . O , , , , , , õ q M M.. E ‑ , q q P Ê M, 59 C 54 B. I‑ q P . O , q
Paula Barata Barata Dias D ias
( AD AD 48 59), , , , q q , , q , , , P, q, , : , q . P , q q , , õ‑ . A q ? E , P , q õ , q , . O , P q q q õ . M q q “ ”, , P q , q . É q q, à , q P ,
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
, , , : “E visto que a amizade tem, nos dias de hoje, a voz débil para a ranqueza no alar enquanto a adulação que dela vem é bem sonora e a sua admoestação permanece muda, é da boca dos inimigos que se deve escutar a verdade” verdade” (IC, 89 C)
O : T, Caracteres , ‑ q. O F A A L L , õ õ , q , q P , . E , , . C, ( P, IC , 91 A) De Amicitia (91‑99), , , R. S, L, q P (97): q , q q, , , q , q
Paula Barata Barata Dias D ias
, , . N q – parresia parresia ‑ à : , , , q , , q ? A q , , q ( ), ‑‑ õ – kairos – , . D , , , , q õ, , q q . E , , q ‑. É q , : , q, q , a posteriori q , , – q ‑ ! – , . O ‑ õ: ,
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
; , . N , , q . E õ, , , õ q q – kairos – : , q , , õ ( AD AD 20). A , , . E, P, daimon q õ q à , , . T , , q q , , : , , , . E ‑
Paula Barata Barata Dias D ias
, , q (25‑27). U q q – parresia parresia ‑ q q A , q . E – . V .C. . III‑IV ‑ P õ‑ : parresia , , , polites eleutheros , , . N , parresia , à . N , , , , à “” “” à “ “” ” q . T T‑ ‑ . P ‑ parresia : à à . É , q , q q . F , , V D. P P Mq, Mq , Lexique du désert , S. O. 44 B, 1986, . 219‑12 . . “P”.
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
(59 C, 60 C), ‑ . O parresia parresia : , kairos – ‑. A , . T‑, , , , , , , . P , parresia (67 E), à , , , q , parresia . E, , q . A parresia , q , , , , , q . A, , à , q P . C q ? P ,
Paula Barata Barata Dias D ias
, (to ulattesthai ), ), . S, , , , , ‑ ‑, , q , q q , , , , , . O , q Acerca do Número Excessivo de Amigos , õ , . P ‑ : q . É‑ q. A A, Ética a Nicómaco4. O – q – ‑ . A , , , 4
A EN 9.10, 1171 14‑19.
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
, . P P, P , q q à . É q : , . N , P . E , q , à : , P q q . P‑ , , , , . D , ‑‑ P , , , . A, ‑ , , q (9 A), . T S õ M T, q q õ 3
Paula Barata Barata Dias D ias
, , q q q, P : , q à ( , S), ? ( õ , S). M, q , q , , q ? A S, P , q , õ q , , . T q , : ‑, M , q “ ”, q q q , , q à . M :
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
(9 C). T , , q , ; q q q , , , q (9 F). P “ ” , q q , q , , q õ q . . E , ‑ õ q, , ( ) , , ‑ ( q , , (. 94 A). P EN 1156‑1156) q , , ( arete ), ), (sunetheia ) (chreia ) P (he krisis ), ), (dokimasai ), ), (94 B‑C), q , , , ( to kalon); ( to hedu); ( to anankaion). U
Paula Barata Barata Dias D ias
, ‑ , . N , P , q, , q q (94 C –D). N , , q , q , q q , , q . A, , , q q , q q, , , . N , q , (95 B). E, , , à , õ , 5. 5
O q à
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
O ‑ : q póleis , , , , : , q , , , q q , (, ) q, , q . T 95 C, P , q : q q , ‑ , q q , q , q , q . O , , , , , q q Coniugalia Praecepta , III, 4 (. 22‑24), .
Paula Barata Barata Dias D ias
6. N q, ‑ q q õ . C, ‑ “” “q”. M q q q q. A, q q? A õ , ? P , , , , . P (94 F‑95 C). A q q q õ õ, q . N , , q , , q . A ( q q q (94 E , , , , , õ , q . 6
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
D), , q õ . O , ‑ q . O P . A à P F ( õ), D, N, T, ‑ q . O , , , q (96 C D). I ‑ q, , , , q q . A, A, T, , q, , (96 D). P : q ? A ‑ , , q à , , ; (homoiotes ) , , , q à , à . A , , ‑ ,
Paula Barata Barata Dias D ias
, , q , q q , , , (96 D). O, ‑ à : ‑, à , à q . E , A, ‑‑ . U , P , , , , , , , q . A , Como Distinguir um Adulador de um Amigo. A , q q,, , . E , , , õ . E q q , , q , .
3
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
Como Retirar Benefício dos Inimigos ,
q , . D , q , C P, A, q Preceitos de Governação Q. A , , P “ ”” , à . É à E C P, õ Preceitos de Governação. E q , , . O P q , , . A‑, q, ‑ . A . C , ‑ , q q : ? C 3
Paula Barata Barata Dias D ias
àq q, , (86 D‑E)? M q, õ: ( ), X q . D ( ), q , q . F, , q q q . N õ , (P, S, X), õ . A , , , , . A ‑ , , ; à q , . A , , . A q , , , , . 3
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
E , , , : ‑ (87 A); à , à à 7. M . E q ? (87 B‑ 89 A). O echtros , , , q .. D , õ , ; õ, q . O ‑, , , . A q , , O , P, C, D Z, : C ô usculanas , , . T S, De ranquilitate Animi III, õ q . T , xenitheia, patridos steresis ) ( xenitheia, q (.. S. J, E. 2 A Marcela , 54 A Fúria ; 108, Elogio únebre a Santa Paula , q à , , q). 7
33
Paula Barata Barata Dias D ias
. F F ‑ q q , q . A , , , , . C‑ q, , , , an kai mikron ho logos sunepilambanetai ” “ q ” (87 C). P q q “ ”, (87 antagonisten biou kai doxes ton echtron onta “ à ”. A q . N , P , , agathos ‑ . D , , , , , , q. M ‑ . N , ‑ q 3
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
q õ (88 D). I ‑, , , . E , , q q q ,, P . M ‑ , q , , q q q (88 F‑89 A). E , , q q , , , , . P , , qq . A . O q (89 B). N , : , q , q ‑. O q à ‑, q . O , q , à õ q à (88 D). O , q , 3
Paula Barata Barata Dias D ias
. P , q . N P q : L, R A, P, C, P T, õ q , q q q õ. D , q ‑ , q q, , . P q , q õ , q , q , , , (90 B). O , , ( glottan glottan enkrateia, enkrateia, he sige 90 B‑C), , , õ, . A (hesychia ) õ, q q (, , , , ), ( athumon). M q 3
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
q (hesychia ) (90 E). T ‑ . S , q , q . A , , ‑ , q , ‑ , ‑. D , q , q , , q (91 A). O , õ q (91 B). O q , q . O q ‑ , q . É q q õ (, , , , , , ) , , ‑ , . O , õ , q . S , 3
Paula Barata Barata Dias D ias
, . N , q , (92 B). O , , , (92 C D) . P , à (92 D) , ‑ , , q . T P , , , q q , q , . A, q õ , q , , : ‑ , q , ‑ , ‑ (92 E‑F).
3
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
2. Contextualização sócio-cultural sócio-cultural da produção plutarqueana sobre sobre a amizade
Q P, , . P , q . A – A F, , ô 109 I T, C A ( AD AD ) C P, P A (IC ) ‑ q P , à q . J , q , q. N , , , ô q à õ ( AD AD , AM ) q (IC ). ). H, , 3
Paula Barata Barata Dias D ias
q õ . A P q : q , q 8. A E ( AD AD , 109 E; 71 A; AM , 95 E), , , G ( AD AD 64 C) q . N , P ‑ ‑ , . Eq P M, P q S, X. A, Ética a Nicómaco (1156 A ‑1156 B) q q ‑ (. . AD 51 B; AM 94 B), , , E ( AD AD 5 D), q à . P q , , , q q , q , ‑ , q q : A, D, B B, C, C, F, 8
V I, . 6.
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
D F ( A) Z, C9. H, , q , , , P, . II q . E ‑ , q q , (H , , , ) ‑A : A, q P, , ‑. S ‑ R: C, C, P, C, A. O N, . C , q P, , q ? N , , “Cy”, New Pauly’s Encyclopaedia o the Ancient World , (B’, 1052‑1060), . 105, , S D L. “ y S” W. K. C. G, A History o Greek philosophy , III (C, 1969, . 485‑499). 9
Paula Barata Barata Dias D ias
, , , q. E , P õ q , q ‑, , , , q . F, , ‑ . A P, q , õ õ . E , , . . M ‑ q , , q , R M Ly 10. A q munus Vidas , , , : “ R. M y, “L É H P”, I G B S . (N, 1996), . 221‑225, . 22 :…P y ü q R q y G, q, , , . E , F y A, …” 10
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
” (M Ly, . ., . 224) , . O : E (C P, IC ) q q, , q (A ( A F, AM ). ). S õ q – P , , , , . A , ,, : I R O, , , , , É H, q , , . É , , q P q , à (. . AD , 56 C, q à , T; T; IC 92 E, q õ , q, , q ). 3
Paula Barata Barata Dias D ias
P q q , . P , q , , ‑ , ( AD AD 48 C); q q q: ‑, , õ q , õ q. P , q . C ‑ , q , ? P õ q , ‑, , . 3. A orientação losóca de Plutarco Plutarco
P , q , , ‑ , q , , , , . N , Mor Moralia alia , P
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
. . E q , q , , õ 11. P , , q , , q , õ. O q à q q , , õ, q q q , ‑ , , , q , P, , à õ q à 12, q . H, S (P, X X , , A A ) ),, à , E. L. S “P Tqy M” CW , 42, 15 (1949), . 229‑24, . 22. 12 Susan Prince “S, A, Cy”, S. A‑R R. Kk . A Companion to Socrates (Bkw, 2006) . 75. N , , P, . 11
Paula Barata Barata Dias D ias
, q P . N , . V ( he diaita ) q , q , , q , q õ . E P q 1, õ q , q , , q . E ‑ q q , ( exetazein) , q q , q 14. W. K. G, . ., . III, . 487. D q S, , q q F : “ ( ), q?” . “ wy,, , S’ wy S’ w w “” w k, ” 14 Richard Kraut , “ E L”, (. ) 228‑241. P, P , A S, 8‑5‑6, vide exetazein “”, “” . Dq q q “” q ( 1
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
É q S. D , q, q , “, , , ””15. E P, , , . O C , , ‑ , q à , q C . M , : É H (IV‑III . C., C A); (I‑V .C., C I)16. A C A P, . P C, , q ‑ . T q q “ ‑). 15 Rhet . 15626‑27 W. K. G, . . VI, . 1; . 6 “ , ..” 16 “Cy”, New Pauly’s Encyclopaedia o the Ancient World , (B’,) . 1054.
Paula Barata Barata Dias D ias
”17. O ‑ , ‑ . T C, P , , q , . T, , à q , q, G, . V IV. P q ? P , , : q , q qq q q .. O C : , , qq q q 18. O , , , q à , L U, Ironie et Dérision, De l’Ironie Socratique a la Dérision Cynique , (B, 199), . 144; . 175 17
P. B. B, M.‑O. G‑ C, Te Cynics, the Cynic movement in Antiquity and Its legacy , (C, 1996) . 7 . “…w Cy D’ y . I y D, , , y ”. 18
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
; , , , , , , C P, 19. A , à , , , , q . O P ‑ q . H , , õ . F, P ‑ à , q , C I, , Discursos D L20: , ; , L U, . . “R, , . É q ”, . 257‑270. 20 M.‑O. G‑C, L’ascèse Cynique, Un Commentaire de Diogène Laërce VI 70-71, (P, 1986) (“Cy”, New Pauly’s Encyclopaedia o the Ancient World , (B’), . 1059. 19
Paula Barata Barata Dias D ias
õ , , , , , ; q õ ; , , , , , , q q õ. N , , ‑ , à . N q P , H, , ‑, , q à . D C, à , , à õ , q õ ( ) , ‑ , , q. V , P G, P, q Mor Moralia alia , S, .
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
U M S, . VI, , A A, P: O De Capienda ), Ex Inimicis Utilitate , De Cohibenda Cohibend a Ira Ira (Peri aorgesias ), P P De Exercitatione (Peri ). P , P Askeseos ). q 21. 4. Porquê Porquê a Amizade? A importância do tema no Mundoo Antigo e em Plutarco Mund Plutarco
P q à , . D , philia amicitia , q “” . H, , q õ, , q : , , , õ q , , E N, A ract o Plutarch on the Advantadge to be derived rom one’s enemies (De capienda ex inimicis utilitate) Te Syriac Version , (C, 1894). 21
Paula Barata Barata Dias D ias
( , , , q ). N ‑, , philia philia , amicitia . O à , q õ , . A q , , , . T‑ , , à , q 22: J Pw, “F Gk R ”, (D. I, C. P , Ethics and Rhetoric, Classical Essays , O, 1995, . , , . “ amicitia w ; w amicitia ; y w w y , w y ”. T S G, 1986, . 82, D K . 2) “ philos k , ”. 22
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
“Amicitia is not, at root, a subjective bond o aection and emotional warmth, but the entirely objective bond o reciprocal obligation; one’s philos is the man one is obliged to help, and on whom on can (or ough to be able to) rely or help wen onesel is in need” 2 (M H, 1987: 7‑74, D K, . 2)
N , q, , , , , õ, , õ , q q õ . P , q ‑ , , “” õ , q . N , , õ, q “ ”. A q , , , , q , , . A q M H, 1987: 7‑74, D K, Friendship in the Classical World , (C, 1997) . 2 2
3
Paula Barata Barata Dias D ias
q , q q philia 24. A, A q, , 25. A , q : q , P, Lysis ; A, Ética a Nicómaco Ética a Eutidemo; C, A Amizade Amizade . D, , S T, T, E, X, T, C, C C. T E . E q 26. E S à . T V M, L. D K “Gk F”, F”, AJPH 117, 1, 1996, . 71‑94 philos philia , õ , . T‑, T‑, . 25 J M. C, “A ”, Essays on Aristoteles Ethics, A. Oksenberg Rorty . (UCP, Bky, 1980), . 06. 26 J. H H T, T, “E “E F” F ” CJ , 42, 6, 1947, . 51‑55. 24
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
N A T , M T, T L. E , ‑ G N B N; A M P N, 27. N , q q ‑. C‑, , q P. P ‑ q P, A, X, . N , , philoi , , à , socii , ‑, . N , , parresia parresia , , , , q , , 28. N , P É H, q õ . J Pw, Pw, . . . 2, . T D K, Friendship in the classical world , q õ. 28 D K, . . . 92. 27
Paula Barata Barata Dias D ias
O , , , , õ . N , O , R, . N P q à , õ, õ , ‑ q , , , q õ q , q , , , . N , õ‑ à parresia parresia , q , q q , , q à , , q . A ( kolakeia ), ), polyphilia ) , ( polyphilia , 29. 29
I., . 9‑105. . 101, . “W w
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
P, , ‑ q, , , . E, , q , , , E. U , , . P ‑ q , . 5. Sobre a tradução
F 1974, 1974, W. W. R. P I. W. C q , q, q . Q à õ à , ‑ à q, kw A, w y . Fy y kw , (…) y y y ”.
Paula Barata Barata Dias D ias
P, q q à . S q à P, q , q , . 6 Bibliograa: Edições de Plutarco
W.. R. P , I W, M. P ., P W Moralia Mor alia I (T, L, 1974), . . De Adulatore et Amico, . 97; De Capienda ex Inimicis Vtilitate , . 172, De Amicorum Multitudine , . 197. R. K, K, A. P, J. S (. .), Pq, Oeuvres Morales , . I, 2 (P, L B L, 1989). F. C. B (. .), Plutarch’s Moralia , . I Quomodo Adulator ab Amico Internoscatur , . 264‑95, (L, H, 1969), . II, De Capienda ex inimicis Vtilitate . 4‑41; De Amicorum Multitudine Multitudine . 46‑69. Outros autores e bibliografa geral
C, A Amizade , S T P ., (C E C H, 199).
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
C, De Amicitia , M. Sy‑C. F. Mü . E ., H, 1965. Kk, ., Comicorum Atticorum Fragmenta . (L, 1870, .. 1976). Nk, A., ragicorum Graecorum Fragmenta (L, 1924). . Bk, Poetae Lyrici Graeci , (L (L, , T T ,, 1914‑192). T, Caracteres , J. R, I. C. C, A. D. K . E . (H (H Uy Uy P, 2ª . 199). T, Os Carateres , M F S ., (R ’Á, 1999). H, Ilíada , F. L ., (C, 2005). H, Odisseia , F. L ., C, 200). A, Ética a Nicómaco, A. C. C . (Q, 2007). D K, Friendship in the Classical World , (C, 1997). D. B, Plutarque et le Stoïcisme (Ly, P.U.F., 1969). E. L. S “P Tqy M” Te Classical Classi cal Weekly Weekly , 42, 15 (1949), . 229‑24.
Paula Barata Barata Dias D ias
E N, A ract ract o Plutarch on the Advantadge to be derived rom one’s enemies (De capienda ex inimicis utilitate) Te Syriac Version, (Studia Sinaitica III, C, 1894). J. T. T. F E. Friendship, Flattery and Fr Frankness ankness o Speech. Studies on Friendship Frie ndship in the New estame estament nt World . (S Novum estamentum, 82). L, B, 1996. J M. C C,, “A ”, ”, Essays on Aristoteles Ethics, A. Oksenberg Rorty . (UCP, Bky, 1980) . 01‑40. J Pw, Pw, “F G Gk k R ”, D. I, C. P , Ethics and Rhetoric, Classical Essays or Donald Russel on his Seventy – th Birthday , (O, 1995), . 29‑45. New Pauly’s Encyclopaedia o the Ancient World , (B’, 1052‑1060), .. “Cy”.
P. B. B, M.‑O. G‑ C, Te Cynics, the Cynic movement in Antiquity and Its legacy , (C, 1996). P. B D, “P A ‑M ‑M – ”, Os Fragmentos de Plutarco e a Recepção da sua Obra , (C, 200) . 157‑177
ntroDução g erAl erAl i ntroDução
R. M Ly, “L É H P”, eoria e prassi Politica Nelle Opere di Plutarco, Pl utarco, Atti del V Convegno Plutarcheo, 7‑9 J 199, I G B S . (N, 1996), . 221‑225. Richard Kraut , “ E L”, S. A‑R R. Kk . A Companion to Socrates (Bkw, 2006) . 228‑241.
R S, Emotion and Peace o Mind, From Stoic Agitation to Christian emptation, (O, 2000). Cy Cy”, ”, S. Susan Prince “S, A, A‑R R. Kk . A Companion to Socrates (Bkw, 2006) . 75‑91. W.. K. C. G, A History o Greek philosophy , . W III (C, 1969), . 485‑499), .. “ y S S”. ”. W.. K. C. G, A History o Greek W Greek philosophy , . VI (C, 1969), . 1‑91 . . “A, , Py H L”.
omo D istinguir istinguir um ADulADor C omo De um A migo
3
ntroDutóriAs P AlAvrAs i ntroDutóriAs
P alavras introdutórias O Como Distinguir um Adulador de um Amigo, corpus P , C L , P J A F, C, q A q V V , 72 . C. T P Quaestiones Conuiuales I, 10 (Obras Morais, Mor ais, No Banquete , I, 10, 628 A), , ( ), q P. A , ‑ q 90 116 . C.. T‑, , P. T q à Vidas (A, A,
Paula Barata Barata Dias D ias
A, F) q , Mor Moralia alia , . E , ‑. A à , , , , Acerca do Número Excessivo de Amigos . I q , , õ , q , , q q P ( . 6; . 8, . 10; . 17; . 20 21; . 25; . 25, 27; . 0). A ‑ q , q q : D . 1 . 25, ‑ . N , . 1‑4, q , , ,
ntroDutóriAs P AlAvrAs i ntroDutóriAs
, . O . 5 õ : q , , , , (. Acerca do Número Excessivo de Amigos 9 B) , , q q , , ‑, , ‑ , q q . T , , q . 1, q ‑ qõ . A, q . A ‑ , , q q . E . 17 20, q ( parresia ), q, parresia ), , . M , , ‑ . E . 21 24, (tas chreias kai tas hupourgias ), ), , q q q , q .
Paula Barata Barata Dias D ias
E , à q q q , , , , q q : q , à , , , q , , , . O , ‑ , . A . 25, q , , parresia parresia , ‑ õ q . A (. 25‑7) , , q P , q . C parresia , , parresia q q P , q .
ntroDutóriAs P AlAvrAs i ntroDutóriAs
D , . 25, . 1 (. 1, 48 A q , . 65 E “Por este motivo, quando começámos o nosso discurso, aconselhámos, e agora novamente aconselhamos, a arranca arrancar r ”). T T . de nós o amor-próprio e a arrogância ”). 7, , , õ . 25 (., 66 B “Porque tal como acontece com qualquer outro medicamento, o acto de se ser ranco, se não or aplicado no momento oportuno, apenas traz sorimento inútil e agitação” . . 7, 74 D “ Portanto, visto que, como já oi dito, a ranqueza muitas vezes é dolorosa para a pessoa em que ela é aplicada, é necessário ”). imitar os médicos ”). A‑ , , . . A . 25, P : , (49 B, 49 C); q q à , q , (. Acerca do Número Número Excessivo de Amigos , 96 F), (52 B), (5 D, 54 B), (55 E), (64 E). A . 25, , . O , , q q (69 B, 70 F, 7 A, 7 F, 74 D), q (7 ) , (55 E),
Paula Barata Barata Dias D ias
(54 E, 7 E). O parresia , q (69 B). A‑, , A F , . 1, , q (. 25, 66 B). E q , q , , …(. 25, 66 E, : “ este assunto, que reclama ser continuado, parece estabelecer-se como a conclusão para este nosso escrito escrito”). ”). O , , , ( õ ), A F, q . O P . T , , Caracteres , , A, Ê M q , . É, , P q õ.
ntroDutóriAs P AlAvrAs i ntroDutóriAs
D, , , q q : , , (50 C, 54 B), , (49 C). N , P ‑ , q, , õ, q, , q q . C‑, , qq P à , , , , q P à . E , , P: , q , q , , q q . R õ, à , õ q , q q , ‑ q . II, , õ , q P .
C omo omo D istinguir istinguir um ADulADor De um A migo T
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
1 P , A F 1, q q , q f , , q . P o amor ca cego à vista do amado2, q q, , q . E , q ‑ q , A F, q Quaestiones Conuiuales I, 10 (V Obras Morais, No Banquete I , 2008, 10, . 8), . J A F C, A, q V (72 . C). T No Banquete , ‑ q à , A. 2 P, Leis , 71d‑e. P Como Retirar Beneício dos Inimigos 90 A 92 E. 1
Plutarco
a q q
b
c
, , q . É q q q , q ‑ ,, q , . O, , . P , P, “é divina ”, ”, “de todas as coisas boas para os deuses e para os homens ”, , P. D , “Conhece-te a ti mesmo”, , , , q , , . 2 C , , , , , q q, , . P, , , q
P, Leis , 70 C.
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
q . T T S : O potro não az amizade com o jacinto, mas sim com os campos érteis 4.
A, q , , , ‑ , . E q , , , q , ‑ , ‑ , . É q ‑ , , d q . D , ‑ , à q , , q . N , , , q , q , 5. Pq q q , q S. Bk, Poet. Lyr. Graec . , 9. 5 P q, , . M q q . É, , q . 4
Plutarco
e
f
. T T , , q . D , q , ô à 6. S , ‑‑ q , ‑ , . N , q q, , q q q . P , q à ; q . “Junto a ela as Graças e o Desejo estabeleceram a sua morada”, q N Como Retirar Beneício dos Inimigos, P à (9 E, 94 D), : , , , , . A (49 D peiran 49 E; empeirian labein; tauto peisometha 49 E). T , . 6
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
“é doce contemplar o olhar de um homem bondoso ”7, E, , , ‑ q q . T a E E q 8, , à , , , q ‑. P ‑ , q ? N . M, q b , , , , , . M q . É q , , q , , , , , , q , , O H, eogonia , 64. O E, Íon, 72, q Quomodo Quis Suos in Virtute Sentiat Proectus 69 A. 8 E P, Apologia 20 A B; Fédon S. P ‑ ( Apologia Morais ais – No Banquete II 697 60 A, 61 B; Fedro 267 A). O Mor D Quaestiones Platonicae 1010 C , , De uenda Sanitate 126 D, P P.. 7
Plutarco
, q , q , , q q , . c
d
D , q , q . N , , q , , , . E – – q q à , q , , “ ”, “”, “ q 9”, , , ? D , M, A F, Eõ (trapezeas ), ), à , “ q à ”, q q , , q õ q (autolekuthous ), ), q q , . O (kolax ) , , q , . E . 9
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
q , ‑ q A: Atingido pelas suas costas adentro, adentro, até ao meu estômago10,
N q q , q “nem o ogo, nem o erro, nem o bronze impedem que todos os dias se acerquem para a reeição”, C q, S, “ ”, q ô‑ , q 11. 4 E q, , ? E q q q ; q ; q à 12; q , q , q, , , q q Ê, Os Aduladores (Kk, Com. Att. Frag. 1, . 0). T A Coragem das Mulheres Mulheres 256 D. 11 L (kolakides ); ); (klimakides ). ). P, , . T ho kolax , , “ ”, , ‑ kolakis , q . 12 O , q . 10
e
Plutarco
, q , à q, , , , 1. T P : O cúmulo da injustiça é parecer que é justa não o sendo 14.
f
T q q q , q , q . É q , q , . F q G, q , ‑ , D, q q , q , q 15. Q , a “que pereça o amigo com o inimigo ” q ‑ , q , D‑ q , , q , . A ‑ , . N , . 14 República 61 A. 15 H, .78. 1
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, , 16 q , q, q , q . J, J , , q , q , ( , , , ), , q , qq , , . 5 M q , b , q , q . E q ( q q ) 17, , ‑ , , . Nk, rag. Graec. Frag., A. Nº 62. 17 P q õ A, Ética a Nicómaco, 1156 A ‑1156 B (VIII, 2) q Acerca do Número Excessivo de Amigos 94 B: q (hedonai ); ); q (charis ); ); q (chreia ). ). T õ .. 16
3
Plutarco
c
E q , q ‑ , , q , , , , ‑ ‑ , ‑ ‑ àq q , q õ, q : Não és o lho de Aquiles, mas o próprio em pessoa 18.
d
T, q q, q q q q q , q ; q q , , , q . D , , q , q , q, . P , , , q q, Nk , rag. Graec. Frag .,., Adespot., º 6. T P, Vida de Alcibíades , 20 C. 18
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, , q , 19. V q , ô‑ ‑ , q, P: Está adornado de estranhas cores e ormas, à alta das próprias.20
6 P, . J q , , , q à , , õ õ. A q: O ancião tem para o ancião a mais doce ala, O menino para o menino, a mulher segue a mulher, O homem doente, o doente, e o homem caído no inortúnio Dá conorto ao que o está a experimentar o revés.21
O, q, q q , , , , Número Excessivo Excessivo de Amigo (96 F), P E Acerca do Número , q , . 20 P, Fedro, 29 D. 21 C. Nauck rag. Graec Frag, Adespot. Frag, Adespot. Nº 64 Kk, Com. Att. Frag. Frag. , 606. 19
e
Plutarco
, , : , , , õ , , q, , à q . E õ, q q , q , ‑ , a , q , ‑ q q .
b
7 E, ‑? E q q , , q ‑? E , : , , , , , q . E . J ,, , , , , q , ‑ ‑ . P P , ,
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, ‑ q , q . S , q , ‑ 22. O , , , , , , . E , , q F 2: Pelos deuses! Gosto de atiçar os cães, enquanto persigo os cervos Pelos cer vos de pele parda 24!
, . M , , , , , T De sollertia Animalium 961 E. A pithecos () otos () ( P, Mor Moralia alia I, w. R. P ., . 104). M A (História dos Animais 597 B) P V (História Natural 10, 68) a recensio minor , q P ( hos eoike , “ ”). 2 J , q q theratikou ou kai kunegetikou labomenos ). (theratik ). 24 E, Hipólito . 218. 22
c
Plutarco
d
e
, P25. M , , , , à , “de seguida despiu os arra arrapos pos o sagaz Ulisses ”26! O , , , . A A q, S S,, P P D , 27. M q P , D , à à , à à , , q , C. T‑ , q A . E A, ‑, . N L, , . N T, . M q T, à A‑ q , . 26 Odisseia XXII,1. E ‑ . S õ , P H õ F L, C, 2006‑2007. 27 Vida de Díon, 1, 4; 9, 5. A . 25
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, à ; , , ‑ f ‑ . N q E A. A q , : , , q q, , , . T P , S, q A, , D, q D. 8 S ,, q , qõ, q , , , , q . O‑‑, , q 3a , , , , q , , , q, , , . É q q, à , : arde descobriste a peça! A mim, de acto, az tempo que me não agradava.
Plutarco
E , , , , ! D q , q , b q . M q , , , q q, : De acto, há tempo que precisávamos de nos aastar das conusões e da inveja.
M q , : Avalias correctamente a tua situação! Avalias situação! É que a quietude é doce, mas inglória e vulgar vulgar..
É , , : Muito dierente, dierente, ó estrangeiro, estrangeiro, me pareces pareces tu agora agora 28.
N q q ( ), q õ. Aq , , . 28
Odisseia XVI, 181.
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
9 C, , . O , , , , q :
c
Nasceu para partilhar o amor, e não o ódio 29
S, , Z, , , , , q, q , à à . D q P, A, A q . É q, , , , . M, d ,, q : , q , à , , , . A S, Antígona , . . 52 “N , ”. 29
Plutarco
e
T , q à , , , , , , , . D , , q , q . T‑, , q , , q . E q D D, S F, C P, q 0. M , , ‑ q , q, (F) , . P , q q , q , : , , D q , q D D S (. IV .C.), , P; F V M S, q F ; C C III, R E (240‑222 (240‑2 22 .C.) P F, F, E 221 205 . C. (C. P, Vida de Cleómenes 33). 0
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
q à . E q, , . S , , q a , q , õ qq ‑ , à , , õ q . É q , , , , ‑ ; ‑ , q . E q q 1. M q b à , , q . D q q q q q : O sunekballein apopempein “”, “, ” , q ‑ “” , . T “‑” , à . 1
3
Plutarco
O seu corpo é todo um ventre, um olho que vê em todas as direcções, uma era que caminha com os dentes 2.
É q , Ê, “Um daqueles amigos daqueles amigos da borda da sertã ser tã e da hora do almoço” .
c
10 M 4. N , , õ, q, q q q q , q . É q , , , , ‑ . P , , q , q , q , , . N , Bk, Poet. Lyr. Gr., , 669. O , q q q . N q P, Ê, M, q , q , q , , q P C. Kk, Com. Att. Frag. 1, 49. 4 P ‑ . , q , , . 2
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
q , . S , . S , . É q : O teu riso era inoportuno, mas eu cá ia rebentando de tanto rir”.
A, q, : q , q . Q , : Que é isso diante de um centauro?
O : enho natureza de poeta e escrevo um verso não mau de todo, mas troar não é próprio de mim, e sim de Zeus.
C , , , . E , , q à , . . 11 V q, , ( q ),
d
Plutarco
e
f
q . A q . T : . M ‑ , q q , q , . O , , q à , . Q , , ? É q q à 5. D , , , q , q , ‑ Z ‑ , . A : Deliciaram-se Deliciar am-se a contar histórias uns aos outros 6.
E : Nada nos separaria do desrutar da nossa amizade” 7. De Proectibus in Virtute , 79 D. 6 Ilíada , XI 64. 7 Odisseia , IV, 178. 5
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
A q a ô à 8 , , , . D‑ : q , q , q , à , , q . T T , q, , ‑ Z ‑ , , q, , “ou pólio, de odor pesado e que na verdade cheira de modo terrível ”9, , , q b q , q , , , . O , q , , : eucro, cabeça amada, lho de élamon, rei do povo! 40
O opsopoiein karukeuein . 9 N, Teriaca 64. A q , P, História Natural 21,7 (21). 44 21.20 (84). O kastorios q , õ ‑. 40 Ilíada VIII 281. 8
Plutarco
E: Como depois me esqueceria eu do divino Ulisses? 41
M , q , ‑ : resvarias, ó Menelau criado por Zeus, e de tal loucura não estás tu precisado! 42
c
d
H q , M, q A, q , ‑ ‑ . T A, q B E q, , C, , ‑ , q C4. Pq, , q , q , ‑ , q q . P q q , Ilíada X 24; Odisseia I 65. 42 Ilíada VII 109. 4 A A M, 268 241 .C. C , P. Q B, A, 4, 162 (. Kk, C. A. F. III 26). 41
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, ‑ , , , . J , , , , q , , q 44. P, A45, q X q q q ‑, q q , ‑ ‑, q , q , ‑ Z! ‑ à q L q, q C, : Ele, que nem com os maus é rigoroso, como pode ser um homem bom? 46
Númeroo Excessivo de Amigos , 96 E, C. Acerca do Númer , , . E , , , . P , , q . 45 X, Agelisau, 11, 5. 46 Aq, P Apophtegmata Laconica 218 B. 44
e
Plutarco
12 D q à , à . O , , , .. P , õ, , , . É , q ; q à ; , ; , f ; , q , q q , ‑, q 47. P a , . N , , , ‑ q . M q , , q, , , A P . O à q . 47
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
q q , ‑ q q q b q . D , q , , q , , q q . M q, , , Z, , q q q , 48, . E q õ , , à . N , T q: Mudaram o sentido acostumado das palavras, para justicarem Mudaram as suas acções. Assim, a audácia desprovida de razão é nomeada de coragem amiga dos camaradas; o protelar cuidadoso, de renada cobardia; a moderação, de estudada alta de coragem; e a prudência em relação a tudo, de preguiça absoluta 49.
É õ , , q ; , A (to sperma ) soros , , q . R q , q q . 49 T , 82. 48
c
Plutarco
d
e
; , q ; , ; à , ; , q ; , q q . P50 q, q , , ; , ; , ; , ; “ ” q , , . D, q , q , , , , , . A, q q , , , q … E q S, q D F. E E, P51, , , . F q, q República 474 E. 51 P F (221‑205 .C.). C. P, 5, 4. [. . 28] 50
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, , R, , õ A52 õ, q . O q P 5 à ? O q N ? N ? Q A, ; D, q ; H, ; , ?
f
1 P õ, , . M a q, ‑ . S , q , ‑ , E, q B, : Bebeste mais do que o rei Alexandre. Alexandre.
E: P, Vida de António 9. 5 Forbeia q . 52
3
Plutarco
Desato a rir quando penso naquela do cipriota 54.
b
c
A , q A, q ,, q q , , , ‑ , ‑ , “aproximam-se sem ruído, como se caçasse um animal ”55, ‑ ‑ . E, , q , , , ‑ , q , , , q 56. O , , õ q , , , , . E , , : M, O Adulador (Kk, Com. Att. Frag . , 29 29). 55 N . A 51 E. 56 Q T, Caracteres , 2 “O ” (M F S ., R ’Á, . 51 “D , : “E ? É q, , ”; ”; “, , ‑ . (…) q ô q q , q …”. 54
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
Eu espantava-me se tivesses dito algo de mal dos teus amigos próximos, tu que não tens na tua natureza azê-lo dos inimigos, e se tu, que oereceste tantas das tuas posses, tivesses tentado apoderar-te das alheias.
14 O, , q , , q , , , q . E , . E , q õ , . S q , d os que ogem da vida pública das cidades 57, , , . J ô , , q . S, , , . T 57
P, Górgias 485 D.
Plutarco
e
, , , q , . Sou um miserável cobarde no mar; o trabalho desgasta-me; quando alguém me insulta, co tomado de ira, menos quando é este homem.
E : Com ele nada é assustador, nem árduo, mas ele é uma pessoa singular,, tudo suporta acilmente, tudo sem sorimento. singular sorimento.” ”
E , ‑ q , : Filho de ideu, não me louves nem me repreendas em demasia 58.
f
M , q . V, , , q , , , ‑ q, , , q , , q . 58
Ilíada X, 249.
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
A quem recorreremos quando precisamos de um conselho? Em quem conaremos?
D q , , q , , . E q , ‑ , ‑ a q . A M, q , , ‑ , ‑, , , q . “ Muitas ormas têm os deuses ”59. E , à õ õ , õ . D, , , , , q , q , “ perg pergunta untando ndo a senha, senha, mas mas em b busca de outro objectivo”60, ‑ q . 15 A , , Alceste, Andrómaca, V ( Alceste, Bacantes, Helena ). ). 60 Nk, rag. Graec. Frag. Adespot. º 65. 59
Plutarco
c
d
q . T à q , , q , , , q q , q qq q q.. V‑ q q q . O , à , q , ‑ , ‑ , , , q q q q q 61. E q ‑ . N q q , , ‑ q ; õ , ‑ , q q õ , , . P q , , , q . Eq T, (., .) “S , ; , ; , : “, !”. 61
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
O A, q M q , : Vês estes rapazes aqui a moer a argila? inham a atenção cravada em ti quando estavas em silêncio, e admiravam as tuas vestes púrpuras e douradas. Mas agora que deste em alar sobre coisas de que não tens conhecimento, começaram a rir-se de ti 62.
J S, q C , q T, T, A, C B, q 6. M q , , , q. 16 E q q q , , , 64, , , , , , , T De ranquilitat ranquilitatee Animi , 472 A. U (melis ) . 6 H, 1.0‑. C. P, Vida de Sólon 27. 64 É P E, . A De ranquilitat ranquilitatee Animi , 472 A. 62
e
Plutarco
, , ‑ , C H , q A65, q , q . C q f , (F) . A‑ ,, ‑ õ õ ; ‑ , q .. A , q , q , , q q . a D , , B66, q q: Se, tecendo encómios ao meu campo estivesse seguro de o azer mais értil e produtivo, não pareceria asneira se pusesse tal em prática com mais ardor do que se o cavasse e o trabalhasse dedicadamente. Por conseguinte, não está ora de senso elogiar um homem, se tal or útil e valioso para os autores dos elogios.
C , q, , , q q ‑ ‑. De ranquilitate ranquilitate Animi , 471F. 66 T‑ B B, C D. 65
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
17 A , , q . O q 67. C , P, ‑ Aq b , P , q , ‑ ‑ , q , ‑ ‑, q “ pesada, imponente, enorme ”68 . M , , , ‑ , , à , .. Aq q : c M H, q , , q q I‑ . 17 , parresia parresia “q ”. A q , , , q ( ). 68 Ilíada XVI,141. T P Aq, , , , , ‑ q. 67
Plutarco
d
e
, , , q , , q, q q q , . D , q, , , q , , , q q . É q q , , ‑ q , , , , 69 , . F q 70. P , ‑ q , ‑ , , ; , ; qq , , q , q q , . E G, daknein “, , ”. O “”, q , q. 70 A . 25 q . 69
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
D, , ‑ q q , , q , , q q , q . P, , , à , q, , 71, q q q , 72, q , q . É q T, q , , , , õ : q (oligoria ), ), q (ameleia ), ), (atimia ) (huperopsia ). ). O , q õ q . 72 O (stleggis ) . S . 71
3
f
Plutarco
, q a . E q , . I P, q , , , , 7, . M q , q q , . b E , q q , , q q q , , à . 18 O , , q , q q . P , Á, A74, q A q , , : Que coisa tão bizarra! Stikidion . O , . 74 C. A, Anábase 4, 9, 9. O Á q A A M. 7
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
V‑ , , R : Mas que dizes tu?
A q : Conesso que co perturbado e soro por vos ver a Vós, lhos de Zeus, a rirem-se de igual maneira com os aduladores e os homens ridículos. Pois até Héracles se deleitava com um certo Cécrops, e Dioniso com uns Selenos, e é visível que pessoas de igual tipo também te merecem consideração. consideração.
c
U , q T C , ‑ , q q , , , q q . D , , ‑ ‑ , q T , : César, escuta aquilo por que todos te censuramos, mas ninguém César, tem coragem de alar às claras: descuidas-te contigo próprio, dás cabo do teu corpo e desgastá-lo continuamente com preocupações e trabalhos em nosso avor, avor, não cedendo ao repouso nem de dia nem de noite.
C , ‑ q C S : al ranqueza acabará por matar este homem!
d
Plutarco
e
19 E , , . P, q õ , ( H, , , A , q ), , , q q ( T P N75) q q ‑ . S q q q , . E q q , q , q , ‑ q q q : Louvas sujeitos sem nenhum mérito. Quem é esse, ou o que disse ou ez de notório?
f
É q . E , , T P Satyricon, . I, q q N. 75
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, à 76, , ‑, , : Não tens amor- próprio77!
E: u és responsável por estes acontecimentos, porque te comportas sempre de modo conciliador e humilde.
A, a q , , , , q , , , . Ó maior dos ingratos depois de beijos tão amorosos! 78.
D A, q V . 71. Adelphois diapheresthai …; goneon huperphronein…; gunaikas huperoptikos echontas . 77 A ou gar aisthane sautou , à “ “ ”. P q q “ ‑” P , , , “ ”. 78 Éq, Mirmidões (Nk, rag. Graec. Frag . Nº 15). T P Obras Morais. No Banquete VII, 715 C. 76
Plutarco
, ‑ q , ‑, ‑ : Aí está uma mulher que, depois de ter abandonado um reino tão grande e uma existência eliz, se consome a si mesma enquanto te segue, como se osse uma concubina, nas campanhas militares,79 mas “o juízo no teu peito é à prova de eitiço e o seu sorimento só recebe o teu desdém” 80.
b
E , ‑ õ q , q, õ , ‑ . . U q ‑ , q , . . E , q q P, Vida de António, 5. Obras Morais. No Banquete VII , 715 C. 80 Odisseia X 29. T T , , F F L õ õ P H. N q , q q õ P. A õ H P. S, , q (to nous ) (to stethos ), ), q , P q nous . L, q P , “ , q õ, . .”” 79
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, , qq , q, , . D , , q q , ‑ q . E q B , q q , q q , q . S q q , q , , , , .
c
20 A q , , : : q, d , , , à õ, ‑ , , q , ‑ , ‑, ‑, ‑ , q 81. N , q õ q P (. De Virtute Morali 441 D, De Facie quae in Orbe 81
Plutarco
e
f
D , õ, à , q , , , q , ; , , , , q , , , q . C , q, q , q, q õ . Estás zangado ? - castiga. Desejas algo? – Compra. Estás assustado? – Fujamos. Estás desconado? Cona em mim.
E õ q , Lunae Apparet 94 A). T , , , P M E ( D. B, D. B, Plutarque et le Soïcisme (Ly, P.U.F., 1969).
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
q, . P , a ,, , ‑‑, ‑ q . J ‑ ‑ , . E q , , qq, q , q , q . E , , , , b , , ‑ q , , . D q, , , . É q 82 õ q q . C q . Sunegoros . V V . .. E , , . 82
Plutarco
21 I ‑ . É q q , , . c É q , E, , , , q , , “inectada em si mesma, carente de sábios remédios ”8. D , ‑, ! A q q, , , q , , , . A A , , ,, , , ‑ õ, . d D , õ, q, , . O, , õ q , , , q , , , , . 8
E, Fenícias 469, 472.
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
22 P , õ, õ, , , à q , , q q . . P, q . P q , , q :
e
Se or susceptível de cumprimento e cumpri-la eu puder 84.
A q : Diz lá quais são os teus desejos” 85.
D , q : Nicómaco, põe-me diante desse soldado, a ver se não lhe aliso a Nicómaco, achada com os meus golpes, a ver se não lhe torno a cara cara mais macia do que uma esponja 86.
E , , . A , Ilíada . XIV 196,; XVIII 427; Odisseia V 90. 85 Ilíada XIV, 195; XVII, 426; Odisseia V, 89. 86 Kk, Com. Att. Frag. III , . 42, Adespot . Nº 125. 84
3
f
Plutarco
, ,, q , ‑ . É q q : 3a
Quem me dera ter um pobre, e se quiser, Pior mesmo do que um pobre, alguém que, sendo meu amigo E pondo de lado o temor, me ale sempre com o coração 87
T q q . P õ, M : Recebe como amigos os que não n ão cedem nas suas palavras, Mas aos vilãos que com deleites te cobrem de aecto, que um errolho lhes eche a tua casa 88.
b
M “ repudiam os que não cedem nas palavras ” õ q , q “aos perigosos ”, , que buscam o teu avor ”, õ. 87
412).
E, Ino (Nk, rag. Graec. Frag . E. Nº
E, Ino (Nk , rag. Graec. Frag. , E º 62 11, 18‑20). 88
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
O q , q . O , , ‑‑ õ, , . N , , : Por Hércules, adiantaste-te um pouco a alar, pois eu ia mesmo alar isso mesmo sobre esse esse assunto!
D , q , , , c , q , , q , q , , ‑ , q , Z, q , q, , . . E : q , , , , , q, ,, , ‑ ‑, , q . A q : d , q
Plutarco
A Q, q , ‑ , , , : Aqui não há mais nada além dos elementos de Empédocles “ogo, água, terra e o suave peso do ar” 89, mas tu não estás deitado conortavelmente.
E q , , à . Q , , ‑ A. E, ‑, : Esta oi uma partida de Arcesilau. E é preciso acreditar que também na losoa “os lhos nascem parecidos com os pais” 90.
e
A A L L 91, A A ,, q C, . Q , C ‑ , L, ô‑ ‑. É q q . T , q C , , q , ‑ q L ‑ FDV V , I, 20, I, 18. D, FD 90 H, rabalhos e Dias , 25. 91 L C (. III .C.), A N A. C , q . 89
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, q L q q q . D , , , , q , q ‑ ‑ . J f , , . C , , , q . T , q a , , , 92, õ q , q ô, õ, , q : Não valia a pena tanta coisa!
P q , . E , q q , q . J , q , ‑ , . F q L, E , , 92
C, A Amizade , 20, 71.
b
Plutarco
q, ‑ , E : Isto não é nada de especial. Recolhemos estas coisas depois de ter sido aprovado em assembleia que nós e o nosso gado não comeríamos durante um só dia.
c
T , q , q q q . 2 N , , , q , q , . P G, q q , q , qõ, : É a prudência que deve ser posta em comum, não as vilezas 9.
A , , ‑, q F A : 9
E, Igénia em Áulide , 407.
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
Não podes servir-te de mim como amigo e como adulador adulador 94,
q q . C , , õ, ‑ õ, ‑, , , , , Z, ‑ . V q , , q? T L, d A , q q , q q , , , q , , q . M, q , q , ‑ ‑ . A : , . E , ‑, ‑, , , . M e , q, R Coniugalia Praecepta 142 B Regum et Imperatorum Apophtegmata , 188 F. 94
Plutarco
à , . V ? E , , . P , , ‑ . D , , , , ‑ , ‑ , f , , , , q, , q q . a P , : q , q‑ , q . 24 A . C , , , ‑ q . 3
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
A , q . A ,, , , q , q, , b ; , ‑ , , q q , q “vai a pé diante de um carro lídio” q “traz ouro no”, S “que é puro, e não tem chumbo”95 . P, , , q , , , q q q c , q q. S , ‑ à , ‑ ‑ , à . E à , q , q M. S (Bk, Poet Lyr. Graec .I, .I, 469, . 206; ., ., III, 417 . 64. S P (Vida de Nícias 1, 52 B), P. 95
3
Plutarco
E M q q A, q . E q , q d , q, , . E A , , , q C, P, F F , , Aõ, B, A D, à , , 96. E , , , q , q , q q . É q q q, ‑, õ . e É q õ, q q . P , , , q , . P, Vida de Alexandre 22 Quaestiones Conuiuales III, 717 B. 96
3
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
25 P , q , , , ‑ 97. É q , ‑, ‑ , q . M q q “conhece-te a ti mesmo” , , , , , , f , q , , , , , . A A ,, ,, q q , , q q . N, a q q , , õ , q à q , q q , q , N . 25 q . P ‑ , q q ‑, q , à (. 1). 97
33
Plutarco
b
c
q, q q . É q q ‑ q . E , , ‑, q q q q . Pq qq , , , , , , q . Pq Pq q , q . E q , , , . A, q , q , , q q , q q , . T , F, , , q , q 3
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, q , q q . O q, , , , , , . C , d , q à à õ . T q , q . P, , , , q. É , qq , q . E , q , ‑ . 26 C , , q q, 3
e
Plutarco
f
, , ‑, q , q , . P q q q q , , q , . É q q , q q. P , q q, q q . A, , Aq q, q , q q, q U : Desgraçado! Quem me dera que a outro exército desses ordens e Desgraçado! não nos regesses a nós 98
L , q . U, q a , q H, q Aq . D , Aq, “um homem de coração doce ou de espírito brando” “homem terrível, capaz de culpar 98
Ilíada XIV, 84. 3
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
até quem não tem culpa ”99, q P : Insensível! Não creio que osse teu pai o cavaleiro Peleu Nem étis, tua mãe: oi o mar de cor garça quem te gerou E os penhascos escarpados; e por isso tens a mente infexível 100.
T H, , q q , , b , . E , q q, q q õ , , , q , q, à , . F , , q , , q , , q q c q , q , ‑ à . C Ilíada XI 65‑4; XIII 775. 100 Ilíada XVI . 99
3
Plutarco
A P, q, D, . E ‑ , q P q q‑ q P. M P : d
(Se viesses a saber, Dionísio) que um inimigo navegava até à Sicília com a intenção de azer-te mal, mas não tivesse oportunidade, porventura lhe permitirias zarpar e o deixarias escapar incólume? -Longe disso, Platão – D – pois é preciso odiar e punir não só as obras mas também as intenções dos inimigos.
R P: Então, se alguém, por bondade, vier até ti e quiser azer algum bem em teu proveito, mas sem que tu lhe dês uma oportunidade, é justo que tu o rejeites sem avor ou qualquer atenção?
Q D q q , P : Ésquines, um homem de carácter, tal como qualquer um dos companheiros de Sócrates, e de discurso capaz de tornar íntegros aqueles que com ele privam, depois de navegar por um vasto mar até aqui, para se relacionar contigo por meio da losoa, oi ignorado. ignorado.
3
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
E D , q P ‑, , ‑ Éq . 27 E ,, , q, q , q , , , , q . T q , ‑ qq , , q , . M q , , ‑ q‑ . P F, , q , :
e
f
Que nunca te suceda um inortúnio de tal ordem, ó Rei, que venhas a saber tocar harpa melhor que eu! 101.
P , E , q a H, , E Regum et Imperatorum Apophtegmata 179 B, De Alexandri Magni ortuna aut Virtute libri II 4 D e Quaestiones Conuiuales VI 64 D. 101
3
Plutarco
q , : Ora ainda ontem, quando sacricaste os teus amigos, não me convidaste!
T A q, D “Qual era o melhor tipo de bronze ”, ”, : Aquele que modelou as estátuas de Harmódio e de Aristogíton102.
b
P õ , , , , q q , “ a dançar mal, enquanto dançam à beira do abismo ”10. É q A D, T C 104, q H A . E‑ q A D. N ‑ E, q . 10 P A q . S to rear , “” , “”, “”, q P. 104 T‑ O C A. 102
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, , õ q, , , , “apenas aquilo que pudesse provocar o riso entre os Argivos ”105, . M , , à , , , q , q , , q , c , q , q . É : q q .. E, , q , , , , . P q , q. I d , , q . C , q, , q , 105
Ilíada II, 215.
Plutarco
‑ L, q, P: Solta o laço das preocupações insuportáveis 106.
A . A , , à , , , q q . E, , q, q q , à , , , , . N , , .
e
28 H, , q q q , q q à . C, , q , . T q , q, , q . N , O , q “‑”. Bk, Poet. Lyr. Gr. I , 480 (. 248). Luaios , “ L” D. 106
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, , E q : Quando o deus concede prosperidade, quem tem necessidade de amigos? 107.
A q f q , q q q . Aq q , , . A , . S q, , , . P , q , , , , “doce contemplar o olhar de um a homem bondoso”108, q q , C, q, X X 109, , , q . M q q , E, Orestes , 667. 108 E, Íon, . . 109 X, Anábase , 2.6.11. 107
3
Plutarco
b
, , à q .. A, , q q , q , , q . J , , , q: Estas coisas só te sucederam por causa dos excessos, da indolência, da gula e das mulheres;
D: Credo homem, que assunto tão inoportuno! Estou a escrever o meu testamento, os médicos estão a preparar-me óleo de castor e escamónio110, e tu vens-me com advertências e com moralismos!
c
D , q, , . Q , , , ,, , . C‑ q, D F111 , O q , ( . ). 111 P . IV .C., ,, , 110
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
T. N C 112, q C . T, C ‑ , , q , q , . A , ‑ q . E, D, ‑ , : Que pena que, por causa daquelas minhas actividades e ocupações, não tenha conhecido um homem como este!
C , “Para o que sore, a palavra de um amigo é salutar anto como as admoestações o são para o que comete loucuras” 11.
E . M , : As r ractu actura rass e as luxa luxações ções – D - que sempre
A T. F A 17. E 07 E. 112 C T, C D S, q 65 285 .C. 11 Nk, rag. Graec. Frag ., ., E, º 962. T T Consolatio ad Apolonium 102 B.
d
Plutarco
que algum mal toma conta do corpo, dão logo sinal de si 114”.
e
T , . C , q q , , : Essa decisão não oi por nós n ós aprovada. Na verdade, verdade, eu próprio tudo z para te dissuadir 115.
f
29 E q , q q? S q , , , , . D S C, q , q q 116. A S A, q, ‑, 117. I C C 118, D, Da Coroa , 198. 115 Ilíada IX, 108. E N, A B Aq. 116 H, Histórias I, 0‑2; P, Vida de Sólon 20, (94D). 117 P, Banquete , 215 E. 118 X, Ciropedia V, 5.5. 114
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
P D, q , , ‑ “ o orgulho em si próprio, como companheiro da solidão ”119. E a , ‑ q , q A , S , , . N , E E, P, . Eq , ‑ , . C, q R, P, ô , , ‑, ‑ õ, ‑ , q b , , ‑ . 0 P, q , , . T, q q q q , , ‑ . P , , P, Cartas , IV 21 C. T T P Vida de Díon 8 Vida de Coriolano, 15. 119
Plutarco
c
, q q. A A q q D D à M, q F F . D , F, ‑ q G , q D, q , : É, de acto, muito belo que tu queiras inormar-te sobre a estabilidade entre os Atenienses e os Peloponésios, enquanto ignoras tamanha revolta e dissenção 120 que grassa na tua própria casa 121.
T D, q, F q G, à . E, q , ‑ , q : Sim, sou-o em absoluto, ó Filipe, um espião da tua irrefexão e da tua inconsciência, com as quais, sem que a tal estejas obrigado, vais jogar aos dados numa hora o teu reino e a tua vida.
D . Stasis dikonoia . U , ‑ . 121 T Regum et Imperatorum Apophtegmata , (179C) q D F. 120
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
1 M , q d q , . U ‑‑ , q , , ‑ , ‑ à q, ‑ , q : De acto, com que assunto podem estes abrir a boca, ou o que podem dizer contra ti, se tu aastares aastares e repelir repelires es todas as coisas que te valem essas críticas?
D , q q , q . A A , , , , õ . E , q e q . O , A A ,, , , q . E q , q “ Não ”. A ‑ se almoça sem vinagre ”. , q .
Plutarco
2 D‑ , , q , P. C , S q à , P: Não era era melhor que lhe tivesses dito essas coisas em privado?
f
E S ‑: E também não tinhas eito melhor se me tivesses dito isso em privado?
C q, q P , q, , P . D , q , a , , , . P ‑ ; , q , q . N ‑ , , q
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
q . . P P , , E: O amor repreendido atormenta com mais orça 122
P , . P , P12 , q q , q , , . D , q , , , ‑ , , , q , q . D q :
b
Aproximar a cabeça cabeça para que os outros outros não ouçam124.
É q , à , , 125; , q q , . Nk , rag. Graec. Frag., E º 665. 12 P, Leis , 729 C. 124 Odisseia I, 157. 125 E P ‑ : q qq . 122
c
Plutarco
J q C A, J , q A 126. E A, P 127, q , q , q R, : d
Se tantas ocupações e insónias te tiverem adormecido, nós aremos por avisar-te em privado, e não por te colocar as mãos em cima diante de pessoas de tanta importância.
E, , q A . A ‑ q C “na presença de estrangeiros, dizer mal da cidade ”128 A. É, , , q , à q . D , q T , q C q:
C. P, Vida de Alexandre , 51. 127 P V E (205‑181 .C.). C. C . P P 15, 1. 128 A, Acarnenses , 50. 126
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
êm o direito de censurar outros” 129
, ‑ e q q. L, q , M q, õ , q H, q 10. A q , q q . D , P q E 11, , , X q , ‑ , P ‑12. A q q , q : És médico dos outros, quando estás tu próprio coberto de eridas 1.
T, I, 70. 10 P, Vida de Lisandro, 22; Regum et Imperatorum F. O Vida Apophtegmata , 190 F. de emístocles , 11, 5. 11 T P, De Fraterno Amore , 491F. 12 X C P A (. IV .C), , A . 1 E, Nk, rag. Graec. Frag ., ., º 1086. T Como Retirar Proveito dos Inimigos 88D. 129
3
Plutarco
f
P, , q, q , q , q q . A A : ídida, que soremos para que nos esqueçamos da bravura animosa?
E : Pois agora nós juntos não valemos um Heitor, que é só um 14.
a
b
S , q , , , . É q , q , ‑ . A q, , õ q , , q , q q . N , , q F , 14
Ilíada XI, 1 VIII, 24.
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, , : Para que não seja chamado de parricida entre os Aqueus 15.
P q q à . É q , ‑ q , q .. T 16, q , , q : Já não vos ca bem bem que desistais da bravura bravura animosa Vós que sois os melhores do exército. Pela minha parte, Não implicaria com um homem que desistisse da guerra Por ser débil; mas convosco me irrito no coração
E: Pândaro, onde está o teu arco, as setas apetrechadas de asas, 15 Ilíada IX, 461. 16 C q q q ( , . 28, 69 A).
c
Plutarco
E a tua ama? Nisso não há aqui homem que contigo rivalize 17
E q q : Onde está Édipo e os seus amosos enigmas?
E: Poderá exprimir-se assim Héracles, que tanto soreu? 18.
d
P , , q ‑ õ õ, ‑ . M q õ , , q , : Então porque não desandas para o pé dos que são melhores do que eu, e não largas os meus assuntos?
P, q, õ õ q, à qq Ilíada XIII, 116‑119 V 171. 18 E, Fenícias , 1688; Héracles Furioso , 1250. 17
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
, q, Z! . P P , A : Pouco parecido consigo oi o lho que ideu gerou.
e
E U, Os Círios : E tu que, para envergonhares o brilho da tua raça, tu que tens por pai o melhor dos nobres gregos, gregos, as lã? 19
4 O q , q à q q. P , q à q q, q . É, , q q , , , , à q à . P à , , q , q q , , , . Ilíada V, 800. O (Nk, rag. Graec. Frag. Adesp. Nº 9.) 19
f
Plutarco
5 A , T:
3a
Está correcto atrair impopularidade por causa de assuntos de grande importância 140.
b
C . M , q , ,, , q q , , , q . E , q, q . E , . O F , q, , : Caro amigo, não te queixes por causa de um ungo.
140
T, II, 64.
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
O , q q : Porque estamos a alar de brincadeiras, deboches e risotas? Meu caro amigo, desde que mande embora a concubina e que pare de jogar jogar,, ele é em tudo um homem que merece a nossa admiração.
D , q q . M q , , q q , , .
c
6 V q, E “ nem tudo o que vem com a velhice é mau ”141, q , , q , q , , , ‑. D, , d , q , q 141
E, Fenícias , 528.
Plutarco
q , . P : Será que é justo comparar aquelas situações com estas? Será Vês que rutos o bem produz? Isto te pedimos como amigos. Estas coisas são apropriadas para ti, oste criado para elas! Mas aquelas deves augentá-las “para a montanha ou para a onda do mar marulhante marulhante” ” 142.
e
P q , , , q . P q , q , , ‑ q . P q , ‑ , , , ‑ õ , , ‑ q, H : Estranha criatura! Não te ca bem estares para aí amuado.
f
C , . 142
Ilíada VI, 47.
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
E N A: Mas tu cedeste ao teu coração coração altivo” altivo” 14.
D , õ “ oste inconveniente ” q “cometeste uma injustiça ”; ”; “não te apercebeste ” q “não sabes ”; ”; “não te zangues com o teu irmão ” q “não tenhas ciúmes do teu irmão”; “aasta-te da mulher que te leva a à ruína ” q “ pára de arruinares a ”. rapariga ”. É q q , q q à . P , q q , , q , . F q U, S, Aq, q , : Agoraa que contemplas as muralhas Agor muralhas de róia tens medo? 144.
E , , q Aq, , q : Ilíada VI, 26. I. IX 109. 144 Nk, rag. Graec. Frag ., ., S º 141. 14
b
Plutarco
Eu sei porque oges. Não porque te culpam do mal, mas porque Heitor está perto. Não é bom car.
c
d
P, q ; ; q , q , q q q q , , õ. P , q. N q , D , q ‑ . U , . D , , ‑ , q ‑ , q . E ‑ q, q , q , , , ‑.
omo D istinguir um istinguir um A migo migo De De um um ADulADor C omo
7 P, q, , q q , . É q , , q à , , ‑ . O q , , , , à . M q e q, , , , . P , q q , , q .
3
omo r etirAr etirAr B enefíCio enefíCio C omo Dos i nimigos nimigos
ntroDutóriAs P AlAvrAs i ntroDutóriAs
P alavras introdutórias E , Obras Morais P, C L Corpus P. N , , , , q . Q à , ‑ q à Praecepta Gerendae Reipublicae , . I . O , C P, ‑ q, P q Pr Preceitos eceitos de Governação, q . D . II, ‑ q .. T‑, T‑, , , q, , q P q q .
Paula Barata Barata Dias D ias
A ‑ ‑ C P, P A ( , G M) . II. A , q q õ , q , . P (86 F; 88 B), (87 F, . ). T T q q. H, , : ( , 88 C 88 88 F, F, loidorein “” loidoria “” ‑ ); , , hosper “ ” hos/houto “” (. 87 A, . 1; 89 C, . 6), , , , oun (86 D). O exempla , q , q P, q ( , P). A
ntroDutóriAs P AlAvrAs i ntroDutóriAs
( . 12, . 22, . 9, 40), q q . Q à õ , P , q, . S‑, , H, H, P E, , q q . O õ. P q à . H, , q (. 1‑2). D q ? E , ‑ (to seauton ulattein, ulattesthai ) (‑4). N , õ q , à q q . U‑ . N , (chresimos ) q (5‑7). Q , , ? Q , ‑; (8‑9); ‑ q (10). P, , , q , q (11).
Paula Barata Barata Dias D ias
E P , . I, E C P, q õ ( q exempla ), , q . C q exempla A, D C, E C, Z, P. A, q P , , ‑ , , C , C E. H, , , , q P, : E visto que a amizade tem, nos dias de hoje ( ), a voz débil para a ranqueza no alar, enquanto o elogio que dela vem é bem sonoro e a sua admoestação é muda, é da boca dos inimigos que se deve escutar a verdade (cap. 6, 89 C).
ntroDutóriAs P AlAvrAs i ntroDutóriAs
E , à q à q , , , q P , “” ( askesein) , ‑ , . E . S‑, , q, . VI, S , 1. N , q , q , q P: , , . O q P , q q õ ‑ A . N , P , , .
1
E N, Studia Sinaitica IV, L, 1864.
C omo omo r etirAr etirAr B enefíCio enefíCio Dos i nimigos nimigos T
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
1 R, C P, q , q , q . É q – C, – , E q c , , , õ , ( , q Q , q q q , 1). P‑, , q E qõ , , , à O Acerca do Número Excessivo de Amigos 96 A. 1
Plutarco
X, q q tira vantagem dos inimigos 2. P , , ‑ ‑ õ q , q d , , q , q Preceitos de Governação, q q à . 2 A , , 4. M q , , , ‑ ‑ , , , q q, , ‑‑ , 5. D , e , X 6, , X, Económico 1, 15. P, Praecepta Gerendae Reipublicae , 798 . 4 R , , . 5 De Sollertia Animalium , 964 A 965 B. 6 C. X, Económico, I, 15 Ciropedia I, 6, 11. 2
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
, ô , q q q . O q , . T, , , q , . A , q , q , . A , q q q , P:
f
Ó bode, depois chorarás pela tua barba 7!
P q q , , , q ‑ . D , , , , ‑ 8. M , a Éq, Prometeu Portador de Fogo (Nk, rag. Graec. Frag .,., º 207). 8 R‑ q , C P, q . 7
Plutarco
q q . M , q , q q . A , D C. Z, q q q , : Em boa hora ages, ó ortuna, já que nos devolves ao manto de lósoo.9
b
T q , ô , q õ , q (‑ )10, q , , , q . . Z C, C E. E P, De ranquilitate Animi 467 ; De Exilio 60 . T D L, VI, 5 S, De De ranquilitate ranquilitate Animi XIII. E patridos ‑ (askesis ) ( patridos steresis ) q . 10 C. P, De tuenda sanitate praecepta praecept a , 12 A. 9
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
E , q ‑ q õ . . O q q ? O , , , , , L11, 12, , , , ‑ q q ,, , . M , q , ; , . D, , , q . E q , ‑ à ô‑. T , q , , q õ , q ‑ L, A, , . C. P, De communibus notitiis aduersus Stoicos , 108 D. 12 E q “ ”, ”, , , ( dia lithon kai ostrakon). 11
c
d
Plutarco
e
f
, ‑, ‑ . C ? S, , , , , , , . É q , q õ , q . . A, , q , , , ‑ à , , à , , q . E “ - Na verdade se regozijariam Príamo e os ilhos de Príamo 1! ” à , ‑, ‑ õ‑ q õ q ‑ .
Ilíada , I 255. A N Aq A, q T q Aq. 1
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
E 14 q D, , q , . M q , , , ‑, ‑ q , . D , q q , , a . . P P – ‑ ‑ q – . D N 15, q , q q R R q C Aq: A partir de agora é que estamos em perigo, pois não deixámos para nós ninguém que nos aça ter medo, ou que nos aça envergonharmo-nos. Horomen (. ), horan (. horas , “”, . 2). O . N . 4 proslabe ). ( proslabe ). 15 P C C N ô‑ à C C, q, , R (P, Vida de Catão o Antigo, 27). M B, N ‑ C. 14
Plutarco
4 A D, E: Como posso proteger-me de um inimigo? - ornando-me bom e honrado16.
b
O ‑ q ; , , . O q q , , , , , “cavando, no teu coração um undo sulco , do qual brotam prudent pru dentes es consel co nselhos hos 17”? D P: Os vencidos estão amarrados por um silêncio proundo 18.
c
O q , , q q , , , . S q q, D, R P, Como Distinguir um Adulador de um Amigo, 21 E. 17 Contra ra ebas ebas , 59, P, Éq, Sete Cont Como Distinguir um Adulador de um Amigo , 2 D Regum et Imperatorum Apophtegmata 186 B, Vida de Aristides , . 18 P, . 229 S. 16
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
“retêm a língua , cerram a boca, apertam a garganta, e orçam ao silêncio”19. Mas tu, disti distinguengue-te te eectivamente 20.
dos
maus;
A
ti
compete, compet e,
S q q , , , , , , q , q q . E ‑, q q q q . P , , q, , q : És médico dos outros, quando estás tu próprio coberto de eridas 21.
S q , . S q , . S , qq q D, Oratio XIX, 208 De Falsa Legatione . (C. P, De Superstitione 165 A). 20 E, Orestes , . 251. E Como Distinguir um Inimigo de um Adulador 71 F. 21 E, . (Nk, rag. Graec. Frag . Nº 1086). 19
3
d
Plutarco
. É q q q q . A q , , , . D , N 22, . 5 P, q , : Acaso não sou como eles? 2.
e
M q, , , , ‑ ‑ , , q , . É q q q, , õ. G q q q ,, E , P, Praecepta Gerendae Reipublicae 82 B. C., , Ventis is 410; P V, História Natural , II, 48. T, De Vent 2 T De Recta Ratione Audiendi 40 D; De uenda Sanitate Praecepta 129 D; De Cohibenda Ira 46 E. 22
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
, . T L B, q , : Ris-te de um deeito comum nos homens, ao passo que tu carregas às costas a vingança dos deuses! 24
f
P, q , , , . És da mesma amília da mulher que assassinou o marido ‑ D A A. O q A? L‑, , ‑ q : E tu és o assassino da mãe que te trouxe ao mundo25.
J D, D, ‑ C: Então não choraste a morte da moreia que era criada a teu mando no viveiro? E ‑: E tu, não enterraste três mulheres mulheres sem verter uma lágrima? 26. No Banquete Banquet e VI VI , 2, 6 C. H, P, Obras Morais – No H Z, q O, H . 25 E, Alcméon (Nk T. G. F., Adespot. º 58, em Como Distinguir um Adulador de um Amigo , 5 D. 26 A C à Praecepta Gerendae Reipublicae 811 A De Sollertia Animalium 976 A T E, De Natura Animalium 8, 4. 24
a
Plutarco
N q q , . J J q . P q q q “Conhece-te a ti mesmo”; q , q q, q q. P , S : b
c
Gosta de sem vontade escutar as palavras que com vontade deixou escapar 27”.
6 E, , . M , . N A , q q q ‑ , , , , , , , . E q , , q q q , q . T T T, , q, q, , à S, (Nk, rag. Graec. Frag . Nº 84). 27
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
28, q q õ à , , , q . T q q, P T29, , q, , , , q , q q q . M d , , q , õ q q , , , ‑ , ‑ ‑ à , q à . A q , ‑ q T Aq, Aq . O A. C. A, Epitome III, 20; H, Fabulae , 99, 100, 101; Grae c. Frag. , . 724); P, E, éleon (Nk rag. Graec. II, I, 6; O, Metamoroses , XIII, 171. 29 P T T , , J F, C, De 70 ; P V V História Natural Natura Deorum , 28, 70; 7, 51; V V M I, 8, . 6., X, Hellenica 2, , 6. 28
Plutarco
q . E q , q e , ‑ q, , , , à q . P , L, R A, . O P, , q , q 0. C , q ‑ , q õ , ‑ 1. Q P, q q 2. É q , E M, P f M, q , ‑ q q q . E T , q , , E P Praecepta Gerendae Reipublicae 800 D; Vida de Pompeu 48; Vida de César 4. 1 C. Vida de Crasso, 1. 2 T L História de Roma , 4. 44. 0
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
q P, q. 7 P, q , q q , q a , q õ , ‑ , ‑ . D , , , , M : Os ados arrancaram-me arrancaram-me como paga o que tinha de mais caro, mas zeram-me sábia .
O q , q ? A q , “o amante ca cego diante , do amado”4, P . A , , . E Regum et Imperatorum apophtegmata , 175 B. 4 P, Leis (71 E). E (96 F), Acerca do Número Excessivo de Amigos , Platonicae Quaestiones , 1000 A. S‑ “ q ” (didaskalon amisthon) . N õ, P .
Plutarco
b
H . Q , à : O que tens a dizer? - P - u nunca me alaste nada sobre isso.
E, , , : Pensavaa que todos os homens cheiravam assim5. Pensav
P, q , q , q . 8 M, à õ, , ‑ à , q, , , c õ, , , . É q “a palavra que inadvertidamente se solta” “ palavra que oge da grad gradee dos dentes dentes” ” “algumas palavras que por si próprias voam6”, q q , q q Apopht ophtegma egmata ta Laconi Laconica ca 175 B. E Ap 6 A õ H (Ilíada , IV, 50; XIV, 8; Odisseia , I,64; 2, 70. A , . 5
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
, . O , , õ, , P 7. J , ( , H8), , q , S, H, q “ azia tanto caso de comentários raivosos como de uma mosca 9. D , q d ‑ passando pelos insultos como se nadássemos perto de uma pedra lisa 40, . S q , q , . A P, Leis , 717 C 95 A. E De Cohibenda Ira , 456 D; De Garrulitate , 505 C. 8 T De Garrulitate 515 A 9 O Socratikon , Herakleion q . O , (, ) , q A. A , , R. P (Callimachus I, Fragments , O 1949), C ( I, . 784). 40 E . T , à “A q ”. ”. U q . 7
Plutarco
e
f
à , . P , S X, q , q, ‑, 41. P, q q , q , , q, q . 9 B , q q , , . É q q ‑ , q 42. É q . P q q, q à , q , , q X, Banquete , 2.10. 42 P q q . O , , q . 41
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
, “ tem o negro coração orjado em diamante a e em erro ” 4. Q C q P q , C : Restauraste as estátuas de Pompeu, mas, às tuas, ortaleceste-as 44.
P q q , , , , q . É q , q, q , , q . T, q b q , q , q . E q , , q q q ? P, , , q P, F. 12 (. C.), De Sera Numinis Vindicta 558 A. 44 A Regum et Imperatorum D . T T Vida de César 57 (74 E) Vida Apophtegmata 205 D. de Cícero (40 (881 D). C. S, Vida dos Doze Cézares 75. 4
3
Plutarco
, q q , q , , , . A , , c , q q , , q . A , , , ‑ . P, P , q, ‑ , , , ‑, 45. S q , , õ q, , q , , q, , . d E, D, ‑ . C , , D, . M 45
No Banquete III, 8 729 E.
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
, , , ‑ 46. Q C M , q, , q . E q , q . E q , ‑ 47. N . . M q, e , . 10 E q “que uma crista nasça a ”, S48, q todas as gaivotas ”, O C, C , Oratio Pro Rege Deiotaro, 11,1, q : G D A, 104 .C., ,, M E D . . T q . A menysis , à , q ( , ). S , ; , . N , à , , . 47 P Vida de Catão Menor , 21 (769 B). 48 V S De Vnius in Republica Dominatione, Populari Statu et Paucorum Imperio 809 B Vida de imocleão 7, (25 E). (C. Bk, Poet. Lyr. Graec. III, . 418, 46
Plutarco
f
a
q , “companheira dos homens acéalos ” P49, q q õ , , . F q, , D. Q q Q, , , Para que, por estarmos completamente privados de inimigos, não comecemos com divergências com os amigos 50.
P , õ , . C , q “o ceramista inveje o ceramista” ; “o poeta o poeta ” H, , “que se esorça pela riqueza ” q 51. S , , , , ‑ q, , S º 68). 49 P . 212 S. 50 De Vnius in Republica Dominatione, Populari Statu et Paucorum Imperio, 81 A. 51 R H, rabalhos e Dias , 25‑27.
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
q . P b q (q q ), , , q . P , q , , , , q , q , ‑ , c , T, q q M B M 52. O q, , q q E , , , ‑ , , . P , q , , ,, , ‑ ‑ q q d Vida de emístoc emístocles les , (11 B) Quomodo Quis Suos in Virtute Sentiat Proectus 84 Praecepta Gerendae Reipublicae 800 B. 52
Plutarco
, , q, q, , , , . 11 P, q , à õ , , , , ‑ , . É q, P, “odo o ouro que q ue existe existe sobre a terra e debaixo da terra não se pode comparar à virtude 5” , à S: e
Mas com eles nós não trocaremos a nossa virtude pela sua riqueza 54,
õ q , q, , , P, Leis , 728 A. T Aduersus Colotem 1124 E. 54 U Quomodo Quis Suos in Virtute Sentiat Proectus 78 C De ranquilitate ranquilitate Animi 472 E. 5
omo r etirAr etirAr B enefíCio Dos enefíCio Dos i nimigos nimigos C omo
q 55. É q q . C, P - Cega-se o amante diante do amado56, q ; q, , , , q f q, , , ‑ , q , ‑ , .
Eq (!) , : , q, q q , , . . P‑ à q q ( I I.. G, . 42) 56 R P (. . ). 55
úmero e xCessivo ACerCA Do n úmero De A migos
ntroDutóriAs P AlAvrAs i ntroDutóriAs
P alavras introdutórias O Acerca do Númer Númeroo Excessivo de Amigos Corpus P, C L. P, , à Obras Morais q P . A , , q . À , . C , , ? (. 1). P , , : polilia polilia , q , q õ 3
Paula Barata Barata Dias D ias
: q (arete hos kalon); , (sunetheia hos hedu); , (. 1‑: chreian hos anankaion), q q q à . S , q (. ‑4). A , , õ õ à (. 5‑7). A , õ , , õ õ (. 8‑9). P , polilia polilia , q q , , , , . Aq P, , : , , . A P, , , , . P , , : õ , , (. ( . H, . V, V, E . . 6) (M, . I; H, . ); ,
ntroDutóriAs P AlAvrAs i ntroDutóriAs
, (. 2, T P, Aq P, O P, F D, E P), , . A F P, D D, N P, T T S. P õ, q . A , à (. 2); , , q , , (. ); q “” “” (. 7). P , q q , q . E , P, , q . P , q , q Como Distinguir um Adulador de um Amigo q Como Retirar Beneício dos Inimigos : q , , ,
Paula Barata Barata Dias D ias
, (to kuriotaton he krisis ). ).
ntroDutóriAs P AlAvrAs i ntroDutóriAs
ACerCA Do n úmero úmero e xCessivo De A migos T
úmero e xCessivo De xCessivo De A migos ACerCA Do n úmero
1 A M1, T, q 3 , q, b E, “ requentava os cumes da sabedoria ”2, S q . À q , q , , , , , , , , , S : Muito bem! Pois tendo-te sido perguntado sobre a virtude, tu zeste agitar um enxame de virtudes! ,
, , q q . 1
E).
P Ménon, (71
E, . 8 . E, . D, FDV FD V , I, . 09‑11. P, De Virtute Morali , 441 B. O P, Ménon, 72 A. 2
Plutarco
c
O, , q, q , , , ? C , q q, , ‑ B A q 4. E , , , q, M, q “e bom se tiver a sombra de um só amigo ”.5 2 O, q , õ, ; , q , , , q .. U , , H q, ,
d
Uma após outra, juntando molhos de fores, eliz no seu espírito, com a criança cheia de ome 6.
B , U G. C Z q. A P “q ”, H, , . 5 M, Epiclero (Kk C. A. F. , º 554). T P, De Fraterno Amore 479 C. 6 E, Hipsípile (Nk rag. Graec. Frag . º 754.). T P, Obras Morais, No Banquete , 4, 661 E 4
úmero e xCessivo De xCessivo De A migos ACerCA Do n úmero
O : q q , , q , , q õ q , q , , q . E , , H 7, , q , q, , T P, Aq P, O P, F D, E P8. É q q , à . J 9, q (C, 2008, . 217). N , ‑ à , O, q à q, , , q õ. 7 P H, , , , à . 8 P à , (A, Ética a Nicómaco 1171; C, ratado da Amizade IV, 15). 9 J hetairon “” heteros “ ”. T hetaireia , , .
e
Plutarco
. . N , , q , . Q , , ? A q , . P q f , , , à q , , q, q . P , , q q à a , H “ o único lho da minha velhice 10, q q q , . N q “ ”, ”, , , q ô, q q , , 11, , q , à , , Ilíada , IX, 482. 11 E , q A, Ética a Nicómaco 8 1156 27, q q . T C, ratado da Amizade 19, 67 “ q q q, q , ”. 10
úmero e xCessivo De xCessivo De A migos ACerCA Do n úmero
, 12. O q , ‑ , ‑ , ‑, q q b . N , . M , , q , . É q : , , . D , q , q , q q , õ q õ. M, , , , 1. D , , , q , q , q , q c , , ‑, ‑, C. Obras Morais, No Banquete , 4, 659 E ‑ 660 A (. ., . 6). A . 1 P A, Ética a Nicómaco , 1156 ‑1156 (VIII, 2). 12
3
Plutarco
14 q q, q “colocando o que az bem às claras, e não enrenta os inortúnios que o atingem em segredo ”15 , , q , , q q , ; q q , , “alegram-se os que se vêem deles privados, ao passoo que pass que aquele aqueless que que os man mantêm têm ans anseiam eiam pela ug uga a ”16. d E q – ,, ô , . T T , q , , q, q q , q, . 4 É , q , O sunapodusomenos , sunapoduesthai “ ”, q qq . 15 A , Nk, rag. Graec. Frag .,., º 66. 16 S, Nk, . , º 779, T P, 768 E (Obras Morais, Diálogo sobre o Amor, Relatos de Amor , C, 2009). 14
úmero e xCessivo De xCessivo De A migos ACerCA Do n úmero
q , q . D , , , q q. P q , , à . D , q q , ‑ , , q .
e
5 T Z , q q : Concordo que levo muito tempo a pintar, mas uma pintura também é para durar muito 17.
A, à . E q f ô à , q, , , ? É q , q ‑ : Nunca mais, vivos, nos sentaremos longe dos queridos companheiros, a tomar decisões sozinhos 18.
P, Vida de Péricles , 1 (159D). 18 Ilíada XXIII, 77. 17
Plutarco
E, U, M:
a
Nada nos privaria do comprazimento da nossa amizade, até sermos cobertos pela nuvem negra da morte 19.
b
O . Pq , , à , “tal como a seiva de go coalhou e tornou espesso o leite branco ”20, E ‑ q . . P , õ õ, , q , q . I à q , à : q , , ‑ : A preocupação provoca dierentes reacções em cada tipo de homem21.
Odisseia IV, 179. 20 E (D, FD FDV V , I, . 29), Ilíada , V, 2. 21 Bk, Poet. Lyr. Graec ., ., , . 721, Adespot. º 99. 19
úmero e xCessivo De xCessivo De A migos ACerCA Do n úmero
P , . E q , , q , . 6 O, c , à , , , õ, õ q 22. E ‑ , , q, , ; q, , q ; q, , q ; ; q qõ ; q, , q , q q , : A cidade está repleta de incenso a arder arder,, repleta também de hinos estivos e de lamentos únebres 2.
A , A, Ética a Nicómaco , 9, 10 (1171 2‑7). 2 S, Rei Édipo 4, P, De Superstitione 169 D; De se Ipsum Citra Inuidiam Laudand (445 D) Quaestiones Conuiuales VI 62 C. 22
Plutarco
A : , , q d , , “ pois ninguém que ama autenticamente é descuidado de ânimo leve ”24. A , q , “q‑ “q‑ ” “ “ ”. M q “não apareci quando o teu caso estava a ser julgado no tribunal, porque estava com outro amigo” “não vim visitar-te quando estavas com ebre, porque estava a ajudar ”; q ulano ou cicrano num banquete com amigos ”; , , . M, q , q , e q , q q q q , q . C , B, q q ô, q , q , M, (Kk , Com. Attic. Frag . , . 21), P, De Fraterno Amore 491 C. 24
úmero e xCessivo De xCessivo De A migos ACerCA Do n úmero
, õ . P E, q : É preciso que a moderação domine a amizade que os homens têm uns com os outros, sem nunca penetrar no mais íntimo da alma, e que o enleio dos corações seja ácil de se desvanecer, tanto o de rejeitar como o de unir… 25
E q q, , f , à , , . A . A , E, , “” q “ sem nunca penetrar no mais íntimo da alma alma” ” , , õ . T q a P “que não se aperte a mão a muitos ”26, , q , , q , õ, q , , , . E Q, q, q q , E, Hipólito , . 25‑5. 26 P, Da Educação das Crianças , 12 E (Obras Morais , 2008, . 65). 25
Plutarco
: “ parece que também não tens amigos nenhuns 27”.
b
c
7 É q , q q , õ q , q . P , , , q , ‑ . C , T 28 , “depressa os avos de abelhas se converterão ”, em enxames de vespas ”, q à , . A , , . T : q A F P; q D D; N P; T S…29. T C, E Como Retirar Beneício dos Inimigos , 86 C. 28 T C, A (H, I, 168). O q Praecepta Gerendae Reipublicae 812 A. 29 A F P P, Vida de Alexandre , 49. Q N T , ., , , T, T, Analles , XIV, 57; D C LXII, 14 T, Analles V, 7 D C LVIII, 11‑12. 27
úmero e xCessivo De xCessivo De A migos ACerCA Do n úmero
, , , q , , , , . S q , T, q P “ imobilizado pelas cadeias do escrúpulo, não orjadas pelo homem”0. T T q, , q q , q q q õ1. d 82 P õ, , qq qõ, qq , q à , , q . É q , E, Pirítoo (Nk, T. G. F., E, º 595). E P De Amore Prolis 482 A; De Vitioso Pudore 5 A; Amatorius 748 E. 1 T, II, 51, 5. 2 O . 8 9 Como Distinguir o Adulador do Amigo 6‑10 ( ). 0
Plutarco
e
f
. D , , ‑ ‑ q , q q q , , , q , , ? É q , q, , . N , , , , , , õ, qõ, , 4. 9 P, , , C. C, ratado da Amizade IV, 15...uoluntatum, studiorum, sententiarum summa consensio ; “ , , ”. 4 E P, , . C. C, ratado da Amizade XXI, 80; H Odes I, , 8.
úmero e xCessivo De xCessivo De A migos ACerCA Do n úmero
, T T ?? Imita a inteligência do polvo de múltiplas cores, que à vista se mostra igual à rocha em que se xa 5.
E , õ , , q , õ q . A, a , , , , õ. E P6, q q , q , , ‑ , , ‑ , , . E q q , q , b , q, T M, . . 215‑216, P, Quaestiones Naturales , 916 C; De Sollertia Animalium 978 E. 6 Odisseia IV 8; V, Geórgicas IV 87. P P T, q , , . 5
3
Plutarco
, , , õ, , .. A , , , , q . É q . .
í nDiCes nDiCes
Índice de Nomes
Índice Onomástico Abreviaturas
AD ‑ Como Distinguir um Adulador de um Amigo 48 A 74D IC ‑ Como Retirar Beneício dos Inimigos 86 B 92 F AM ‑ Acerca do Número Número Excessivo de Amigos Amigos 9 A 97 A
A (AD) 68 A, 68 B A F (AD) 48 A, 66 C A (AD) 64 C A (IC) 89 B A (AD) 56 D, 61 A A (AD) 58 D, 6 D, 6 E A (AD) 56 F Aq (AD) 51 C, 59 B, 66 E, 67 A; (AM) 9 E AD ) 55 C, 6 E A ( AD A (AM) 9 C A (AD) 71 C A A (AD) 71 C, 71 D
A (IC) 88 F A (AD) 66 E, 72 D, 7 F A (AD) 65 D A (AD) 52 F, 55 D, 6 E Á (AD) 60 B A (AD) 65 D A (AD) 52 E, 69 F A (IC) 88 F A (AD) 5 D, D , 58 F, 60 B, 65 D, 65 F, 71 C; (AM) 96 C A F (AD) 50 D A (AD) 70 E
Índice de Nomes
A (AD) 5 D A A ( AD AD ) 68 A A (AD) 55 C B (AD ) 65 D B (AD) 55 C B (AD) 57 A, 61 C B B (AD) 58 F B (AD) 58 E B (AM) 9 C, 95 E C (AD) 65 D C (AD) 55 D C (AD) 58 F C S (AD) 60 D C (IC) 91 D C (AD) 60 C C (AD) 6 E C (IC) 91 A C (AD) 69 F C (IC) 91 A C (AD) 52 E C (AD) 69 F C (AD) 55 C C (AD) 69 A C (AD) 58 E C (AD) 54 A C (AD) 71 C C (AD) 71 C C P (IC ) 86 B C (IC) 89 E C (IC) 87 A, 88 B C (AM) 96 C C (AD) 69 F C H (AD) 58 F D (AM) 9 E D (AD) 50 F D (AD) 70 C D F 69 C
D (AD) 65 D D (IC) 91 F D (IC) 88 C D (AD) 70 C, 74 C; (IC) 87 A, 88 B D (AD) 52 F, 54 A, 69 F; (AM) 96 C D (AD) 52 D, 52 F, 52 A, 57 A, 67 C, 67 D, 68 A, 68 B; (AM) 96 C D (AD) 56 F, 60 C; (IC) 87 F D (IC) 89 A, 91 D E (AM) 9 B, 95 A E (AD) 52 F, 9 E E 68 A E (IC) 91 D Éq 67 D E (IC) 70 A, 71 E E M (IC) 89 F E (AD) 57 A E (AD) 70 A E (AD) 70 A Ê (AD) 54 B E (AD) 49 C, 68 E, 71 B, 7 D; (AM) 95 E E (AD) 50 A F (AD) 57 A F (AD) 52 B F (AD) 72 B F 54 A, 67 F, 70 C F (AD) 65 D; (AM) 96 B F (AD) 7 B F (AM) 9 E F (AD) 64 C
Índice de Nomes
G (AD) 50 F G (AD) 64 C H (AD) 72 A, 7 E, 74 B H (AD) 56 F, 59 C, 60 C; (IC) 90 D H (IC) 92 A H (AM) 9 E H (AD) 68 A; (IC) 90 B H (AD) 60 D H (AD) 67 B H (IC) 90 D H (AM) 9 D H (AM) 9 F L (IC) 89 E L B (IC) 88 F L (IC) 87 C L (AD) 71 E M (AD) 58 D M (AD) 50 D M (AD) 59 C; (AM) 9 C M (AD) 55 C M (AD) 55 C M (AM) 95 A M (AM) 9 A M (AD) 6 A; (IC) 90 A M (IC) 92 C M (AD) 58 A M (IC) 91 D N (IC) 88 A N (AD) 56 F, 60 E; (AM) 96 C N (AD) 7 F O (AM) 9 E P (AD) 65 D; (AM) 96 C
P (AD) 59 B, 67 A; (AM) 9 E P (IC) 89 F P (AM) 9 E P (AD) 70 A P (AD) 68 D; (IC) 88 B, 91 F P (AM) 9 E, 96 C P (AD) 70 F 71 A; (IC ) 91 C; (AM) 95 E P (IC) 91 C P ( AD AD ) 48 A, 49 B, 50 E, 51 D, 52 C, 52 D, 52 E, 5 D, 56 D, 67 C, 67 D, 69 F, 70 F, 71 B, 71 E; (IC) 88 E, 90 A, 90 D, 92 D, 92 F P (AM) 96 C P (AD) 71 F P (IC) 91 A P (IC) 89 E P (IC) 87 F P (IC) 86 E P T (IC) 89 D P (AM) 97 A P (AD) 54 A, 57 A; 60 A,71 C Q (IC) 86 C; (AM) 95 E S (AD) 54 A S (AM) 96 C S (AD) 60 C S (AD) 49 C S (IC) 91 E S (AD) 69 F, 70 F, 72 A; (IC) 90 E; (AM) 9 B
Índice de Nomes
S (AD) 5 C; (IC ) 89 A; (AD) 74 A S (AD) 58 E, 69 F, (IC) 92 D T (IC) 89 C T (AD) 58 E T (IC) 92 C T (IC) 89 F T (AM) 96 F T (AM) 9 E, 96 C T (AD) 55 B T (AD) 60 C; (AM) 96 C T (AD) 57 D T (AD) 68 B T (AM) 96 B T (AD) 52 E T P (AD) 60 E T (AD) 56 B, 71 E, 7 A; (AM) 96 D U (AD) 52 C, 66 E, 72 E, 74 A; (AM) 95 A X (IC) 90 E X (AD) 71 E X (AD) 55 D; 69 A; (IC) 86 C, 86 E Z (IC) 87 A, 88 B Z (AM) 94 F
3
Índice de Palavras‑Chave
Índice de Palavras‑Chave Siglas adoptadas:
AD ‑ Como Distinguir um Adulador de um Amigo 48 F 74D IC ‑ Como Retirar Beneício dos Inimigos 86 B 92 F AM ‑ Acerca do Número Número Excessivo de Amigos Amigos 9 A 97 A
A, ‑ Kk (κακολογέω) 60 E A, A ‑ K (κόλαξ); kk (κολακεία); kk AD ) ; (IC ) 89 B (κολακεύω) ( AD A, , ‑ N (νουθεσία) ( AD F, 72 B, 72 C, AD ) 59 B, 66 E, 67 B, B, 71 A, 68 E, 70 C, 71 F, F; (νουθετέω) ( AD AD ) 50 B, 60 F, 61 B, 67 B, 68 F, 69 B, 70 D, 71 D, E, E, 71 F, 72 B, E, E, F, 7 A, 74 D, 74 E; (IC ) 89 B, C, 89 B; (νουθέτησις) 70 F A, ‑ Py Py (ψυχή) ( AD F, 65 E, E , 68 D, 72 AD ) 48 C, 61 D F, B; (IC ) 88 C D, 89 C, 91 B; ( AM AM ) 9 D F, 95 E, F, 96 E AD ) 55 D, 59 A ‑ P (φιλία) ; (φιλικός) ( AD AM ) 96 E D, 66 D, E, 67 C, 68 F, 71 A, 7 A; ( AM A A ,, ‑ P P (φιλοπονία) AD ) 88 D (IC ) 90 B, 92 C; (φιλόπονος) ( AD 3
Índice de Palavras‑Chave
A‑ ‑ P (φίλαυτος) ( AD AD ) 49 A, 65 E, 66 E; AD ) 48 F, 66 E (φιλαυτία) ( AD A,, , ‑ C (χάρις) 51 B, 54 E, 55 B, 55 D, B A B, 65 A 66 D, 67 F, 70 A 72 F; ‑ ἄχαρις 64 A ( AM AM ) 9 C, 96 B; (χαρίζομαι) 55 D 6 A, C, E 65 A 66 A AM ) 9 D A A ‑ F k k (φιλόκαινος) ( AM AD ) 48 F, 58 D, 6, A,, ‑ M ( μανθάνω) ( AD A D, 65 A, 65 A, 65 F, 86 D, 85 F; ( IC ) 90 A, 90 B A– k (κοινωνία) ( AM AM ) 96 D, 96 E A‑ ‑ Ek (ἐγκράτεια) (IC ) 90 B AD ) 49 E, 62 F F; ( AM AM ) 91 A, A A ‑ Dk (δοκιμάζω) ( AD 94 B E B ‑ E (εὔνοια) ( AD AD ) 49 A, 50 B, 66 D, E, 67 D, 72 A, 72 F, 7 E, 74 C; (IC ) 89 C; ( AM AM ) 9 E, 95 B B, ‑ P (πραότης) (IC ) 90 E; P (πρᾶος) AD ) 86 B, 95 D ( AD AD ) 51 E, 52 A, 52 E, 5 C, ‑ E (ἦθος) ( AD D, 56 B, B, 66 C, C, 67 D, 68 C, 71 E, E, 7 E, (IC ) 92 C; AM ) 96 D, 97 A B; k (ἠθικός) ( AD AD ) 72 B, 7 F ( AM AD ) 67 D, 69 C, 89 C; ( AM AM ) 91 D, C ‑ K (κολάζω) ( AD 96 C C, , ‑ P (πολιτεία) ( AD AD ) 5 B, 57 D; (IC ) 86 B C, 87 E, 92 C D; (πολιτεύω) ( AM AM ) AD ) 68 B; (IC ) 86 C, C, 88 A, 91 95 C; k (πολιτικός) ( AD AM ) 97 A E; ( AM C ‑ Z (ζῆλος) ( AD 5 5 F, F, 72 D, 86 C; AD ) 52 D, 54 C, 55 (δύσζηλος) (IC ) 91 B Z (ζηλοτυπία) ( AD AD ) 61 A; (IC ) 91 B E; ( AM AM ) 95 D; (ζηλόω) ( AD AD ) 55 F; (IC ) 92 A, C, C; AM ) 96 B (ζηλοτυπέω) ( AM AD ) 57 E, 59 E, 60 B, F, 61 A, 66 E, 67 C, ‑ O (ὀργή) ( AD B, 68 D, 69 A, 69 E, 70 B, 71 B, 72 B, B D, 72 F, 7 E, F, 74 A, E; (IC ) 89 C, 90 B E; ( AM AM ) 95 F C ‑ A, (ἅμιλλα) (IC ) 87 F, 92 B; A A AD ) 51 B (ἁμιλλάομαι) ( AD 3
Índice de Palavras‑Chave
C ‑ (συσσωφρονέω) ( AD AD ) 64 C C ‑ H (ὁμόνοια) 70 B AD ) 51 B, C ‑H (ὁμοιοπάθεια) ( AD AD ) 72 B; E, 5 F, H (ὁμοιοπαθέω) ( AD AD ) 51 E (ὁμοιοπαθής) ( AD C ‑ D (δίαιτα) 51 E, 52 E, 52 F; (IC ) 87 D, 88 B, 90 C C‑, ‑, ‑ S (σωφρονίζω) 71 E; (IC ) 87 E; (σώφρων) ( AD AD ) 56 C, 62 E, 74 B; (σωφρονέω) ( AD AD ) 64 C, 88 C; (IC ) 92 C C ‑ E (ἔθος) 51 E; (IC ) 91 B AD ) 49 E, 52 A, 55 F; D, q, ‑ K (κρίσις) ( AD AM ) 94 B; k (κρίνω) ( AM AM ) 94 B, F; k (διακρίνω) ( AM AD ) 48 E, 50 B, 54 E; ( AM AM ) 95 A; Ak (ἀποκρίνω) ( AD AD ) 61 C, 68 E; ( AM AM ) 92 B, 9 B ( AD AD ) 61 F, 62 B; E D ‑ E (ἐπιθυμέω) ( AD AD ) 62 F (ἐπιθυμία) ( AD D, ‑ P (προθυμία) (IC ) 90 F; (πρόθυμος) ( AD AD ) 50 B, 50 B, 51 B, 5 B, 62 C, 64 AD ) 74 A, 87 F D, 7 C; (ἀπρόθυμος) ( AD D q à ‑ A (ἀπραγμοσύνη) 5 A B; (IC ) 87 A AD ) D, ‑ A (ἀμέλεια) ( AD AM ) 95 D, D 59 F; ( AM AD ) D, , ‑ k (καταφρονέω) ( AD 66 E; (IC ) 87 E, 89 F D, ‑ D (διαφορά) 51 D, 52 A, 5 B, 54 D, 62 C, E, 6 C, 67 C, C, 70 B, 72 E; (IC ) 87 C, 91 D; AM ) 95 F, 96 D ( AM D, , ‑ D (διατριβή) 51 E, F, 58 F, 61 B, 70 E, 71 E D, ‑ D (διαβολή) 59 D, 61 C, E, 65 C D D; (IC ) 90 A AD ) 51 A, D, 56 C, D, ‑ S (σχῆμα) ( AD 33
Índice de Palavras‑Chave
61 A, 68 C; S (σχηματίζω) ( AD AD ) 51 B (συσχηματίζω) 52 B; A (ἀσχημάτιστος ) ( AM AM ) 97 A AD ) 57 D, 61 B, 88 C, D; D ‑ Ak (ἀκόλαστος) ( AD ( AM AM ) 9 C; Ak (ἀκολασία) ( AD AD ) 56 E, 74 B; (IC ) 89 E AD ) 49 B, F, 50 A, 51 D ()‑ Gk ( γλυκύς 5 1 C, 5 B, γλυκύς) ( AD AD ) 67 A 59 D, 67 B, 69 A; k ( γλ γλυκύθυμος υκύθυμος) ( AD AD ) D, , q ()‑ H (ἡδύς) ( AD AM ) 94 49 D, 50 A, B, 5 E, 55 A, 55 D, D, 64 B, 65 A; ( AM AD ) 49 F, 51 C, 54 F, 67 E; F; (ἥδυσμα) ( AD AD ) 49 F, 50 A, 50 C, 51 A, B, 54 D, E, 54 E, 55 (ἡδονή) ( AD AM ) 94 B; A A, 55 E, 60 B, 61 E, 6 A B 64 6 4 B 66 A 69 E; ( AM AD ) 61 E; (ἥδομαι) ( AD AD ) (ἡδυπάθεια) ( AD 5 A, 6 E; (φιληδονία) (IC ) 88 D AD ) 49 C, 60 D, E, 70 F, 71 A, 7 D ‑ N (νόσημα) ( AD AD ) 51 E, 5 F, 6 D, 69 , 87 C, D; (IC ) D; N (νοσέω) ( AD AD ) 64 C 96 D; (συννοσέω) ( AD D,, , ‑ Ly (λύπη) ( AD 49 F, 5 A, 55 C, D, D 57 E, 59 D, 60 B, B, E, 66 A, 68 A, D, 70 B, B , E, 71 C, 7 E, AM ) 94 D E; L 74 B, D E; (IC ) 86 B, 88 D, 92 B E, ( AM AD ) 55 C, D, 60 B, 61 B, 66 B, 7 E; 59 D, 49 (λυπέω) ( AD B, 66 C 69 A 69 D, 7 F; (ἄλυπος) 50 B, 57 E, 86 B, (IC ) 92 B AD ) 50 B, 55 B, 55 E, 56 A, E, ‑ E (ἔπαινος) ( AD D, E, F, 57 A, A, B, 58 A, B, B, B, 70 B, 72 D, 7 C, D; ( IC ) AD ) 49 E, 50 B, B, F, 52 A, 52 F, 91 A, A; ; (ἐπαινέω) ( AD 5 A, 55 D, E, F, F, 56 A, B, B , B, 57 C, C , 58 B, F, F, 60 E, 61 6 1 B, 66 A 66 66 B; (IC ) 88 B, 90 F, 91 A A; ( AM AM ) 9 C; (ἐπαινέτης) ( AD AD ) 51 F, 5 B AD ) 51 A, 52 A, 5 A, F, 60 D, E, ‑ P (πάθος) ( AD 61 E, F, F, 62 B, 6 B, 64 A, A , 65 F, F, 67 B, 68 C, 71 A, A , 74 B; (IC ) 86 AM ) 96 A, D, 97 A, B, 87 D, 88 8 8 F, F, 90 B, 91 C E; 92 A, 95 C; ( AM D; A (ἀπαθής) ( AD AD ) 56 A, 61 A, 72 A, 72 B; (συμπαθής) ( AD AD ) 52 E, 54 A; ( AM AM ) 90 F. AD ) 49 D, 52 E, , ‑ E (ἐλέγχω) ( AD AM ) A, 58 A, D, 66 A, 67 B, 71 C, 72 A, 74 C; (IC ) 89 C; ( AM 3
Índice de Palavras‑Chave
94 C; (ἐξελέγχω) ( AD AD ) 50 C, 58 C, 61 B, 65 B, 69 F, 72 F, 7 E; (ἔλεγχος) ( AD AD ) 5 B, 56 A, 59 B, 6 E; (IC ) 91 D AM ) 9 A‑97 B E ‑ Py (πολυφιλία) ( AM ; y (πολύφιλος) ( AD AD ) 65 A; ( AM AM ) 94 B AM ) 9 A; E ‑ G ( γυμνάζω) (IC ) 90 E; ( AM AD ) 69 B (ἀγυμνασία) ( AD AD ) 49 E, 57 F, 58 A, D E ‑ E (ἐμπειρία ) ( AD E, ‑ P (πείρω) ( AD AD ) 49 F, 51 E, 57 B, 59 C, 64 E; ( AM AM ) 92 C; A (ἄπειρος) ( AD AD ) 54 B; A (ἀπειρία) ( AD AD ) 66 D AD ) 58 F, B‑ ‑ E (εὐδαιμονία ) ( AD AM ) 94 A; E D; E (εὐδαιμονίζω) ( AM (εὐδαίμων) ( AD AD ) 60 F AD ) 55 A, 56 C, 56 F ‑ P (φιλάνθρωπος) ( AD E, C, E, 69 A; (IC ) 88 C C AD ) 54 D, E, 55 A, B, 69 F; F, ‑ T (τέλος) ( AD (IC ) 86 D Fq, ‑ P (παρρησία) ( AD AD ) 51 C, C, 55 B, 59 A, B, C, D, E, 60 B, D, 61 A, B, 61 C, C, 66 A‑74 E , AD ) 50 B, 60 B, C, 62 B, 66 παρρησιάζομαι) ( AD A‑74 E ; (IC ) 89 B G, ‑ P (φιλαργυρία) ( AD AD ) 69 E, 74 B; P (φιλάργυρος) ( AD AD ) 60 D AD ) G,, ‑ P (φιλοφροσύνη) ( AD 61 D; (IC ) 95 A AD ) 61 F, G, , ‑ (ὑποψία) ( AD AD ) 6 D, 65 E 62 F, 67 C; (IC ) 89 F; H (ὕψος) ( AD H , ‑ E (ἐπιτήδευμα) ( AD AD ) 51 B, E, E; (IC ) 97 A I ‑ I (ἰσηγορία) 66 D AD ) 54 C I, ‑ I – ( ἰσότης) ( AD I ‑ M (μιμέομαι) ( AD AD ) 50 A, 52 A, B B, 5 C, E, 54 D, 74 D; (IC ) 92 F; (μιμητής) 5 B, 3
Índice de Palavras‑Chave
(ἀπομιμέομαι) 5 C; (ἀμίμητος) ( AD AD ) 51 C, 5 D, AD ) 51 C, 54 B 59 B; (μίμησις) ( AD AD ) 49 E, 55 D, 59 B, I, ‑ k (ἀκρατής) ( AD B , 61 B, 66 B, 72 B; (IC ) 90 C I ‑ Ak (αὐτάρκεια) 57 C I, ‑ Ek (ἐχθρός) ( AD AD ) 49 A, 50 F, 56 A, 57 B, B, AM ) 67 D, 68 B, D, 70 D, 74 C; (IC ) ; ( AM I,, ‑ L (λοιδορέω) ( AD I AD ) 49 A, 57 C, 60 D, 61 B, 66 A, 69 B, 70 C, D, D, E; (IC ) 88 C, C, E, E, F, 89 A, 89 B, B, B, D, D, 90 B, D, D, E; (λοιδορία) ( AD AD ) 68 B, E; (IC ) 88 D, D, E, 89 C, 90 C, D, E AD ) 50 B, 51 F, 52 F, 5 A, A, I, ‑ P (ψέγω) ( AD 55 D, 57 C, C, D, 60 B, E, 66 A, A, B, 69 B, B 70 D 74 B 74 C; (IC ) 89 A; (ψόγος) ( AD AD ) 50 B, 56 A, 59 B, 70 B, 71 D, 72 D, 7 D; (IC ) 88 D, 97 B AD ) 50 B, 5 B, 54 B, C, 60 B, 61 D, I ‑ (φθόνος) ( AD E, 65 B B; (IC ) 86 B, 91 B; 92 A, A, C; (φθονέω) (IC ) 91 A, 92 A; ( AM AM ) 96 B; (ἄφθονος) ( AD AD ) 50 B; (φιλόφθονος) (IC ) 91 B AD ) 61 E J , ‑ P (φρόνημα) ( AD 65 E, 68 E AD ) 61 B, 69 A; IC 88 B, C; AM AM L ‑ A (ἀνιάω) ( AD 95 D L ‑ P (πίστις) ( AD AD ) 65 E, 72 A; (IC ) 91 A; P AD ) 5 E, 64 F; P (πιστεύω) ( AD AD ) 50 B, 5 (πιστός) ( AD AD ) 50 F, A, 57 F, 58 A, 61 F; (IC ) 91 E; A (ἀπιστία) ( AD AD ) 61 E; A (ἀπιστέω) ( AD AD ) 5 E; A (ἄπιστος) ( AD 65 F, 86 E L, ‑ E (ἐλευθερία) (IC ) 92 D; (ἐλεύθερος) 52 A, 60 C, 6 F, 64 B, 68 B, 74 B; ( AM ) 96 AD ) 50 D; A A; A (ἀνελευθερία) ( AD AD ) 60 D, 61 E, 6 B; (IC ) 88 C, F, F, 92 D (ἀνελεύθερος) ( AD L, ‑ P (πένθος) (IC ) 84 F, 86 E, 95 C M, ‑ M (μεγαλοφροσύνη) 67 E; (IC ) 88 B, 90 E 3
Índice de Palavras‑Chave
Mq ‑ Mk (μικρολογία) ( AD AD ) 56 C, 60 D, 74 B AD ) 86 E M, ‑ M (μέθοδος) ( AD AD ) 66 D, M, , q ‑ M (μέτριος) ( AD AM ) 95 E, F F, 7 E, 74 B; (IC ) 91 F, ( AM N ‑ Ak (ἀνάγκη); k (ἀναγκαῖος) 51 B O, q, ‑ K (καιρός) 49 D, 50 B, 54 D, 60 E, 62 A, 66 B, 67 C, D, D, 68 C, 69 E, 70 B, 70 C, D, 7 B, D, 74 C, D; ( IC ) 90 E; ( AM AM ) 95 B C; k (ἄκαιρος) ( AD AD ) 54 D, 60 E, 66 B, 68 C, 69 B; k (ἀκαιρία) ( AD AD ) 68 D, 69 B AD ) 62 D, E, 64 B O, ‑ E (ἐπαγγελία) ( AD P ‑ Akk (ἀνεξικακία) (IC ) 90 E P, ‑ S (συγγενής) ( AD AD ) 48 F, 5 E, 54 A, 59 D, 72 D, 96 E AD ) 49 C; (IC ) 92 P, ‑ P (πρόνοια) ( AD D P ‑ Gk ( γραμματικός γραμματικός ) 59 F P, , ‑ P (φρόνησις) ( AD AD ) 57 F, 58 E; (φρόνιμος) (IC ) 87 B P, , ‑ S (συνήθεια) ( AD AD ) 51 A, 52 A, 5 C, 87 E, 91 C, 9 D; ( AM AM ) 94 B, 94 D, 94 E F, 95 B, 97 B; S (συνήθης) ( AD AD ) 51 F, 5 C, 57 C, 57 F, 68 A, 70 C, 70 E, 7 A, 74 E; (IC ) 87 C, 90 B, 91 E; AM ) 94 E; P (φιλοσυνήθηs) ( AD AD ) 56 C ( AM P ‑ C (καθαίρω) 59 D, 67 E; P, (ἀποκάθαρσις) ( AD AD ) 51 A; (IC ) 91 F AD ) 61 E, F, 64 , R, – (λογισμός) ( AD 68 F; (IC ) 87 E, 90 C AD ) 49 B, 51 E, 54 R, ‑ Ek (ἐπιεικής) ( AD AM ) 90 F; Ek D, 67 D, 71 F, 7 D, 74 E; (IC ) 87 D, ( AM AD ) 60 E, 69 B (ἐπιείκεια) ( AD AD ) 56 E, R, ‑M (μισοπονηρία) ( AD 59 E 3
Índice de Palavras‑Chave
R, ‑ Pk (φιλονεικία ) (IC ) 86 B, 91 C, E, 92 A A; k (φιλόνεικος) ( AD AD ) 71 A; (IC ) 92 B AD ) 50 F, 51 B, D, S, ‑ H (ὁμοιότης) ( AD 5 D, E, 54 5 4 A, C, 60 B, E, 61 F, F, 65 B, 70 B, 89 E, 96 D, 96 E; 90 A, 96 D, 96 E; (ὅμοιος) ( AD AD ) 51 E, 52 A, A, 52 B, 5 D, E, F, 54 F, 55 F, 60 B, 60 E, 61 F, 65 B, 70 B, ( IC ) 89 E, ( AM AM ) 96 AD ) 5 B; E (ἐξομοιόω) D, 96 E; (ὁμοίωσις) ( AD AM ) 96 F; H (ὁμοιότροπος) ( AD AD ) 52 A ( AM S ‑ E (εὐεργετέω) ( AD AD ) 6 E; (εὐεργεσία) (IC ) 88 C S , , ‑ H AD ) 50 C, 51 B, 62 B, D, 6 C, 64 B, E; ( AM AM ) (ὑπουργία) ( AD 95 A; H (ὑπουργός) 6 B; w (ὑπουργέω) 64 C; ( AM AM ) 95 C AD ) 49 D D, 51 A, B, S, , ‑ C (χρεία) ( AD AM ) 94 B, 95 F; 54 E, 62 B, 64 B, 64 D, 71 D; (IC ) 86 E, 90 F; ( AM (χράομαι ) 51 E, 54 F, 56 D, 64 A, 68 A, 69 E, 70 B, 70 D, 70 E, 7 D, 74 C; (IC ) 86 D, F, 87 A B 89 F F F, 91 C E; ( AM AM ) 9 E 94 B 95 E; (χρηστός) 55 E, 7 D; (IC ) 87 B 88 B, 92 D; ( AM AM ) 97 A; (ἄχρηστος) 68 C; (IC ) 88 E; (χρήσιμος) 68 C C, 72 B; (IC ) 88 E, 89 B, 90 A E; AM ) 87 (χρηστότης) (IC ) 88 C, 90 F, F; (εὐχρηστία) ( AM AM ) 95 B E, 95 B; (δύσχρηστος) ( AM S, ‑ H (ἁπλότης) (IC ) 90 E AD ) 49 F S ‑ A (ἀπορία) ( AD AD ) 60 B, B, 66 B B E, 70 B, 74 B, D S ‑ A (ἀλγέω) ( AD S, q, ‑ Hy (ἡσυχία) ( AD AD ) 5 A; (IC ) 90 D E AD ) 50 C, 58 E, 86 E, T, , ‑ T (τέχνη) ( AD F; A (ἄτεχνος) 51 C, 5 D, 66 D, 68 B AD ) 65 B; E T, – (ἀντεξετάζω) ( AD AM ) 94 C C (ἐξετάζω) 74 C; ( AM T, ‑ M (μετάνοια) ( AD AD ) 56 A, 68 F; M (μετανοέω) 74 C 3
Índice de Palavras‑Chave
T ‑ A (ἀλείπτης) 59 F T, ‑Ak (ἄσκησις) (IC ) 90 B D, 91 B AD ) 49 E, 51 D, 54 E, 55 Ú, ‑ O (ὠφέλιμος) ( AD AM ) 94 E; D, 58 F, 59 D, 70 D, (IC ) 86 B, F, 87 B, D, 89 B, ( AM AD ) 55 C, 64 B, 68 A, ( IC ) 86 C D E, 90 (ὠφελέω) ( AD AM ) 96 C; (ὠφέλεια) ( AD AD ) 64 D, ( AM AM ) 91 A, 91 E; ( AM B; (IC ) 87 B 89 B, 91 B V, , ‑ P (φιλοτιμία) 57 D; (IC ) 92 D; AD ) 49 B, 55 E, 7 B, 92 C; (φιλότιμος) ( AD AM ) 95 C (φιλοτιμέομαι) ( AM V, ‑ K (κενοδοξία) 57 D AM ) 95 A V ‑ D (δυσωπία) ( AM AD ) 50 D, 56 F, V,, ‑ P ( φυλάσσω) ( AD V F, 60 E, 62 A, 64 E, 65 C, 66 E, 69 F, F, 71 D, 7 A, 7 B, 74 C; (IC ) 87 E, 89 AM ) 96 D; (παραφυλάσσω) E, 91 C, D, 92 F; ( AM AD ) 5 C, 55 F, 56 C, 74 E; (IC ) 91 D, 92 B; k ( AD (φυλακτέος) ( AD AD ) 56 F, 68 C, 72 D; k (φυλακεύς) ( AD AD ) 61 C, (διαφυλάσσω) ( AD AD ) 54 C, 61 D, 87 D V ‑ A (ἀρετή) 56 B, 58 E, 66 C, 72 A A; (IC ) 90 B, 92 E AM ) 9 B B, 94 B, 96 C D E; ( AM AD ) 56 F, 6 D, 68 F; ( IC ) S, , ‑ T (τύχη) ( AD AM ) 94 C, C, 95 B; ( δυστυχέω) ( AD AD ) 87 A, 90 A; ( AM AM ) 94 C, 95 B; 56 F, 6 D, 68 F; (IC ) 87 A, 90 A; ( AM AD ) 65 E, 69 F; (IC ) 92 C; ( AM AM ) 97 A; E (εὐτυχία) ( AD AD ) 68 E, AM ) 96 (εὐτυχέω) ( AD E , E, 68 F, 69 D, 70 A; (IC ) 91 A; ( AM C; A (ἀτύχημα) ( AD AD ) 56 A, 72 B
3
olumes Publicados na c olecção olecção autores v olumes G reGos reGos e e l ati atinos nos – s érie éri e t extos ext os
1. D F. L M C F: Plutarco. Vidas
Paralelas – eseu e Rómulo. T , (C, CECH, 2008).
D F. F. L: L: Plutarco. Obras Morais – O banquete dos 2. D Sete Sábios . T , (C, CECH, 2008). 3. A E P: Xenoonte. Banquete, Apologia de
Sócrates . T , (C, CECH, 2008). 4. C J, J L B, M S,
R L: Plutarco. Obras Morais – No Banquete , , . . I – Livros I-IV . T C J R F (C, CECH, 2008). 5. Á R, A E P, Â S, C
J, J R F: Plutarco. Obras Morais – No Banquete II – Livros V-IX . T , . C J R F (C, CECH, 2008). 6. Jq P: Plutarco. Obras Morais – Da Educação
das Crianças . T , (C, CECH, 2008). 7. A E P: Xenoonte. Memor Memoráveis áveis . T
, (C, CECH, 2009).
8. C J: Plutarco. Obras Morais – Diálogo
sobre o Amor, Relatos de Amor . T , (C, CECH, 2009). 9. A M G F Á R C:
Plutarco. Vidas Paralelas – Péricles e Fábio Máximo. T , (C, CECH, 2010). 10. P B D: Plutarco. Obras Morais – Como
Distinguir um Adulador de um Amigo, Como Retirar Beneício dos Inimigos, Acerca do Número Excessivo de Amigos . T , (C, CECH, 2010). 11. B M: Plutarco. Obras Morais – Sobre a
Face Visível no Orbe da Lua . T , (C, CECH, 2010).
