– 11.o ANO Português
CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR FILOMENA MARTINS • GRAÇA MOURA
∫ Apresentação do projeto ∫ Proposta de planificação ∫ Fichas de avaliação ∫ Propostas de correção ∫ Materiais auxiliares de apoio
ÍNDICE INTRODUÇÃO .............................................................................
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O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO NO SISTEMA EDUCATIVO PORTUGUÊS, por PAULO FEYTOR PINTO ............................................................
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O PROJETO ................................................................................
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PLANIFICAÇÃO ANUAL ................................................................
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FICHAS DE AVALIAÇÃO ................................................................
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Ficha de Avaliação – Sequência 1 ..............................................
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Ficha de Avaliação – Sequência 2 ..............................................
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Ficha de Avaliação – Sequência 3 ..............................................
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Ficha de Avaliação – Sequência 4..............................................
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Ficha de Avaliação – Sequência 5 ..............................................
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SOLUÇÕES DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO ..........................................
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REGISTOS ÁUDIO – ORALIDADE – COMPREENSÃO ORAL .....................
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PROPOSTAS DE CORREÇÃO DE ALGUMAS ATIVIDADES DO MANUAL.....
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MATERIAIS DE APOIO...................................................................
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Grelha de observação da expressão oral ..................................
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Ficha de visionamento de um documento vídeo ........................
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Cine-ficha (apreciação de filmes) ...........................................
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Documento-guia de observação/audição de uma reportagem ......
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Guião de atividade de debate .................................................
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Modelo de relatório de visita de estudo ...................................
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Contrato de leitura ..............................................................
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Modelo de Ficha de leitura I ...................................................
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Modelo de Ficha de leitura II ..................................................
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A oficina de escrita ..............................................................
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A ORGANIZAÇÃO DO PORTEFÓLIO SEGUNDO O PROGRAMA ................
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INTRODUÇÃO
Estimados colegas Agradecemos o privilégio de contar com a vossa atenção para, mais uma vez, podermos sujeitar o nosso trabalho à vossa cuidada consideração e experiência profissional. Desde 2003, ano do lançamento do primeiro projeto Página Seguinte, procurámos concretizar o espírito do Programa de Português, relativamente às competências nucleares aí enunciadas, entrecruzando-as com recursos scripto-áudio-visuais variados e diversos. Assim, à semelhança dos anteriores, este novo projeto concretiza de forma equilibrada e harmoniosa as competências nucleares do Programa, desenvolvendo-as pertinentemente.
Elementos constituintes do projeto Página Seguinte 11.o ano Para o(a) Professor(a)
Para o(a) Aluno(a)
Manual do Professor
Manual
Caderno de Apoio ao Professor
Caderno de Atividades
Planos de Aula (Obras Literárias) O Dicionário Terminológico e o Programa de Secundário (CD-Rom e On-line) Apoio Internet www.paginaseguinte11.te.pt
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(CD-Rom e On-line) Apoio Internet www.paginaseguinte11.te.pt
O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO NO SISTEMA EDUCATIVO PORTUGUÊS Principais alterações, por Paulo Feytor Pinto A ortografia da língua portuguesa, tal como a própria língua, tem sofrido alterações ao longo do tempo. Em 2011, com a entrada em vigor da nova ortografia que aqui se apresenta, chega ao fim um período de 100 anos durante o qual a língua portuguesa teve duas ortografias oficiais distintas. Este facto foi provocado pelos portugueses que, em 1911, adotaram uma nova ortografia, tornaram-na oficial e não consultaram os brasileiros. Apesar de a nova ortografia comum ter provocado alterações tanto na ortografia portuguesa como na brasileira, aqui apresentam-se apenas as regras que alteram a ortografia a utilizar no sistema educativo português. Todas as regras ortográficas que não são referidas mantêm-se, portanto, inalteradas. Também a terminologia utilizada nesta brochura é a adotada no ensino básico e secundário e não a do texto legal. As alterações introduzidas na ortografia são as seguintes: 1. Introdução das letras k, w e y no alfabeto (Base I). 2. Obrigatoriedade de inicial minúscula em alguns nomes próprios e formas de cortesia (Base XIX). 3. Supressão das letras c e p em sequências de consoantes (Base IV). 4. Supressão de acento em palavras graves (Base IX). 5. Supressão e/ou substituição do hífen em palavras compostas e derivadas, formas verbais e locuções (Bases XV-XVII). A consulta deste texto pode ser complementada com a leitura do diploma legal que aprova a nova ortografia, em especial das bases ou regras acima identificadas e das respetivas notas explicativas. A Resolução da Assembleia da República, de agosto de 1991, está permanentemente disponível em: http://dre.pt/pdf1sdip/1991/08/193A00/43704388.pdf
A Resolução do Conselho de Ministros que determina a entrada em vigor da nova ortografia, de janeiro de 2011, adotou também o Vocabulário Ortográfico do Português e o conversor Lince desenvolvidos pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional, com financiamento público do Fundo da Língua Portuguesa. Uma vez que o texto legal que descreve a nova ortografia prevê exceções e não é exaustivo na exemplificação, estas duas ferramentas são muito úteis para esclarecer as inevitáveis dúvidas e estão disponíveis gratuitamente no sítio: www.portaldalinguaportuguesa.org
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ALFABETO k
w
y
As letras k, w e y fazem parte do alfabeto da língua portuguesa. Apesar desta novidade, as regras de utilização mantêm-se as mesmas. Estas três letras podem, por exemplo, ser utilizadas em palavras originárias de outras línguas e seus derivados ou em siglas, símbolos e unidades internacionais de medida, como darwinismo, Kuwait, km ou watt. A posição destas três letras no alfabeto é a seguinte: …j, k, l… …v, w, x, y, z.
MINÚSCULAS sábado agosto verão sul senhor Silva A letra minúscula inicial é obrigatória nos: – nomes dos dias: sábado, domingo, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira… – nomes dos meses: agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro… – nomes das estações do ano: verão, outono, inverno, primavera… – nomes dos pontos cardeais ou equivalentes, mas não quando eles referem regiões: sul, leste, oriente e ocidente europeu, mas o Ocidente. A letra minúscula inicial é obrigatória também nas formas de tratamento ou cortesia: senhor Silva, cardeal Santos… A letra inicial tanto pode ser maiúscula como minúscula em: – títulos de livros, exceto na primeira palavra: Amor de perdição ou Amor de Perdição. – nomes que designam cursos e disciplinas: matemática ou Matemática. – designações de arruamentos: rua da Liberdade ou Rua da Liberdade. – designações de edifícios: igreja do Bonfim ou Igreja do Bonfim.
C&P ação ótimo
facto apto
As letras c e p são suprimidas sempre que não são pronunciadas pelos falantes mais instruídos, como acontece em algumas sequências de consoantes: ação, ótimo, ata, ator, adjetivo, antártico, atração, coletânea, conceção, letivo, noturno, perentório, sintático… As letras c e p mantêm-se apenas nos casos em que são pronunciadas: facto, apto, adepto, compacto, contacto, corrupção, estupefacto, eucalipto, faccioso, fricção, núpcias, pacto, sumptuoso… 4
Assim, tal como na oralidade, na escrita temos Egito e egípcio. Aceita-se a dupla grafia quando se verifica oscilação na pronúncia culta, como em sector e setor. Já existiam em português outras palavras com mais de uma grafia, como febra, fevra e fêvera. As letras b, g e m mantêm-se na escrita em português europeu padrão de sequências idênticas de consoantes: subtil, súbdito, amígdala, amnistia, omnipresente… A letra h mantém-se tanto no início e no fim de palavra como nos dígrafos ch, lh e nh: homem, oh, chega, mulher, vinho.
ACENTO joia leem pera
heroico veem para
O acento agudo é suprimido das palavras graves cuja sílaba tónica contém o ditongo oi. Generaliza-se portanto a regra já aplicada em dezoito e comboio. Assim, passamos a ter: joia, heroico, boia, lambisgoia, alcaloide, paranoico… O acento circunflexo é suprimido das formas verbais graves, da terceira pessoa do plural, terminadas em eem. Assim, passamos a ter: leem, veem, creem, deem, preveem… O acento gráfico, agudo ou circunflexo, é suprimido das palavras graves que não têm homógrafas da mesma classe de palavras. Assim, para pode ser uma preposição ou uma forma do verbo parar, tal como acordo já podia ser um nome ou uma forma do verbo acordar. Outros exemplos são: acerto (verbo ou nome), coro (verbo ou nome), fora (verbo ou advérbio)… O acento agudo mantém-se na escrita em português europeu padrão das formas verbais da primeira pessoa do plural, do pretérito perfeito do indicativo, dos verbos da primeira conjugação: gostámos, levámos, entregámos, andámos, comprámos…
HÍFEN autoavaliação paraquedas semirrígido suprassumo fim de semana hei de O hífen é suprimido das palavras derivadas em que a última letra do primeiro elemento – o elemento não autónomo – é diferente da primeira letra do segundo elemento: autoavaliação, autoestrada, agroindústria, antiamericano, bioalimentar, extraescolar, neoidealismo… 5
O hífen mantém-se nas derivadas começadas por ex, vice, pré, pós, pró, circum seguido de vogal ou n, pan seguido de vogal ou m, ou ab, ad, ob, sob ou sub seguido de consoante igual, b ou r. Assim, continuamos a ter: pós-graduação, pan-americano, sub-região… O hífen mantém-se nas derivadas em que o segundo elemento começa por h, r ou s. No primeiro caso, mantém-se a regra anteriormente em vigor: anti-herói, pan-helénico… O hífen é suprimido de palavras cuja noção de composição se perdeu, tal como já tinha acontecido com pontapé. Assim, passamos a ter: paraquedas, mandachuva… O hífen é substituído por r ou s, duplicando-o, nas palavras derivadas e compostas acima referidas em que a última letra do primeiro elemento é uma vogal e a primeira letra do segundo elemento é um r ou um s: semirrígido, suprassumo, antirroubo, antissemita, girassol, madressilva, ultrassecreto… O hífen é substituído por um espaço em branco nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais: fim de semana, cão de guarda, cor de vinho… O hífen é substituído por um espaço em branco nas quatro formas monossilábicas do verbo haver seguidas da preposição de: hei de, hás de, há de e hão de. Mantém-se a ortografia em exceções pontuais tais como desumano, cor-de-rosa, coocorrência. O hífen mantém-se em todos os restantes casos: – generalidade das compostas: cobra-capelo, ervilha-de-cheiro, mal-estar, tenente-coronel… – derivadas em que a última letra do primeiro elemento é igual à primeira letra do segundo elemento: anti-ibérico, hiper-realista… – formas verbais seguidas de pronome pessoal dependente: disse-lhe, disse-o, dir-te-ei… – encadeamentos vocabulares: estrada Lisboa-Porto, ponte Rio-Niteroi…
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O PROJETO
O MANUAL O Manual está estruturado em sete partes e apresenta cinco sequências de acordo com o programa.
SEQUÊNCIAS
CONTEÚDOS
Diagnose
Ficha de recuperação de saberes nas competências: oralidade, leitura (de texto e de imagem), funcionamento da língua e escrita.
Sequência de Aprendizagem 1
Comunicado; Reclamação/Protesto; Artigo científico; Artigo técnico; Funcionamento da língua; Leitura de imagem.
Sequência de Aprendizagem 2
Discurso político; Padre António Vieira, Sermão de Santo António aos Peixes (excertos); Textos expositivo-argumentativos; Ilustrações para exploração; Leitura de imagem; Funcionamento da língua.
Sequência de Aprendizagem 3
Drama; Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa; Textos argumentativos, expositivo-argumentativos; Resumo; Leitura de imagem; Funcionamento da língua; Ilustrações.
Sequência de Aprendizagem 4
Eça de Queirós, Os Maias; Quadros sinópticos; Ficha de Controlo de Leitura; Caricatura; Desenho humorístico; Debate; Síntese; Funcionamento da língua; Ilustrações.
Sequência de Aprendizagem 5
Editorial; Poesia de Cesário Verde; Ficha de Controlo de Leitura; Leitura de imagem; Publicidade; Artigo de apreciação crítica; Funcionamento da língua.
INFORMAÇÃO
Funcionamento da língua; Oralidade, Escrita, Leitura de imagem; Enciclopédia Literária e Glossário de Símbolos.
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Estrutura de cada Sequência de Aprendizagem Cada Sequência de Aprendizagem explora as competências nucleares enunciadas no Programa e está estruturada do seguinte modo:
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PREVIAMENTE…
Apresentação de conceitos relativos aos conteúdos da sequência.
ORALIDADE
Exercícios de Compreensão e Expressão oral.
LEITURA
Leitura e análise de textos das tipologias textuais propostas pelo Programa.
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
Exercícios diversificados dos conteúdos potenciais e previsíveis – de acordo com o Dicionário Terminológico.
ESCRITA
Elaboração de textos de diferentes tipologias.
APRENDER
Sistematização esquematizada dos conteúdos.
SABER MAIS...
Aprofundamento de conhecimentos – conteúdos do Programa.
FICHA FORMATIVA
Treino e preparação para a avaliação escrita.
OFICINA DE ESCRITA
Trabalho de escrita – aplicação das regras da textualidade.
CONTRATO DE LEITURA
Sinopses e propostas de obras para cumprimento do C.L.
CIDADANIA ATIVA
Textos informativos para envolver ativamente o aluno-cidadão.
A PROPÓSITO...
Textos complementares e esclarecedores dos temas explorados.
CARTAZ
Filmes e documentários aconselhados.
VISITA DE ESTUDO
Propostas de visita de estudo (com e sem guião).
REMISSÕES
Para Informação do Manual, especificando o conteúdo e a página.
FICHAS DE CONTROLO DE LEITURA
Na 4.a e 5.a sequências de aprendizagem.
ILUSTRAÇÕES
Para interpretação da linguagem icónica.
CARICATURA E DESENHO HUMORÍSTICO
Com propostas de trabalho.
BANDAS LATERAIS (só Manual do Professor)
Propostas de soluções para a Oralidade, para a Orientação de Leitura e para o Funcionamento da Língua. Remissões para a Aula Digital – Áudio, Vídeo, Link Internet, PowerPoint.
AULA DIGITAL A Aula Digital possibilita a fácil exploração do projeto Página Seguinte, através das novas tecnologias em sala de aula. É uma ferramenta inovadora que permitirá tirar o melhor partido deste projeto escolar, simplificando o trabalho diário do docente. Na Aula Digital, são disponibilizadas as páginas do manual que o docente poderá projetar e explorar na sala de aula, e a partir das quais poderá aceder a um conjunto de conteúdos multimédia integrados no manual, para tornar a aula mais dinâmica: • Vídeos – suportes multimédia que permitem a exploração de diferentes conteúdos programáticos. Assim, de acordo com o programa, encontramos no manual remissões para os seguintes vídeos: tomada de posse do Presidente da Assembleia da República na XI legislatura; entrevista ao Padre Hugo Ventura; Almeida Garrett; Os Maias ; Gato Fedorento, Bombeiros de Mafamude e outros. • Áudios – gravações de diversos textos do manual como oralidade – compreensão oral; leituras expressivas; dramatizações; ciclo Eça; pregões; declamações e anúncios publicitários e outros. • Apresentações em PowerPoint – recurso didático que visa expor e/ou sintetizar conteúdos tais como: Da ciência à tecnologia; A Assembleia da República; O discurso político; O Barroco; O teatro; O Romantismo; A educação n’ Os Maias ; Rafael Bordalo Pinheiro; Cesário, poeta pintor e a Força da imagem na publicidade. • Testes Interativos – extenso banco de testes interativos, personalizáveis e organizados pelos diversos temas do manual. • Links internet – endereços para páginas na internet de apoio às matérias, para a obtenção de mais informação. A Aula Digital simplifica a preparação de aulas com as novas tecnologias. O docente pode preparar facilmente sequências planeadas e personalizadas de recursos digitais, para exploração com projetor simples ou Quadro Interativo. Para poder avaliar facilmente os seus alunos, poderá: • Utilizar os testes pré-definidos ou criar um teste à medida da turma, a partir de uma base de mais de 300 questões. • Imprimir os testes para distribuir, projetar em sala de aula ou enviar aos alunos com correção automática. • Acompanhar o progresso dos alunos através de relatórios de avaliação detalhados. Para poder comunicar mais facilmente com os seus alunos, a Aula Digital permite ao docente e alunos a troca de mensagens e a partilha de recursos. • Banco de imagens– imagens para exploração. • Textos teóricos / Fichas de atividades.
CADERNO DE ATIVIDADES Esquemas e tabelas – sistematização de conceitos teóricos. Fichas (verdadeiro/falso). 9
Fichas formativas (estrutura idêntica às do Manual). Fichas de Funcionamento da Língua. Produção escrita: resumo/síntese. Soluções.
CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR Planificação Anual a longo e a médio prazo; Principais alterações relativas ao Novo Acordo Ortográfico no sistema educativo português, por Paulo Feytor Pinto; Fichas de Avaliação; Registo escrito dos textos para Oralidade – Compreensão oral; Propostas de correção; quadros e esquemas (propostas de solução de exercícios do Manual); sugestões metodológicas para organização de portefólio e cumprimento de contrato de leitura; grelhas, fichas e guiões.
PLANOS DE AULA (OBRAS LITERÁRIAS) Propostas de Planos de aula a desenvolver pelo docente, de acordo com as características específicas das turmas.
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PLANIFICAÇÃO ANUAL Conteúdos
Suportes
Sequência/Blocos Diagnose 1 bloco Sequência 1 8 blocos
Comunicado; Reclamação/Protesto; Artigos científicos e técnicos
• Textos informativos diversos e dos domínios transacional e educativo • Documentários de índole científica Funcionamento da Língua
• Texto (continuidade; progressão; coesão; coerência) • Tipologia textual (protótipos textuais) • Estruturas lexicais • Neologia • Sintaxe: estrutura das combinações livres de palavras • Funções sintáticas e ordem das palavras • Consolidação dos itens de Semântica lexical e frásica
Manual CD Áudio Aula Digital Avaliação interativa
e de Pragmática e Linguística textual do 10.o ano 1.o Período
Discurso político; Pe. António Vieira, Sermão de Santo António aos Peixes (excertos); exposição e outros textos expositivo-argumentativos
• Documentários; Sermão de Santo António aos Peixes em CD • Filme Palavra e Utopia, outros • Exposição • Textos expositivo-argumentativos; textos de apreciação crítica Funcionamento da Língua
• Processos fonológicos • Interação discursiva (força ilocutória) • Texto (continuidade; progressão; coesão; coerência) • Tipologia textual (protótipos textuais) • Processos interpretativos inferenciais (figuras) • Tempo e aspeto; modalidade • Sintaxe: estrutura das combinações livres de palavras, figuras de sintaxe, funções sintáticas e ordem das palavras
• Consolidação dos itens de Semântica lexical e frásica e de Pragmática e Linguística textual do 10.o ano
Manual
Sequência 2 15 blocos
CD Áudio Aula Digital Avaliação interativa Planos de aula
AVALIAÇÃO FORMAL 4 blocos Total = 28 blocos
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Drama; Frei Luís de Sousa, Almeida Garrett (leitura integral); textos argumentativos, expositivo-argumentativos e resumo
• Filme Frei Luís de Sousa; documentários sobre Garrett,
Manual
Sequência 3 12 blocos
CD Áudio
o Romantismo e outros
• Dramatização • Escrita: Textos argumentativos e expositivo-argumentativos; resumo de textos expositivo-argumentativos Funcionamento da Língua
• Texto (continuidade; progressão; coesão; coerência) • Tipologia textual (protótipos textuais) • Tempo e aspeto; modalidade • Ordem de palavras; função sintática • Sintaxe: estrutura das combinações livres de palavras, funções
Aula Digital Avaliação interativa Planos de aula
sintáticas e ordem das palavras
• Consolidação dos itens de Semântica lexical e frásica e de Pragmática e Linguística textual do 10.o ano 2.o Período
Romance de Eça de Queirós, Os Maias; debate; síntese; caricatura, desenho humorístico (função crítica da imagem)
• Documentários sobre vida e obra do autor • Excertos de filmes e séries baseados na obra do autor • Programas áudio e audiovisuais humorísticos • Debate (participação) • Síntese de textos expositivo-argumentativos Funcionamento da Língua
• Texto (continuidade; progressão; coesão; coerência) • Tipologia textual (protótipos textuais) • Processos interpretativos inferenciais • Tempo e aspeto; modalidade • Sintaxe: estrutura das combinações livres de palavras, funções sintáticas e ordem das palavras
Manual
Sequência 4 15 blocos
CD Áudio Aula Digital Avaliação interativa Planos de aula
AVALIAÇÃO FORMAL 4 blocos
• Consolidação dos itens de Semântica lexical e frásica e de Pragmática e Linguística textual do 10.o ano
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Total = 31 blocos
Editorial; Textos líricos de Cesário Verde; Textos publicitários; Artigos de apreciação crítica
• Textos dos média: editorial, artigos de apreciação crítica; imagens
Manual
Sequência 5 14 blocos
CD Áudio
(função argumentativa) e textos publicitários
• Cesário Verde • Produções áudio e audiovisuais diversas • Textos publicitários (orais e audiovisuais) • Artigos de apreciação crítica; textos publicitários 3.o Período
Aula Digital Avaliação interativa
Funcionamento da Língua
• Texto (continuidade; progressão; coesão; coerência) • Tipologia textual (protótipos textuais) • Paratextos • Expressões nominais • Sintaxe: estrutura das combinações livres de palavras, funções sintáticas e ordem das palavras
• Consolidação dos itens de Semântica lexical e frásica e de Pragmática e Linguística textual do 10.o ano
AVALIAÇÃO FORMAL 4 blocos Total = 18 blocos
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FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 1 GRUPO I Lê atentamente o texto. Os grandes avanços da ciência são, em geral, feitos por jovens. Em 1905, há cem anos, o jovem Einstein – tinha apenas 26 anos – mudava as nossas ideias sobre a natureza da luz, sobre a constituição do mundo, sobre as propriedades do espaço e do tempo e ainda sobre a natureza da matéria e da energia. Foi um vendaval de ideias revolucionárias que a experiência veio confirmar! Mas, tendo em 5 jovem sido o pai da teoria quântica, Einstein viria a distanciar-se dela. Foi ultrapassado por novos jovens: em 1925, um pequeno grupo onde pontificavam Heisenberg, com 24 anos, e Schröedinger, com 28 anos, estabeleceu a Física Quântica que tem vindo a descrever corretamente o mundo atómico e que nos trouxe, entre outros, o computador e a Internet. Fizeram-no «subindo aos ombros» de Bohr, nessa altura com 40 anos, mas que tinha proposto o seu modelo do átomo com apenas 28 anos. Bohr propôs a alguns dos seus alunos que tentassem compreender o 10 que era a vida. Foi a origem da Biologia Molecular, que logo se revelou uma nova fronteira da ciência e que veio mudar as nossas vidas. Crick tinha 37 anos em 1953 quando identificou a estrutura molecular do DNA, juntamente com o seu amigo Watson, então com 25 anos. Não é só na Física, na Química e na Biologia que ser jovem é um trunfo: também o é em Matemática. Em 1993, Wiles, então com 40 anos, anunciou que tinha demonstrado o famosíssimo «último teorema de Fermat». Foi por pouco que não ganhou a medalha Fields, a maior distinção em 15 Matemática, dada apenas a matemáticos com menos de 40... Os jovens são, na ciência, uma inesgotável fonte de criatividade. São eles os autores de novas ideias e feitores de novas obras, os permanentes construtores do futuro. Em todo o mundo e também, obviamente, entre nós. (…) O principal recurso de um país em busca do desenvolvimento é a sua massa cinzenta. Felizmente, como mostra este caderno, isso não nos falta. Falta-nos acarinhá-la mais. (…) Nos dias de hoje, em que a riqueza provém do 20 conhecimento, incentivar e apoiar a profissão de cientista é uma obrigação nacional. A ciência poderá ser cara, mas a ausência de ciência é muito mais cara. Atrasar ou interromper o caminho que estes jovens estão a traçar significaria atrasar ou interromper o futuro. Eles estão em trânsito – e nós com eles – em direção ao futuro. Profissão: Cientista – Retratos de uma geração em trânsito (Carlos Fiolhais) http://viveraciencia.org
Responde ao questionário de modo estruturado e conciso.
1. Delimita os momentos do texto, sintetizando cada um deles numa frase. 2. Caracteriza os jovens cientistas. 3. Considerando que «O principal recurso de um país em busca do desenvolvimento é a sua massa cinzenta» (l. 18), refere o que deve fazer Portugal, de acordo com a opinião do autor.
4. Explica o significado da expressão: «Atrasar ou interromper o caminho que estes jovens estão a traçar significaria atrasar ou interromper o futuro.» (ls. 21 e 22)
5. Identifica a temática do texto e algumas características do discurso. 14
GRUPO II COMUNICADO DE IMPRENSA Juntos pelas crianças. UNICEF mobiliza pessoal e ajuda para responder às necessidades causadas pela instabilidade 2 março 2011 – Preocupada com o aumento do número de retornados e trabalhadores migrantes que estão a chegar à Tunísia, a UNICEF está a mobilizar recursos humanos e ajuda humanitária para as fronteiras leste da Líbia. 5
O responsável pelas Operações de Emergência da UNICEF, Louis-Georges Arsenault, chegou quarta-feira passada à Tunísia para se encontrar com membros do governo, agências da ONU e o Crescente Vermelho a fim de identificarem as necessidades humanitárias resultantes da instabilidade na Líbia.
Nos próximos dias, está prevista a chegada de aviões fretados pela UNICEF às duas capitais vizinhas, transportando mais de 160 toneladas de bens de primeira necessidade para responder às necessidades mais urgentes nas fronteiras egípcias e tunisinas, e estão a ser pré-posicionados stocks para uma possível intervenção no inte10 rior da Líbia. Nesta fase inicial está a ser dada prioridade a bens como kits de higiene, produtos nutritivos, e artigos recreativos e para apoio psicossocial. Embora os dados reportados sobre o número de famílias que tem vindo a atravessar as fronteiras possam ser inferiores à realidade, a UNICEF está muito preocupada com as crianças e mulheres que no interior da Líbia foram seriamente afetadas pela instabilidade. 15
A UNICEF lançou ontem um apelo no total de 7,2 milhões de dólares a fim de responder às necessidades imediatas das crianças e das mulheres afetadas pela crise. Este documento será integrado no Apelo Conjunto das várias agências da ONU que será divulgado nos próximos dias.
Os fundos destinam-se a financiar o reforço das operações nas regiões fronteiriças da Tunísia e Egito para onde foram já enviadas equipas a fim de fazerem o levantamento das necessidades mais prementes dos retorna20 dos e trabalhadores migrantes que fugiram da Líbia. Em ambas as fronteiras a UNICEF está a trabalhar com o apoio do ACNUR1, da OIM2 e em colaboração com as Sociedades do Crescente Vermelho egípcia e tunisina. http://www.unicef.pt
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ACNUR – Agência da ONU para Refugiados. OIM – Organização Internacional para a Migração.
Seleciona a alínea que completa, de forma correta, cada um dos seguintes itens.
1. A UNICEF é uma organização de caráter: a) social. b) solidário. c) económico. d) caridoso. 15
2. A intervenção da UNICEF relativa ao presente comunicado faz-se sentir: a) no continente asiático. b) no continente americano. c) nos países árabes. d) nos Países Baixos. 3. A UNICEF intervém: a) de forma independente. b) de forma concertada. c) de forma isolada. d) de forma irregular. 4. Para apoiar os cidadãos dos países com necessidades: a) utiliza fundos próprios. b) utiliza empréstimos bancários. c) utiliza fundos cedidos. d) utiliza fundos negociados. 5. Este comunicado de imprensa tem como objetivo divulgar: a) uma reportagem. b) um acontecimento. c) um produto. d) um serviço. 6. No presente comunicado, a informação mais relevante encontra-se: a) no segundo parágrafo. b) no terceiro parágrafo. c) no primeiro parágrafo. d) no último parágrafo. 7. A estrutura do comunicado pressupõe a apresentação da matéria: a) do geral para o particular. b) do particular para o geral. c) do fundamental para o acessório. d) do acessório para o fundamental.
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8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B. Coluna A
Coluna B
1. A expressão «que estão a chegar à Tunísia» (ls. 1 e 2) tem um valor aspetual
a) acrónimo.
2. «UNICEF» é uma palavra formada por letras de um grupo de palavras. Designa-se
b) temporal.
3. A expressão «para se encontrar com» (l. 5) tem sentido
c) coesão.
4. A expressão «Nesta fase inicial» (l. 11) tem referenciação deítica
d) durativo.
5. A repetição da palavra «UNICEF» ao longo do texto tem como objetivo assegurar, no texto, a
e) final.
f) imperfetivo. g) causal. h) sigla.
GRUPO III Elabora um texto de opinião, de cento e vinte a duzentas palavras, sobre o tema Ciência. Tópicos a desenvolver (escolhe dois ou mais):
• Definir o conceito de Ciência. • Dialogar, comunicar Ciência é promover a sua aproximação com o cidadão comum. • Apoiar os cientistas é incrementar o desenvolvimento do país. • O conhecimento da Ciência tem / não tem limites.
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FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 2 GRUPO I Lê atentamente o texto. Nesta viagem, de que fiz menção, e em todas as que passei a Linha Equinocial, vi debaixo dela, o que muitas vezes tinha visto e notado nos homens, e me admirou que se houvesse estendido esta ronha1 e pegado também aos peixes. Pegadores se chamam estes de que agora falo, e com grande propriedade, porque sendo pequenos, não só se chegam a outros maiores, mas de tal sorte se lhe pegam aos costados, que jamais os desferram. De 5 alguns animais de menos força e indústria se conta, que vão seguindo de longe aos Leões na caça, para se sustentarem do que a eles sobeja. O mesmo fazem estes Pegadores, tão seguros ao perto como aqueles ao longe; porque o peixe grande não pode dobrar a cabeça, nem voltar a boca sobre os que traz às costas, e assim lhes sustenta o peso e mais a fome. Este modo de vida, mais astuto que generoso, se acaso se passou e pegou de um elemento a outro, sem dúvida que o aprenderam os peixes do alto2, depois que os nossos Portugueses o navegaram; porque 3 10 não parte Vice-Rei ou Governador para as Conquistas, que não vá rodeado de Pegadores , os quais se arrimam a eles, para que cá lhe matem a fome, de que lá não tinham remédio. Os menos ignorantes desenganados da experiência, despegam-se e buscam a vida por outra via; mas os que se deixam estar pegados à mercê e fortuna dos maiores, vem-lhe a suceder no fim o que aos Pegadores do mar. Rode a a Nau o Tubarão nas calmarias da Linha com os seus Pegadores às costas, tão cerzidos com a pele, 15 que mais parecem remendos ou manchas naturais, que os hóspedes ou companheiros. Lançam-lhe um anzol de cadeia com a ração4 de quatro Soldados, arremessa-se furiosamente à presa, engole tudo de um bocado, e fica preso. Corre mais companha5 a alá-lo6 acima, bate fortemente o convés com os últimos arrancos; enfim, morre o Tubarão, e morrem com ele os Pegadores. Parece-me que estou ouvindo a S. Mateus, sem ser Apóstolo pescador, descrevendo isto mesmo na terra. Morto Herodes, diz o Evangelista, apareceu o Anjo a José no Egipto, e disse-lhe, 20 que já se podia tornar para a pátria; porque eram mortos todos aqueles que queriam tirar a vida ao Menino: Defuncti sunt enim qui quaerebant animam Pueri 7 Os que queriam tirar a vida a Cristo Menino, eram Herodes e todos os seus, toda a sua família, todos os seus aderentes, todos os que seguiam e pendiam da sua fortuna. Pois é possível que todos estes morressem juntamente com Herodes? Sim: porque em morrendo o Tubarão, morrem também com ele os Pegadores: Defuncto Herode, defuncti sunt qui quaerebant animam Pueri. Eis aqui, peixezi25 nhos ignorantes e miseráveis, quão errado e enganoso é este modo de vida que escolhestes. Tomai o exemplo nos homens, pois eles o não tomam em vós, nem seguem, como deveram, o de Santo António. Padre António Vieira, Sermão de Santo António aos Peixes
1
Malícia. 2 Peixes do mar alto. 3 Oportunistas. 4 Peixe abundante na costa noroeste que os pescadores usam como isco. 5 Tripulação de uma embarcação. 6 Puxar para cima. 7 (Mateus 2, 20).
Responde ao questionário de modo estruturado e conciso.
1. Situa o trecho na estrutura externa e interna do Sermão. 2. Caracteriza os Pegadores. 18
3. O orador explica o modo de vida dos Pegadores ao mesmo tempo que faz uma crítica direta aos Portugueses. Justifica a afirmação.
3.1 Identifica os recursos estilísticos, referindo o seu valor expressivo, nas frases transcritas «para que cá lhe matem a fome, de que lá não tinham remédio» (l. 11).
4. Mostra que a consequência do modo de vida dos oportunistas é exemplificada alegoricamente. 5. Interpreta o argumento de autoridade a que o orador recorre para confirmar a sua tese.
GRUPO II Alguns jornais acusam-nos, gravemente – de sermos hostis e violentos com a realeza e a família real: e dão ligeiramente a entender que nós estamos comprados pela demagogia para atacar a coroa. Outros jornais acusam-nos severamente – de sermos hostis e violentos com todo o facto e toda a instituição – e sermos pelo contrário benevolamente cortesãos com a realeza e a família real: e dão infamemente a perceber, 5 que nós estamos comprados pela coroa – para vergastar a demagogia. Fundam-se os primeiros em que nós fomos menos amoráveis com sua majestade a rainha, – contando a história patética do mendigo preso. Fundam-se os segundos em que nós fomos vassalamente aduladores com sua majestade el-rei, – dizendo que ele espalhava no lugar da Ajuda seis contos de reis de esmolas. 10 As pessoas imparciais compreendem decerto o nosso embaraço cheio de rubor. Queríamos dizer palavras pungentes à coroa, para eficazmente provar que não estamos comprados – pelo seu oiro! – Mas então, patentemente se percebia que o que nos inspirava a prosa amarga – eram as bolsas de dinheiro, que nos atirara a pálida demagogia. Queríamos oferecer períodos perfumados à coroa, para convencer que não nos acorrentam o poder dos tesou15 ros demagógicos: – mas então abertamente se via que se falávamos com um som tão meigo – era sob a influência dissolvente dos cofres da coroa! Lívida colisão! De tal sorte que resolvemos imprimir as duas seguintes cartas, pedindo a rápida justificação da nossa honra: Ao rei de Portugal Senhor. – Alguns malévolos, nossos comuns inimigos, espalham subtilmente que vossa majestade nos sacia de oiro, para que as Farpas tenham para vossa majestade um tom amoroso a untuoso. 20 Rogamos a vossa majestade declare se já deixou cair na nossa mão estendida – o corruptor metal! Vossa majestade, com mal disfarçado despeito o dizemos, nem sequer é assinante de As Farpas! (…) À Hibra da anarquia Tendo alguns jornais dado a entender, que nós atacávamos a realeza porque estávamos para isso pagos pela Hidra da anarquia – pedimos ao dito bicho – declare a falsidade desta asserção imunda. Eça de Queirós, Ramalho Ortigão; As Farpas
Seleciona a alínea que completa, de forma correta, cada um dos seguintes itens.
1. A redação de «As Farpas» é acusada por jornais de diferentes orientações políticas de: a) imparcialidade. b) cinismo. c) difamação. d) venalidade. 19
2. Os jornais das diferentes fações demonstram as suas teses: a) com exemplificação. b) com citações. c) com argumentos de autoridade. d) com argumentos «ad terrorem». 3. O jornal «As Farpas», acusado de ser a favor da realeza e contra a mesma, encontra-se com dificuldade: a) em defender as duas teses. b) em refutar uma tese. c) em contra-argumentar. d) manter a sua posição. 4. Na frase «Queríamos oferecer períodos perfumados à coroa, para convencer que não nos acorrentam o poder dos tesouros demagógicos» (ls. 14 e 15), o sujeito da enunciação recorre a:
a) analogias. b) metáforas. c) personificações. d) paralelismos. 5. A frase nominal e expressiva «Lívida colisão!» (l. 16) visa: a) encadear logicamente os argumentos. b) destacar as contradições dos adversários. c) utilizar uma linguagem precisa. d) explorar as emoções do auditório/leitor. 6. A síntese do discurso de «As Farpas» consiste num pedido de reposição da verdade: a) às entidades acusatórias. b) aos cidadãos em geral. c) ao poder político instituído. d) ao poder e ao contrapoder. 7. Este discurso está estruturado de forma: a) indutiva. b) dedutiva. c) antitética. d) falaciosa.
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8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B. Coluna A
Coluna B
1. A expressão «pela demagogia» (l. 2) desempenha a função sintática de
a) diretivo.
2. « os primeiros» (l. 6) e «os segundos»(l. 8) são marcadores discursivos com função de
b) de qualidade.
3. Na expressão «pálida demagogia» (l. 13), o adjetivo tem valor
c) consequência.
4. A expressão «De tal sorte que» (l. 17) exprime a ideia de
d) agente da passiva.
5. O ato ilocutório presente em «Rogamos a vossa majestade» é
e) complemento direto. f) restritivo. g) explicação. h) ordenadores.
GRUPO III Escreve um texto expositivo-argumentativo, de cento e cinquenta a duzentas e cinquenta palavras, sobre a atualidade do Sermão de Santo António aos Peixes.
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FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 3 GRUPO I Lê atentamente o texto. CENA XI Manuel de Sousa, Miranda e os outros criados
5
Manuel – Meu pai morreu desastrosamente caindo sobre a sua própria espada. Quem sabe se eu morrerei nas chamas ateadas por minhas mãos? Seja. Mas fique-se aprendendo em Portugal como um homem de honra e coração, por mais poderosa que seja a tirania, sempre lhe pode resistir, em perdendo o amor a coisas tão vis e precárias como são esses haveres que duas faíscas destroem num momento… como é esta vida miserável que um sopro pode apagar em menos tempo ainda! (Arrebata duas tochas das mãos dos criados, corre à porta da esquerda, atira com uma para dentro; e vê-se atear logo uma labareda imensa. Vai ao fundo, atira a outra tocha; e sucede o mesmo. Ouve-se alarido de fora.)
CENA XII Manuel de Sousa e criados: Madalena, Maria, Jorge e Telmo, acudindo. 1 2
3
4
5 6 7
Madalena – Que fazes?… que fizeste? – Que é isto, oh meu Deus! Manuel (tranquilamente.) – Ilumino a minha casa para receber os muito poderosos e excelentes senhores governadores destes reinos. Suas excelências podem vir, quando quiserem. Madalena – Meu Deus, meu Deus!… Ai, e o retrato de meu marido!… Salvem-me aquele retrato! (Miranda e os outros criados vão para tirar o painel; uma coluna de fogo salta nas tapeçarias e os afugenta.) Manuel – Parti! parti! As matérias inflamáveis que eu tinha disposto vão-se ateando com espantosa velocidade. Fugi! Madalena (cingindo-se ao braço do marido.) – Sim, sim, fujamos. Maria (tomando-o do outro braço.) – Meu pai, nós não fugimos sem vós. Todos – Fujamos, fujamos... (Redobram os gritos de fora, ouve-se rebate de sinos; cai o pano.) Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa
Responde ao questionário de modo estruturado e conciso.
1.
Situa o trecho na estrutura externa e interna da obra.
2. Atenta na Cena XI. 2.1 Classifica a modalidade de discurso na fala de Manuel de Sousa Coutinho. 2.2 Identifica os sentimentos que dominam a personagem. 3. Discrimina as indicações cénicas presentes na didascália. 22
4. Relê a Cena XII. 4.1 Interpreta a simbologia da destruição do retrato de Manuel de Sousa Coutinho. 4.2 Denomina o recurso estilístico presente na resposta de Manuel de Sousa Coutinho a D. Madalena (fala 2), referindo o seu valor expressivo.
4.3 Designa este momento, de acordo com a tragédia clássica. Justifica a resposta.
GRUPO II Tortsov começou a aula de hoje com as seguintes observações: – Dostoievski foi impelido a escrever Os irmãos Karamazov pela preocupação que lhe ocupou a vida inteira: a procura de Deus. Tolstoi passou a existência lutando pelo aperfeiçoamento de si mesmo. Anton Tchekhov combateu a trivialidade da vida burguesa, e esse foi o leitmotiv da maior parte da sua produção literária. 5 «Vocês são capazes de sentir como estes propósitos mais amplos, vitais, dos grandes escritores têm o poder de atrair todas as faculdades criadoras do ator e de absorver todos os detalhes e unidades menores de uma peça ou um papel?» Numa peça, toda a corrente dos objetivos individuais, menores, todos os pensamentos imaginativos, sentimentos e ações do ator devem convergir para a execução do superobjetivo da trama. O elo comum deve ser tão 10 forte que até mesmo o detalhe mais insignificante, se não tiver relação com o superobjetivo, salientar-se-á, como supérfluo ou errado. E também esse impulso em direção ao superobjetivo deve ser contínuo durante toda a peça. Quando a sua origem é teatral ou superficial, dará à peça uma orientação apenas mais ou menos certa. Quando é origem humana e se dirige para a consumação do propósito básico da peça, será como uma artéria principal, levando alimento e 15 vida tanto a ela como aos atores. Naturalmente, também, quanto maior é a obra literária, maior é o magnetismo do seu superobjetivo. – Mas… e se faltar à peça o toque do génio? – Então o poder de atração será visivelmente mais fraco. – E numa peça ruim? 20 Aí o ator terá de indicar, ele mesmo, o superobjetivo, terá de torná-lo mais profundo e penetrante. Ao fazê-lo, o nome que lhe der será extremamente significativo. Constantin Stanislavski, A preparação do ator, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2008, págs. 323-324
Seleciona a alínea que completa, de forma correta, cada um dos seguintes itens.
1. Tortsov iniciou o seu discurso, referenciando três grandes autores com o objetivo de mostrar: a) a importância da produção literária desses escritores. b) a intemporalidade das suas obras literárias. c) as forças subjacentes ao seu trabalho artístico. d) as relações existentes entre os seus trabalhos. 23
2. Tortsov diz aos seus alunos que todas as suas forças interiores e exteriores devem: a) convergir para o grande objetivo da representação. b) ser guardadas para o grande momento da representação. c) ser usadas em prol do trabalho da equipa de atores. d) convergir para o grande objetivo da encenação da peça. 3. Segundo Tortsov, a qualidade da peça intervém: a) na qualidade da representação. b) na força que norteia o ator. c) na qualidade dos ensaios. d) na força que anima o autor. 4. Se a peça não tiver a força magnética de atrair o ator, este: a) terá de rejeitar o papel. b) terá de modificar o texto. c) terá de a criar por si. d) terá de dar-lhe outro título. 5. O texto apresentado tem um objetivo: a) crítico. b) didático. c) divulgador. d) político. 6. O modo de expressão utilizado é: a) o monólogo. b) o discurso indireto. c) o diálogo. d) o discurso direto livre. 7. Quanto à tipologia, o texto é: a) narrativo. b) descritivo. c) argumentativo. d) instrucional.
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8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B. Coluna A
Coluna B
1. «pela preocupação» (l. 2) desempenha a função sintática de
a) meronímia/holonímia.
2. Entre as unidades lexicais «detalhe» e «peça» (ls. 10 e 13) há uma relação de hierarquia semântica designada
b) pertinência.
3. «humana» (l. 13) é correferente de
c) complemento oblíquo.
4. «Naturalmente, também» (ls. 12 e 16) são marcadores discursivos que se designam respetivamente
d) hiponímia/hiperonímia.
5. Na resposta «– Então o poder de atração será visivelmente mais fraco.» (l. 18) está presente o princípio da
e) origem.
f) peça. g) operador e conetor. h) conetor e operador.
Grupo III Elabora um texto argumentativo, de cento e cinquenta a duzentas e cinquenta palavras, defendendo e/ou rejeitando a seguinte tese:
O teatro é fundamental na formação cultural do cidadão.
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FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 4 GRUPO I Lê atentamente o texto. Subitamente, por sobre o novo silêncio da sala, um vozeirão mais forte que o do Rufino fez retumbar os grandes nomes de D. João de Castro e de Afonso de Albuquerque... (…) – É patriotismo, disse o Ega. Fujamos! Mas o marquês reteve-os, gostando também de um bocado de Quinas. E foi o pobre marquês que o patriota 5 pareceu interpelar, alçando na ponta dos botins o corpanzil rotundo, aos urros. Quem havia agora aí, que, agarrando numa das mãos a espada e na outra a cruz, saltasse para o convés duma caravela a ir levar o nome português através dos mares desconhecidos? Quem havia aí, heróico bastante, para imitar o grande João de Castro, que na sua quinta de Sintra arrancara todas as árvores de fruto, tal era a isenção da sua alma de poeta?... – Aquele miserável quer-nos privar da sobremesa! – exclamou Ega. 10 Em torno correram risos alegres. O marquês virou costas, enojado com aquela patriotice reles. Outros bocejavam por trás da mão, num tédio completo de «todas as nossas glórias». E Carlos, enervado, preso ali pelo dever de aplaudir o Alencar, chamava o Ega para irem abaixo ao botequim espairecer a impaciência – quando viu o Eusebiozinho que descia a escada, enfiando à pressa um paletó alvadio. Não o encontrara mais desde a infâmia da Corneta, em que ele fora «embaixador». E a cólera que tivera contra ele, nesse dia, reviveu logo num desejo irresis15 tível de o espancar. Disse ao Ega: – Vou aproveitar o tempo, enquanto esperamos pelo Alencar, a arrancar as orelhas àquele maroto! – Deixa lá, – acudiu Ega, – é um irresponsável! Mas já Carlos corria pelas escadas: Ega seguiu atrás, inquieto, temendo uma violência. Quando chegaram à porta, Eusébio metera para os lados do Carmo. E alcançaram-no no largo da Abegoaria, àquela hora deserto, 20 mudo, com dois bicos de gás mortiços. Ao ver Carlos fender assim sobre ele, sem paletó, de peitilho claro na noite escura, o Eusébio, encolhido, balbuciou atarantadamente: «Olá, por aqui...» – Ouve cá, estupor! – rugiu Carlos, baixo. – Então também andaste metido nessa maroteira da Corneta? Eu devia rachar-te os ossos um a um! Agarrara-lhe o braço, ainda sem ódio. Mas, apenas sentiu na sua mão de forte aquela carne molenga e trému25 la, ressurgiu nele essa aversão nunca apagada – que já em pequeno o fazia saltar sobre o Eusebiozinho, esfrangalhá-lo, sempre que as Silveiras o traziam à quinta. E então abanou-o, como outrora, furiosamente, gozando o seu furor. O pobre viúvo, no meio das lunetas negras que lhe voavam, do chapéu coberto de luto que lhe rolara nas lajes, dançava, escanifrado e desengonçado. Por fim Carlos atirou-o contra a porta duma cocheira. – Acudam! Aqui d' El-Rei, polícia! – rouquejou o desgraçado. 30 Já a mão de Carlos lhe empolgara as guelas. Mas Ega interveio: – Alto! Basta! O nosso querido amigo já recebeu a sua dose... Ele mesmo lhe apanhou o chapéu. Tremendo, arquejando, de bruços, Eusebiozinho procurava ainda o guarda-chuva. E, para findar, a bota de Carlos atirada com nojo, estatelou-o nas pedras, para cima duma sarjeta onde restavam imundícies e humidade de cavalo. Eça de Queirós, Os Maias
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Responde ao questionário de modo estruturado e conciso.
1. Situa o trecho na estrutura externa e interna da obra. 2. Classifica o ponto de vista presente na apreciação do «patriota» (l. 4) observado. Justifica. 3. Refere os sentimentos de Carlos, ao ver Eusebiozinho, explicitando o motivo que os provoca. 4. Considera o incidente entre Carlos e Eusebiozinho e retira conclusões sobre o desfecho do mesmo. 4.1 Identifica as figuras de estilo presentes nas expressões transcritas e explica o significado da segunda – b). a) «carne molenga e trémula» (ls. 24 e 25) b) «esfrangalhá-lo» (ls. 25 e 26)
GRUPO II Em Portugal, o humor, como representação do grotesco, da crítica moral e social, teve a sua expressão mais comum através da palavra escrita, quer sob a forma das cantigas de escárnio e maldizer quer sob a forma de teatro que Gil Vicente tão acutilantemente revelou. A Inquisição surgiu como censora da liberdade de expressão, remetendo para a representação iconográfica nas artes populares. Como menciona Osvaldo de Sousa, o humor, expresso através do desenho associado à palavra impressa, é referido em Portugal já nos séculos XVII e XVIII (sobretudo de origem estrangeira) mas com maior incidência no século XIX, no contexto da Guerra Peninsular. No entanto, só em meados desse século é que emerge, com regularidade, na imprensa a publicação de caricaturas e desenhos satíricos produzidos por autores portugueses que refletem a política nacional ou a crítica de costumes. Este tipo de humor passa a funcionar como uma forma de 10 oposição ao poder instituído. 5
Nas décadas de 60 e 70 do século XIX, nomes como Manuel Macedo, Manuel Maria Bordalo Pinheiro e sobretudo Raphael Bordalo Pinheiro, inseridos na corrente naturalista, irão marcar uma nova visão da caricatura e do humor em Portugal. A publicação dos seus trabalhos, bem como de outros artistas, era divulgada através de periódicos como «A Berlinda», «O Binóculo», «O Sorvete», «O Charivari» ou o «Pontos nos ii» entre outros. Dos 15 temas tratados, com mais ironia, destacava-se a política monárquica, denotando-se a tendência republicana de muitos caricaturistas que se acentuará no final desse século. Ao nível do desenho um grupo de novos artistas de Coimbra introduz, na caricatura e nos cartoons, um depuramento do traço de influência modernista. A implantação da República e os tempos conturbados que se lhe seguiram, assim como o facto de aquela não ser afinal a derradeira solução para o país, tornaram-na alvo da sátira e da pena dos humoristas. 20
A partir de 1926 o Estado Novo veio refrear a crítica política, condicionando os caricaturistas a abordarem sobretudo temas de crítica social e de costumes. Apesar dos constrangimentos da censura, é por essa altura que surge, no contexto das publicações humorísticas de caráter periódico, um dos jornais de referência da ironia em Portugal no século XX, o «Sempre fixe», publicado até 1962. Os seus colaboradores zombavam dos acontecimentos ou astutamente tratavam os temas políticos. http://www.exercito.pt
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Seleciona a alínea que completa, de forma correta, cada um dos seguintes itens.
1. O autor afirma que o humor, em Portugal, remonta: a) à Idade Média. b) ao Renascimento. c) ao Período Barroco. d) ao Neoclassicismo. 2. A sátira foi reprimida por causa da: a) censura exercida pela realeza. b) censura exercida pelo clero. c) censura exercida pela burguesia. d) censura exercida pelos juízes. 3. A publicação de desenhos satíricos de autores portugueses surge na imprensa da segunda metade do século XIX com o objetivo de:
a) satirizar a religiosidade da época. b) opor-se aos adeptos da República. c) satirizar os defensores da Monarquia. d) opor-se ao poder vigente. 4. A maior parte dos caricaturistas era adepta da: a) Monarquia. b) República. c) Regeneração. d) Maçonaria. 5. Depois de 1910, os desenhadores humorísticos ridicularizaram: a) a República. b) a Monarquia. c) o clero. d) a censura.
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6. O regime salazarista condicionou o trabalho artístico dos humoristas, pelo que os temas proibidos eram tratados:
a) deficientemente.
c) convenientemente.
b) ardilosamente.
d) escassamente.
7. O texto apresentado, quanto à tipologia, é: a) narrativo.
c) expositivo.
b) descritivo.
d) argumentativo.
8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B. Coluna A
Coluna B
1. «o riso e a ironia» são correferentes lexicais de «humor» porque estabelecem entre si uma relação de
a) sinonímia.
2. «mas» (l. 6), «No entanto» (l. 7) têm, nas frases, a função de estabelecer a coesão
b) adjetiva relativa restritiva.
3. «que se acentuará no final desse século» (l. 16) é uma oração subordinada
c) advérbios.
4. «humorísticas» (l. 22) é uma palavra derivada por
d) adjetiva relativa explicativa.
5. «astutamente» (l. 24) pertence à classe dos
e) lexical. f) antonímia. g) interfrásica. h) sufixação.
GRUPO III Escreve um texto expositivo-argumentativo, de cento e cinquenta a duzentas e cinquenta palavras, sobre o romance Os Maias, escolhendo um episódio revelador da sociedade portuguesa da segunda metade do século XIX. Desenvolve os tópicos seguintes:
• Crítica e denúncia de vícios. • Personagem(ns) caricaturada (s) – traços caracterizadores. • Comparação com a atualidade do país.
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FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 5 GRUPO I Lê atentamente o texto. Nós (Parte I1) Sem canalização, em muitos burgos ermos Secavam dejeções cobertas de mosqueiros, E os médicos, ao pé dos padres e coveiros, Os últimos fiéis, tremiam dos enfermos!
Foi quando em dois verões, seguidamente, a Febre E a Cólera também andaram na cidade, Que esta população, com um terror de lebre, Fugiu da capital como da tempestade.
Se acaso o conta, ainda a fronte se lhe enruga: 10 O que se ouvia sempre era o dobrar dos sinos; Mesmo no nosso prédio, os outros inquilinos Morreram todos. Nós salvámo-nos na fuga.
Uma iluminação a azeite de purgueira, De noite amarelava os prédios macilentos. Barricas de alcatrão ardiam; de maneira Que tinham tons de inferno outros arruamentos (…) Por isso, o chefe antigo e bom da nossa casa, 30 Triste de ouvir falar em órfãos e em viúvas, E em permanência olhando o horizonte em brasa, Não quis voltar senão depois das grandes chuvas.
Na parte mercantil, foco da epidemia, Um pânico! Nem um navio entrava a barra, 15 A alfândega parou, nenhuma loja abria, E os turbulentos cais cessaram a algazarra.
Ele, dum lado, via os filhos achacados, Um lívido flagelo e uma moléstia horrenda! 35 E via, do outro lado, eiras, lezírias, prados, E um salutar refúgio e um lucro na vivenda!
Pela manhã, em vez dos trens dos batizados, Rodavam sem cessar as seges dos enterros. Que triste a sucessão dos armazéns fechados! 20 Como um domingo inglês na city, que desterros!
E o campo, desde então, segundo o que me lembro, É todo o meu amor de todos estes anos! Nós vamos para lá; somos provincianos, 40 Desde o calor de maio aos frios de novembro!
5
Ora, meu pai, depois das nossas vidas salvas (Até então nós só tivéramos sarampo), Tanto nos viu crescer entre uns montões de malvas Que ele ganhou por isso um grande amor ao campo!
25
Cesário Verde, O Livro de Cesário Verde
1
O poema «Nós» é constituído por três partes num total de 128 estrofes. Na parte I (12 estrofes),o poeta evoca os acontecimentos trágicos ocorridos na capital e suas consequências Lembra que, nessa época, seu pai salvara a família, levando-a para o campo.
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Responde ao questionário de modo estruturado e conciso.
1. O eu poético evoca o passado. 1.1 Caracteriza a capital nesse tempo. 1.2 Explica a tomada de decisão do pai do sujeito poético perante essa realidade. 2. Refere os traços caracterizadores do espaço campestre. 2.1 Identifica o recurso estilístico presente na expressão «somos provincianos» (v. 39), explicitando o seu significado.
3. O poema contém referências de natureza autobiográfica. Justifica a afirmação, exemplificando.
GRUPO II
5
A arquitetura paisagista é essencialmente uma arte e quem a pratica é um artista, pelo que na formação deste deve ser desenvolvido o sentido da proporção e do equilíbrio que conduzem, através da criatividade, ao belo. Bela arte, fundamentalmente social, porque se destina a ser vivida intrinsecamente pelas pessoas a quem se dirige e a ser, sobretudo, concretizada pelo uso. A arquitetura paisagista deve ter da paisagem que cria ou transforma uma conceção no espaço e no tempo, porque estando sujeita à dinâmica da vida, nunca está terminada. (…) O funcionamento global da paisagem, em cada momento, traduz-se sempre pela procura de um equilíbrio dinâmico e de uma estabilidade temporal. A presença ativa de cada um dos seus elementos tenderá sempre a contribuir para esse equilíbrio e estabilidade, mesmo que corresponda a uma menor riqueza biológica.
10
A ação do homem poderá então determinar um caminho mais consentâneo com os seus interesses no sentido da diversidade biológica e de um maior potencial genético e de vida. (…) O ordenamento do território deverá ter como princípios e conceitos eficazes de intervenção os da arquitetura paisagista, porque esta é uma arte que coopera com a natureza, posta à disposição do Homem para a realização dos seus fins.
15
A arquitetura paisagista encontra as suas mais remotas origens no ofício de jardineiro, cujos objetivos são, num espaço limitado, manter o grau de fertilidade, intensificar e dar continuidade ao aproveitamento e melhorar as plantas utilizadas. Bem depressa esse espaço limitado se transformou num lugar idílico de estar e simbólico da fertilidade. (...)
A realização da paisagem humanizada não deve deixar de considerar a vontade latente nas populações de se 20 recriar o Éden, também presente no subconsciente das camadas mais desenvolvidas, necessidade cada vez mais imposta pela sistemática destruição de paisagens equilibradas e belas a que hoje assistimos, pela degradação, a uma escala nunca antes vista, dos recursos naturais de que a humanidade depende, pela alienação que representa o consumismo exorbitante das sociedades desenvolvidas. 25
A construção da paisagem tem de ter em consideração o desenrolar do processo civilizacional iniciado a partir da organização dos espaços com o fim de satisfazer as necessidades primárias da sociedade; criaram-se gradualmente laços de fraternidade humana e solidariedade ecológica e desenvolveram-se culturas, que ainda hoje subsistem nas sociedades mais primitivas ou mesmo nas rurais mais afastadas das vias egoístas do chamado «progresso». Prefácio da 1.a edição dos Fundamentos da Arq. Paisagista, Gonçalo Ribeiro Telles, Prof. Cat. Jubilado e Arq.o Paisagista
31
Seleciona a alínea que completa, de forma correta, cada um dos seguintes itens.
1. Segundo o autor, a arquitetura paisagista é um arte que tem como objetivo: a) ser observada. b) ser vivenciada. c) ser protegida. d) ser apreciada. 2. Uma intervenção da arquitetura paisagista nunca está terminada, porque tem de procurar a estabilidade e o equilíbrio:
a) no tempo de concretização. b) no espaço em que se insere. c) nas espécies selecionadas. d) na dinâmica da vida. 3. A arquitetura paisagista é de uma importância fundamental: a) na preservação da natureza. b) no equilíbrio ecológico. c) no ordenamento do território. d) na reabilitação dos jardins. 4. A destruição da natureza tem levado as pessoas a desejarem a recriação: a) de espaços de lazer. b) de espaços ajardinados. c) de espaços paradisíacos. d) de espaços funcionais. 5. A preservação da natureza e do equilíbrio ecológico ainda permanece em lugares afastados: a) da moderna civilização. b) da construção em altura. c) dos espaços desabitados. d) do interior do país.
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6. O texto constitui-se como uma apologia ao trabalho dos arquitetos paisagistas, enquanto promotores: a) da beleza dos antigos jardins. b) do equilíbrio paisagístico. c) do equilíbrio ecológico. d) da qualidade de vida. 7. O texto, quanto à sua tipologia, é: a) narrativo. b) argumentativo. c) descritivo. d) preditivo. 8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B. Coluna A
Coluna B
1. Na expressão «deve ser desenvolvido» (l. 2) o verbo dever tem uma função
a) correferência.
2. A oração «estando sujeita à dinâmica da vida» é (l. 5)
b) lugar.
3. «arquitetura paisagista» e «esta» (ls. 12 e 13) estabelecem, entre si, uma relação de
c) modalizadora.
4. «paisagem» (l. 19) e «espaços» (l. 25) são palavras do mesmo campo
d) tempo.
5. «hoje» (l. 26) tem um valor deítico de
e) não finita. f) finita. g) lexical. h) semântico.
GRUPO III Elabora um texto de apreciação crítica, de cento e vinte a duzentas palavras, sobre um filme ou livro que tenhas apreciado particularmente.
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SOLUÇÕES DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 1 GRUPO I 1. Primeiro momento – primeiro parágrafo: «Os grandes avanços da ciência são, em geral, feitos por jovens.» (Introdução, l. 1) Segundo momento – desde «Em 1905» (l. 2) até «obrigação nacional» (l. 20): O emissor apresenta exemplos de cientistas e de teorias que propiciaram avanços surpreendentes da ciência e caracteriza os jovens cientistas. (Desenvolvimento) Terceiro momento – último parágrafo: o emissor apresenta as consequências negativas do não apoio aos jovens cientistas. (Conclusão) 2. Os jovens cientistas são criativos, empreendedores e visionários.
4. Quando o Tubarão é pescado pelos pescadores, morre e com ele morrem os Pegadores (os que sobrevivem à sua custa). Assim, o Tubarão simboliza os homens importantes e os Pegadores aqueles que vivem à sua custa. Quando o Tubarão – o homem socialmente importante – perde os seus cargos elevados, as suas fortunas, os «Pegadores» ficam reduzidos à miséria, porque daqueles dependem. Deste modo, o orador ilustra o vício do oportunismo, recorrendo ao exemplo do Tubarão e dos Pegadores. 5. O Padre António Vieira utiliza as palavras de S. Mateus para provar a sua tese. Apela, pois, ao sentimento de respeito pelo Evangelista para mostrar no exemplo concreto de Herodes e seus apoiantes o vício do oportunismo.
3. O país deve criar condições para apoiar e incrementar o trabalho desenvolvido pelos jovens cientistas. 4. Não criar condições de apoio ao trabalho dos jovens cientistas terá consequências negativas para o desenvolvimento futuro do país. 5. A temática do texto é a Ciência. A linguagem é predominantemente objetiva, usa termos científicos (técnicos), língua padrão, frases curtas e utiliza a 3.a pessoa.
GRUPO II
GRUPO II 1. d); 2. a); 3. c); 4. b); 5. b); 6. d); 7. c). 8: 1. d); 2. h); 3. b); 4. c); 5. a).
GRUPO III Aplicação das regras da textualidade específicas da tipologia textual solicitada pelo enunciado.
1. b); 2. c); 3. b); 4. c); 5. b); 6. c); 7. c). 8: 1. f); 2. h); 3. e); 4. b); 5. c).
FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 3 GRUPO III
GRUPO I
Aplicação das regras da textualidade específicas da tipologia textual solicitada pelo enunciado.
1. O trecho situa-se no Ato I (Cenas XI e XII), no Conflito, quando Manuel de Sousa Coutinho ateia fogo ao seu próprio palácio, pois não quer hospedar nele os governadores do Reino (representantes do domínio filipino).
FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 2 GRUPO I 1. O trecho situa-se no Capítulo V, na segunda parte – Exposição seguida de Confirmação –, onde o orador apresenta as repreensões em particular, neste caso, dirigidas aos Pegadores. 2. Os Pegadores são peixes pequenos que vivem agarrados às costas de grandes peixes que lhes suportam o peso e os alimentam. Segundo o orador, são peixes «ignorantes e miseráveis». 3. O Padre António Vieira afirma que os Pegadores aprenderam com os Portugueses este modo de vista oportunista, porquanto os Portugueses, que partiam para as viagens ultramarinas, com cargos importantes, iam sempre acompanhados de «Pegadores», pessoas astutas e oportunistas que apenas desejavam beneficiar da importância económica e social daqueles. 3.1 Antítese: «cá» / «lá»; metáfora: «matem a fome (…) não tinham remédio». Os Portugueses oportunistas partiam para «cá», para o Brasil, para enriquecerem, pois em Portugal «lá»seriam sempre pobres.
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2.1 Trata-se de um monólogo. 2.2 Revolta, fúria (contra os governadores do Reino) e patriotismo (amor à pátria). 3. Movimentação rápida de Manuel de Sousa Coutinho, atitudes reveladoras de grande precipitação e exaltação; iluminação, ex.: «vê-se atear logo uma labareda imensa. Vai ao fundo, atira a outra tocha; e sucede o mesmo.»; ruído, ex.: «Ouve-se alarido de fora». 4.1 A destruição do retrato constitui um indício trágico que pode ser interpretado como a antecipação/revelação do futuro de Manuel de Sousa Coutinho. Ao mudar de espaço (do seu palácio para o de D. João de Portugal), Manuel de Sousa Coutinho não voltará a viver uma vida normal, pois o seu casamento será anulado pelo regresso do primeiro marido de D. Madalena. Tal acontecimento determinará a sua «morte» para o mundo profano e a sua entrada no Convento de S. Domingos, em Benfica, ingressando na Ordem dos Domínicos, como Frei Luís de Sousa.
4.2 É a ironia. Manuel de Sousa Coutinho destruía pelo fogo o seu palácio para que os governadores do Reino não pudessem hospedar-se no seu palácio.
4.1 a) Adjetivação expressiva (dupla adjetivação). b) Metáfora. Carlos tinha uma grande vontade de bater violentamente em Eusebiozinho.
4.3 É o desafio («hybris»). Manuel de Sousa Coutinho, o herói, desafia o poder político.
GRUPO II 1. a); 2. b); 3. d); 4. b); 5. a); 6. b); 7. c).
GRUPO II
8: 1. a); 2. e); 3. b); 4. b); 5. c).
1. c); 2. a); 3. b); 4. c); 5. b); 6. c); 7. c). 8: 1. c); 2. a); 3. e); 4. g); 5. b).
GRUPO III GRUPO III
Aplicação das regras da textualidade específicas da tipologia textual solicitada pelo enunciado.
Aplicação das regras da textualidade específicas da tipologia textual solicitada pelo enunciado.
FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 5 FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 4 GRUPO I 1. O trecho situa-se no Capítulo XVI, no episódio Sarau no Teatro da Trindade, quando Carlos e Ega vão assistir a esse evento cultural para apoiar os amigos Alencar e Cruges. 2. Trata-se de uma focalização interna. É pelo olhar de Ega, de Carlos e do marquês que o narrador dá a conhecer ao leitor o ridículo e provinciano conceito de patriotismo, patenteado no discurso proferido pelo também ridículo declamador. 3. Ao ver Eusebiozinho, Carlos fica dominado pela fúria e desejo de vingança. O motivo desses sentimentos tão intensos justificava-se pela interferência que Eusebiozinho tivera a favor de Dâmaso. Eusebiozinho tinha pedido a Palma Cavalão para publicar, no jornal em que este era diretor, a Corneta do Diabo, uma notícia escandalosa, escrita por Dâmaso, difamando Carlos e Maria Eduarda. 4. Na obra, Carlos e Eusebiozinho representam dois sistemas educacionais opostos, o inglês e o português, respetivamente. Neste incidente, a superioridade física de Carlos é evidente, a vontade de sovar o Silveirinha vinha da sua infância, sentindo por este um profundo desprezo. Eusebiozinho revela a sua fragilidade física e o seu caráter notoriamente covarde. Assim, pode concluir-se que, neste incidente, o sistema educacional inglês é valorizado, sobretudo no aspeto físico, sendo possível inferir que o sistema educacional português criava indivíduos fracos, covardes e medíocres.
GRUPO I 1.1 Lisboa é caracterizada como um espaço de: doença, epidemias (febre amarela e cólera), morte, isolamento, tristeza, condições de higiene deploráveis, mau cheiro e poluição. 1.2 O pai do sujeito poético decidiu levar a família para o campo para a salvar das epidemias. 2. O campo é o espaço amplo onde a vida é possível. Espaço de salvação, de ar puro, de abundância e de riqueza. 2.1 Metáfora. O eu poético afirma que ele e os elementos da sua família têm um profundo carinho pelo campo. Apesar de viverem na cidade, dedicam um grande amor ao campo, indo habitar, voluntariamente, esse espaço de maio a novembro, como se regressassem às suas origens. 3. Presença de: determinantes possessivos, exs.: «meu pai», «nossas vidas salvas»; pronomes pessoais (1.a pessoa), exs.: «nós só tivéramos sarampo», «nos viu crescer»; me lembro»; formas verbais (1.a pessoa), exs.: «Nós vamos para lá; somos provincianos».
GRUPO II 1. b); 2. d); 3. c); 4. c); 5. a); 6. b); 7. b). 8: 1. c); 2. e); 3. a); 4. h); 5. d).
GRUPO III Aplicação das regras da textualidade específicas da tipologia textual solicitada pelo enunciado.
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Registos Áudio Diários de Viagem (página 10 do Manual) Geografia das Amizades, por Gonçalo Cadilhe Um souvenir do Camboja Dispenso guia e mapa, alugo bicicleta e compro um guarda-chuva para me proteger: não sei se vai chover, mas sei que vai fazer sol, e nada melhor que um guarda-chuva para me proteger de mais um dia brutal de humidade e calor na selva do Camboja, na orla do passado, nessa varanda debruçada sobre o fantasma do cosmos que é o reino perdido de Angkor. O meu deslumbramento é previsto. Primeiro, porque já conhecia os templos de Angkor, aliás, da outra vez que os visitei segui à risca as explicações dos guias, as sugestões dos manuais, os itinerários dos mapas. Acordei cedo, cedo; vinte minutos antes do nascer do Sol estava nas portas do maior templo do conjunto monumental, Angkor Wat, estrategicamente posicionado para ver o espetáculo inevitável da explosão quotidiana de cores e rumores, som e luz, de cada amanhecer nos trópicos; contratei um guia e a respetiva motoreta e passámos o dia a 10 saltar de edifício em edifício, são centenas de templos espalhados por uma área de dezenas de quilómetros, escolhi apenas os mais importantes e imponentes. 5
Ouvi com atenção o que me explicava o mr. Khumi, profissional e paciente como todos os guias em Angkor, as fachadas decifradas, os relevos incompreendidos, o mistério dos rituais religiosos que se perderam nos séculos. Tirei fotografias com cuidado, escolhendo as perspetivas que mais me comoviam. Comovi-me. Várias vezes. 15 Assim foi a primeira visita, há uns sete ou oito anos. Desta segunda vez nem guia, nem máquina, nem mapa, nem nada. Apenas uma bicicleta, um guarda-chuva. As bicicletas são como os diamantes, são para sempre. Talvez porque com elas, o vento na cara e o coração acelerado, chegas longe não apenas no espaço mas também no tempo, à época da tua vida em que eras um cowboy, um viking, um guerreiro das estepes, a bicicleta era o teu cavalo e a tua vida era simples e feliz. 20
Assim me sinto, simples e feliz, na minha segunda visita a Angkor, um dos lugares fundamentais da Humanidade. (...) Foi portanto em piloto automático que a vista reparou na pequenina boutique Bloom, entrincheirada entre lojas de quinquilharias e bares de turistas. Voltei atrás dois passos para reparar melhor. Entrei. E conheci assim a Diana.
A Bloom vende sacos de ração de peixe e de frango transformados em bolsas de senhora, porta-documentos, bases de copo, toalhetes individuais, talvez ainda chinelos de quarto e aventais, já não me lembro de todos os objetos que estão à venda na Bloom a partir dos sacos de ração de peixe e da imaginação de um grupo de mães solteiras do Camboja. A ideia de criar a boutique cooperativa Bloom veio a partir de umas férias que a Diana e o marido Alan passaram em Angkor há seis anos. Uns amigos do casal estavam a trabalhar em Phnom Penh, na 30 organização Riverkids, e de conversa em conversa a Diana tomou conhecimento de várias situações de miséria desesperada das favelas da capital do Camboja. A que a impressionou mais foi a de mães que vendiam os filhos à nascença, para adoção no Ocidente. 25
«Não vou regressar para casa», declarou a Diana ao Alan. «Vou ficar aqui a lutar contra isto, a aliviar esta pobreza.» (...) O marido concordou com a mudança. (…) 36
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Para ser feliz num dos lugares fundamentais da Humanidade não é preciso muito, basta uma bicicleta ao vento e um olhar seletivo sobre os souvenirs autênticos à venda pelo meio de tantos milhões de turistas, tanta vulgaridade e tanta indiferença à miséria. http://aeiou.visao.pt/diariosdeviagem
A União Europeia e os cidadãos: redes e centros de informação (página 15 do Manual) «A comunicação é um elemento essencial de qualquer democracia e a União Europeia não é exceção. Os cidadãos têm o direito de saber o que a UE está a fazer, por que razão o está a fazer e em que medida isso os irá afetar. Têm também o direito de participar no processo político, através de um diálogo eficaz com a UE e as suas instituições». In Contacto com a União Europeia 5
Para facilitar este processo há um conjunto de redes e centros de informação apoiados pela Comissão Europeia, e por outras instituições, as quais são supervisionadas pela Direção-Geral de Comunicação da Comissão Europeia – os Centros de Informação EUROPE DIRECT, os Centros de Documentação Europeia, o Team Europe e o Euro-JUS, ou sujeitas à supervisão de outros serviços da Comissão Europeia, trata-se da REDE EURES, da Rede SOLVIT, da Rede dos Centros Europeus do Consumidor, etc.
10
Há ainda dois casos especiais em Portugal: o Espaço Europa, recentemente criado pela Representação da Comissão Europeia e pelo Gabinete do Parlamento Europeu, que está aberto no piso térreo, do n.o 1, do Largo Jean Monet (edifício que alberga também aquelas instituições); e o Centro de Informação Europeu Jacques Delors, situado no Palacete do Relógio, no Cais do Sodré.
Às redes e fontes de informação junta-se o esforço desenvolvido por cidadãos e pelos diferentes órgãos de 15 informação que se preocupam em comunicar a temática europeia: é o caso do jornal «Região de Pegões» que tem a informação sobre a Europa como uma das suas principais prioridades editoriais. Este boletim contém informação sobre as redes e fontes de informação europeias, em particular das que são da responsabilidade da Representação da Comissão Europeia em Portugal (da Direcção-Geral de Comunicação da CE). europedirect.psetubal.draplvt.min-agricultura.pt
O Teatro Grego (página 93 do Manual) O teatro tem a sua origem na Grécia, no século VII a.C, aquando da realização dos festivais religiosos, em honra do deus Dionisío (deus da fertilidade e do vinho).
5
Os teatros gregos eram auditórios ao ar livre, de forma circular, construídos em terra batida. Estes largos espaços recebiam milhares de pessoas (20 000). Os atores representavam diante do público, usavam máscaras que, acusticamente, ampliavam a voz e calçavam coturnos (botas de salto alto), que alongavam a sua estatura. Os atores eram todos homens, estando também os papéis femininos a seu cargo.
No teatro grego, as máscaras chamavam-se personna (daqui deriva a palavra personagem para a figura representada), tapavam a totalidade da cabeça e eram feitas de linho enrijecido. A mesma pessoa podia usar máscaras diferentes, assim, era possível desempenhar vários papéis, porquanto as peças tinham um número reduzido de 10 atores. 37
O espetáculo dramático começava ao alvorecer. Os cidadãos consideravam o teatro uma importante parte da sua educação. Em Atenas, durante os festivais teatrais, todos podiam assistir às peças, espetáculos gratuitos para os que não tinham meios para pagar. 15
Para os gregos, a tragédia era a manifestação artística mais elevada e eram-lhe dedicados os meses de março e de abril. A tragédia grega era uma obra dramática em verso, de caráter grandioso. As personagens de estirpe socialmente elevada, personalidades ilustres ou heróicas, desafiavam os deuses, com as suas ações, sendo, por isso, aniquiladas pelo destino, sofrendo as consequências funestas dos seus atos, infundindo nos espetadores os sentimentos de terror e de piedade.
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Sófocles, Ésquilo e Eurípedes foram os grandes mestres da tragédia grega. O Teatro Grego projeta e reflete a evolução do pensamento da sociedade helénica, por isso as manifestações dramáticas permitem observar a riqueza e alto valor desta civilização que, não obstante ter sido dominada pelos Romanos, serviu de modelo aos vencedores em múltiplos âmbitos culturais dos quais se evidencia o teatro.
O ator / O encenador (página 101 do Manual)
5
A atividade central dos atores consiste em criar e interpretar personagens em representações teatrais, cinematográficas, televisivas e, mais raramente, radiofónicas, com o objetivo de entreter e comunicar com públicos. As suas interpretações podem ser apenas vocais ou corporais (mímica, pantomima e outras), mas incluem, geralmente, estes dois tipos de expressão. Alguns atores são encenadores e, nessa condição, são responsáveis pela planificação e conceção de espetáculos (sobretudo teatrais), cabendo-lhes determinar o seu estilo e ritmo, através da marcação de movimentos, da direção de atores e figurantes, da implantação de cenas e da supervisão de cenários, vestuário, iluminação e sonoplastia.
Para a interpretação de uma personagem, os atores iniciam, normalmente, o seu trabalho com o estudo da obra que vai ser posta em cena ou produzida, analisando os elementos que lhes permitem perceber a época e o 10 ambiente em que a ação se desenvolve e o espírito da personagem que vão interpretar. A memorização do guião – onde constam as ações, os diálogos e as instruções para a representação – e a realização de ensaios são as tarefas seguintes, às quais dedicam a maior parte do seu tempo de trabalho. Durante os ensaios, estes profissionais criam e definem a interpretação para o papel que irão desempenhar. Nalguns casos, é um processo solitário, como em certos monólogos, recitais, sketches, performances, animações ou espetáculos de mímica. Na maioria dos casos, porém, o seu processo criativo é desenvolvido em colaboração com o encenador, realizador de cinema, 15 de televisão, de rádio, diretor de dobragem ou outro responsável artístico. As indicações que recebem destes responsáveis podem incidir na sua movimentação no cenário, estúdio ou palco, bem como nas suas atitudes, gestos, entradas, saídas, modos de dicção e outros elementos dos quais depende o ritmo geral da sua atuação. No caso do teatro, uma vez terminados os ensaios, a peça é estreada. Isto nem sempre se verifica quando se trata de um 20 filme, vídeo ou programa televisivo, pois, muitas vezes, os ensaios são intercalados com as filmagens ou gravações: ensaia-se uma cena e grava-se, ensaia-se outra e grava-se, etc. O campo de atuação dos atores é diversificado: se alguns trabalham apenas em teatro clássico, outros especializam-se em representações destinadas ao público infantil, marionetas, espetáculos cómicos ou de animação cultural, por exemplo. Além de representarem, alguns desenvolvem atividades como a participação em promo25 ções comerciais, a dobragem de filmes e programas televisivos e a atuação em espetáculos musicais onde também cantam e/ou dançam. 38
Os encenadores, sendo integralmente responsáveis pelo conjunto das operações artísticas e técnicas de um espetáculo, intervêm, desde o início, na sua realização, das formas mais diversas. Uma vez escolhida ou aceite a encomenda de uma obra, os encenadores começam por decidir – em conjunto com outros responsáveis de produ30 ção envolvidos – datas, locais de ensaio e de representação e outros elementos considerados básicos para a realização do espetáculo. Em seguida, leem e interpretam a obra, analisando o ambiente e a época em que a ação se desenvolve, e selecionam ou colaboram na seleção de atores e na respetiva distribuição de papéis, de acordo com o argumento e a personalidade dos intérpretes. O passo imediato consiste em dar informações e distribuir trabalho aos restantes profissionais envolvidos na produção, tais como cenógrafos e figurinistas, no que se refere aos 35 cenários e ao vestuário e adornos dos atores, respetivamente. A conceção dos efeitos de som e luz, em colaboração com sonoplastas e operadores de iluminação, é outra das atividades dos encenadores. A eles também cabe dirigir os ensaios dos atores e fixar a marcação de cena, inflexões, modos de dizer e quaisquer outros elementos que interfiram no tipo de representação pretendido. Uma vez preparada a peça e concluído o seu trabalho criativo, o encenador termina as suas funções e o espetáculo estreia. A partir 40 daí, caberá ao diretor de cena coordenar a atuação dos artistas e a articulação conjunta do pessoal técnico, responsabilizando-se por garantir que as representações do espetáculo se mantenham fiéis ao definido pelo encenador. O trabalho dos atores e dos encenadores é, portanto, um trabalho de equipa, pois na produção de um filme, programa ou peça de teatro estão sempre envolvidas muitas pessoas, das mais diversas áreas profissionais. http://www01.madeira-edu.pt/dre/ges/docs/actor.doc
Conflito de gerações (página 185 do Manual) Se pesquisarmos um pouco, perceberemos que em todos os tempos da história da humanidade, entre os homens de uma época e a geração seguinte sempre houve divergências que culminaram em incompreensão e intolerância , originando os conflitos entre novos e velhos. 5
O conflito de gerações continuará a existir, e sempre será proporcionalmente maior quanto mais as pessoas se mantêm apegadas a um tempo, a um lugar, a um modo de viver, a ideias, a conceitos e a preconceitos. O conflito baseia-se na necessidade de o indivíduo, na maioria das vezes, pertencer a um grupo, a algo maior do que ele mesmo e, muitas vezes, esse grupo é identificado não pelo que é, mas justamente pelo que não é, pelas coisas com as quais não concorda, isto é, por negação e não por afirmação, outras vezes é identificado pelo aspeto e não pelas ideias.
10
Na realidade o que ocorre é a procura da geração seguinte, do seu espaço, da sua identidade, dos seus símbolos num mundo governado pela geração anterior. Ela luta em busca das suas bases e valores e é nesta caminhada que ocorrem os atritos, pois uma não admite ter os seus valores questionados pela outra. O diálogo extingue-se e com ele a aprendizagem de ambas as partes pode ser comprometida. Não se iluda, pois este processo é generalizado, inclui família, religião, sociedade e organizações.
15
Veja-se, por exemplo, como, historicamente, os profissionais de diferentes gerações norte-americanas e disseminadas pelo mundo lidam com a carreira: Para os chamados Baby Boomers, geração que nasceu de 1946 a 1964, a empresa vem em primeiro lugar e a realização profissional está atrelada a empregos duradouros, as pessoas estão acostumadas a trabalhar em equipa, acreditam no poder da hierarquia e seguem, à risca, as políticas corporativas.
20
Já a chamada Geração «X», (pessoas que vieram ao mundo entre 1965 e 1980) testemunhou, na família, o impacto de perder o emprego no qual planeara ficar a vida inteira. Esta passou a repudiar o estilo «viver para trabalhar» e começou a valorizar a vida pessoal. Foi essa a geração da Paz e Amor do Festival Woodstock. 39
No caso da Geração «Y» , os nascidos a partir de 1981, que cresceram na época da globalização e da internet , influenciados pelos yuppies, trabalham individualmente com foco nos resultados, processam informações rapi25 damente, são flexíveis, individualistas, competitivos, acostumados a fazer escolhas, e fazem questão de produzir conteúdo, não apenas recebê-lo pronto, por isso adquiriram uma atitude questionadora que acaba colidindo com o modelo tradicional de hierarquia. Com essa diversidade cultural, dificilmente é possível evitar o conflito, se não houver flexibilidade e diálogo de ambas as partes. O mesmo ocorre com as diferentes nações perante o desafio da globalização. Mas lembrem-se 30 de que todo o processo de mudança começa em cada um de nós. O conflito de gerações é normal e a geração que está sendo substituída tenta sempre diminuir as capacidades da que está ascendendo. Porém, toda a Juventude tem poder de transformação, e deve usá-lo para criar sociedades mais justas. http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/conflito-de-geracoes (adaptado)
Cidades do futuro (página 269 do Manual) Há 100 anos, apenas 10% da população mundial vivia em cidades. Atualmente, somos mais de 50%, e até 2050, seremos mais de 75%. A cidade é o lugar onde são feitas todas as trocas, dos grandes e pequenos negócios à interação social e cultural. (…) E é também o palco de transformações dramáticas que fizeram emergir as megacidades do século XXI: as cidades com mais de dez milhões de habitantes já reúnem 10% da população mundial. 5 A maioria delas tem concentração de pobreza e graves problemas socioambientais, decorrentes da falta de maciços investimentos em infraestrutura e saneamento. A sua importância na economia nacional e global é desproporcionalmente elevada. Segundo a Unesco, no futuro, teremos muitas megacidades e localizadas em novos endereços – das dezasseis existentes em 1996, passarão a vinte e cinco em 2025, muitas delas fora dos países desenvolvidos. Ao mesmo tempo, emergem novas configurações territoriais, como as megarregiões: a 10 BosWashstretch (faixa que vai de Boston até Washington, passando por Nova Iorque), Chonqing, na China, ou a megarregião SaoRio (São Paulo-Rio), conforme recente estudo instigante de Richard Florida, o economista-guru da classe criativa. Richard demonstra que nas próximas décadas o planeta global concentrará crescimento e inovação espetaculares em apenas alguns lugares de pico de excelência (...). O prémio Nobel Paul Krugman prevê que o crescimento das cidades será o modelo económico de desenvolvi15 mento no futuro. Isso porque é nas megacidades que acontecem as maiores transformações, gerando uma demanda inédita por serviços públicos, matérias-primas, produtos, habitações, transportes e empregos. Trata-se de um grande desafio para os governos e para a sociedade civil, que exige mudanças na gestão pública e nas formas de governo, obrigando o mundo a rever padrões de conforto típicos da vida urbana – do uso excessivo do carro à emissão de gases. Mas os maiores desafios ainda estão por vir, já que nas próximas duas décadas as cida20 des de países em desenvolvimento concentrarão 80% da população urbana do planeta. A realidade já sinaliza esse boom – Lagos, na Nigéria, por exemplo, teve um aumento populacional de 3.000% desde 1950. Ou seja: contrariando todas as apostas do final do século XX, as cidades não morreram nem entraram em declínio. (…) Num planeta cada vez mais digital e virtual, nunca se buscou tanto o encontro físico, nunca as cidades foram tão atrativas. Quanto mais avançam as inovações de tecnologia de informação e as conexões à distância mais as 25 cidades ganham atratividade. www.revistaan.com.br/urbanismo.br
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PROPOSTAS DE CORREÇÃO DE ALGUMAS ATIVIDADES DO MANUAL Página 68 do Manual – Sermão de Santo António aos Peixes (Cap. III) Orientação de leitura
1.1 Peixes
Virtudes
Comparação
Peixe de Tobias (Sagrada Escritura)
O seu «fel era bom para curar a cegueira, e o coração para lançar fora os Demónios»: o fel curou a cegueira do Pai de Tobias e o coração afastou os demónios da casa de Sara.
Com Santo António que pretendia tirar as cegueiras aos homens e livrá-los dos demónios.
Rémora (História Natural)
«Apesar de pequena no tamanho, é grande na força e no poder, pois pega-se ao leme de uma nau e amarra-a de modo a não poder mover-se.»
Com a língua de Santo António que foi leme da natureza humana ao «domar e parar a fúria das paixões humanas», nomeadamente a soberba, a vingança, a cobiça e a sensualidade.
Torpedo (História Natural)
Faz tremer o braço do pescador, não lhe permitindo pescar.
Com a língua (as palavras) de Santo António que fizeram tremer vinte e dois pescadores (pecadores) que mudaram de vida e converteram-se.
Quatro-Olhos (História Natural)
«A natureza fê-lo de modo a defender-se dos outros peixes e também das aves.»
Com o pregador, Padre António Vieira. Este peixe ensinou-o a considerar a existência do Céu e do Inferno.
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Página 77 do Manual – Sermão de Santo António aos Peixes (Cap. V) Orientação de leitura
1.
Peixes
Defeitos/ Vícios Arrogância
Argumentos
Homens/ Exemplos
«peixinhos pequenos», mas «as roncas do mar» muita arrogância pouca Pedro firmeza
Exemplos-Argumentos
Sozinho avançou para o exército romano
Se todos fraquejassem, só ele permaneceria até à morte só ele fraquejou
Cristo pediu-lhe que estivesse atento no horto encontrou-o dormindo
Golias
Quarenta dias consecutivos esteve armado no campo bastou um pastorzinho com um cajado e uma funda para o aniquilar
Caifás
«roncava de saber»
Pilatos
«roncava de poder»
Vice-rei ou Governador
Parte para as conquistas
Roncadores
Parasitismo Adulação
vivem na dependência dos grandes morrem com eles
Ignorância
Rodeado de Pegadores para que cá lhe matem a fome acontece-lhes o mesmo que aos Pegadores do mar
Morto Herodes morreu toda a família
Todas as aves descansavam
Famosa árvore – Nabucodonosor
Todos os animais da terra usufruíam da sua sombra
Adão e Eva
Mateus Pegadores
42
Ambos se sustentavam dos seus frutos Cortada a árvore, todos se foram embora Homens desgraçados outrem comeu e nós pagamos mas limpamo-nos do pecado original com água
Voadores
Presunção
Pescados como peixes e caçados como aves
Ambição
Polvo
Traição
Simão Mago
Arte mágica pela qual havia de subir ao céu
S. Máximo
Começou a voar muito alto caindo quebrou os pés. «quem tem pés para andar, e quer asas para voar, justo é que perca as asas, e mais os pés.»
Judas
Abraçou Cristo, mas os outros prenderam-no o Polvo abraça e prende
Morrem queimados
Aparência de mansidão ataca com malícia
Mimetismo
O seu mimetismo permite-lhe atacar de emboscada
Com os braços fez o sinal o polvo dos braços faz as cordas Planeou a traição às escuras, mas executou-a às claras o polvo planeia e executa às escuras as traições
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Pág. 199 do Manual – Os Maias
Quadro sinóptico do Cap. IV
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A história
Espaço
• Carlos ia formar-se em Medicina • A vocação de Carlos para Medicina manifesta-se na infância • No liceu confirma a sua vocação • Carlos matricula-se na Universidade • Reuniões de intelectuais à volta de Carlos e prática de atividades variadas • O caráter diletante de Carlos manifesta-se • Afonso confraterniza com os amigos de Carlos • Carlos ocupa as férias em viagens • Carlos leva consigo Ega • Carlos vive uma aventura romântica com uma mulher casada – Hermengarda • Carlos leva de Lisboa uma espanhola (Encarnacion) e instala-a numa casa • Festa de formatura de Carlos • Carlos parte para uma viagem • Afonso instala-se no Ramalhete • Carlos chega do estrangeiro no paquete Royal Mail • Jantar em honra de Carlos • Carlos tem dificuldade em iniciar qualquer plano • Vilaça aluga um primeiro andar para o consultório de Carlos • Carlos mobila o consultório com requintado luxo • Carlos não tem doentes • Ega visita Carlos e os amigos falam dos seus projetos • Carlos conta como se passa o tempo no Ramalhete e quem o frequenta • Ega propõe a organização de um cenáculo • Ega elogia Craft • Ega diz a Carlos que vai publicar o seu livro «Memórias de um Átomo»
Coimbra Santa Olávia Coimbra Coimbra Paços de Celas
Lisboa, Paris, Londres Santa Olávia Coimbra Ao pé de Celas Paços de Celas Europa Lisboa
Rossio –Lisboa
Ramalhete
Tempo
Agosto Outono de 1875 À noite Passam semanas
De manhã
Pág. 207 do Manual – Os Maias
Quadro sinóptico do Cap. VIII A história • Ida de Carlos a Sintra, acompanhado de Cruges • Apreciação do percurso geográfico
• Carlos procura Maria Eduarda • Encontro com Eusebiozinho e Palma «Cavalão» acompanhados por prostitutas espanholas • Deslumbramento perante aquela paisagem • Encontro com Alencar • Carlos, Cruges e Alencar visitam Seteais • Regresso ao Lawrence • Desilusão de Carlos ao ver frustrado o objetivo de encontrar Maria Eduarda • Monólogo interior de Carlos • Regresso a Lisboa
Espaço
Tempo 8 horas da manhã
Benfica, Porcalhota, Ramalhão, Sintra Sintra Sintra – Hotel Nunes
Junto ao Hotel Lawrence Seteais
9 horas da noite
Pág. 209 do Manual – Os Maias
Quadro sinóptico do Cap. IX A história • Dâmaso leva Carlos a consultar Rosicler • Carlos observa os objetos pessoais de Maria Eduarda • Carlos conhece Rosicler e Miss Sara • Cohen expulsa Ega de sua casa no dia do baile de máscaras • Carlos e Ega vão à quinta de Craft • Carlos e Craft aconselham Ega a esperar o desafio de Cohen • Carlos e Ega aguardam o desafio de Cohen • A senhora Adélia (criada dos Cohen) traz notícias • Raquel Cohen leva uma tareia do marido e depois reconcilia-se com ele. • Adélia é despedida e o casal vai para Inglaterra • Ega decide partir para Celorico devido aos comentários sobre o seu caso com a Cohen • Carlos reflete sobre o falhanço dos projetos de Ega e dos seus • Carlos toma chá em casa dos Gouvarinho • As senhoras dialogam sobre a instrução • Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho
• O Conde de Gouvarinho é caracterizado na sua intervenção parlamentar em defesa da educação religiosa
Espaço
Tempo
Lisboa – Hotel Central Gabinete de toilette de Maria Eduarda
Olivais Vila Balzac
No outro dia
Lisboa
Casa dos Condes de Gouvarinho – sala
À tarde
Gabinete onde se encontra um busto do Conde de Gouvarinho Sala da casa dos Condes de Gouvarinho
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Pág. 216 do Manual – Os Maias
Quadro sinóptico do Cap. XI A história • Carlos conhece Maria Eduarda • Carlos consulta Miss Sara • Carlos conversa com Maria Eduarda • Carlos vai a Santa Apolónia para se encontrar com a Condessa de Gouvarinho • Carlos encontra-se com Dâmaso que parte para Penafiel, devido à morte de um tio • Carlos é «salvo» pelo Conde de Gouvarinho que acompanha a mulher ao Porto • Carlos convive com Maria Eduarda • Maria Eduarda afirma que Dâmaso é «insuportável» e que conhece o seu tio Guimarães • Dâmaso regressa de Penafiel e visita Maria Eduarda, que o recebe friamente • Dâmaso fica muito admirado ao ver Carlos em casa de Maria Eduarda e, amuado, pede explicações a Carlos
Espaço
Tempo
Rua de S. Francisco – na sala no quarto na sala Estação de Santa Apolónia
Na manhã seguinte
À noite
Rua de S. Francisco – Todos os dias, na sala durante a semana
Pág. 220 do Manual – Os Maias
Quadro sinóptico do Cap. XIV A história • Afonso parte para Santa Olávia • Maria Eduarda instala-se nos Olivais • Ega parte para Sintra • Carlos encontra Alencar, que deseja apresentar-lhe Guimarães • Carlos remete esse conhecimento para outra ocasião. • Carlos visita Maria Eduarda e os dois refugiam-se no quiosque japonês • Maria Eduarda teme a crítica de Miss Sara e Carlos aluga uma casita nos arredores da Toca • Carlos escandaliza-se, ao surpreender o envolvimento de Miss Sara com um jornaleiro • Maria Eduarda visita o Ramalhete e fala de sua mãe • Ega regressa de Sintra • Carlos visita o avô • Castro Gomes «visita» Carlos e informa-o de que Maria Eduarda não é sua mulher, nem Rosicler sua filha • Carlos, perturbado, vai à Toca com intenção de humilhar Maria Eduarda • Maria Eduarda dá explicações a Carlos • Carlos pede Maria Eduarda em casamento, perdoando-lhe a mentira
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Espaço
Tempo
Olivais
Sábado Sábado Domingo
Lisboa Olivais
Todos os dias
Ramalhete
À noite Sábado
Santa Olávia Ramalhete
Olivais – Toca
Durante uma semana Sábado, de tarde
Pág. 225 do Manual – Os Maias
Quadro sinóptico do Cap. XVI
• Maria Eduarda regressa a Lisboa Episódio do Sarau de Teatro da Trindade • Ega e Carlos vão assistir ao Sarau do Teatro da Trindade: – a oratória de Rufino – a declamação de Alencar – o recital de Cruges • Guimarães interpela Ega, pedindo explicações sobre a carta do sobrinho Dâmaso • Carlos dá uma tareia a Eusebiozinho • Guimarães entrega o cofre de Maria Monforte a Ega para este o dar a Carlos ou à irmã (Maria Eduarda)
Espaço
Tempo
Rua de S. Francisco Teatro da Trindade
Noite de inverno
Lisboa
A história
Largo da Albegoaria Pelourinho (Hotel Paris)
Pág. 227 do Manual – Os Maias
Quadro sinóptico do Cap. XVII
• Ega procura Vilaça para este abrir o cofre • Vilaça revela a Carlos o conteúdo da carta de Maria Monforte • Carlos questiona o avô sobre a irmã • Afonso vacila e diz que não conhece a verdade • Carlos comete incesto voluntariamente • Afonso morre de desgosto • Ega informa Maria Eduarda sobre os acontecimentos • Maria Eduarda parte para Paris
Espaço
Tempo
Rua da Prata Ramalhete
Quase onze horas No dia seguinte
Lisboa
A história
Rua de S. Francisco Ramalhete (recanto do quintal) Rua de S. Francisco Estação de Santa Apolónia
De manhã No dia seguinte No dia seguinte
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GRELHA DE OBSERVAÇÃO DA EXPRESSÃO ORAL Muito fraco
Fraco
Razoável
Bom
Muito bom
Domínio da temática Sequencialização lógica das ideias Clareza Rigor Conteúdo
Capacidade argumentativa* Processos discursivos adequados Criatividade
* Nota: A observação deste aspeto tem de ter em conta a especificação e a adequação da temática a apresentar e/ou a desenvolver.
Riqueza vocabular Propriedade vocabular Estrutura sintática Expressão linguística
Encadeamento frásico Expressividade linguística Fluência Pertinência das intervenções Entoação apropriada
Interação discursiva
Autodomínio Disciplina Expressão corporal adequada
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FICHA DE VISIONAMENTO DE UM DOCUMENTO VÍDEO Título: ____________________________________________________________________________________ Tema: _____________________________________________ Subtemas: _____________________________ I – Conteúdo: identificação, descrição e caracterização 1. Os agentes (intervenientes / participantes) Sexo Masculino Feminino Idade Crianças Adolescentes
Adultos
2. As ações dos agentes (discriminadas, através de verbos no infinitivo) ________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. Os espaços Litoral Interior
Urbano
Rural
Aberto
Fechado
Outro(s)
II – Elementos constituintes do vídeo 1. Imagem • Observação da(s) imagem(ns) Fixa(s) Em movimento Fixa(s) e em movimento • Função do cromatismo (cores presentes) Representar a realidade Transfigurar a realidade Representar e transfigurar a realidade • Elemento dominante Natural (paisagem) Humano * Outro • Planos apresentados Geral De pormenor Geral e de pormenor *Outro(s) • Objetivo(s) da(s) imagem(ns) Captar o real Ensinar Divertir Sensibilizar Exprimir e/ou despertar sentimentos 2. Som • Caracterização do(s) som(ns) Natural Exterior Natural e exterior Música de fundo (banda sonora) • Banda(s) sonora(s) Adequada Inadequada • Presença de voz off Texto informativo Texto declamado *Outro(s) III – Apreciação crítica Considero / Não considero pertinente o visionamento do vídeo, no âmbito da aprendizagem do conteúdo ____________________ , pelas seguintes razões (enunciar três): _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ * Nota: Esta opção deve ser sempre especificada.
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CINE-FICHA (APRECIAÇÃO DE FILMES)
Nome do aluno: _________________________________________________________________________________________________________________ N.°: ____________ Ano: ____________ Turma: ____________ Título: ____________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Realizador: ______________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Argumentista: __________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Atores principais: _____________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Atores secundários: __________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Contextualização histórica, política e social: ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Espaço(s) da ação: ____________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Breve resumo: __________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Aspetos que mais apreciei: __________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Aspetos que menos apreciei: _______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Balanço crítico: _________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________
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GUIÃO DE OBSERVAÇÃO/AUDIÇÃO DE UMA REPORTAGEM Título da reportagem: _________________________________________________________________________________________________________ Nome do(s) jornalista(s): ______________________________________________________________________________________________________ Nome do(s) técnico(s) de imagem e / ou som: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Local e hora da cobertura do acontecimento: ____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Acontecimento-objeto da reportagem: ___________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Resumo dos factos ocorridos: ________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Intervenção de testemunhos: ________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Apreciações subjetivas do jornalista: ___________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Linguagem utilizada: __________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ A tua opinião sobre o que viste e ouviste: ______________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________
(Data)
,
de
de 201
Assinatura
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GUIÃO DE ATIVIDADE DE DEBATE Objetivos: • problematizar temáticas; • formular juízos críticos / argumentar; • enriquecer os conhecimentos; • refletir sobre opiniões diversas; • sintetizar ideias.
Ação preliminar: 1.° Escolher o tema: • refletir sobre o interesse e a pertinência do tema em discussão; • preparar, investigando, o conteúdo teórico subjacente ao tema-fonte; • apetrechar-se de opiniões sobre o assunto para poder intervir; • estruturar a argumentação, validando a sua intervenção. 2.° Selecionar um moderador, dois secretários e dois observadores. 3.° Refletir sobre a forma de constituir grupos que defendam posições diferentes face ao tema: • na sala de aula: dividir os alunos em dois grupos de posições distintas; • ao nível da escola: convidar outras turmas para fazerem intervenções pertinentes, geradoras de dinamismo no debate.
Dinâmica do debate: Funções do moderador • esclarecer de forma sucinta a temática a ser discutida; • iniciar o debate; • dar a palavra aos intervenientes, seguindo a ordem dos registos apontados pelos observadores; • fazer o ponto da situação, através de pequenas sínteses parcelares; • clarificar ideias; • evitar o ataque pessoal e a agressividade; • apresentar as conclusões. Nota: O moderador deve atuar de modo imparcial e rigoroso.
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Funções dos secretários • registar o nome dos que desejam intervir, segundo a ordem do pedido da palavra; • fazer o relato do debate.
MODELO DE RELATÓRIO DE VISITA DE ESTUDO Escola: ________________________________________________________________________________________________________________________________ Aluno(s) autor(es) do relatório: Nome: __________________________________________________________________________________________ N.º: ___________ Turma: ___________ Nome: __________________________________________________________________________________________ N.º: ___________ Turma: ___________ Nome: __________________________________________________________________________________________ N.º: ___________ Turma: ___________
Visita de estudo realizada no âmbito da(s) disciplinas(s) de: __________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ Local: _________________________________________________________________________________________________ Data: _______ / _______ / ______ Objetivo(s): _____________________________________________________________________________________________________________________________ Material de apoio: _____________________________________________________________________________________________________________________ Organizador(es): _______________________________________________________________________________________________________________________ Data do relatório: ______________________________________________________________________________________________________________________ SUMÁRIO (sob a forma de índice): • Diferentes momentos da visita: _________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ • Locais visitados: ______________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ INTRODUÇÃO: • Temática da visita: __________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ • Conteúdos programáticos abrangidos: _________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________
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PARTE CENTRAL: • Apresentação dos factos ocorridos e seu enquadramento geográfico, histórico e sócio-cultural: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ • Circunstâncias em que decorreu a visita: ______________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ • O que mais apreciaram e porquê: ________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ • O que menos apreciaram e porquê: _____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ • Cumprimento / Incumprimento dos objetivos da visita e suas causas: ________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ • Formulação de propostas para valorizar futuras visitas: ___________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ CONCLUSÃO: • Balanço sintético dos conhecimentos adquiridos: ___________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ • Importância da visita em termos de relações humanas (atitudes e comportamentos dos elementos do grupo; enriquecimento resultante da interação dos participantes na visita): ________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________
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CONTRATO DE LEITURA «No contrato de leitura cabe a ambas as partes – professor e aluno – estabelecer as regras fundamentais para a gestão da leitura individual, procurando fatores de motivação para que esta aconteça. Para além da leitura individual, o contrato pode estipular a agregação por pequenos grupos de alunos que manifestem interesse por um mesmo texto. O professor deve constituir-se como entidade facilitadora de práticas de leitura, oferecendo aos alunos a possibilidade de encontro com textos interessantes e motivadores, procurando, contudo, suscitar respostas por parte dos leitores durante e após a leitura desses textos. Estas respostas poderão traduzir-se, por exemplo, nas seguintes atividades: apresentação oral dos textos lidos à turma, elaboração de fichas de leitura e fichas biobibliográficas de autores, bases de dados de personagens, propostas de temas para debates em aula, elaboração de ficheiros temáticos.» Programa de Português, Departamento de Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001
Modelo de Contrato de Leitura Entre o primeiro contraente _______________________________________ (nome), Professor(a) de Português, e o segundo contraente ________________________________________________________________ (nome), aluno(a) n.o_______________, da turma ___________________ do 11.o ano de escolaridade, estabelece-se o presente Contrato de Leitura, acordando-se as seguintes cláusulas: 1.o O primeiro contraente coordena as atividades desenvolvidas no âmbito deste contrato. 2.o O segundo contraente compromete-se a ler um livro, por mês / por período letivo. 3.o O segundo contraente compromete-se a preencher a Ficha de Leitura, criada para o efeito. 4.o O primeiro contraente observa criticamente o trabalho do segundo contraente com o objetivo de apoiar a prática de leitura. 5.o O segundo contraente apresenta a sua autoavaliação, no final de cada trimestre, respeitante às suas atividades no âmbito deste contrato. 6.o O primeiro contraente avalia qualitativamente a atividade realizada pelo segundo contraente. 7.o Se, por motivos imputáveis ao segundo contraente, não forem cumpridas as cláusulas 2.a, 3.a e 5.a, poderão ser redigidas cláusulas de salvaguarda, apresentadas pelo primeiro contraente. 8.o Este contrato foi feito em duplicado e vai ser assinado pelos contraentes, destinando-se um exemplar ao(à) professor(a) de Português e outro ao(à) aluno(a). (Local e data) _______________________ , _____ de ___________________ de 201___ O(A) professor(a) de Português ____________________________________ O(A) aluno(a) ____________________________________
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MODELO DE FICHA DE LEITURA [I] Escola Secundária ___________________________________________________________________________________________________________________ Nome: __________________________________________________________________________________________ N.o: ____________ Turma: ____________ Título da obra: _________________________________________________________________________________________________________________________ Tempo de leitura: _______________________________________ Local de leitura: _______________________________________________________ • Nome: ________________________________________________________________________________________________________________________________ • Referência bibliográfica: _______________________________________________________________________________________________________ • Dados biográficos: Nascimento: _______________________________________________________________ (data) _______________________________________ (local) Morte: _______________________________________________________________________ (data) _______________________________________ (local) Ocupações: ________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ Outras obras: _____________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________
• Texto: literário ⵧ
não literário ⵧ
• Género literário: narrativo ⵧ
dramático ⵧ
poético ⵧ
• Tema: atual ⵧ
de outra época ⵧ
• Parte mais interessante: _____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ • Parte menos interessante: ___________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________
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• Linguagem: – Privilégio: de denotação ⵧ
de conotação ⵧ
– Vocabulário: fácil e acessível ⵧ
rebuscado e difícil ⵧ
– Construção sintática: simples ⵧ
complexa ⵧ
– Uso predominante da: coordenação ⵧ
subordinação ⵧ
– Utilização de: A) narração ⵧ descrição ⵧ
B) discurso direto ⵧ discurso indireto ⵧ discurso indireto livre ⵧ
A) Seleção de cinco palavras desconhecidas: ________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________ B) Seleção de cinco palavras (que consideres) belas: ___________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________ C) Registo de duas frases marcantes: _________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________ D) Valeu a pena ler esta obra porque: __________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________ Não apreciei a leitura desta obra porque: __________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________ E) Esta obra fez-me refletir sobre: ______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________
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MODELO DE FICHA DE LEITURA [II] Escola Secundária ___________________________________________________________________________________________________________________ Nome: _______________________________________________________________________________________________ N.o: __________ Turma: __________ Título da obra: ________________________________________________________________________________________________________________________ Tempo de leitura: ___________________________________________ Local de leitura: ___________________________________________________ I • O autor Nome: ______________________________________________________________________________________________________________________________ Referência bibliográfica: _______________________________________________________________________________________________________ Dados biográficos Nascimento: ______________________________________________ (data) _______________________________________________________ (local) Morte: ______________________________________________________ (data) _______________________________________________________ (local) Ocupações: _______________________________________________________________________________________________________________________ Outras obras: _____________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________ II • A obra 1. Elementos presentes: a) na capa: ____________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________ b) na contracapa: ____________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________ c) na lombada: _______________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Título: ___________________________________________________________________________________________________________________________ Apreciação: ___________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. a) Índice: b) Prefácio:
Presente Ausente Presente Ausente
c) Posfácio: d) Nota(s) de rodapé: e) Glossário:
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Presente Ausente Presente(s) Ausente(s) Presente Ausente
– escrito pelo autor – escrito por alguém conhecedor da obra
4. Estrutura: Caracterização da estrutura externa: _______________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ Síntese de: Introdução: _____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ Desenvolvimento: ___________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ Conclusão: __________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Opinião justificada do(a) leitor(a): ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________
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A OFICINA DE ESCRITA «Quanto à expressão escrita, pretende-se que seja instituída uma oficina de escrita, em que sejam trabalhadas as tipologias textuais previstas, a partir das quais se desenvolverão as competências naturalmente envolvidas neste tipo de atividade. Propõe-se que esta oficina seja entendida como um trabalho laboratorial, constituindo um espaço curricular em que a aprendizagem e a sistematização de conhecimentos sobre a língua e os seus usos se inscrevem como componentes privilegiadas. Ao caráter complexo que esta competência envolve, causa possível de muitas dificuldades, acrescenta-se o facto de a escrita, como atividade transversal ao curriculum, desempenhar também uma função relevante na ativação de processos cognitivos, facilitando toda a aprendizagem. É, pois, necessário promover, nas aulas de Português, uma oficina de escrita que integre a reflexão sobre a língua e que, em interação com as outras competências nucleares, favoreça, numa progressão diferenciada, a produção, o alargamento, a redução e a transformação do texto, bem como uma gestão pedagógica do erro. A prática da oficina de escrita visa possibilitar a interação e a interajuda, permitindo ao professor um acompanhamento individualizado dos alunos, agindo sobre as suas dificuldades, assessorando o seu trabalho de um modo planificado e sistemático. A oficina de escrita implica um papel ativo por parte de professores e alunos que, através do diálogo e da reflexão sobre o funcionamento da língua, se empenham num processo de reescrita contínua, tendente ao aperfeiçoamento textual e ao reforço da consciência crítica.» Programa de Português, Departamento de Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001
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A ORGANIZAÇÃO DO PORTEFÓLIO SEGUNDO O PROGRAMA «(...) o aluno, sob orientação do professor, organiza um portefólio de avaliação, que deverá incluir um conjunto variado de trabalhos datados e comentados. Entre esses elementos deverão constar relatórios, textos escritos, registos áudio, vídeo e outro software, trabalhos de pesquisa, comentários de texto, fichas de leitura, trabalhos realizados fora da sala de aula, listas de verificação, escalas de classificação, grelhas de observação, grelhas de auto e coavaliação, testes e outros. Estes deverão constituir uma amostra significativa do seu trabalho, fornecendo uma visão dos seus esforços, dos seus progressos e do seu desempenho ao longo de um determinado período de tempo.» Programa de Português, Departamento de Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001
Proposta de organização de portefólio O portefólio é um conjunto de trabalhos, realizados pelo aluno, representativos do seu esforço e da sua evolução em determinado período de tempo estipulado pelo professor ou acordado entre o docente e os discentes. O portefólio de aprendizagens é um instrumento dinâmico que permite ao aluno refletir sobre os seus desempenhos, melhorando-os, reformulando-os, segundo a orientação metodológica do professor, detetadas as dificuldades e propostas as estratégias de recuperação. O portefólio é um procedimento de avaliação que permite aos alunos envolverem-se na formulação dos objetivos e estratégias da sua aprendizagem e avaliar o seu progresso. Eles são, portanto, participantes ativos da avaliação, podendo selecionar todas ou apenas as melhores amostras de seu trabalho para incluir no Portefólio.
Estrutura 1.
Identificação (capa): Escola, nome do aluno, número, turma, ano de escolaridade, período (letivo ou de tempo estipulado), ano letivo, título.
2.
Índice
3.
Tipologia textual em estudo
3.1 Textos trabalhados na aula (escritos/icónicos) 3.2 Pesquisas do aluno 3.3 Trabalhos relativos à compreensão e expressão oral 3.4 Exercícios de escrita 3.5 Exercícios de Funcionamento da língua 3.6 Correção/reescrita dos trabalhos 3.7 Reflexão sobre as aprendizagens 3.8 Recuperação de saberes: fichas do Caderno de Atividades/Atividades da Aula Digital/Fichas Formativas 61
4.
Fichas de avaliação
4.1 Enunciado 4.2 Prova de avaliação 4.3 Correção da prova 4.4 Reflexão sobre a prova 5.
Intervenções orais formais
5.1 Registos 5.2 Reformulações 6.
Memória descritiva
7.
Avaliação
7.1 Ficha de autoavaliação 7.2 Ficha de heteroavaliação
Nota: Os trabalhos devem ser datados, de modo a que os alunos possam verifcar a evolução da sua aprendizagem.
62