PRINCIPAIS SÍNDROMES CLÍNICAS
A) SÍNDROMES CARDIOVASCULARES
Mec. compensadores cardíacos: aumento da FC, dilatação e hipertrofia ventricular. Coração tolera melhor sobrecarga de vol (ex. insuf. aórtica – sintomatologia sintomatologia retardada) do q de p. (ex. estenose aórtica – sintomatologia sintomatologia + precoce). Além disso sobrecargas q se instalam progressiva// (ex. insuficiência mitral por lesão reumática) são bem + toleradas q as agudas (ex. insuf. mitral traumática - destruição cordão tendinoso).
I. Síndrome de Insuficiência Veno-Capilar Pulmonar ou ICE ou IVE Etiologia:
problemas do miocárdio, endocárdio endocárdio e pericárdio. + comuns: HÁ, aterosclerose coronariana(isquemia) e doenças valvulares aórticas ou mitrais Quadro clínico:
Fadiga dispnéia de esforços: grandes, médios, pequenos e repouso ortopnéia(qdo falta de ar obriga pac. a permanecer sentado na cama, c/ as pernas pendente p/ diminuir o RV ao máx.) dispnéia paroxística noturna ou asma cardíaca: geral// surge em doentes q. já têm dispnéia aos esforços respiração de Cheyne-Stokes (grave); edema agudo de pulmão: intensificação intensificação da asma cardíaca. oligúria(diminuição perfusão renal) nictúria(?) tosse seca: aparece c/ esforço ou à noite palpitações ( traduz o aumento da freqüência freqüência e da força de contração contração cardíaca); expectoração hemoptóica; Outros sinais decorrentes da diminuição do débito: irritabilidade; insônia; confusão mental; anorexia; fatigabilidade; astenia. Exame físico: a)
Inspeção: Taquipnéia Ictus visível e desviado p/ fora e p/ baixo. b) Palpação: Ictus palpável e propulsivo/globoso convergência pressórica (redução da pressão arterial sistólica e aumento da pressão diastólica). taquicardia; sucessão de um batimento batimento forte e de um fraco. fraco. Reflete a alternância de batimentos batimentos restantes de contrações ventriculares pulso alternante: sucessão normais e débeis. Indica grave ICE c) Ausculta: ritmo de galope(B3) + audível em decúbito lateral esq; crepitações ou estertores pulmonares na base dos pulmões
II. Síndrome de Insuficiência Insuficiência Venosa Sistêmica ou Cardíaca Direita ou IVD Etiologia:
+ comum: ICE prévia. outras causas capazes de crias obstáculo à circ. pulmonar podem causá-la. Mesma da ICE. Quadro clínico
oligúria(diminuição volemia?) astenia; dor no hipocôndrio direito (por distensão da cápsula de Glisson); anorexia; hepatomegalia
dor abdominal difusa (quando há ascite); diarréia (pela estase no tubo intestinal);
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edema de membro inferiores, mole, vespertino, simétrico e indolor. Pode generalizar-se.
edema de membro inferiores, mole, vespertino, simétrico e indolor. Pode generalizar-se.
a) b)
Inspeção: Turgência jugular; Ictus de VD Palpação: taquicardia;
derrames cavitários: hidrotórax, derrame pericárdico, ascite, d errame pleural; cianose periférica turgência jugular e aumento da p. venosa Exame:
c)
hepatomegalia (por estase; fígado está c/ superfície lisa, borda romba, consistência diminuída ou inalterada, doloroso à palpação); edema periférico
refluxo hepatojugular: compressão firme do fígado, aumenta a turgência jugular); Ausculta: ritmo de galope(B3); taquicardia
III. Síndrome de ICC Etiologia: Geral// são secundária a ICE prévia. Podem ser primárias qdo alt. anatômicas comprometem ao mesmo tempo os 2 lados. Cardiopatia Isquêmica; HA; Chagas; entre outras. Quadro clinico: (somatório da sintomatologia da síndrome de IVE com IVD)
Critérios Principais de Framingham: DPN; distensão das veias do pescoço; estertores; cardiomegalia; edema agudo de pulmão; ritmo de galope por B3; aumento da pressão p ressão venosa; refluxo hepatojugular positivo. Critérios Secundários: edema de extremidades; tosse noturna; d ispnéia aos esforços; hepatomegalia; derrame pleural; taquicardia. Diagnóstico c/ 1 critério principal e 2 secundários.
IV.
Síndrome de baixo débito ou CHOQUE déficit de perfusão tecidual Etiologia: hipovolêmico(hemorragias, hipovolêmico(hemorragias, vômitos repetidos, diarréia profusa...) cardiogênico (miocardites virais, cardiopatia chagásica, IAM, fase avançada da cardiopatia hipertensiva) septicêmico... Quadro clínico
Hipotensão arterial c/ convergência dos níveis p ressóricos; Palidez Colapso da veias superficiais Confusão mental Extremidade frias(quente na septicemia) Oligúria/anúria Sudorese astenia; fatigabilidade; paciente inquieto e agitado; Exame físico: a)
Palpação: Taquicardia; Pulso rápido e débil (pulso fino: pequena amplitude e mole); P. Sistólica menos q 90 mm hg Enchimento capilar deficiente Hipotermia b) ausculta: ritmo de galope Exames complementares: hemograma, hematócrito, coagulograma, eletro, hemocultura e d osagem de eletrólitos
V.
Síndrome arrítmica
VI.
Síndrome Hipercinética Aumento do DC em repouso Etiologia:
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anemia; tireotoxicose (toda forma de hipertireoidismo); fístula arteriovenosa; doença de Paget; Beribéri; gravidez; hepatopatias; cor
anemia; tireotoxicose (toda forma de hipertireoidismo); fístula arteriovenosa; doença de Paget; Beribéri; gravidez; hepatopatias; cor pumonale crônico. Quadro clínico
cansaço; dispnéia; palpitação. Exame físico: a) b)
Inspeção: ñ há turgência jugular Palpação:
presença de “venous hum” (sopro contínuo no território da veia jugular interna) pulso arterial do tipo célere ou em martelo d’água (aparece e some c/ rapidez)
c)
extremidade quentes Ausculta: PA divergente (por diminuição da pressão diastólica) sopro mesossistólico no 3º EICE (por aumento da ejeção ventricular) B3 (devido ao aumento do enchimento ventricular) B4 (associada a sinais de hipertireoidismo)
VII. Síndrome de Hipertensão Arterial Sistêmica Pressão sistólica maior q 140 mm Hg e diastólica q 9 0 mm Hg Leva a AVC, IC, I Renal, IAM Quadro clínico: crise hipertensiva: (elevação repentina da PA): cefaléia, (em geral nucalgia) tonturas, palpitações perturbações visuais: escotomas cintilantes zumbidos assintomático casos graves: vômitos, confusão mental
Etiologia – – – – – –
Essencial Secundárias: renal (glomerulonefrite aguda e crônica; pielonefrite; rim policístico; estenose de aa renal); endócrinas (d. de Cushing; hiperaldosteronismo primário; feocromocitoma; acromegalia); vasculares (coarctação da aorta; porfiria, policitemia vera); toxemia gravídica (ou eclâmpsia); fármacos: anticoncepcionais orais; corticóides; antiinflamatórios; descongestionantes nasais; anorexígenos; hipertensão intracraniana, etc Exame físico: pulsações da crossa aórtica na fúrcula esternal; hiperfonese da B2 bulha cardíaca no foco aórtico; aumento da intensidade do ictus cordis. qdo há associação c/ IVE, ictus é propulsivo e deslocado p/ fora e p/ baixo, podendo surgir B4.
Exames complementares:
Glicemia (fator de risco) Uréia e creatinina p/ avaliação renal Dosagem de potássio(baixo no aldosteronismo e estenose renal) EAS Eletrocardiograma Rx Tx p/ avaliar VE
VIII. Síndrome de Restrição Diastólica redução da capacidade de distensão da parede ventricular (ex. hipertrofia ventricular) ou pela impossibilidade de expansão do pericárdio em decorrência de pericardite constritiva ou derrame pericárdico. Conseqüente estase da circulação venosa e diminuição do DC Etiologia: hipertrofia(estenose aórtica, HA e miocardiopatia hipertrófica); pericardite c/ gde derrame; p ericardite constritiva; hemopericárdio; miocardiopatia restritiva.
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Quadro clínico
Quadro clínico
dispnéia progressiva tosse seca astenia queixas digestivas Exame físico: a)
Inspeção: turgência jugular cianose (ñ obrigatória) b) Palpação: pulso de pequena amplitude pulso paradoxal (diminuição da amplitude das pulsações durante a inspiração forçada – aparece na pericardite constritiva, no derrame pericárdico volumoso e no enfisema pulmonar) hipotensão arterial hepatomegalia ascite convergência da pressão arterial enchimento capilar deficiente c) Ausculta: B4 (inadequado enchimento ventricular na diástole em conseqüência da diminuição da complacência ou distensibilidade da musculatura ventricular hipertrofica, gera o aumento da contração atrial) estertores finos nas bases dos pulmões taquicardia
IX.
Síndromes de insuficiência coronariana Quadro resultante da inadequada perfusão miocardica causada por redução relativa do fluxo( desequilíbrio entre demanda e supr imento) Etiologia:
obstrução coronariana por aterosclerose; estenose aortíca; miocardiopatias; espasmo coronariano Quadro clínico
Angina estável: dor/desconforto retroesternal de curta duração relacionada c/ esforços físicos e melhora c/ repouso Angina instável: piora progressiva dor com irradiação ´/ dorso mandíbula, ombro, face interna antebraço esq. palpitação sudorese náuseas Exame complementar: eletro, teste ergométrico, ecocardiograma, dosagem de enzimas(CPK-total; CPK-MB; TGO; DLH; Tn)
X.
Síndromes arteriais isquêmicas do cérebro agudas (AVCI e AVCH) déficits neurológicos; cegueira monocular; hemiplegia; hemianestesia; confusão mental; alterações da fala; diplopia; tontura; torpor; alteração visual; cefaléia (quando ocorre é do mesmo lado da lesão).
XI.
Síndromes Arteriais Obstrutivas Etiologia: aterosclerose obliterante; tromboangiíte obliterante; arterites; embolias agudas ou crônicas. Quadro clínico
Sintomatologia aguda:
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–
dor parestesia;
dor parestesia; alterações de cor e temperatura; ausência de pulsos periféricos distalmente à o clusão Sintomatologia crônica depende do grau de comprometimento da artéria, da localização da lesão e ainda do grau de d esenvolvimento de circulação colateral. claudicação intermitente cãibras; dor em repouso; ulcerações; parestesia alt. tróficas da pele, músc. e fâneros: queda de pêlos; hipotrofia muscular; diminuição ou ausência dos pulsos periféricos; gangrena de extremidades; alt. da coloração da pele: palidez/cianose; rubor. Exames complementares: arteriografia, doppler...
– – – – – – – – – – – – – –
XII. Síndromes venosas Obstrutivas/estase venosa Etiologia: Quadro clínico Sintomatologia aguda: –
Quadro clínico Sintomatologia crônica – Exames complementares:
XIII. Lesões orovalvulares Classificação fisiopatológica:
Sopros orgânicos: devem-se à lesões orgânicas agudas ou crônicas q alteram a estrut. anatômica das válvulas. Etiologia infecciosa(febre reumática, sífilis) ou degenerativa( esclerose). Lesões são caracterizadas por destruição, espessamento, soldaduras, endurecimento e rigidez. Lesões valvulares orgânicas habitual// são alt. cicatriciais ou inflamatórias Sopros funcionais: devem-se à alt. funcionais e as estrut anatômicas valvares permanecem intactas. Essas alt. funncioanis devem-se à hipotonia e a dilatação dos ventrículos. São tb sopros funcionais os devido a gde turbilhonamento por alta veloc. do fluxo de sg, na ausência de qquer patologia cardíaca (anemia, hipertireoidismo...)
Insuficiência aórtica – – – –
a) – – – –
b) – – –
c) –
Fechamento incompleto da valva deixando sg regurgitar. sg reflui na diástole p/ o VE q ao mesmo tempo recebe sg do AE. Assim, recebendo maior qtidade de sg, o VE se dilata. Etiologia: reumática; endocardite; dissecção de aorta; trauma; degeneraçãi mixomatosa Sintomatologia: Assintomático por longo tempo Palpitações Dispnéia de esforço Angina de peito Exame físico: Inspeção: Sinal de Frederic Müller: pulsação da úvula Sinal de Musset: pulsações da cabeça Pulso capilar ou sinal de Quincke: alternância de flush e palidez ungueal Dança das aa: aa periféricas pulsam c/ gde amplitude o q se observa c/ facilidade no pescoço Palpação: PA divergente Pulso amplo, célere, de martelo d'água Ictus deslocado p/ baixo e p/ fora, globoso e propulsivo Ausculta Sopro diastólico de regurgitação(aspirativo) + audível na parte média esterno. Torna-se + intenso na posição sentada.
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–
duplo sopro na aa femoral : sinal de Duroziez B3 qdo há IVE
– – –
duplo sopro na aa femoral : sinal de Duroziez B3 qdo há IVE Sopro de Austin Flint ou ruflar diastólico de ponta
Estenose aórtica – – – – –
a) –
b) – – –
c) – – – – –
Abertura incompleta, levando a auemnto da resistencia a saída de ssg do VE Etiologia: congenita, reuma´tica, endocardite, calcificação degenerativa... Sintomatologia: Assintomático por longos anos Palpitações Vertigem Dispnéia de esforço Angina de peito Exame físico: Inspeção: Ausência de dança das aa Palpação: Pulso tardus e pequeno Frêmito catário sistólico em foco aórtico Ictus desviado p/ lado e p/ baixo, propulsivo Ausculta Sopro sistólico em foco aórtico, áspero e rude e as vezes doce e musical. Propagação p/ cima: Fúrcula esternal e carótidas e as vezes propaga-se p/ baixo tb, p/ o foco mitral Qdo se propaga p/ o foco de ponta pode ser confundido c/ insuf. mitral: observar q sopro neste foco terá o as mesmas caract do sopro no foco aórtico Qdo doce e musical s/ frêmito pode ser confundido c/ sopro funcional: observar q deve haver hipertrofia de VE e caract; do pu lso B4 Clique de ejeção aórtica
Insuficiência mitral
a) b) – – – –
c) – – –
em cada sístole certa qtidade de sg reflui do VE p/ o AE pq a válvula mitral ñ se fecha completa//. A qtidade anormal de sg q vai se juntar à q chega normal// pela v. pulmonares faz a p. sguínea crescer dentro do AE e esta maior p. se propaga a todo sist. da pequena circulação chegando ao VD. P/ vencer esta maior p. o VD se dilata e hipertrofia. VE tb pode sofrer as conseqüências da insuf. Pela dilatação e hipertrofia do VE e AE e + pela do VD, a insuf. mitral permanecerá compensada por muito tempo. Etiologia: Sintomatologia: Exame físico: Inspeção: Palpação: Ictus desviado p/ es. E p/ baixo Ictus de VD Frêmito catário sistólico em foco mitral Pulso amplo e célere Ausculta: Sopro sistólico em foco de ponta c/ propagação p/ região axilar esq. alcançando freqüente// o dorso. Sopro circular de Miguel Couto: abraçam a base do tórax Hiperfonese de B2 no foco pulmonar(indica aumento da p. na circ. pulmonar)
Estenose mitral
– –
a) b)
na diástole o obstáculo ao esvazia// normal do AE determina aumento da p. intra-atrial c/ dilatação e hipertrofia do AE. Qdo AE se contrair na diástole terá q mover maior qtidade de sg acumulado dentro dela, acima da estenose. Estas desordens ñ tardam a repercutir n o VD Etiologia: Sintomatologia: Dispnéia Hemoptise Exame físico: Inspeção: Palpação:
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–
Frêmito catário em foco mitral sistólico c/ reforço pré-sistólico Pulso pequeno
– –
c) – – – –
Frêmito catário em foco mitral sistólico c/ reforço pré-sistólico Pulso pequeno Ausculta Alt. no timbre de B! Ruflar diastólico c/ o s/ reforço pré-sistólico. O ruflar é o sopro desta lesão Estalido de aberta da mitral Pode ter hiperfonese pulmonar Sopro de Austil-Flint: na insuf. aórtica pode aparecer em foco mitral um sopro diastólico q é o sopro de Austil-Flint. Ocorre devido a uma estenose mitral funcional e ñ deve ser confundido c/ o sopro da estenose mitral orgânica. A diferenciação se faz pq nesse sopro há sinais periféricos se insuf aórtica e o orgânico é de timbre rud e e há hiperfonese de B1
Insuficiência tricúspide – – – –
a) – –
b) –
c) –
A orgânica é rara, mas a funcional é freqüente e geral// junto c/ insuf. mitral Etiologia: funcional(gdes aumentos de VD), reumática, traumática, congênita... Sintomatologia: Dispnéia de esforço ortopnéia Hepatomegalia Turgência jugular Exame físico: Inspeção: Pulso jugular sistólico Pulso hepático: expansão não se limita ao epigástrio e se estende a todo hipocôndrio direito Palpação: Ictus de VD Ausculta Sopro sistólico de regurgitação, doce e suave, no foco tricúspide s/ gde propagação. Aumenta c/ inspiração profunda (sinal de Rivero Carvalho).
Estenose tricúspide
a) – – –
Rara como lesão isolada. Sinais são análogos aos da estenose mitral. Em vez de dilatação do AE encon tra-se a do AD. Etiologia: Sintomatologia: Exame físico: Ausculta Ruflar diastólico em foco tricúspide Sopro pré-sistólico/telediastólico em foco tricúspide q aumenta c/ inspiração profunda Reforço de B1 bem audível em foco tricúspide
Insuficiência pulmonar Etiologia: rara se não for congênita Sintomatologia: – Dispnéia – Ascite – Tosse – edema Exame físico:
a) –
b) – –
Inspeção e Palpação: Ictus de VD Ausculta Sopro diastólico no foco pulmonar c/ propagação p/ baixo, p/ apêndice xifóide ou p/ a ponta do coração. È doce, aspirativo (sopro de Grahan Steeel) Pode ser confundido c/ o da insuf aórtica, mas as caract do pulso e sinais periféricos são diferentes
Estenose pulmonar
Etiologia: rara se ñ for congênita
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Sintomatologia: geral// assintomática
a) – –
b) –
Sintomatologia: geral// assintomática Exame físico: Inspeção e Palpação: Frêmito catário sistólico intenso q sempre está presente Ictus de VD Ausculta Sopro sistólico forte em foco pulmonar propagando-se p/ cima, mas ñ chegando aos vasos do pescoço
Comunicação interventricular Sopro mesocardíaco
B) SÍNDROMES PLEUROPULMONARES
I. Síndrome de Compensação Ocorre nas regiões pulmonares q se distendem p/ equilibrar a diminuição de vol devido a contração de regiões vizinhas produzida por lesões de qquer natureza. Reação fisiológica e resulta de uma distensão compensatória. ñ há lesão da trama conjuntiva-elástica interalveolar q ocorre no enfisema. a) b) c) d)
II.
Inspeção: expansibilidade normal ou aumentada Palpação: FTV normal ou aumentado Percussão: hipersonoridade Ausculta: MV normal
Síndromes Brônquicas Decorrem de infecção, obstrução ou dilatação dos brônquios
1.
Bronquite crônica Crônica: produção excessiva de muco pela árvore brônquica. Pac. obeso + tosse produtiva c/ expectoração branca ou infectada (amarelada ou esverdeada) Aguda: geral// por vírus Quadro clínico:
tosse produtiva por meses, alternando períodos de piora dependendo de infecções secundárias e poluição. Exame físico: a) b) c) d)
Inspeção: normal Palpação: FTV normal, às vezes frêmito brônquico Percussão: normal ou hipersonoridade Ausculta: MV normal ou diminuído c/ expiração prolongada. È comum ser pouco perceptível pela abundância de ruído adventícios (resp. baixa): estertores bolhosos; roncos e sibilos
2.
Bronquiectasias Dilatação dos brônquios conseqüente à destruição de suas paredes. Geral// compromete parte localizadas dos pulmões. Quadro clínico: – –
tosse + expectoração:
a) b) c) d)
Inspeção: expansibilidade diminuída local// Palpação: FTV aumentado qdo são superficiais Percussão: submacicez no local Ausculta: estertores grosso, roncos e sibilos locais
tosse : quintosa e + freqüente e intensa pela manhã expectoração: sobretudo matinal, abundante e fétida ( toalete brônquica) hemoptise(às vezes) Exame físico: (igual ao das cavidades constituídas)
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3.
Asma Brônquica Decorre de estreitamento difuso dos condutos aéreos de pequeno calibre desvio a edema da mucosa, constrição da musc. lisa(broncoespasmo) e hipersecreção Quadro clínico
crise: acesso agudo e transitório de dispnéia predominante// expiratória
a) b) c) d)
Inspeção: dispnéia expiratória geralmente c/ bradipnéia; tiragem Palpação: diminuição amplitude, FTV normal ou diminuído Percussão: normal ou hipersonoridade Ausculta: MV diminuído ou ausente, sibilos, estertores bolhosos e expiração prolongada.
sensação de aperto no tx dor torácica difusa chieira tosse seca no início e posterior// produtiva Exame físico:
III. Síndromes Pleurais 1. Derrame pleural No começo, macicez na região infero-posterior do tx. Na inflamação das pleuras forma-se exsudato q se acumula nesta região. A medida q cresce, a macicez passa p/ outras regiões. Etiologia:
infecciosa(BK, e bactérias inespecíficas); neoplásica; IC; sínd. nefrótica; infarto pulmonar e colagenoses Quadro clínico:
tosse dispnéia dor pleurítica febre qdo é infeccioso dor e tosse diminuem qdo derrame se instala. Estão mais presentes na pleurite seca. Exame físico: a) b) c) d)
Inspeção: abaulamentos unilaterais, diminuição da amplitude do hemitx correspondente, desvio da traquéia e coração p/ lado oposto e fígado/baço p/ baixo Palpação: expansibilidade diminuída e FTV diminuído/abolido Percussão: macicez/submacicez; espaço de Traube ausente qdo gdes e do lado esq. Ausculta: MV diminuído/ausente, sopro pleural, egofonia e pectorilôquia afônica
2. Pneumotórax Etiologia:
feridas penetrantes; ferida pulmonar por costela fraturada; lacerações da p arede torácica; rotura de bolha de enfisema(blebs subpleural), abscesso pulmonar, cisto de pulmão e caverna tuberculosa; pós-cirúrgico, iatrogênico Tipos: aberto; hipertensivo; bilateral; hidro, pio ou hemopneumotórax; espontâneo Quadro clínico
tosse dispnéia dor pleurítica Exame físico: a) b) c) d)
Inspeção: abaulamento do hemitórax comprometido; diminuição da expansibilidade; coração e traquéia desviados p/ o lado oposto. Palpação: expansibilidade diminuída no hemitx correspondente; FTV diminuído ou ausente Percussão: normal, hipersonoridade ou timpanismo. Ausculta: MV diminuído ou ausente
3.
Atelectasia
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"colabamento do pulmão devido a obstrução de um brônquio". Desaparecimento de ar nos alvéolos/ q espaço alveolar seja ocupado
"colabamento do pulmão devido a obstrução de um brônquio". Desaparecimento de ar nos alvéolos/ q espaço alveolar seja ocupado por céls e exsudato
Impossibilidade dos pulmões se expandirem total// ou parcial// devido à ausência de ar nos alvéolos s/ q estes sejam ocupados. Qdo pulmão encontra-se hepatizado(condições físicas q aumenta transmissão das vibrações), mas os brônquios sofreram oclusão total ou parcial,(obstrução por exsudato ou compressão, neoformação) as vibrações ñ chegam ao foco condensado e ficam diminuídas/ausentes. Etiologia:
obstrução brônquica ou distúrbios do surfactante: Ca de pulmão; corpo estranho; tampão brônquico mucoso (asma, pós-operatório, broncoplegia) ou coágulo; estenose cicatricial(tuberculose); compressão extrínseca de brônquio (linfadenomegalias; carcinoma brônquico periférico). Quadro clínico:
Tosse seca dispnéia dor pleurítica febre eventual// Exame físico: a) b) c) d)
IV.
Inspeção: retração do hemitx correspondente; redução dos espaços intercostais; tiragem; diminuição expansibilidade do mesmo lado/ desvio do mediastino p/ o lado da lesão. Palpação: FTV diminuído ou abolido Percussão: macicez/submacicez Ausculta: diminuição ou abolição do MV; resp. brônquica; ressonância vocal diminuída
Síndromes Pulmonares Afecções dos pulmões são simpáticas ao frêmito
1.
DPOC Doença crônica composta por sinais predominante// de esnfisema ou bronquite crônica Tipos de pacientes c/ DPOC:
soprador róseo: magro enfisema predominante efeito espaço morto é maior que o efeito shunt, pois o sangue é redistribuído para as áreas mais ventiladas de forma a ser melhor aproveitado. Por isso, não tanto prejuízo para a oxigenação dispnéia sintomas mais importante respiração com lábios semicerrados não desenvolve hipertesnão pulmonar e cor pulmonale magro pq há gde consummo calórico pelo músc. da respiração azul pletórico obeso e de baixa estatura - bronquite predominante tx em tonel efeito shunt acentuaddo: sg passa e não é oxigendo, prejudicando a PO2. Diminuição do PO2 ocasiona aumnto da Hb( pletórico) hipertensão pulmonar precoce com cor pulmonale Exame dídixco -
Hipocratismo digital Dispnéia Tosse produtiva Pode Ter sinais de hipertensão pulmonar Sinais de hipoxia e hipercapnia
2.
Enfisema Pulmonar Hiperinsuflação resultante do aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal por destruição/ou alt. da estrutura da parede alveolar. Sintomatologia: Dispnéia de esforço progressiva(principal sintoma - diferença c/ a cardíaca é q na cardíaca ela é agravada pelo decúbito e na do enfisema, o pac. permanece deitado s/ dificuldade respiratória); fáceis de sofrimento crônico
-
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-
postura: ao sentar-se inclina p/ frente e apoia os braços p/ facilitar funcionamento dos músc. acessórios; ombros estão elevados e braços mantêm-se apoiados na cadeira/beira da cama em atitude de expectativa inspiratória ponto de ancoragem)
a) b) c) d)
postura: ao sentar-se inclina p/ frente e apoia os braços p/ facilitar funcionamento dos músc. acessórios; ombros estão elevados e braços mantêm-se apoiados na cadeira/beira da cama em atitude de expectativa inspiratória – ponto de ancoragem) Emagrecimento Exame: Inspeção: tórax em tonel e postura típica; expansibilidade diminuída bilateral// Palpação: expansibilidade diminuída e FTV diminuído Percussão: hipersonoridade ou timpanismo Ausculta: MV diminuído e expiração prolongada(resp. rude) ou MV ausente
3.
Condensação/Consolidação pulmonar (síndrome pneumônica) Processo de infiltração q enchem alvéolos de massas sólidas ou líq, transformando o parênquima pulmonar em tec. compacto e produzindo macicez. "Alvéolos preenchidos por céls e exsudato e brônquios permeáveis". O foco endurecido tem q estar próximo da superf. do pulmão e os brônquios permeáveis até este foco. Ex: pneumonias; infiltrações broncopneumônicas tuberculosas ou de qquer outra natureza; infarto pulmonar; tumores pulmonares e outros q invadem o território pulmonar(tumor de mediastino...) abcesso pulmonar, edema pulmonar e cavidades patológicas cheias de secreções e rodeadas de infiltração pulmonar(cavernas, bronquectasias); fibrose pulmonar(?) Quadro clínico:
Dispnéia Tosse c/ expectoração Dor pleurítica(qdo há comprometimento da pleura) Hemoptise/ hemoptóicos(nem sempre) Febre em alguns casos Exame físico: a) b) c) d)
Inspeção: expansibilidade normal ou diminuída Palpação: FTV aumentado(pulmão está + denso, hepatizado) Percussão: submacicez/macicez Ausculta: MV diminuído ou ausente, substituído por sopro tubário; estertores finos. Broncofonia e às vezes pectorilóquia afônica.
4.
Cavitária/caverna pulmonar Resultam de eliminação de parênquima numa área q sofreu necrose Na cavidade em formação
a) Inspeção: normal b) Palpação: FTV diminuído c) Percussão: submacicez / macicez d) Ausculta: MV abolido no sítio da lesão. Sopro brônquico ou tubário Na cavidade constituída a) b) c) d)
Inspeção: diminuição da expansibilidade e às vezes retração torácica circunscrita Palpação: FTV aumentado Percussão: macicez na maior parte devido à condensação pericavitária. Às vezes timpanismo Ausculta: MV ausente, sopro cavitário ou anfòrico e às vezes timbre metálico. Broncofonia ou pectorilóquia, estertor cavitário ou gargarejo
V.
(agudo/subagudo e crônico) Síndrome de Cor pulmonale Doença cardíaca (hipertrofia VD c/ ou s/ IC), conseqüente a uma doença primária do pulmão ou da árvore vascular pulmonar. Traduz a sobrecarga do VD por aumento da resistência na rede vascular do pulmão (redução do leito capilar pulmonar ou aumento da viscosidade sangüínea). Etiologia: enfisema pulmonar, bronquite crônica – causas + comuns; fibrose pulmonar extensa: tuberculose, pneumoconiose, sarcoidose, colagenose, pneumopatia intersticial difusa idiopática; linfangite carcinomatosa; paquipleuriz e encarceramento pulmonar; embolia pu lmonar (grande número de êmbolos, embolias repetidas); trombose pulmonar; cifoescoliose e etc
Quadro clínico
ICD descompensada referentes à doença-base insuficiência respiratória. Exame físico:
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hiperfonese de B2 no 2º ou 3º espaço intercostal esquerdo.
hiperfonese de B2 no 2º ou 3º espaço intercostal esquerdo.
VI. Síndrome de hipertensão pulmonar Etiologia: d. primaria// cardíacas(ICE, valvulopatias e cardiopatias congênitas);d. pulmonares(bronquite crônica, fibrose pulmonar, embolia pulmonar) Quadro clínico Hipocratismo digital eventual Dispnéia cianose
Exame físico:
P2 maior q A2 Choque valvular palpável Exames complementares: Rx; ECG; espirometria; gasometria...
VII.
Insuficiência respiratória (aguda/crônica/crônica agudizada) Etiologia: transtornos da ventilação(enfisema, bronquite, asma, derrame pleural, pneumotx...); transtornos da difusão(fibrose e edema pulmonar)... Sintomatologia
-
Da hipóxia Cianose Taquicardia Hipotensão Alt. psíquicas(inquietação e delírio) Coma Da hipercapnia cefaléia vertigem confusão tremor muscular hipertensão sudorese coma
VIII. Síndromes mediastínicas 1. Síndrome de compressão da veia cava superior Etiologia: Ca brônquico; linfomas; aneurismas de aorta e metástases ganglionares. Quadro clínico:
Cefaléia Tontura Exame físico:
2.
Circulação colateral tipo cava superior Edema de face, pescoço, e membros superiores Turgência jugular Rubor/cianose de cabeça e membros superiores
Síndrome de Claude-Bernad-Horner
12
Comprometimento do simpático cervical
Comprometimento do simpático cervical Ptose palpebral + enoftalmia + miose (?)
3.
Outras síndromes compressivas Esôfago Traquéia e brônquios Nervos laríngeo recorrente e frênico
C) SÍNDROMES DO APARELHO DIGESTÓRIO
1. – – – – – – – – –
– –
Síndrome Diarréica Diarréia: É o do teor líq. nas fezes. O nº de evacuações ñ necessita participar da definição, embora a freq. de evacuações esteja geral// . Disenteria: é uma diarréia c/ muco ou sg Tipo de diarréia qto ao início e duração: Agudas: início súbito em pessoa anteriormente sadia. Crônica: de longa duração (+ de 20 dias), geral// intermitentes. Sinais e sintomas das diarréias Sintomas de alerta: emagrecimento, anorexia, anemias e sangramento anal borborigmos à palpação; dor à palpação profunda; peristaltismo aumentado; febre se houver infecção. Classificação fisiopatológica da diarréia: Diarréia o smótica: da p. osmótica do conteúdo intestinal. Ocorre qdo há defeito na digestão ou absorção e se acumula material ñ reabsorvível na luz. Ex: deficiência de lactase) Diarréia secretora: da secreção de água e eletrólitos pela mucosa intestinal. Ocorre qdo há estímulo p/ síntese de AMPc intracelular ( permeabilidade do enterócito = da passagem de líq. e eletrólitos p/ luz). Acontece nas diarréia provocadas por enterotoxinas e medicamentos (ex: cólera). Diarréia devido a da superf. absortiva : pacientes submetido a ressecção, colites (infecção/inflamação que lesa o epitélio) Diarréia motora: alt. da motilidade do int. delgado = do transito intestinal. Laxantes(prostaglandinas ou a base de Mg++) Complicações: Distúrbios eletrolíticos; desnutrição e carências ; desidratação Síndrome Diarreica Alta (oriundas do int. delgado): Características – evacuações volumosas e em pequeno nº (até 10 por dia) – náuseas e vômitos associados – presença ou ñ de cólicas periumbilicais (jejuno: quadrante superior esq; íleo: quadrante inf. direito) – s/ urgência de evacuação – presença de restos alimentares nas fezes – fezes são pastosas. Etiologia: – Agudas: salmonellas; vírus; intoxicação, estafilococos e estreptococos, vírus, uso de antibiótico, ingestão de substâncias irritantes (álcool, celulose – laxativos), catárticos (qexerce ação purgativa), intoxicação digitálica; – Crônica: parasitoses( giárdia, estr ongi lóide ); sínd da má-absorção; insuf. gástrica, pancreática e biliar; afecções do int. delgado; aids (infecções por germes oportunistas).
Síndrome Diarreica Baixa(cólon): – – – – – –
evacuações de pequeno volume e muito freqüentes (mais de 10 por dia); presença de tenesmo (vontade de evacuar seguida de contração espasmódica do reto, s/ eliminação de fezes) cólicas infra-umbilicais c/ urgência de evacuação presença de muco,sg ou pús ñ ocorre à noite. aqui as fezes são liqüefeitas.
Etiologia
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Agudas: shiguelose, amebíase, di verti cul it e e catárticos Crônica: funcionais(cólon irritável, tumores); amebíase, colite ulcerativa; doenças de Addison; suboclusões, alergia alimentar, hipertireoidismo, sínd carcinóide. Mistas
– –
–
As caract. dos 2 tipos ocorrendo simultanea// ou sucessiva//
ALTA
BAIXA
Nº de evacuações
moderado
Alto
Presença de muco/sg/pus
- (ausente)
+ (presente)
Dor abdominal
periumbilical
Quadrante inf. esq.
Tenesmo
-
+
Esteatorréia(fezes embranquecidas e flutuantes)
+
-
Creatorréia (eliminação de alimento ñ digeridos)
+
-
Alívio da dor após a evacuação
-
+
Característica das fezes
pastosas
líquida
Volume fecal
2.
Síndrome do intestino irritável
Critério de roma da sii – Sintomas contínuos ou intermitente por + de 4 meses: constipação, diarréia, dor abdominal, mucorréia e flatulência. – Nunca incluir paciente c/ história de emagrecimento, anorexia, hiporexia, sg na fezes.
3.
Síndrome de constipação intestinal
Retardo da evacuação. Geral//, qdo há eliminação das fezes, elas são duras e ressecadas. O ritmo normal do int. varia muito: – – – – – – –
4.
desde de 3 evacuações dia até 1 a cada 2 dias. A constipação ocorre qdo as fezes ficam retidas por + de 48 h Tipos Funcional: alt. do ritmo s/ presença de alt. anatomo-patológicas. Orgânica: qdo há alt. constitucionais. Nestes casos principal//, os dados da anamnese são importante (sinais de alerta anorexia, emagrecimento, anemia) Etiologia Mecânicas: lesão que oclui a luz(neoplasia, hérnias, volvo, lesões inflamatórias estenosante) ou que impede a contração do int. (lesões inflamatórias); Chagas Neurogênicas Metabólico-humorais Medicamentos Psicogênica(inibição reiterada do reflexo de evacuação), relacionado c/ alimentação(pobre me fibras)e vida sedentária = diarréias funcionais
Síndrome Ictérica
Etiologia da hiperbilirrubinemia ñ conjugada (acolúricas): – produção excessiva de BLR(hemólise): anemias hemolíticas, infarto pulmonar – defeito de transporte/captaçãohepatocelular: doença de gilbert, pós -hepatite – defeito de conjugação hepatocelular: déficit de glicuronil-transferase (icterícia fisiológica do RN, icterícia do prematuro, doença de criegler-najjar); inibição da glicuronil-transferase (subst. no soro materno e fetal; subst no leite materno; drogas –
novobiocina).
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etiologia da hiperbilirrubinemia conjugada (colúricas): – intra-hepática – hepatocelular ou canalicular: defeito na excreção celular (doença de dubin-johnson; doença de rotor; drogas – rifampicina; contrastes radiográficos) ou colestase intra-hepática (atresia de vias biliares intra-hepáticas; cirrose biliar primária; hipersensibilidade a drogas – clorpromaxinas, esteróides; hepatite e vírus); – extra-hepática – benigna ou maligna: obstrução da via extra-hepática – intrínseca ( cálculos, tumores de vias biliares,
estenose, áscaris); extrínseca (carcinoma de pâncreas, gânglios no hilo hepático). Sintomatologia hemólise: anemia, esplenomegalia, ulcerações maleolares, amarelamento das escleróticas; vias biliares:
– – – –
sinal de Murphy positivo, dor em cólica no hipocôndrio direito e epigástrio, vômito febre, colúria, amarelamento das escleróticas, pele, mucosas e conjuntivas; hepatocelular:
– – – – – –
– colúria, – hepatomegalia associada a dor surda em hipocôndrio direito, – amarelamento das escleróticas, pele, mucosa e conjuntivas); – fezes hipercoradas (hemolíticas) ou acólicas (obstrutiva); – urina escura manchando (bilirrubina direta) ou ñ a roupa (urobilinogênio). Exames complementares: relativos à doença de base; bilirrubina total e frações; avaliação da função hepática; US abdominal;
urobilinogênio urinário e fecal.
5.
– – – – – – – – – – –
– – – – – – –
Síndrome Ascítica Presença de líq. na cav. abdominal. Só e perceptível acima de 2 l clinica//. Antes disso só é perceptível pelo toque retal, vaginal e ultra-som Etiologia: peritoneal(BK peritoneal, neoplasias); peritonite secundária à rotura de víscera oca; peritonite bacteriana; hipertensão porta; consgestão hepáica por ICC; carencia protéica por síndrome nefrótica; neoplasia; obstrução ou rotura de vias linfáticas. Sintomatologia desconforto abdominal; dispnéia; palpitação; hérnia umbilical; dor abdominal; vômitos; oligúria; Exame físico: abdome globoso ou distendido (em batráquio); protusão da cicatriz umbilical; circulação colateral tipo porta, cava inferior ou p orto-cava (quando acompanha hipertensão porta); macicez de decúbito: líq. ascítico cais de modo caract. devido a gravidade, enqto as alças intestinais repletas de gases flutuam na parte superior. Em decúbito dorsal, timpanismo periumbilical e macicez na periferia e me decúbito lateral esq timpanismo numa área e macicez em outra. Aparece nas ascites de médio volume e só é válido p/ as ascites livres. sinal de piparote positivo: nas ascites volumosas sinal da poça: na posição genu-peitoral ou em prece maometana, há timpanismo nos flancos sinal do rechaço do fígado. Complicações: Agravamento das condições cardio-respiratórias Dificuldade ventilatória nas gdes ascites Compressão da v. cava inf Distúrbios eletrolíticos
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–
6.
– – – –
– – –
7.
Derrame pleural
Síndrome de Hipertensão Portal Sist. venoso portal recolhe sg de todas as vísceras abdominais (exceção dos rins e supra-renais), e encaminha-o ao fígado pela v. porta. No interior do fígado, v. porta se ramifica até os sinusóides de onde o sg passa p/ veias centrolobulares e destas p/ as supra-hepáticas q irão desaguar na v. cava sup. Qquer obstáculo ao livre fluxo do sg, pelo sist. porta, produz elevação da pressão, acarretando a sínd.. Etiologia: pré-sinusoidal: extra-hepática (trombose de veia porta, degeneração cavernomatosa); intra-hepática (esquistossomose, enfermidades mieloproliferativas, fibrose hepática congênita); pós-sinusoidal: intra-hepática (cirroses e doenças veno-oclusivas); extra-hepática (pericardite constritiva, icc, trombose das veias hepáticas – síndrome de budd-chiari, obstrução da veia supra-hepática). Sintomatologia hematêmese e melena circulação colateral: varizes de esôfago e gástricas, parede abdominal; hemorróidas. (aumento da p. inverte o sentido do fluxo sgüíneo em veias tributárias do sist porta, desenvolvendo circulação colateral, através da qual sg passa direta// do sist. porta p/ a circulação venosa s/ passar pelo fígado) esplenomegalia ascite (nem sempre, só qdo tem bloquieo pós sinusal?) hiperesplenismo (anemia, leucopenia, trombocitopenia) Síndrome de Insuficiência Hepática
Incapacidade do fígado em realizar suas funções (é um conceito funcional) Etiologia: cirrose; hepatites; abcessos; obstrução da aa. hepática ou veias hepáticas; doenças metabólicas Sintomas e sinais – Tendência hemorrágica (hipoprotrombinemia): equimoses, púrpuras, epistaxe, melena, gengivorragias, hematúria, –
– – – – –
– – – – – – – – –
metrorragias. Manifestações endócrinas: (+ visíveis em homens): sínd de feminilização(devido a ausência do catabolismo do estrógeno pelo fígado); atrofia testicular, esterilidade e impotência; alt. dos pêlos (escassos), inclusive os pubianos(homem perde a configuração em losango e passa a Ter a configuração feminina - triângulo); ginecomastia; alt. do ciclo menstrual, atrofia uterina e esterilidade Telangectasias ou aranhas vasculares(arteríola central c/ várias ramificações. Localiza-se sempre acima da linha mamilar A gde qtidade de estrógeno circulante provoca a abertura do esfíncter capilar que leva a formação do spider.) Eritema palmas ou palma hepática Hálito hepático( desvio metabólico do fígado fazendo c/ que a metionina seja erronea// transformada em metil-mercaptano, que é liberado pela boca) Edema de mmI (déficit de prot, principal// albumina e estímulo do sist. renina-angiotensina-aldosterona: do vol no interstício hipovolemia estímulo) Ascite: devido a fibrose ou nódulos de regeneração(cirrose) comprime os sinusóides e a pressão anterógrada p/ a veia porta leva a da p. hidrostática (hipertensão porta); da p. oncótica do plasma; do fluxo linfático distensão do espaço porta e da cápsula de Disse são responsáveis por essa ; renina- angiotensina-aldosterona Atrofia muscular Dedos em baqueta de tambor ou hipocráticos Icterícia Bilirrubinúria Urobilirrubinúria Aumento da parótidas Contratura(dupuytren) Aumento ou reduação do tamanho do fígado??? Encefalopatia hepática Exames complementares: amonia e uréia, eletroencefalograma
Encefalopatia hepática
Subst. tóxicas são normal// metabolizadas pelo fígado. Qdo há insuf. hepática, essas subst. passam por ele, mas ñ são depuradas devido as lesões e ganham nova// a circulação. Então, vão depositar-se nos núcleos da base, competindo c/ os receptores da dopamina(atuam como falsos neurotransmissores). Entre estas subst. estão a amônia, GABA e aa. de cadeia aromática
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Causas determinantes – Infecções – Diuréticos – Cirrose avançada – Dieta hiperprotéica – Hemorragia gastrintestinal – Barbitúricos Quadro clínico – Início: Súbito ou progressivo – Nível de consciência: delírio, coma – Alt. da personalidade: infantilidade, irritabilidade, irresponsabilidade e perda do pudor – Deterioração intelectual – Fala lenta e arrastada – Alt. neurológicas: reflexos(exaltados diminuídos); tônus(hipertonia e clonos); flapping(tremor) e/ou asterixis
8.
Síndrome Clórico Péptica
doenças q guardam relação c/ a produção aumentada de HCl. Etiologia: úlceras pépticas duodenais e gástricas.(H.pylori.) Sintomatologia – pirose; – dor epigástrica em queimação, q melhora c/ a alimentação ou c/ anti-ácidos e q piora c/ o estômago vazio, de curta duração e –
tem caráter recidivo; sinais de dispepsia c/o náuseas, vômitos, anorexia.
9.
Síndrome Disfágica
dificuldade à deglutição disfagia orofaríngea – refluxo de alimento p/ o nariz e traquéia provocando tosse reflexa imediata; disfagia esofagiana – causa obstrutiva: dificuldade da deglutição de alimentos sólidos – causa for motora: geral// de longa duração e intermitente; estreita relação c/ o estado emocional e c/ a consistência dos
alimentos.
10. Síndrome de Má Absorção d. associadas a digestão/ou absorção insuf. de alimentos sintomas – diarréia – fraqueza – emagrecimento – parestesias/tetania:devido a perda de Ca+2 – osteomalácia – esteatorráia – dores ósseas – flatulencia – dor/desconforto abdominal – sangramento – edema – distenção abdominal – hipotensão – quilose – glossite(língua vermelha e brilhante) – equimoses – desidratação
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11. Síndrome de Hemorragia Digestiva Alta foco está acima do angulo de Treitz (duodenojejunal) características – hematêmese (rutilante ou coágulo) – melena –
sintomas associados dependem da duração e do vol do sangramento. Agudas: sangramento agudo e volumoso = sinais de hipovolemia(confusão mentl; tontura; sincope; sudorese; extremidades friaws). Crônica: sinais de síndrome
anêmica(palidez; dispneia; angina; cansaço aos esforços) – hematoquezia(sg vivo e rutilante nas fezes, se o transito intestinal estiver muito acelerado) Etiologia – Esôfago: varizes, esofagite de refluxo, úlcera péptica, síndrome d e Mallory-Weiss, Ca – Estômago: úlcera péptica(crônica, aguda), gastrites, hérnia de hiato, rotura de vaso, tuberculose, iatrogênico(aspirina,
anticoagulante...) – Duodeno: úlcera péptica, tumor, divertículo Complicações: Anemia; choque; hiperazotemia; hipotensão
12. Síndrome de Hemorragia Digestiva Baixa Sítio de sangramento localiza-se abaixo do angulo de Treitz Características – Melena – Enterorragia – Hematoquezia Etiologia – Int. delgado: Ca, divertículo de Meckel, úlcera, doença de Crohn, doenças infecciosas (tuberculose), volvo, invaginacções. – Cólon e reto: tumores, colite ulcerativa, amebíase, hemorróidas, fissura, traumatismos Complicações: Anemia; choque; hiperazotemia; hipotensão 13. Síndrome de Obstrução Intestinal Os distúrbios mecânicos caracterizam-se pela interrupção aguda ou crônica da progressão do conteúdo intestinal devido a um obstáculo físico. Modo de instalação: – Agudo: sintomas mais intensos. Grave. – Crônico: sintomas discretos e progressivos. Tipos clínicos: sínd de Obstrução Intestinal Alta (Int delgado, antes da válvula ileocecal)e de Obstrução Intestinal baixa (Int grosso) Caracteríticas (a) dor – sempre presente – em cólica(aperto) – intermitente, Se for constante sugere comprometimento vacular ou do peritônio – paroxismo de dor coincidem c/ a peristalse de luta – paciente fica inquieto. Só piora c/ a mov. se houver comprometimento vacular ou peritoneal (b) distensão abdominal – qto + baixa, maior e + precoce é a distensão – resulta do acúmulo de líq. E gases na luz intestinal (c) vômitos – freqüentes. Mais precoces e frequente nas obstrução altas e tardios e escassos nas baixas – inicial// são de natureza reflexa e contem restos alimentares suco gástrico e bile. Depois passam a acontecer devido a peristale reversa - vômito fecalóide (d) constipação: freqüente, mas pode ñ ser evidente no início do quadro Causas – Crianças: anomalias congênitas; íleo meconial; I nvaginação; d ivertículo de Meckel; Bolo de Ascaris; Corpos estranhos – Adultos: hérnias encarceradas; Aderências(traume, infalmação, neoplasia); Compressão aortomesentérica; Doenças inflamatórias crônicas; Neoplasias benignas e malignas; volvo Síndrome de obstrução intestinal alta – 80% das obstruções mecanicas
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– – – – –
– –
fisiopatologia: vômitos e não inestaõ de líq. Como consequenica há perda de a´cido pelo vomito levando a alcalose metabolica e hipovolemia deviso ao vomito e ñ ingesta de água. A hipovolemia leva a Insuf. renal aguda e morte sintomas: dor abdominal; vomiot precoce, fecalóide e reflexo à dor; nauseas; cosntipação; comprometimento do estado geral(desidratação) exame físico: ispeção: cocatrizes; érnias; distensão abdominal pequena e sinal de Wahl. Ausculta: peristaltismo de lutra e ruidos metalicos. Palpação: contratura leve ou nula da parede. Percussão: hipetimpanimso e tem pouco valor. Síndrome de obstrução intestinal baixa Aumanta c/ idade Fisiopatologia: há acumulo de líq. e gases levando a distensão das alças e auemtno da pressão intraluminar. Esse aumtno de pressão causa uma compressão venosa e artrial com consequente infarto hemorrágico e anemico respectivamente, levando a necoreose de alça c/ perfuração e peritonite Sintomas: dor referida no hipogatrio; vomiots menos freqneute; constipação; comprometimento do estdo geral menos acentuando e mais lento Sexame fícico: inspeção: distensão abdominal precoce e intensa de epigastrio e falncos. Ausculta? Auemnto dos ruidos hifroaereos e meteorismos. Palpação: contratura da parede abdominal. Percussão: h ipertimpanimo
14. Síndrome isquemica dos intestinos Síndrome isquêmica intestinal aguda:
dor abdominal (intensa, início súbito, na região periumbilical, c/ caráter constrictivo); vômitos ou náuseas; desejo de evacuar; diarréia (ocasionalmente); diminuição dos ruídos hidroaéreos. Síndrome isquêmica crônica do int. delgado:
emagrecimento; angina abdominal; anorexia.
D) SÍNDROMES GENÉRICAS
I.
Síndrome Artrítica
Conjunto de sinais e sintomas q caracterizam um processo inflamatório da articulação. Compromete qquer grupo etário. Sinais e sintomas: – Dor articular – Edema* – Hipertermia* – Rubor* – Incapacidade funcional – Sintomas gerais freqüentes – Sintomas específicos que antecedem, acompanham e/ou se sucedem ao q uadro articular. Complicações: – Deformidades – Anquiloses
II. – – – – – – – – –
Síndrome Artrósica Sinônimos: Osteartrite e Artrite Degenerativa.. Conjunto de sinais e sintomas que caracterizam um processo degenerativo articular com comprometimento da cápsula articular. É + comum em pessoas acima dos 40 anos de idade. Sinais e sintomas: Da Osteartrose Periférica:
Dor articular mais intensa pela manhã ou quando se inicia um movimento. Incapacidade funcional. Sinais inflamatórios não são freqüentes. Crepitação. Nunca chega a anquilose. Presença de nódulos de Heberden e/ou Bouchard. Ausência de sintomas gerais. Obesidade é um fator predisponente.
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– Da Osteartrose Central (coluna) – Espondilartrose: – Cefaléia. – Cervicalgia. – Dor irradiada ao tórax, membros superiores, região escapular. – Dor torácica. – Dor lombar – o sinal de Lasègue pode ser positivo. – Piora da dor com a mobilização coluna e pela compressão das apófises espinhosas e regiões paravertebrais. – Hipertonia da musculatura paravertebral. – Obesidade é fator predisponente. Complicações: – Deformidades. – Compressão nervosa nas espondilartroses, com quadro clínico variável, dependendo do segmento da coluna afetado.
III. – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
IV.
Síndrome Anêmica Sinais e Sintomas: Dispnéia de esforço Tontura cefaléia latejante zumbido palpitações síncope fatigabilidade distúrbios do sono diminuição da libido distúrbios de humor diminuição da capacidade de concentração anorexia, perda de peso. Palidez da pele e mucosas taquicardia modesta aumento da pressão de pulso sopro sistólico de ejeção sopro venoso edema periférico discreto. Atrofia da língua marcha anormal escleróticas ictérica esplenomegalia úlceras de perna Síndrome Hemorrágica
Sinais e Sintomas: – Palidez – Hemorragias diversas – Outros relativos à doença-base
V.
Síndrome Edemigênica
VI.
Síndrome Febril
Etiologia: infecciosa. Neoplásica, infartos, traumatismo, hemólise... Sinais e sintomas – Astenia, hiporexia . taquisfigmia, taquipnéia, oligúria, cefaléia, convulsão, hipertermia – dores no corpo – calafrios – náusea – vômitos – delírio – confusão mental
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Síndrome Consuptiva Sinais e sintomas – anorexia – astenia – emagrecimento – caquexia – fadiga – anemia – cabelos e pelos fracos e quebradiços – panículo adiposo escasso – pele seca e rugosa VII. Síndrome Dispéptica Sinais e sintomas – dor ou desconforto epigástrico (elemento básico); – empanzinamento; – sensação de distensão por gases; – náuseas com vômitos ocasionais; – intolerância a certos alimentos, especialmente gordurosos; – eructações VIII. IX. – – – – – – – – –
Síndrome Adenomegálica
Síndrome Linfoproliferativa febre sudorese noturna perda de peso prurido generalizado dor nas regiões acometidas após a ingestão álcool (Hodgkin) linfadenopatia regional ou generalizada (indolor) dores ósseas anorexia (a partir daqui sintoma inespecíficos) fadiga E) SÍNDROMES DO APARELHO URINÁRIO
I.
– – – – – – – – –
Síndrome de Insuficiência Renal Aguda redução súbita da função renal levando à acumulação no sg de produtos resultantes do metabolismo nitrogenado, tais como uréia, creatinina e ácido úrico. A IRA é classificada em 3 categorias: funcional ou pré-renal (resultado da diminuição do fluxo sangüíneo renal devido a redução do vol do LEC ou do sg circulante – traumas, sangramentos, queimaduras, desidratação – e ainda redução do vol efetivo circulante - ICC, choque séptico, I Hepática. Como conseqüência há redução da filtração glomerular q leva ao aparecimento de oligúria e elevação de uréia e creatinina no sg), orgânica ou renal (causa + importante é a necrose tubular aguda, sendo a principal causa de falência súbita do funcionamento dos rins; em geral é ocasionada pela redução da perfusão ou isquemia dos rins), obstrutiva ou pós-renal. Etiologia: causas isquêmicas ( choque; cirurgia; tranfusões sangüíneas incompatíveis); causas tóxicas (metais pesados, estreptomicina, canamicina, venenos de cobra); causas obstrutivas (litíase ureteral; tumores abdominais e pélvicos q comprimam ureteres; fibrose retroperitoneal); causas vasculares ( Glomerulonefrite Aguda; Oclusão bilateral da artéria renal; trombose bilateral das veias renais; necrose cortical bilateral); causas parenquimatosas (necrose tubular aguda; papilite necrotizante; abscessos renais múltiplos) Sintomatologia: oligúria ou anúria; poliúria (2ª fase); edema; alterações do sensório; anorexia; náuseas e vômitos; ritmo de Kussmaul; hálito urêmico (seu odor lembra o da urina); sinais decorrentes da doença base; da uremia e dos distúrbios hidrossalinos e acidobase. Exames complementares: uréia e creatinina; hemograma ; eletrólitos no sg e na urina; ECG; fundo de olho; exame padrão da urina; urocultura; US; TC; exames urológico e ginecológico; gasometria arterial.
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II.
Síndrome de Insuficiência Renal Crônica quadro decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. Isso ocasiona o aparecimento de sinais e sintomas q recebem a denominação de uremia. Etiologia: Glomerulopatias; HAS; Pielonefrite Crônica; Nefroesclerose; Nefrocalcinose; Colagenoses; Gota; doenças congênitas (hipoplasia, rim policístico); IRA evoluindo p / IRC; Diabetes Mellitus. Sintomatologia edema; anemia; poliúria ou oligúria; nictúria; vômitos e náuseas; soluço; hemorragias digestivas; prurido; hematúria (nem sempre); anorexia; HÁ (pode estar ausente); ritmo de Kussmaul; hálito urêmico; alterações neurológicas e psíquicas; outros de acordo c/ a patologia de base. Exames complementares: urina; urocultura; prova de Addis (sedimentoscopia contada); albuminúria de 24 horas; uréia e creatinina; hemograma completo; clearences; ECG; fundo de olho; eletroforese de proteínas; gasometria arterial; Raio X; US; TC; exame urológico e ginecológico;
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III.
Síndrome Nefrótica
Aumento da permabilidade glomerular com proteinúria maciça. Combinação de proteinúria, hipoalbuminemia e
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edema. Podendo acompanhar ascite e hiperlipidemia. Etiologia: idiopática; doenças sistêmicas (diabetes; amiloidose; LES; panarterite nodosa; sínd de Goodpasture); drogas e alérgenos (tridona; paradiona; sais de ouro; mercurais; bismuto; picada de abelha; mordida de cobra; exposição a polens; heroína); outras como pericardite constritiva; ICC; trombose da veia renal; Ca de pulmão, estômago ou cólon; sífilis; malária; esquistossomose; leptospirose; doenças falciforme; rim transplantado; forma hederofamilial. Sintomatologia Edema facial q pode evoluir para anasarca; Pode haver sintomas de IRC; Hematúria Grande proteinúria Hipoalbuminemia Hiperlipedemia Hiperlipidúria Exames complementares: glicose, uréia e creatinina; exame padrão de urina; albuminúria de 24 horas; pesquisa de lipóides birrefringentes; urocultura; proteinemia com eletroforese de prot plasmáticas; eletroforese de prot urinárias; colesterol e lipídios totais; cálcio plasmático; US; TC; ECG; fundo de olho; hemograma completo; biópsia renal;outros relacionados à patologia de base.
IV.
Síndrome Nefrítica Caracterizada por inicio súbito de disfunção renal, associada a hematúria. Decorre de um processo inflamatório dos glomérulos renais (glomerulopatias), caracterizando-se pela presença de hematúria, proteinúria e cilíndros hemáticos . C/ freqüência aparecem tb edema e HAS. Pode evoluir p/ a cura ou p/ a deterioração da função renal. As formas clínicas são: glomerulonefrite aguda; glomerulonefrite rapidamente progressiva e glomerulonefrite crônica. Glomerulonefrite aguda pode ser: pós-estreptocócica, pós-infecciosa ñ estreptocócica e nefropatia por IgA. Pósestreptocócica: manifestações clínicas costumam ter início súbito, c/ aparecimento de hematúria intensa e edema cerca de 1-3 semanas após uma infecção estreptocócica da garganta ou da pele / + comuns em crianças de 3-10 anos / o período de latência entre a infecção e o aparecimento das lesões corresponde ao período de formação e posterior deposição dos imunocomplexos nos glomérulos renais / quadro clínico: hematúria com urina vermelhoamarronzada, cor de café ou coca-cola; edema q pode ser discreto ou intenso tendendo à localização periorbitária e sendo matinal; HAS discreta ou moderada podendo causar encefalopatia hipertensiva c/ cefaléia, convulsões e coma / tosse, dispnéia, ortopnéia e derrame pleural relacionados c/ a retenção de sal e água / oligúria é freqüente. Pós-infecciosa ñ estreptocócica: a formação dos complexos imunes circulantes exerce papel importante no aparecimento das lesões glomerulares / etiologias: endocardite aguda (Staphylococcus albus) ou subaguda
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V.
(Streptococcus viridans), shunt ventrículo-atrial (Staphylococcus epidermidis). Nefropatia por IgA ou Doença de Berger: é a causa mais comum de glomerulonefrite, especialmente se o paciente apresenta apenas hematúria / mais freqüente no sexo masculino, entre 15-35 anos / quadro clínico: hematúria maciça associada a esforço físico vigoroso; infecção das vias aéreas superiores; estado gripal; ou síndrome gastrintestinal; geralmente febre moderada; adinamia; mialgias. Glomerulonefrite rapida// progressiva é um quadro grave q evolui em algumas semanas ou meses p/ IR terminal. É classificada em: crescêntica idiopática; associada à infecção e associada à doenças sistêmicas. Crescêntica idiopática: pode ocorrer em qquer idade, mais freq. em homens / ocorre em surtos / alguns têm pródromos: estado gripal, artralgia, sinusite / em pouco tempo o paciente passa a ter fraqueza extrema, náuseas, vômitos em decorrência da azotemia (quantidade de nitrogênio ñ protéico – azoto, ñ proveniente das proteínas – no sangue, constituído pelo nitrogênio da uréia, bases púricas, ácido úrico, creatinina e amoníaco) e oligúria / HA moderada / dor abdominal ou nos flancos. Associada à infecção: alguns pac c/ glomerulonefrite aguda pós-infecciosa ao invés de evoluírem p/ recuperação, desenvolvem quadro de sínd. nefrítica grave c/ perda progressiva da função renal em período entre 6-18 meses. Associada à doenças sistêmicas: LES, granulomatose de Wegener e outras doenças q desenvolvem vasculite sistêmica e qpodem gerar comprometimento glomerular / síndrome de Goodpasture: hemorragia pulmonar e anticorpos p/ antígenos de membrana basal glomerular. Glomerulonefrite crônica engloba diversos tipos de lesões glomerulares. Iniciam-se de modo insidioso, inexistindo fatores precipitantes. Pac geral// ñ têm queixas. Esta sínd tende a evoluir durante anos. Em uma determinada fase de sua evolução, as manifestações clínicas da nefrite tornam-se progressivas, e caminha de modo inexorável p/ a IRC terminal. Etiologia: glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica; glomerulonefrite crônica agudizada; colagenoses, panarterite nodosa, LES; outras: síndrome de Goodpastures, endocardite infecciosa, púrpura anafilactóide, glomerulonefrite ñ estreptocócia, crigolobulenemia. Sintomatologia Edema discreto(periorbitário) cefaléia, tonteira alterações mentais urina escura (cor de mate ou coca-cola = hematúria); oligúria hipertensão arterial (pode resultar em ICC por sobrecarga circulatória) hematúria albumina plasmática normal proteinúria significativa Exames complementares: uréia e creatinina; eletrólitos; exame padrão de urina; urocultura; hemograma completo; prova de Addis (sedimentoscopia contada); ECG; fundo de olho; Rx deTx de tórax e abdome; US; gasometria arterial; biópsia renal; outros de acordo c/ a etiologia.
Síndrome Urinária Alta Sínd. Urinárias em geral: situações em q além de colonização, os microoganismos se multiplicam podendo ou ñ produzir manifestações clínicas. Predominam sobre o rim e pelve renal, e estas inluem as pielonefrites aguda e crônica, papilite necrosante e abscessos renais. Há 2 outros tipos de infecções do trato urinário q incluem uma combinação entre infecção alta e baixa, e ainda as infecções específicas tais como BK urinária. Existem uma série de fatores predisponentes p/ a infecção do trato urinário como: sexo feminino; gravidez; diabete (relacionada c/ pielonefrite); infecção ginecológica (leucorréia); imunodepressão; condições obstrutivas (anomalias congênitas, cálculos, hipertrofia prostática); instrumentação do trato; bexiga neurogênica; refluxo vésico-ureteral; prostatite crônica; doença falciforme; doenças renais prévias; malformações do trato urinário. Pielonefrite aguda: invasão bacteriana aguda do rim e pelve renal, geral// unilateral, pode estar associada à presença de algum tipo de obstrução no trato urinário ou ainda devido a cálculos, neoplasias e mal formação anatômica. No sexo feminino é comum na 1ª infância ou no início da fase de atividade sexual. O germe + freqüente//e encontrado é a E.coli (75% dos casos). Quadro clínico: aparecimento súbito de febre, calafrios, náuseas e vômitos; prostação, taquicardia e hipotensão arterial podem ocorrer; pode haver dor em um ou ambos flancos c/ irradiação p/ fossa ilíaca e região supra-púbica; pode ocorrer disúria, polaciúria, urgência e eliminação de urina turva denotando a presença de cistite associada (muito comum). Pielonefrite crônica: surge após um episódio inicial de pielonefrite aguda ou cistite. Cistite e uretrite são aquelas q se restringem à bexiga e/ou uretra, caracterizada por polaciúria, disúria, urgência e piúria. A cistite provoca desconforto e sensação dolorosa na região supra-púbica. A irritação da parede vesical causa a contração espasmódica da bexiga, fazendo c/ q o pac. apresente desejo de urinar acompanhado de dor mesmo qdo o órgão está vazio ou imediata//e após a micção (polaciúria). A urina pode estar turva e c/ odor desagradável. Na uretrite, observa-se queimor intensa ou dor durante a micção (estrangúria), e tb corrimento uretral purulento entre as micções. Síndrome uretral aguda: ocorre em mulheres c/ disúria, polaciúria e leucocitúria.
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VI. – – – – – – –
Prostatite: caracteriza-se por dor na região sacra e perineal acompanhada de desconforto retal e testicular, c/ associação a piúria e hematúria. Prostatite bacteriana aguda produz febre alta c/ calafrios, acompanhado de disúria e polaciúria. Toque retal há dor intensa. A prostatite bacteriana crônica pode ser assintomática. Bacterinúria assintomática: bactérias na urina em pac s/ sintomatologia de infecção urinária. Ocorre + freqüente// em crianças c/ refluxo vesico-ureteral ou c/ alt. no trato urinário; em mulheres grávidas e em pessoas idosas de ambos os sexos. Sintomatologia dor lombar (uni ou bilateral) Giordano positivo febre elevada e c/ calafrios astenia vômito assintomática. Importante: em RN e crianças de até 1 ano, os sinais e sintomas são inespecíficos (há perda de apetite, vômitos, diarréia, irritabilidade, insônia, perda de peso, palidez, alt. na freqüência e no aspecto urinário). Exames complementares: exame padrão de urina; urocultura contada; pesquisa de bactérias revestidas por anticorpos; prova de Addis; raio X; US; TC; pesquisa de condições associadas e predisponentes.
Síndrome Urinária Baixa Comprometem o trato urinário baixo q inclui bexiga, uretra e próstata (cistite, uretrite, prostatite, vaginite). Sintomatologia: disúria (dificuldade de urinar), polaciúria (emissão freqüente de pequenas quantidades), hematúria, piúria, dor supra-púbica ao final da micção, urgência miccional hipertensão. Restante é igual ao da alta
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