UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES INSTITUTO DE APLICAÇÃO FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
PROJETO: BULLYING: A (IN) DISCIPLINA AGRESSIVA NO AMBIENTE ESCOLAR.
- PREVENÇÃO E ANÁLISE PEDAGÓGICA-
Área: Pedagogia Pedagogia (2.ª Fase) Supervisora: Supervisora: Maria Teresa Tedesco Vilardo Abreu Orientador: Eloiza Gomes de Oliveira
Rio de Janeiro Março de 2004
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES INSTITUTO DE APLICAÇÃO FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
PROJETO: BULLYING: A (IN) DISCIPLINA AGRESSIVA NO AMBIENTE ESCOLAR.
- PREVENÇÃO E ANÁLISE PEDAGÓGICA-
Proj Projet eto o apre aprese sent ntad ado o como como requ requis isitito o parc parcia iall para para obte obtenç nção ão de bols bolsa a da 3ª Fase Fase do Prog Progra rama ma de Capa Capaci cita taçã ção o Profissional
ii
Rio de Janeiro Março 2004
iii
Ao meu pai Jorge, Jorge, onde estiver. estiver. Sumário
Apresentação Apresentação .................................. ............................... ............................. ............................... .......v Justificativa: Bullying , um problema também presente no CAp........................................................vi Justificando por meio da pesquisa....................................................................................................ix Objetivos: Objetivos: Como resolver o problema do bullying ?.........................................................................xiv ?.........................................................................xiv Referenciais Referenciais teóricos: O primitivo e o contemporâneo............................................ ........................xvi Contemporâneo e violento ......................................................................................................xx Algumas Algumas
categorias categorias
de
violência....................................................................................................xxiii Metodologia..................................................................................................................................xxviii Resultados esperados..................................................................................................................xxx Cronograma ........................................................................................................................xxxi Avaliação Avaliação do projeto............................................................................................................xxxii Bibliografia....................................................................................................................................xxxii i
iv
Apresentação
Formulamos este projeto com o intuito de diagnosticar um problema que vem ocorrendo em estabelecimentos estabelecimentos de ensino de nossa realidade. Esta ocorrência não é privilégio privilégio de uma única inst instititui uiçã ção o de ensi ensino no em part partic icul ular ar,, o bullying é um probl roblem ema a que que pode ode afet afetar ar vári vários os estabelecimentos escolares. Antes de iniciarmos a montagem do projeto, foi realizada uma prépesquisa acerca da agressividade dos alunos no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira a fim de se obter subsídios para o desenvolvimento de uma análise profunda das causas e efeitos deste tipo de prática entre os alunos. A (in)disciplina (in)disciplina pode estar caracterizada caracterizada em diversas formas de expressão, expressão, porém, no presente estudo nos referimos ao problema que ocorre entre os alunos, e não entre a instituição e o aluno, aluno, e (ou) (ou) aluno aluno e professor, professor, mas sim, a forma de (in)disci (in)disciplin plina a violenta violenta e silencio silenciosa sa que atinge principalmente o corpo discente entre si.
v
Justificativa Bullying , um problema também presente no Cap 1 O bullying 2 é um problema a ser enfrentado, que está encarnada nas formas de atitudes agressivas, intencionais e repetida, ocorrendo
sem ou com motivação banal, adotada por um ou mais estudantes
contra outro(s), causando os mais variados tipos de sentimentos desagradáveis ao ser humano como, dor, angústia, medo, entre outros. São atitudes executadas executadas dentro de uma relação desigual de poder e resistência, portanto, os atos repetidos entre iguais e o desequilíbrio de poder são as características características essenciais que tornam possível a intimidação da vítima. As vítimas de intimidação 3 e chantagem recorrente do bullying ocorrem normalmente em alunos sem defesas, incapazes de motivar responsáveis e professores para agirem em sua defesa. Trata-se de um problema que afeta as nossas escolas e comunidades, estando inserido em vários setores da nossa sociedade. As sondagens sondagens escolares mostram que existe bullying de vários paises 4. O padrão de incidência difere pouco de país para país. Embora seja difícil conseguir estatísticas com certa precisão e expr express essivi ivida dade de sobre sobre a incidê incidênc ncia ia do bullying , devi devido do às dife difere rent ntes es form formas as de medi mediçã ção o e definições, definições, às respostas socialmente desejáveis, entre outros fatores, há resultados internacionais que devem ser considerados. Este Este é enca encara rado do como como um prob problem lema a nacio naciona nall e inter interna nacio ciona nal,l, sendo sendo encon encontra trado do em qualquer instituição de ensino básico, não estando restrito a um tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Há, porém, escolas que negam a existência deste tipo de prática entre seus alunos, não o enfrentando, ou mesmo desconhecendo a existência deste problema. Ao se citar o termo (in)disciplina (in)disciplina agressiva, agressiva, referindo-se referindo-se ao bullying, todos se perguntam se existe uma (in)disciplina (in)disciplina que não seja agressiva? Guando Guando se refere a (in)disciplina (in)disciplina agressiva, e ter um olhar para todo o comportamento que transgride as normas sociais e escolares sem motivo, diferentemente de um aluno que comparece a aula sem um uniforme adequado ou entra em 1
Por decisão da comunidade do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira a Sigla CAp será mantida em uso. 2 Este termo é de origem da língua inglesa, ainda sem tradução 3 As formas em que se constituem os atos de bullying consistem nas mais variadas formas possíveis de violência física e psicológica, psicológica, alem alem de atos de (in)disciplina (in)disciplina que passam passam da simples simples intimidação intimidação a ataques físicos, aqui estão citadas algumas situações em que se encontra o aluno vítimas deste tipo de agressão silenciosa dentro de uma instituição de ensino: Ofensas verbais, impropérios, blasfêmias, insultos, Olhar ameaçador, obrigar os outros a aceitar a sua opinião ou impor a alguém a sua vontade, Ataque físico, safanão, encontrão, carolos, espancamento, ameaça com armas, Comentários, ofensas verbais, insultos, crueldade psicológica, ameaças, agressão física, assédio, ostentação física, calúnia, exclusão, ostracismo, perseguição, assassínio ofender, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir verbalmente, chutar, empurrar, ofender, “zoar”, “gozar” , “encarnar”, humilhar, discriminar, excluir, isolar, ignorar, roubar pertences ou quebrá-los, nos seus mais diferentes graus e formas. 4 Professor Dan Olweus, na Universidade de Bergen – Noruega (1978 a 1993)
vi
conflito com o membro do corpo docente por algum motivo mesmo que seja banal, porém, o aluno que pratica ato nocivo ao ambiente ambiente escolar sem motivo, por pura banalidade. Tudo teve início com os trabalhos trabalhos do Professor Professor Dan Olweus, na Universidade de Bergen – Noruega Noruega (1978 a 1993) e com a Campanha Nacional Anti-bulling nas escolas norueguesas (1993). No início dos anos 70, Dan Olweus iniciava investigações na escola sobre o problema dos agressores e suas vítimas, embora não se verificasse um interesse das instituições sobre o assunto. Já na década de 80, três rapazes entre 10 e 14 anos, cometeram cometeram suicídio. Estes incident incidentes es pareciam pareciam ter sido provocados provocados por situaçõe situações s graves graves de bulling, bulling, despertando, então, a atenção das instituições de ensino para o problema. Olweus Olweus pesq pesquis uisou ou inicia inicialme lmente nte cerca cerca de 84.00 84.000 0 estud estudan antes tes,, 300 300 a 400 400 professores professores e 1.000 pais entre os vários períodos de ensino. Um fator fundamental para a pesquisa sobre a prevenção do BULLYING foi avaliar a sua natureza e ocorrência. ocorrência. Como os estudos de observação observação direta ou indireta são demorados, o procedimento adotado foi o uso de questionários, o que serviu para fazer a verificação das características e extensão do bullying, bem como avaliar o impacto das intervenções intervenções que já vinham sendo adotadas. Nos estud estudos os noru noruegu eguese eses s utiliz utilizou ou-se -se um ques questio tioná nário rio prop propost osto o por por Olweus Olweus,, consistindo de um total de 25 questões com respostas de múltipla escolha, onde se verificava a freqüência, tipos de agressões, locais de maior risco, tipo tipos s de agre agress ssor ores es e perc percep epçõ ções es indi indivi vidu duai ais s quan quanto to ao núme número ro de agresso agressores res (Olweus, (Olweus, 1993a) 1993a).. Este instrumento instrumento destina destinava-se va-se a apurar apurar as situa situaçõe ções s de vitim vitimiz izaçã ação/a o/agre gressã ssão o segu segund ndo o o ponto ponto de vista vista da próp própria ria criança. Ele foi adaptado e utilizado em diversos estudos, em vários países, inclusive no Brasil, pela ABRAPIA, possibilitando assim, o estabelecimento estabelecimento de comparações inter-culturais. Os primeiros resultados sobre o diagnóstico do bullying foram informados por Olweus (1989) e por Roland (1989), e por eles se verif verifico icou u que que 1 em cada cada 7 estud estudan antes tes estav estava a envo envolvi lvido do em caso caso de bullying. Em 1993, Olweus publicou o livro “bullying at School” apresentando e discutindo o problema, os resultados resultados de seu estudo, projetos de intervenção intervenção e uma uma relaçã relação o de sinais sinais ou sintom sintomas as que que pode poderia riam m ajud ajudar ar a iden identif tifica icar r possíveis agressores agressores e vítimas. Essa obra deu origem a uma Campanha Campanha Nacional, Nacional, com o apoio do Governo Norueguês, que reduziu em cerca de 50% os casos de bullying nas escolas. Sua repercussão em outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, incentivou essas nações a desenvolverem suas próprias ações. O programa de intervenção proposto por Olweus tinha como características principais desenvolver regras claras contra o bullying nas escolas, alcançar um envolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização do problema, avançando no sentido de eliminar alguns mitos sobre o bullying, e prover apoio e proteção para as vítimas. Com o sucess sucesso o da Camp Campan anha ha Nacio Naciona nall AntiAnti-Bu Bully llying ing real realiza izada da na Norue Noruega, ga, dive diversa rsas s campa campanha nhas s e estud estudos os segu seguira iram m o mesmo mesmo cami caminh nho, o, dos dos quai quais s podemos podemos destacar o The DES Shefield Bullying Project–UK, Project–UK, a Campanha Campanha Anti-Bullying Anti-Bullying nas Escolas Portuguesas Portuguesas e o Programa de Educação para a Tolerâ Tolerânci ncia a e Preven Prevençã ção o da Violên Violência cia na Espa Espanh nha, a, entre entre outro outros. s. ( www
abrapia.org.br ,, 2004 ) abrapia.org.br Os alunos se envolvem de diversas maneiras, os quais se caracterizam como: alvos, autores, alvos e autores 5, testemunhas. Caracterizando os atores neste tipo de fato, algumas 5
São os alunos que ora sofrem, ora praticam Bullying.
vii
conclusões de primeira ordem podem ser tiradas em um primeiro olhar, como: estes sujeitos podem podem vir de lares lares plenam plenamente ente estrutur estruturados ados ou desestru desestruturad turados, os, com referen referenciais ciais familia familiares res excelentes ou sem a menor formação cultural, porém, o que existe em grande convergência nos dois casos é que a supervisão quanto ao comportamento é carente. A instituições que trabalham ou já trabalharam com o tema admitem que os jovens que praticam o bullying têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos antisociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes delinqüentes ou criminosas. Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as conseqüências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. Podem ser alunos pouco ou muito sociáveis, podem envolver envolver diversas diversas causas desde disputa de território 6 até outros elementos que a psicologia social enumera como banais. No entanto, costuma-se ocorrer o fato de que o forte sentimento de inse insegu gura ranç nça a impe impede de que que o indi indiví vídu duo o soli solici cite te ajud ajuda. a. Os dano danoss ao alun aluno o pode podem m ser ser sem sem precedentes: muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças, trocam de colégio com freqüência, ou ate abandonam os estudos. Há jovens que em situação de extrema depressão, acabam tentando ou cometendo o suicí suicídio dio.. As testem testemunh unhas, as, repres represent entada adass pela pela gran grande de maior maioria ia dos dos alun alunos, os, conv convive ivem m com com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir intimidadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito de aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Todos estes fatos podem influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e, socialmente. A pesquisa mais extensa sobre bullying, realizada nos E.U.A, registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido bullying, pelo menos, uma vez por semana ( www.usaid.gov ). Alguns dos casos citados na imprensa, imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São Paulo, no início de 2003, no qual alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de bullying com também, o caso divulgado da escola em Columbine Columbine (EUA)), na qual dois alunos entraram e mataram colegas de turma e professores. professores. Tais exemplos exemplos merecem reflexões. Somente realizando realizando uma pesquisa no interior do CAp e, comparando com dados de outras análises, análises, podemos podemos avaliar a demanda da instituição por uma programa que previna e trate, a partir de um diagnóstico do problema. 6
A disputa de território pode ser simbolizada simbolizada uma questão social que e relacionada única e exclusivamente a escola, onde o aluno aspira condições que lhe de status social dentro da instituição escolar, o que pode consistir em fatos que vão desde a o carisma perante aos alunos, professores, notas, esportes ou qualquer tipo ou categoria de elemento que tenha valor dentro da instituição escolar.
viii
A principal justificativa para se criar um projeto de para prevenir ou combater o bullying no CAp justamente justamente os resultados resultados da pesquisa pesquisa realizado realizado no ano de 2004, 2004, sobre a agressivida agressividade de dos alunos, em que os alunos reapoderam um questionário sobre praticas agressivas dentro do CAp em que mais de 40% dos alunos responderam que já praticaram algum ato de agressão a outro aluno dentro do instituto. 7 Justificando por meio de uma pesquisa8
Em um breve levantamento acerca da agressividade dos alunos do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues Rodrigues da Silveira, Silveira, CAp-UERJ, obtivemos obtivemos alguns resultados pelos pelos quais pode-se observar a existência de uma demanda para um programa de redução da agressividade dos alunos. Em um primeiro levantamento, se aplicou um questionário contendo alguns itens objetivos, para uma amostra de alunos de 5ª série do segundo segmento do ensino fundamental ao 1ª ano do ensi ensino no médi médio, o, conf confor orme me o gráf gráfic ico o 01 e 02, 02, por por meio meio do qual qual obti obtive vemo moss uma uma séri série e de resultados. Gráfico 01 9
Total: Total: 587, representando os alunos de 5ª do ensino fundamental ao 1ª ano ano do ensino m edio.
34,24%
Entrevistados:201 Não entrevistados:386 entrevistados:386
65,76%
Gráfico 02 Genero
Masculino:110
45,27% 54,73%
Feminino:91
7
Nas pesquisas sobre bullying, o padrão geral em que uma instituição de ensino tem em seu corpo discente um índice alarmante e de mais de 35%. 8 Pesquisa realizada no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira no mês de Janeiro de 2004. 9 A amostragem seguiu o seguinte critério: uma amostragem por Tuma.
ix
Em um primeiro levantamento 10, podemos constatar que a prática de agressão física e verbal (ver gráfico 03 e 04 respectivamente) tem um parâmetro parecido com a pesquisa feita pela ABRAPIA11 e o USAID12, no qual o índice de prática de agressão física segue superior a 35% dos alunos entrevistados, entrevistados, situando-se assim, dentro da média mundial do bullying . Gráfico 03 13 Praticou Praticou / não praticou agress ao fisica
Praticaram Praticaram 88
43,78% 56,22%
Não praticaram 113
Gráfico 04 14 Praticou/não praticou agressão verbal
Praticaram:128
36,32% 63,68%
Não praticaram:73
Neste mesmo levantame levantamento nto que envolve, 34,24% de um conjunto de alunos de 5 series de uma instituição onde há um total de 12 séries, o número de agredidos verbal e fisicamente e bem elevado segundo segundo os gráficos 05 e 06 e consideravelmente consideravelmente elevado.
10
A pesquisa e citada na pagina xx deste trabalho. Ver pesquisa na pagina xx. 12 Ver pesquisa na pagina viii. 13 A agressão física consiste em soco, tapa e empurrão. 14 A agressão verbal consiste em palavrão, apelido e exposto a vexame. 11
x
Gráfico 05
Sofreram/não Sofreram/não sofreram agres são física
Sofreram:91 45,27% 54,73%
Gráfico 06
Não sofreram:110
Sofreram/não sofreram agressão verbal
29,35%
Sofreram:142
70,65%
Não sofreram:59
Em um outro momento da pesquisa (gráfico 07 e 08) se pode visualizar um quadro alarmante no qual se encontra o aluno vítima de agressão física e verbal, por onde o aluno não tem a interpretação em que não instituição e um mecanismo mecanismo ao qual se pode recorrer para buscar uma solução para suas aflições. Gráfico 07 agressão física, solicitou ou não solicitou ajuda as represe ntações ntações do Cap.
31,11% Solicitou :28 Não soli citou:62 citou:62 68,89%
xi
Gráfico 08 Agres Agres são sã o verbal verbal , solicitou sol icitou ou n ão s olicitou oli citou ajuda as representações representações do Cap.
13,48% Solicitou :19 Não solicitou:122 86,52%
A etapa final da pesquisa considerou considerou a visão do aluno perante a instituição, instituição, sendo levantados dados em que o corpo discente expressava de forma livre seu olhar acerca da confiança que possuíam no CAp em resolver os problemas relacionados a este tipo de fato. As citações foram selecionadas seguindo o critério da ocorrência de pelo menos cinco vezes em todo todoss os ques questition onár ário ios, s, esta estand ndo o rela relaci cion onad adas as aos aos gráf gráfic icos os 07 e 08, 08, os moti motivo voss por por não não denunciarem denunciarem as representações representações do CAp. Nos casos de agressão física, quando foram indagados, indagados, as respostas escritas dadas foram: - A questão e momentânea. momentânea. - Revidou e Agrediu. - Comum entre colegas. - Direção, Núcleo pedagógico e Coordenação de turno não resolvem o problema. Nos casos de agressão verbal o resultado foi um tanto parecido: - Prática comum entre colegas. colegas. - Revidou e Agrediu. -Não deu importância. - Direção, Núcleo pedagógico e Coordenação de turno não resolvem o problema. -Resolveu sozinho. Em algumas conclusões preliminares, preliminares, se pode avaliar que existe uma lei do segredo 15, em que os alunos têm enorme dificuldade de denunciar ou procurar ajuda, ou por medo, ou por achar o fato sem importância. Um grande entrave está no discurso de alguns docentes acerca da violência escolar, que em determinados momentos está vinculado a conceitos que passam por códigos institucionais
15
Diferente da lei do silêncio onde esta é imposta por criminosos criminosos ou organizações criminosas criminosas a testemunhas testemunhas ou parentes e amigos amigos de vítimas de crimes, esta regra regra se refere aos alunos alvos alvos de agressões dentro dentro de uma instituição, instituição, diferente do local onde a lei do silêncio é imposta e as vítimas e testemunhas testemunhas de crimes sofrem da ausência de uma instituição que possa ampará-los.
xii
pelos quais não se pode solucionar o problema, e assim, se constituindo em uma forma de tratamento imediatista que se converge converge com práticas conservadoras.
xiii
Objetivos Como resolver o problema do bullying?
Este mal que infecta infecta as mais variadas escolas, escolas, começa a ter uma incidência incidência forte no CAp, visto que não é privilégio de nenhum país ou sociedade. O principal problema é como reduzir, prevenir, evitar, acabar de vez com esta questão que não foge a nenhuma instituição de ensino da educação básica. Como pensar a situação dos professores diante da pressão dos modismos culturais, da violência nos brinquedos, da televisão, entre outros fatos. Considerável número de docentes correm o risco de assistirem, como expectadores, ou seja, observarem o problema diante de si e não poderem tomar alguma atitude pelo fato de não terem conhecimento do assunto. Além disso, devido às inúmeras pressões, assistem como expectadores e observam o problema acontecer passando passando pelos seus olhos, sem nada poderem fazer não terem conhecimento conhecimento acerca do assunto e, também pelas inúmeras pressões que a vida moderna eles impõem não dando espaço para tratar de outros temas que não sejam somente o ensino. O proje projeto to trata trata de inqui inquieta etaçõe çõess acerc acerca a de um fenôm fenômeno eno que, que, ultim ultimam ament ente, e, afeta afeta o desempenho dos alunos de todos os níveis da educação básica, e não surge na escola por si só, mas sim por uma competição desenfreada de toda uma sociedade voltada para o consumismo, elitismo, supérfluo, descartável, ignorância e outros pejorativos pejorativos mas que servem para caracterizar este capitalismo desumano do mundo e de nosso país. Pretende Pretende-se -se com este trabalho trabalho superar superar as corrique corriqueiras iras metodolo metodologias gias emergen emergenciais ciais,, e tornar o CAp uma instituição instituição mais humana, humana, sociável, com um ambiente agradável agradável para todas as crianças e jovens, por onde se possa exercer seu papel social ,sem maiores problemas. O objeto deste estudo é, em primeiro lugar, tratar um possível problema que tem fortes indícios de já existir pelas quesquisas, tornando público para toda a comunidade, criando uma solução ou um trabalho que irá se desenvolver durante os próximos anos, para que os alunos e professores professores aprendam a lidar com o problema, problema, atenuando-o. atenuando-o. Uma das principais questões é, envolver envolver toda a comunidade, ou seja, funcionários funcionários técnicoadministrativos, professores, alunos, famílias, e tornando parte do problema uma meta a ser supe superad rada a no proje projeto to polít político ico pedag pedagóg ógico ico da insti institui tuição ção,, dar dar ciên ciência cia a toda toda a comun comunida idade de (professores, (professores, alunos, família) família) do CAp da da existência existência do bullying, criar mecanismos que reduzam e previnam este tipo de pratica comum em outras escolas. A escola deve agir preventivamente preventivamente contra o bullying , pois pois quan quanto to mais mais cedo cedo este este problema cessar, melhor será o resultado para todos os alunos. Intervir imediatamente, tão logo seja identificada a existência de Bullying na escola, é uma necessidade, devendo, portanto, as instituições de ensino, se manterem em permanente estado de atenção.
xiv
Atualmente, Atualmente, uma das mais significativas significativas maneiras maneiras de se combater combater o bullying , é por meio da coop coopera eraçã ção o de todos todos os envol envolvi vidos dos,, crian criando do uma uma estra estratég tégia ia perma permane nente nte para para se supe superar rar o problema, construindo laços solidários e, dando a visão para os atores de todo o processo, incluindo nesta, os malefícios deste tipo de prática. A força da instituição e da participação organ organiza izada da cola colabor borari aria a na preven prevenção ção e no contr controle ole (que (que não não deve deveria ria ser ser confun confundid dido o com com repressão) contra o bullying. A idéia presente é utilizar utilizar um plano de ação, entendido como monitoramento monitoramento reflexivo da reprodução social. O conceito de violência, muitas vezes, é usado de forma indiscriminada para referir-se a agressões, incivilidades, hostilidades e intolerâncias. Ainda que na perspectiva ética geral geral,, ou dos sentim sentiment entos os da vítima vítima,, tais tais fenôme fenômenos nos possa possam m reve reverbe rbera rarr como como viola violaçõe çõess de direi direitos tos,, há que que cuida cuidar, r, princ principa ipalme lmente nte quan quando do se lida lida com com cria criança nçass e jove jovens, ns, dos dos limi limites tes conceituais, já que no plano de recomendações e políticas é importante conceituar de forma criteriosa, por isso, não se trata de tratar a violência escolar de uma forma simplista e sim, como uma categoria de (in)disciplina agressiva, bullying .
xv
Referenciais Referenciais teóricos O primitivo e o contemporâneo
Violência 16, fato social 17 presente em toda a história do homem antes mesmo da formação das primeiras comunidades primitivas, foi um elemento necessário no passado, porém, hoje, se torna torna o grand grande e distúr distúrbi bio o em nossos nossos estab estabele elecim ciment entos os de ensin ensino, o, traduz traduzido idoss em uma uma forma forma agressiva de (in)disciplina, (in)disciplina, o bullying . Todos os elementos que encarnam a violência que assola a humanidade é simbolizado, personi personifica ficado, do, introduz introduzido ido ou qualifi qualificado cado,, sejam sejam subjetiv subjetivamen amente te ou objetiv objetivamen amente te nos mais varia variados dos segm segment entos, os, elem element entos, os, produ produtos tos,, identi identidad dades es que movem movem ou cons constit tituem uem a nossa nossa sociedade, trazendo variados efeitos em nossas instituições de ensino. Nas sociedades primitivas e indígenas, em uma metodologia explicita, a violência era parte da formação do indivíduo, sendo elemento que fez parte de todo princípio educativo do homem, a qual era considerada com uma necessidade ao invés de um mal. Um exemplo que muito bem simboliza este fato, está na obra de Florestan Fernandes sobre a estrutura social dos índios Tupinambá, no qual descreveu como os jovens daquela comunidade eram educados para se tornarem guerreiros. Em vários momentos tais sujeitos eram expostos a atos extremos de violência, nos quais presenciavam cenas em que os índios de outras tribos eram eliminados, constituindo-se em uma espécie de treinamento para a formação do caráter do indígena: Os que conseguiam aprisionar um inimigo, por exemplo, melhoravam sua situação, pois mais tarde deviam sacrificar ritualmente o prisioneiro, e adquiriam um nome novo e uma personalidade diferente. O aprisionamento do inimigo, os ritos de sacrifícios do mesmo e os ritos de renovação estavam, estavam, portanto, subordinados subordinados às oportunidades oportunidades concedidas concedidas aos jovens pela atribui atribuição ção do status status condicion condicional al de guerrei guerreiro ro das aspiraç aspirações ões matrimon matrimoniais iais desses jovens e a admissão formal a convivências dos adultos dependiam diretame diretamente nte do sucesso sucesso alcançado alcançado por deles no desenvolv desenvolvimen imento to das três 18 séries de provas. (FERNANDES, 1989, P.231)
16
Violência Violência vem tanto do latim violentia, abuso de força, como de violare, transgredir o respeito devido a uma pessoa. Calcides, em Górgias, faz uma interessante vinculação entre o conceito grego equivalente (hybris: desmesura) desmesura) e o desejo: o excesso não é senão outro nome para o desejo. Daí poder-se inferir que, além das definições que situam a violência como algo fisicamente agressor a uma individualidade, há um componente de prazer e de satisfação nas formas da violência, como o demonstram as práticas sadomasoquistas. 17 Para Émile Durkheim, fato social reconhece-se pelo poder de coerção externa que exerce ou o suscetível de exercer sobre os indivíduos; e a presença desse poder se reconhece, por sua vez, pela existência de uma sanção determinada ou pela resistência que o fato opõe a qualquer iniciativa individual que tente freá-lo ou simplesm simplesmente ente neutralizá neutralizá-lo. -lo. No entanto, entanto, podemos podemos defini-lo defini-lo também pela difusão difusão que tem no interior interior da sociedade ou grupo social desde que, de acordo com as observações precedentes, se tenha o cuidado de que sua existência independente da formas individuais que o fenômeno tome ao difundir-se. 18 As provas consistiam em três etapas para a passagem do jovem para a vida adulta e para adquirir matrimônio; aprisionamento do inimigo, sacrifício ritual e renomação do matador.
xvi
A educação educação dos indivíduos indivíduos de uma sociedade sociedade indígena ou primitiva se baseava na form formaç ação ão para para a defe defesa sa do seu seu grup grupo. o. A viol violên ênci cia a era era o prin princi cipa pall apre aprend ndiz izad ado o para para a sobrev sobrevivê ivênci ncia a e defes defesa a de sua sua socie sociedad dade. e. Esta Esta forma forma de natur natural aliza izarr a violê violênc ncia ia dura durante nte a juventude, juventude, demonstra a importância importância do processo de formação do caráter do indivíduo para as comunidades indígenas e primitivas, os rituais de passagem e iniciação eram formas pelas quais consistiam em um elemento cultural de formação de povos não introduzidos na civilização, e, uma constante formação de um indivíduo que se atende às necessidades de sua comunidade se tornando vis Naturali. Estes fatos citados anteriormente, demonstram como a violência era utilizada na educação educação das comunidades indígenas e primitivas. A exposição à violência explícita acaba por traduzir a naturalização de uma interpretação destrutiva sobre o adversário que, neste caso, representa a manut manutenç enção ão de sua sua exist existên ência cia e daqu daquele eless que conviv convivem em em sua sua socie sociedad dade, e, para para que que sua sua comunidade local continue existindo. O entendimento mais urgente sobre essa educação para a violência e a necessidade de formação de um homem com características que possam mantê-lo vivo em um ambiente hostil, permitem compreender o motivo por que os jovens, por longos períodos da história das comunidades primitivas e indígenas, foram educados desta forma, porém, não se presenciava um jovem de uma sociedade entrar em conflito com os demais de seu grupo. Quando se citam as comunidades primitivas e indígenas sobre a educação, é para fazer uma análise acerca dos meios rudimentares de formação do indivíduo e, como construíam uma formação que também introduzia praticas consideradas violentas, porém, necessárias para aquele mome momento nto histó históric rico o ou aque aquela la socie socieda dade, de, fazen fazendo do parte parte das das nece necessi ssidad dades es deste deste tipo tipo de comunidade comunidade primitivo ou da forma de viver dos indígenas. Sua formação se consolidava consolidava sem uma instituição constituída, na qual se educou de acordo com as demandas para sua sobrevivência: A sua educação educação não estava confiada a ninguém em especial, especial, e sim à vigil vigilân ância cia difus difusa a do ambie ambiente nte.. Mercê Mercê de uma uma insen insensív sível el e espon espontân tânea ea assi assimi mila laçã ção o do seu meio meio ambi ambien ente te,, a cria crianç nça a ia pouco pouco a pouc pouco o se amoldan amoldando do aos padrões padrões reveren reverenciad ciados os pelo grupo. A convivê convivência ncia diária diária e espontânea assimilação do seu meio ambiente, a criança ia pouco a pouco se amoldando aos padrões reverenciados reverenciados pelo grupo. A conivência diária que mantinha com os adultos a introduzia nas crenças e na praticas que o seu grupo social tinha por melhores. Presa às costas da sua mãe, metida dentro de um saco saco,, a cria crianç nça a perc perceb ebia ia a vida vida da soci socied edad ade e que que a cerc cercav ava a e compartilhava dela, ajustando-se ao seu ritmo e às suas normas e, como sua mãe andava sem cessar de um lado para o outro, o aleitamento durava vários anos anos,, e a crian criança ça adqu adquiri iria a sua primei primeira ra educa educação ção sem sem que que ning ningué uém m a dirigisse expressamente. expressamente. Um pouco mais tarde guando a ocasião o exigia, os adul adulto tos s expl explic icav avam am às cria crianç nças as como como elas elas deve deveri rias as comp compor orta tar-s r-se e em dete determ rmin inad adas as circ circun unst stân ânci cias as.. Usand sando o uma term termin ino ologi logia a gosto osto dos educadores atuais, diríamos que nas comunidades primitivas, o ensino era para vida e por meio da vida: para aprender aprender a manejar o arco, a criança caçava; para aprender a guiar um barco, navegava. As crianças se educavam
xvii
tomando parte nas funções, elas se mantinham, não obstante as diferenças naturais, no mesmo nível que os adultos. (PONCE, 1996, p. 18-19)
Na sociedade contemporânea, a violência é um fato social desenfreado que infecta os mais mais
dive divers rsos os
seto setore ress
huma humano nos, s,
inst institituc ucio iona nais is,,
econ econôm ômic icos os,,
cult cultur urai aiss
da civi civililiza zaçã ção o
contemp contemporâne orânea. a. Tornou-se Tornou-se um problema problema a ser resolvi resolvido, do, mesmo, mesmo, embora embora alguns alguns setores setores da economia movimentem movimentem fortunas por meio da introdução, de maneira objetiva ou subjetiva, indo de brinquedos até filmes para adultos, de suportes claramente ou não, produtores de violência. Este fator tem primeiro grau de importância no setor econômico da industria cultural por exercer uma educação que vai além da escola, família e igreja. Por utilizar formas explícitas e implícitas da introdução introdução da violência em seus produtos como elemento principal. Tanto em sociedades primitivas, indígenas ou em sociedades contemporâneas, o meio, o poder local, a cultura de micro e macro espaço, tem o papel de formação da criança e do adolescente. adolescente. A violência pode ser parte da cultura em qualquer qualquer espaço, seja por necessidade necessidade para a sobre sobreviv vivên ência cia em uma uma comuni comunida dade de primi primitiv tiva, a, ou intro introduz duzida ida em produ produtos tos cultu cultura rais is para para comercialização, comercialização, dependendo de sua necessidade ou momento histórico. O principal cuidado sobre o olhar contemporâneo, para com a sociedade primitiva, e exata exatame mente nte os elem elemen entos tos perme permead ados os em conce conceito itoss e olhar olhares es moder modernos nos e pós-m pós-mode odern rnos, os, interpretações unilaterais baseadas em vivências tendo como espelho a sociedade atual, não traz trazen endo do uma uma anál anális ise e prof profun unda da sobr sobre e o conc concei eito to de viol violên ênci cia a pelo elo qual qual dife difere renc ncie ie o contemporâneo do primitivo, entendendo o papel da violência na história do homem. Estud Estudand ando o amba ambass socie socieda dades des,, primi primitiv tivas as e conte contempo mporân râneas eas,, obse observa rva-se -se um ponto ponto intrigante: nas sociedades primitivas a violência não era praticada contra o indivíduo de seu mesmo mesmo grupo grupo local, as leis leis eram mantidas mantidas culturalme culturalmente nte sem raciona racionaliza lizações ções.. Entretan Entretanto, to, na socieda sociedade de contemp contemporân orânea, ea, extrema extremament mente e raciona racionaliza lizada da 19, as leis leis são são infr infrin ingi gida dass a todo todo o momento. Sigmund Freud faz uma análise sobre as leis e a agressividade humana, observando fatores existentes em decorrência da falta de algo que a sociedade não pode oferecer para preencher um vazio existente no ser humano: A existência da inclinação inclinação para a agressão, que podemos podemos detectar em nós mesmos e supor com justiça que ela está presente nos outros, constitui o fator que perturba nossos relacionamentos com o nosso próximo e força a civilização a um tão elevado dispêndio [de energia]. Em conseqüência dessa mútua hostilidade primária dos seres humanos, a sociedade civilizada se vê permanentemente permanentemente ameaçada de desintegração. desintegração. O interesse pelo trabalho em comum não a manteria unida; as paixões instintivas são mais fortes que os 19
O signific significado ado a que se refere refere o texto texto sobre sobre raciona racional,l, racional racionalizaç izações, ões, racionaliza racionalização ção entre outros outros e exatamente exatamente em o homem primitivo ter o seu aspecto moral formado formado em tabus por onde não tem profundo conhecimento conhecimento das ciências naturais e sociais no entanto o homem contemporâneo contemporâneo ter o pleno domínio deste conhecimento.
xviii
interesses razoáveis. A civilização tem de utilizar esforços supremos a fim de estabel estabelecer ecer limites limites para os instint instintos os agressiv agressivos os do homem homem e manter manter suas manifestações manifestações sob controle por formações psíquicas reativas. reativas. Daí, portanto, o empr emprego ego de métod métodos os desti destina nados dos a incita incitarr as pesso pessoas as a iden identif tifica icaçõe ções s e relacionamentos amorosos inibidos em sua finalidade, daí a restrição à vida sexual e daí, também, o mandamento ideal de amar ao próximo como a si mesmo, mandamento que é realmente justificado pelo fato de nada mais ir tão fortemente contra a natureza original do homem. A despeito de todos os esforços, esses empenhos da civilização até hoje não conseguiram muito. Espera-s Espera-se e impedi impedirr os excesso excessos s mais mais grossei grosseiros ros da violênc violência ia brutal brutal por si mesma, supondo-se o direito de usar a violência contra os criminosos; no entanto, a lei não é capaz de deitar a mão sobre as manifestações mais cautelosas cautelosas e refinadas da agressividade agressividade humana. Chega a hora em que cada um de nós tem de abandonar, como sendo ilusões, as esperanças que, na juventude, juventude, depositou em seus semelhantes, semelhantes, e aprende quanta dificuldade dificuldade e sofrimento foram acrescentados à sua vida pela má vontade deles.(FREUD, in CD)
Comparando-se Comparando-se a sociedade sociedade primitiva primitiva com a sociedade sociedade contemporânea, contemporânea, a racionalizaç racionalização ão e o processo civilizatório não superaram a questão da agressividade e violência para com o ser humano, mesmo o desenvolvimento científico, e a evolução nos campos das ciências humanas e sociais, o homem continua a desenvolver práticas violentas superiores aos povos primitivos. O homem primitivo era dirigido dirigido em suas organizações organizações sociais por regras, leis, códigos códigos de conduta formado por tabus, diferente do homem contemporâneo extremamente extremamente racional, racional, pelo qual tem o controle da razão em si sobre todas os elementos objetivos, subjetivos, científicos, legais, entre outros. Entretanto, o homem primitivo não tinha a mesma percepção sobre a mecânica social que regia a sua sociedade, principalmente por suas leis, assim, como suas observações baseavam-se em um olhar plenamente primitivo suas regras sócias assim como sua ciência fundamentava-se fundamentava-se em crenças e tabus, assim Freud Freud faz algumas algumas análises sobre esta questão: questão: O que nos interessa, portanto, é certo número de proibições às quais esses povos primitivos estão sujeitos. Tudo é proibido, proibido, e eles não têm nenhuma idéia por quê e não lhes ocorre levantar a questão. Pelo contrário, submetemse às proibições como se fossem coisas naturais e estão convencidos convencidos de que qualque qualquerr violaçã violação o terá automat automaticam icamente ente a mais mais severa severa punição punição.. Ouvimos Ouvimos histórias dignas de fé de como qualquer violação involuntária de uma dessas proibições proibições é de fato automaticamente automaticamente punida. Um transgressor inocente, inocente, que, por exemplo, tenha comido um animal proibido, cai em profunda depressão, prevê a morte e em seguida morre de verdade. verdade. Essas proibições proibições dirigem-se dirigem-se principalmente principalmente contra a liberdade liberdade de prazer e contra a liberdade liberdade de movime imento e com comunica icação. ção. Em alguns cas casos têm têm um signif gnific icad ado o compr compreen eensív sível el e visam visam clara clarame mente nte a absti abstinên nência cias s e renúnc renúncias ias.. Mas Mas em outr outros os caso casos s o moti motivo vo cent centra rall é inte inteir iram amen ente te inco incomp mpre reen ensív sível el;; estã estão o relacion relacionadas adas com detalhes detalhes triviais triviais e parecem parecem ser de natureza natureza puramente puramente cerimonial. Por trás de todas essas proibições parece haver algo como uma teoria de que elas são necessárias porque certas pessoas e coisas estão carregadas de um poder perigoso que pode ser transferido através do contato com elas, quase quase como uma infecção infecção.. A quantid quantidade ade desse desse atributo atributo perigoso perigoso também também
xix
dese desempe mpenh nha a seu seu pape papel. l. Algum Algumas as pesso pessoas as ou coisa coisas s o têm mais mais do que que outras e o perigo são na realidade proporcional à diferença de potencial das carg cargas as.. O fato fato mais mais estr estran anho ho pare parece ce ser ser que que qual qualqu quer er um que que tenh tenha a transgredido uma dessas proibições adquire, ele mesmo, a característica de ser proibido — como se toda a carga perigosa tivesse sido transferida para ele. ele. Esse Esse pode poderr está está ligad ligado o a todos todos os indi indivíd víduos uos espec especiai iais, s, como como reis, reis, sacerdotes, ou recém-nascidos, a todos os estados excepcionais, como os estados estados físicos da menstruação menstruação,, puberd puberdade ade ou nascime nascimento, nto, e a todas todas as coisas misteriosas, como a doença e a morte o que está associado a elas através do seu poder de infecção ou contágio. A palavra ‘tabu’ denota tudo — seja uma pessoa, pessoa, um lugar, uma coisa ou uma uma cond condiçã ição o transi transitór tória ia — que que é o veícu veículo lo ou fonte fonte desse desse miste misterio rioso so atrib atributo uto.. Tamb Também ém denot denota a as proib proibiçõ ições es advin advinda das s do mesmo mesmo atrib atributo uto.. E, finalmente, finalmente, possui uma conotação que abrange igualmente ‘sagrado’ e ‘acima do comum’, bem como ‘perigoso’, ‘impuro’ e ‘misterioso’. Essa palavra e o sistema por ela denotado dão expressão a um grupo de atit atitud udes es ment mentai ais s e idéi idéias as que que pare parece cem m real realme ment nte e dist distan ante tes s de noss nossa a compreen compreensão. são. Em particul particular, ar, parece parece não haver haver nenhum nenhuma a possibi possibilida lidade de de entrarmos em contato mais íntimo com elas sem examinarmos a crença em fantasmas e espíritos que é característica desses baixos níveis de cultura. (Freud, in CD)
Hegel defendia a tese de que entre a cultura e a natureza não haveria uma cisão em si, e que a cultura em si é um processo histórico em que o homem domina a realidade. Da mesma forma que Marx analisou o fenômeno da violência como um elemento em que não era inerente inerente ao homem, sendo mais um fato social de relacionamento relacionamento perfeitamente superável. Violência, em Aristóteles, é tudo aquilo que, vindo do exterior, se opõe ao movimento interior de uma natureza. Ele se refere à coação física, em que alguém é obrigado a fazer aquilo que não deseja (imposição física de fora contra uma interioridade absoluta e uma vontade livre), e não menciona a existência da violência simbólica nem da violência estrutural. Contu Contudo, do, a violê violênc ncia ia é algo algo muito muito além além aos aos nosso nossoss estab estabel eleci ecime mento ntoss de ensin ensino, o, adoecendo as estruturas educacionais, minando todo o projeto político pedagógico, como algo externo, não controlável se inserindo de fora para dentro, em que não estamos preparados, suficientemente, suficientemente, para superar. Contemporâneo Contemporâneo e violento
A dinâmica social contemporânea contemporânea segue um conjunto conjunto de relações sociais em que se constróem vários de mecanismos culturais de formação da criança e do adolescente. adolescente. A indústria cultural em suas mais variadas representações representações comerciais e simbólicas, além de ter uma função de circulação de capital, é também formadora de caráter, tendo uma função educativa como, nos filme filmes, s, brin brinque quedos dos,, músic música, a, entre entre outro outros, s, sendo sendo assim assim pode pode ser ser consid considera era como como uma uma das das principais influenciadoras em nossa sociedade passando despercebido e considerado uma das
xx
mais eminentes formas de educação para uma agressividade agressividade gratuita. Em uma pesquisa sobre a mídia mídia a
America American n Psycholog Psychological ical Associati Association on (APA: http://www.apa.org ), no ano de 1985,
publicou um relatório relatório com as principais principais conclusões sobre a influência dos filmes filmes violentos para crianças e adolescentes e seus efeitos. As pesquisas agruparam em três grandes grupos de efeitos: 1) crianças e adolescentes podem tornar-se menos sensíveis a dor e ao sofrimento dos outros outros.. Aque Aqueles les que assis assistem tem muito muitoss prog program ramas as viole violento ntoss são são menos menos sens sensíve íveis is a cena cenass violentas do que aqueles que assistem poucos, em outras palavras, a violência os importuna menos, ou ainda, consideram, em menor grau, que o comportamento agressivo está errado; 2) crianças e adolescentes podem se sentir mais amedrontados em relação ao mundo ao seu redor. A APA relata que programas infantis têm vinte cenas violentas a cada hora, permitindo que criança criançass que que assis assistam tam TV, TV, pens pensem em que que o mundo mundo é um luga lugarr perig perigoso oso;; 3) crian crianças ças e adolescentes podem, provavelmente, se comportar de maneira agressiva ou nociva em relação aos outros, ou seja, comportam-se de maneira diferente após assistirem a programas violentos em TV. TV. Além Além disso disso,, crian crianças ças que assis assistem tem dese desenh nhos os anima animados dos,, mesm mesmo o cons conside ideran randodo-os os engraçados, têm maior probabilidade de bater em seus companheiros de jogos, desobedecer a regras, deixar tarefas inacabadas, e estão menos dispostas a esperar pelo que desejam, desejam, do que as que não assistem a programas violentos. Entendendo que as referidas pesquisas foram feitas nos E.U.A, o mais alarmante sobre este estudo é saber que os efeitos dos filmes violentos, provavelmente, provavelmente, afetam também a sociedade brasileira, já que grande parte da programação dos filmes veiculados nos canais de televisão é composta de produtos norte americanos. americanos. A formação cultural que estes filmes trazem ao jovem é, principalmente, principalmente, a consolidação consolidação de códigos de conduta excludentes para e entre adolescentes, e os efeitos se constituem em uma prática social na qual o indivíduo jovem que não se enquadre dentro das características estéticas, étnicas, econômicas (classe social), seja excluído do meio social em que convive, ou seja, marginalizado. No ano de 2003, a ABRAPIA 20 (www.abrapia.org.br www.abrapia.org.br ))
em uma uma pesq pesquis uisa a com 5.875 5.875
alunos, alunos, entre entre 10 e 19 anos, anos, da 5ª a 8ª série de 11 escolas escolas do municíp município io do Rio de Janeir Janeiro, o, entre elas 9 municipais municipais e 2 particulares, particulares, da zona sul e norte, teve o resultado resultado de que 40, 5% dos alunos entrevistados admitiram estar envolvidos em casos de bullying 21, no qual 16,9% eram alvos deste tipo de agressão, 10,9% se caracterizavam como vítimas e autores, 12,7% como autores. Este tipo de agressão, muito comum em estabelecimentos de ensino norte americanos, fruto da cultura deste país capitalista, atravessa as fronteiras e invade o cotidiano da juventude brasileira, contaminando os nossos estabelecimentos de ensino, sejam os públicos ou privados. 20
Associação de Proteção a Infância e Adolescência. O termo bullying e inspirado no filme Bully, onde retrata reação violenta de jovens vítimas de humilhações e maus tratos. 21
xxi
Os tipos de agressão são traduzidos de diversas formas, que consistem em suas mais variadas formas: ofender, humilhar, discriminar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, agredir, roubar, roubar pertences, pertences, entre outros. Ou seja, violências físicas e psicológicas. psicológicas. Se for possível que vítimas de fome e de miséria assumam uma postura abúlica,ou seja, inofensiva diante da realidade, é possível também que a carência de outros bens sociais - tais como moradia, condições de higiene e saúde, acesso a direitos, às condições dignas de trabalho e exercício da cidadania - seja suficiente para reunir as condições necessárias à emergência de signi significa ficante ntess incon inconsci scien entes tes,, refra refratár tários ios ao pacto pacto socia social,l, às regr regras as que que garan garantem tem as lutas lutas institucionais. O tráfico e a delinqüência permitem outras estruturações das relações de poder, abrem as portas para pactos mais bárbaros, mais propensos ao domínio de territórios e de grupos pelo uso da força bruta. Porém, o que dizer de jovens de classe média que, com todas as cond condiç içõe õess e atri atribu buto toss mate materi riai ais, s, sent sentim imen enta tais is espi espiri ritu tuai ais, s, cult cultur urai ais, s, prat pratic icam am um tipo tipo de comportamento destrutivo a outro indivíduo de sua sociedade. O efeito da formação da cultura violenta vem sendo causado, em primeiro grau de escala pela industria cultural, tráfico, nova cultura urbana, no que se refere aos elementos causadores de uma formação agressiva direcionada a adolescestes, sejam de classe média, ou de juventude proletária. Citamos aqui um exemplo de como a industria cultual pode influenciar subjetivamente; os brinquedos caracterizados caracterizados por conteúdos violentos em sua dinâmica e simbolismo, o segmento econômico econômico de materiais lúdicos trata os infantes infantes como consumidores, consumidores, os únicos critérios a serem seguidos estão estão previstos por órgãos técnicos técnicos que guardam pela saúde física, porem não seguem seguem critério algum quanto a saúde emocional e social. Não se pode ignorar a função educacional de todo material lúdico para as crianças. Freud caracterizava o brinquedo como instrumento de construção de seu mundo infantil pelo qual a criança faz pontes com a realidade e se torna instrumento imaginativo em que se constrói ligações com o mundo real: Será que deveríamos procurar já na infância os primeiros traços de atividade imaginativa? A ocupação favorita e mais intensa da criança é o brinquedo ou os jogos. jogos. Acaso Acaso não não pode podería ríamos mos dize dizerr que que ao brinc brincar ar toda toda crian criança ça se comporta como um escritor criativo, pois cria um mundo próprio, ou melhor, reajusta os elementos de seu mundo de uma nova forma que lhe agrade? Seria errado supor que a criança não leva esse mundo a sério; ao contrário, leva muito a sério a sua brincadeira e dependi na mesma muita emoção. A antítese de brincar não é o que é sério, mas o que é real. Apesar de toda a emoç emoção ão com com que que a cria crianç nça a cate catequ quiz iza a seu seu mund mundo o de brin brinqu qued edo, o, ela ela o disti distingu ngue e perfe perfeita itame mente nte da realid realidade ade,, e gosta gostam m de ligar ligar seus seus obje objetos tos e situaçõe situações s imagina imaginados dos às coisas coisas visíveis visíveis e tangíve tangíveis is do mundo mundo real. real. Essa conexão é tudo o que diferencia o ‘brincar’ infantil do ‘fantasiar’.(FREUD in CD)
xxii
A banalização da violência é a principal principal conclusão de todo o levantamento levantamento teórico sobre a agres agressiv sivida idade de de crian crianças ças e adole adolesce scente nte.. Tudo Tudo que que influ influen encia cia a cond conduta uta,, carát caráter er,, cultu cultura ra,, educação, seja nos fatores econômicos ou psicológicos, tem papéis sociais, sendo passível de investigação investigação e avaliação avaliação por autoridades competentes da área. Esta Esta é a nossa nossa "doen "doença ça cultu cultura ral" l" em que a violê violênc ncia ia expr express essa, a, sendo sendo apen apenas as uma uma derivaç derivação ão pública pública,, mediáti mediática, ca, epidérm epidérmica, ica, de uma socieda sociedade de cujo cujo todo está estrutura estruturalmen lmente te contaminado. Nossa "violência inicial" convive com outras violências genéricas, advindas de um contexto de padronização geral de culturas e de internacionalização promíscua de valores e de idéias por parte parte de setores setores que se moviment movimentam am economic economicame amente nte por intermé intermédio dio de produtos produtos cultura culturais is dege degene nerat rativo ivos. s. Nas Nas socie sociedad dades es marca marcada dass por por rela relaçõe çõess de violê violênci ncia, a, como como a brasi brasilei leira ra 22, a violê violênc ncia ia torna torna-se -se uma uma "simb "simbolo ologia gia orga organiz nizati ativa va”, ”, constr constrói ói o camin caminho ho de identi identific ficaçã ação o que que descrimina iguais e desiguais. Entre os critérios desse caráter simbólico da violência, podem ser apontadas a definição de regras próprias de funcionamento, as auto-justificativas emocionais e a ausência de explicações racionais, enfim, um sistema em que a regra de acesso é o exercício puro e simples da violência. A violência é, assim, linguagem, linguagem, prática e, teórica, possível que se assume nas demais manifestações de cada um e as legitima. Ela organiza as relações de poder, de território, de autodefesa, autodefesa, de inclusão inclusão e exclusão e constrói e destrói, se tornando um paradigma. A cultura da violência, violência, no Brasil, é formada pela soma de um estado genérico de decomposição do Estado burguês e dos direitos civis, decomposição inclusive de um certo pacto de convivência, conquistado nas sociedades ocidentais por meio de campanhas e processos educacionais educacionais humanitários, com traços eminentemente eminentemente locais de violência arraigada à cultura. Algumas categorias de violência
Na forç força a da prec precar arie ieda dade de dos dos dire direititos os soci sociai aiss e de cida cidada dani nia, a, da frag fragililid idad ade e dos dos movimentos de defesa do cidadão e, acima de tudo, de um senso comum dominante, de que não haverá punição, indivíduos agem imperturbavelmente na direção de seus interesses, à revelia de normas e direitos constituídos. Age-se como num estado natural, em que a lei é a do que possui o pedaço de terra, a unidade de produção, o estabelecimento coletivo. A lei é apenas uma figura 22
É redundante exemplificar porque a sociedade brasileira é violenta, em oposição a toda uma cultura positivista (hoje, pela evidência dos fatos, cada vez mais rara) que diz o contrário, visto que a violência está em toda parte e habita nosso cotidiano de forma estrutural e inerradicável. Quadrilhas Quadrilhas organizadas, máfias de drogas, assassinatos políticos, de índios, assassinatos comuns, chacinas diárias, massacres de presidiários, presidiários, de trabalhadores sem-terra, corrupções, subornos, impunidades, sonegação solta, torcidas organizadas, tribos urbanas, seqüestros generalizados e indústria do crime são somente alguns exemplos que fazem de São Paulo e do Rio de Janeiro, por exemplo, duas das cidades mais violentas e menos seguras do mundo.
xxiii
abstrata e só tem validade casuística, como recurso de autodefesa e perseguição dos inimigos constituindo constituindo em uma forma prática de violência insensível, insensível, decorrência em parte do primeiro item, o agir vândalo consiste na destruição insensível e inconseqüente do bem público, público, dos símbolos de cidadania, de urbanidade, indo até as formas elementares de interação social. É o caso da corrosão dos lubrificantes culturais e a transformação das diferenças em sistemáticos atritos e violência pura. Junto com a indiferença, o cinismo é a marca do fim de século em que as lutas sociais perdera perderam m a força. força. A violênc violência, ia, inescrup inescrupulos ulosa, a, oportun oportunista ista ignoran ignorante te e arrogan arrogante te
diante diante das
responsabilidades, encontra no Brasil, um território extenso de desenvolvimento, particularmente na política, na atitude das empresas e nas formas de imoralidade administrativa administrativa sistematicamente denunciadas no país. Em todos os casos, existe consciência de que a cultura é tolerante diante dos excessos, os arbítrios se protegem mutuamente, os agentes buscam lucrar com os desvios 23 e os que não fazem o jogo são perseguidos, isolados ou punidos. Estes são sinais de que há uma deterioração radical no interior de toda a estrutura social, advinda de uma podridão de raiz. Tem-se uma reprodução sistemática do mesmo modelo em todos os níveis da sociedade, independente de status ou posição. O In abstrato da violência é um tema sociológico recente. Embora o termo já fosse utilizado na Antigüidade, as sociedades só despertaram despertaram para a problematizarão problematizarão da violência violência a partir de meados do século XIX, quando foi tema de discussão em Hegel, Marx e Nietzsche, particularmente particularmente em função dos movimentos sociais, das revoluções socialistas socialistas e dos levantes das massas que conturbaram o cotidiano, principalmente, europeu daquela época. É curioso que mesmo a Revolução Francesa, em que o período do terror levou tantos à guilhotina, não tenham destacado esse termo. A ação sanguinária das massas revoltosas teria destacado antes a justiça diante da falência do Estado monárquico do que a violência dos atos. Quando justificados por um benefício maior, a violência torna-se, assim, naturalizada. Como visto anteriormente, a violência só existe quando psicologicamente identificada como tal.
23
A corrupção no Brasil consolidou-se no instituto do "jeitinho", que nada mais é do que o reconhecimento reconhecimento e a legalização legalização (portanto, a democratização) democratização) do arbítrio e do desrespeito. Igualmente, Igualmente, a "Lei de Gerson" constitui, na violênc violência ia fundado fundadora ra brasileir brasileira, a, uma forma forma de "critica "criticarr aceitand aceitando", o", exemplo exemplo do agir cínico cínico tupiniqui tupiniquim m inteiramente integrado à cultura nacional. constitu constitui,i, na violênc violência ia fundado fundadora ra brasilei brasileira, ra, uma forma forma de "criticar "criticar aceitando", aceitando", exempl exemplo o do agir cínico cínico tupiniquim inteiramente integrado à cultura nacional.
xxiv
Há, Há, portant portanto, o, umas umas violênc violências ias clássic clássicas, as, caracte caracteriza rizadas, das, segundo segundo o ponto ponto de vista vista de nossa época 24, como barbárie e monstruosidade e que não se precisa aqui repetir 25. Trata-se das forma formass total totalitá itária riass de domin dominaçã ação o (Inqu (Inquisi isiçã ção, o, guerr guerras as relig religios iosas, as, fasci fascismo smos, s, o stali stalini nismo smo,, militarismo de Terceiro Mundo), caracterizadas pela ascensão ao poder ou sua usurpação por intermédio dos grupos radicais e pelas medidas ditatoriais utilizadas em graus variados e com detalhes distintos de uso da violência. Porém, acima de tudo, trata-se de violências visíveis, transparentes, transparentes, uma "violência exposta" (e, portanto, publicitária), publicitária), fundamentalmente fundamentalmente uma violência violência como médium. Essa violência clássica encontra ainda algumas manifestações no momento atual, não mais como "razão de Estado", mas pulverizada em micro-sociedades, como as máfias, os grupos arma armados dos,, as organi organiza zaçõe çõess terror terrorist istas as,, volta voltada dass ao massa massacre cre de inimi inimigos gos,, ou no inter interior ior do aparelho de Estado de nações em que não se deu a depuração totalitária, como em alguns países europeu europeuss e nas atuais atuais democra democracias cias sul-ame sul-american ricanas as 26. O traço desses grupos é a existência (muitas vezes anacrônica) de idéias e ideologias justificadoras de suas ações, vinculando-as a alguns projetos familiares, sociais, religiosos ou político. Estas Estas socieda sociedades des convive convivem m com formas de violênc violência ia primiti primitiva, va, ou seja, seja, com bandos, bandos, quadrilhas, quadrilhas, torcidas organizadas, organizadas, skinheads , tribos, cuja característica é apenas a preservação da unidade tribal, da formação gregária, da unidade enquanto agrupamento. Estes não possuem uma codificação moral, uma ideologia transcendente, ou seja, não se vinculam como realizadores de um projeto específico. Uma Uma outra outra catego categoria ria de violênc violência ia diz respei respeito to à destr destrui uiçã ção o do sagr sagrado ado,, dos dos ícone íconess culturais, das diversas manifestações de "patrimônios" humanos, a saber, das marcas anteriores de sensibilidade estética, de erudição filosófica, de trabalho humano, etc., que se referem não só à reverência aos resultados de gerações precedentes, bem como à intenção de se evitar cair nos mesmos enganos. O âmbito duro dessa profanação é historicamente bem conhecido: destruições 24
O juízo histórico acaba por classificar de violentas algumas ações e algumas leis da Antigüidade, que, aparentemente, aparentemente, na época, não portavam essa conotação. conotação. Os historiadores historiadores e alguns estudiosos sociais fazem um julgamento retrospectivo, com "efeito retroativo", julgando, segundo os componentes de consciência dos tempos atuais, os danos supostamente sofridos pelas pessoas que tiveram que se submeter a regimes de escravidão, tortura, privação da liberdade, etc., direitos que só se tornaram lei a partir da Revolução Francesa. Não obstante, obstante, como como sugerido sugerido acima, acima, no texto, texto, a ausênci ausência a de consciê consciência ncia não caracte caracteriza riza esses atos especificamente de "violência", daí ser duvidoso o valor de verdade de deduções dessa natureza. 25 . Não que essas formas de violência tradicional tradicional não tenham importância, importância, mas, elas já estão desgastadas e não são mais atuais. O objetivo deste artigo é, ao contrário, apresentar as novas formas da violência e suas manifestações no atual 26 Na Europa de pós-guerra, os países vencidos não promoveram uma limpeza geral dos componentes fascistas; ao contrário, reintegraram os colaboracionistas que passaram a fazer parte dos governos de reconstrução. Na Alemanha pós-1945 os comunistas voltaram a ser afastados da vida pública e os partidos conservadores que se desnazificaram passaram a compor o novo poder. Na Itália não houve exclusão dos colaboradores na Democracia Cristã e os comunistas rapidamente perderam seus postos. Nesse contexto, não é estranho que um ex-colaboracionista como o ex-secretário da ONU, Kurt Waldheim, tenha sobrevivido e alçado importantes postos na política suíça.
xxv
bárbaras das obras da cultura romana; aniquilação turca dos monumentos gregos; devastação europ européi éia a das das cultu culturas ras indoindo-am amer erica icanas nas e africa africanas nas;; livros livros queim queimado adoss e telas telas destr destruíd uídas as na Alemanha Alemanha fascista; liquidação liquidação sistemática e programada programada dos traços da cultura clássica chinesa durante a Revolução Cultural; e tantos outros menos conhecidos. O que se destaca hoje é a implosão suave de outros componentes de culturas anteriores, promovidas pelo nivelamento dos dados culturais ao plano da generalidade e da banalidade da cultura de massas. Trata-se do esgotamento pelo excesso 27, desgaste provocado pela condução ao extremo, pela hipertelia, como forma substitutiva de satisfação de desejos. Na soci socied edad ade e que que nive nivela la o vazi vazio o do pres presen ente te com com um pass passad ado o desa desacr cred edititad ado, o, vandalizado, não se pode esperar nenhum salto civilizatório. No caso brasileiro, a marca da violê violênc ncia ia profa profana natór tória ia,, aplic aplicada ada segun segundo do nossa nossa violê violênc ncia ia funda fundador dora, a, a do arbít arbítrio rio difus difuso o e generalizado que se impõe até segunda ordem, está no processo de desmontagem das relações mínimas de civilidade. Profana-se o legado passado com as formas de sua destruição, esquecimento, mutilação; profanam-se profanam-se instituições públicas com o instituto da corrupção (que violenta a ordem instituída das prioridades, prioridades, a estrutura democraticamente democraticamente constituída através de vantagens e proveitos derivados de posi posiçã ção o públ públic ica) a);; prof profan ana-s a-se e a civi civililida dade de com com o inst instititut uto o das das form formas as agre agress ssiv ivas as do relacionamento com o outro. Os prin princíp cípios ios norte norteado adores res que semp sempre re difere diferenc nciam iam a socie sociedad dade e conte contemp mporâ orâne nea a das das sociedades sociedades primitivas e justamente justamente as ações de regulação, regulação, de normalização, normalização, de ordenamento por onde se realizam conforme uma divisão do tempo e dos espaços apropriados, segundo um encadeamento de passos, de acordo os códigos de conduta de sua época. Elas não só são executadas, executadas, são dotadas de um sentido em seu momento, momento, o qual se personificou em um Estado e lei. Essas ações são empreendidas de tal modo que raramente o significado ou o sentido de seus mecanismos se transforma em objeto de reflexão sistematizada. Todavia, a ausência de uma reflexão explícita por parte da maioria dentre aqueles que, anônima e cotidianamente, praticam a educação em que se forma a moral, costumes, cultura, não nos autoriza a concluir por igual ausência de sentidos e de significados para tais mecanismos. Os atos de legitimação das ações são um produto da própria ação humana e têm sua inteligibilidade na inerente instabilidade do social. Quando o homem constrói e utiliza mecanismos de regulação modernos e pós-modernos de suas ações marca um campo de diferenciação entre homem contemporâneo e o homem primitivo. 27
. É o conceito grego de hybris, como equivalente da violentia latina. Hybris é abuso de poder, profanação da natureza e transgressão transgressão de leis sagradas. É nesse sentido a frase de Calcides, em Górgias, de ser o excesso apenas outro nome para o desejo.
xxvi
Mesmo assim, a cólera da civilização, onde a violência transgride todas os conceitos de normas, códigos, viram quase que uma cultura, que se torna um fato social oriundo de quem dirige toda a sociedade, tornando-se uma cultura, mesmo que esta transgrida os códigos por estes criados.
xxvii
Metodologia conhecer o problema para solucioná Ao fazer uma investigação investigação,, é de extrema validade validade conhecer
lo, a partir de uma análise dos dados baseada em regras de investigação teórica de Durkheim, tende se apresentar soluções para o problema. A solução para tal, só se pode obter através de um planejamento detalhado do que se ira obter durante a execução da pesquisa de campo, desenvolvida em cada passo do projeto. Portanto se se aceita a acepção vulgar, corre-se o risco de destinguir o que que deve deve ser ser confu confundi ndido do ou de confu confundi ndirr o que que deve deve se disti disting nguid uido, o, ignorando-se com isso o real parentesco das coisas e, conseqüentemente, sua respectiva natureza. Comparar é o único meio de explicar. Assim uma investiga investigação ção cientific cientifica a só pode pode atingir atingir o seu objetivo objetivo se se refere refere a fatos fatos comparáv comparáveis, eis, e tem tanto mais mais probabi probabilida lidades des de êxito êxito quanto quanto mais mais certa certa esteja esteja de reunir reunir todos os que podem ser compara comparados dos de maneira maneira eficaz. eficaz. (Durkheim, (Durkheim, p.p 11).
Esta citação de Durkheim, na obra O suicídio, demarca o método de investigação investigação por onde conseguiu descobrir as reais causas do auto-extermínio na frança no século de XIX, e serviu de exemplo como método de investigação até os dias atuais. Pesquisa 1ª etapa; 1. Leva Levant ntam amen ento to bibl biblio iog gráfi ráfico co;; enco encont ntra rarr docu docume ment ntos os de corp corpo o teór teóric ico o que que tem tem como como finalidade o estudo do bullying.
2. Análise de como a bibliografia bibliografia pode ajudar a entender o
bullying solucionando problema
no CAp. 3. Focaliza Focalizarr no material material a relação relação do conhecime conhecimento nto aos casos casos de bullying bullying no CAp. CAp. 2ª etapa; 1. Question Questionário ário de pesquisa pesquisa para para os alunos alunos e professore professoress para criar a possibili possibilidade dade de se identificarem identificarem casos de bullying.
2. Identificar no espaço físico da escola por meio de um mapa por um segundo questionário as zonas onde se mais ocorrem casos de bullying para que se possa criar uma política física de prevenção ao problema, seguindo a seguinte metodologia;
Branco para as zonas onde se sente seguro Amarelo as zonas zonas onde algumas algumas vezes se sente inseguro. inseguro. Vermelho as zonas onde se sente inseguro sempre.
3ª etapa: 1. Avaliar Avaliar a criação criação de uma política política ant-bul ant-bullyin lying, g, sem que seja seja repressiva repressiva..
xxviii
2. Criar Criar mecanis mecanismos mos de apoio apoio às vítimas vítimas de intimid intimidação ação bully bullying ing.. 3. Discuti Discutirr para com a comunida comunidade de do CAp um dia de debates debates acerca acerca da violênc violência. ia. 4. Criar Criar condições condições para para se identifi identificar car alvos alvos e vítimas vítimas de bullyng bullyng.. 5. Avaliar por por intermédio intermédio de um um terceiro terceiro questionário questionário o entendimen entendimento to que os alunos têm têm sobre o bullying no CAp. 4ª etapa; 1. A part partir ir da anál anális ise e dos dos resu resultltad ados os fina finais is,, prop propor or uma uma modi modififica caçã ção o no proj projet eto o polí polítitico co pedagógico do CAp, partindo de uma comissão formada por professores, inspetores e alunos representantes de turma e do Grêmio. 2. Basear Basear todas todas as atividades atividades desenvo desenvolvida lvidas, s, ressalvado ressalvado a LDB e Estatuto Estatuto da Criança Criança e do Adolescente. Adolescente. 3. Apres Apresen entar tar o estud estudo o e o resulta resultado do em Seminá Seminário rio,, Congres Congresso, so, Encont Encontro ro etc., etc., sobre sobre as atividades atividades ocorridas e as implicações implicações teóricas teóricas e práticas.
xxix
Resultados esperados esperados
Espera-se com este projeto a redução desta forma de agressividade entre os alun alunos os do CAp, CAp,
se tornan tornando do assi assim m um meio para que a conv conviv ivên ênci cia a civi civiliz lizad ada a e
harmoniosa dentro do de um estabelecimento de ensino, ensino, e se tornado parte de um objeto de estudo por onde a escola possa dar alternativas as existentes da sociedade. Com o decorrer de um ano de trabalho através de pesquisas e ações concretas espera-se que a analise dos documentos sobre o assunto, as pesquisas, e a ação conj conjun unta ta inst institituc ucio iona nall e a inte intera raçã ção o entr entre e os próp próprio rioss alun alunos os,, pelo pelo qual qual o colé colégi gio o oferecendo alternativas a cultura global da sociedade torne o quando do bullying um elemento do passado.
xxx
Cronograma: 1ª etapa do projeto;
Fases Maio Junho Julho Levantamento Levantamento bibliográfico; bibliográfico; encontrar documentos documentos de corpo teórico que tem como finalidade o estudo do bullying Análise de como a bibliografia bibliografia pode ajudar a entender entender o problema no CAp. Focalizar no material a relação do conhecimento aos casos de bullying no CAp. 2ª etapa do projeto;
Fase Agosto Questionário Questionário de pesquisa para os alunos e professores criando a possibilidade de se identificar casos de bullying. bullying. Identificar no espaço físico da escola por meio de um mapa e um segundo questionário as zonas onde se mais ocorrem casos de bullying; -Branco para as zonas onde se sente seguro -Amarelo as zonas onde algumas vezes se sente inseguro.
-Vermelho as zonas onde se sente inseguro sempre. 3ªetapa do projeto;
Fase ases Setem Sete mbro Outu Outub bro novem vembro bro Avaliar a criação de uma política ant-bullying, ant-bullying, sem que seja repressiva. repressiva. Criar Criar mecanism mecanismos os de apoio às vítimas vítimas de intimida intimidação ção bullying. Disc Discut utir ir para para com com a comu comuni nida dade de do CAp CAp um dia dia de debates sobre a violência. Criar Criar condiç condiçõe õess para para se identi identific ficar ar alvos alvos e vitim vitimas as de bullying.
Avaliar por meio de um terceiro questionário questionário o entendimento em que os alunos tem sobre o bullying no CAp.
4ª etapa do projeto;
Fase dezembro Janeiro fevereiro Março Analisar os resultados resultados finais propor uma modificação no projeto político peda pedagó gógi gico co do CAp, CAp, part partin indo do de uma uma com comissã issão o form forma ada por por prof profes esso sore res, s, inspe inspetor tores es e alunos alunos repr represe esenta ntante ntess de turma e do Grêmio. Resultado e apresentação de relatório.
Abril
xxxi
Avaliação do projeto:
xxxii
Bibliografia.
Althusser, Althusser, Louis. (1992).Aparelhos (1992).Aparelhos Ideológicos Ideológicos do Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos do estado. Rio de Janeiro, RJ, Edições Graal, 1992. Assis, S. Crescer sem violência: violência: um desafio para educadores. educadores. Brasília: Ser: Superando Superando a violência, 1997. Candau, V.M. Tecendo a Cidadania. Rio de Janeiro: Vozes,1996 Durkheim, Durkheim, Émile, O suicídio, tradução: Alex Martins, São Paulo, Martin Claret, 2004, pp 11. ______________, ______________, As regras do método sociológico, tradução: Pietro Nassetti, São Paulo, Martin Claret, 2004. Engels, Friedrich, Teoria da Violência, Coleção grandes cientistas sociais, volume 17, tradução: Jose Paulo Neto, São Paulo, Editora Ática, 1985, pp. 147-163. Enguita, Fernando Mariano (1993).Trabalho escola e ideologia: Marx e a critica da educação, Artes Medicas, Medicas, Porto alegre. Freud. Sigmund, Obras Completas, Rio de Janeiro, Editora Imago, 2000. Galo, Silvio. Educação e interdisciplinaridade. interdisciplinaridade. In: Impulso, vol. 7, n.16. Piracicaba: Piracicaba: Ed. Unimep, Unimep, 1994 Hegel, Hegel, G.W, Escritos Escritos pedagóg pedagógicos, icos, traducci traducción, ón, Arsênio Arsênio Grinzo, Grinzo, Fondo Fondo de cultura cultura econômi econômica, ca, Madri, 1991. Http://www.abrapia.org.br , Assoc Associaç iação ão Brasil Brasilei eira ra Multi Multipro profis fissio siona nall de Prote Proteçã ção o à Infân Infância cia à Adolescência. Adolescência. Http://www.usaid.gov , Agência dos Estados Unidos para Desenvolvimento Internacional. Marx, Karl. Introdução à crítica da economia política. In: MARX, Karl. Manuscritos econômicofilosóficos e outros escritos. São Paulo: Nova Cultural, Cultural, 1987. Marx, Karl. (1968).O Capital. Rio de Janeiro, Civilização Civilização Brasileira, seis volumes Marx, Marx, Karl e Friedric Friedrich, h, Engels. Engels. (1974).Id (1974).Ideolo eologia gia Alemã, Alemã, Editoria Editoriall Estampa Estampa,, (Partido (Partido Comunis Comunista ta Português) Português) dois volumes, volumes, Portugal, Portugal, Lisboa, Kincheloe, J.L. (1997).A formação de professor como compromisso político: mapeando o pósmoderno. moderno. Porto Alegre, RS, Artes Medicas. Macedo, E.F. (1992) Avaliação do currículo de química do Colégio de Aplicação da Universidade Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Dissertação Dissertação de Mestrado. Universidade Universidade Federal do Rio de Janeiro: Faculdade de Educação.
xxxiii
Maced Macedo, o, E.F. E.F. (2000 (2000a). a). Abrac Abracada adabr bra: a: O curríc currículo ulo de ciênc ciências ias do CAp/U CAp/UER ERJ. J. In: Ensin Ensinar ar e aprender: múltiplos sujeitos, saberes, espaços e tempos (mídia magnética). Rio de Janeiro: X Encontro Nacional Nacional de Didática e Prática de Ensino, p.1-12. Marcondes Marcondes Filho, C. O discurso sufocado. São Paulo, Loyola, 1982. _________. _________. Violência política. política. São Paulo, Paulo, Moderna, 1987. 1987. _________. _________. Violência das das massas no Brasil. Brasil. São Paulo, Global, Global, 1988. Moreira, A.F.B. e Macedo, E.F. (2002). Currículo, identidade e diferença. In A.F.B.Moreira e E.F.Macedo (orgs). Currículo, práticas pedagógicas e identidades. identidades. Porto: Porto Nietzsche, Friedrich, Escritos sobre educação, tradução: Noéli Correia de Melo Sobrinho, Rio de janeiro, janeiro, Puc-Rio, 2004. 2004. Fernandes, Fernandes, Florestan, Florestan, A organização Social dos Tupinambás, Tupinambás, Brasília, Editora: UNB, 1989.pp 231. Ponce, Aníbal, Educação e luta de classes, tradução: Jose Severo de Camargo, São Paulo, Editora Cortez, 1996, pp.18 e 19. Perrenoud, Phelippe, Construir competências desde a escola, trad. Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artes Médicas Médicas sul, 1999. 1999. Spósito, M. P. Um breve balanço da pesquisa sobre violência escolar no Brasil. Educação e Pesquisa. Pesquisa. Revista da Faculdade de Educação da USP,2001. Zabala, Antoni. A prática educativa: como ensinar, trad. Ernani F. da F. Rosa – Porto Alegre: Artmed, 1998
xxxiv
ANEXOS QUESTIONÁRIOS QUESTIONÁRIOS Este questionário tem por finalidade levantar dados sobre a agressividade, a violência e a convivência entre os alunos, no interior do CAp-UERJ. Os dado dadoss serã serão o util utiliz izad ados os para para a cria criaçã ção o de um conj conjun unto to de diret diretriz rizes es a sere serem m incorporadas ao CAp-UERJ. ( Caso haja dúvidas, favor perguntar) (01) De acordo com as alternativas a seguir, assinale seguro ou inseguro no que representa a sua proteção por parte da escola a agressões físicas (perseguições constantes de alunos com socos, chutes, tapas entre outros), e agressões verbais (perseguições constantes constantes com palavrões, apelidos vexatórios entre outros) ( Assinale mais de uma, se desejar) desejar) No pátio: (Inseguro) (Seguro ) Na sala de aula: (Inseguro) (Seguro ) Na quadra de esportes: (Inseguro)
(Seguro )
Na escadas e corredores: (Inseguro) (Seguro ) Na banheiros / vestiário: (Inseguro) (Seguro ) No refeitório: (Inseguro) (Seguro ) (02) Você já foi agredido, ou ainda sofre agressão física em alguns desses espaços citados no item 01? (sim) (não) Se a resposta for sim, qual freqüência diária e semanal ? Diária: (01)(02) (03) (04) (05) Semanal: (01) (02) (03) (04) (06) (07) (08) (09) ( 09) (10) (03) Você já foi agredido, ou ainda sofre agressão verbal em alguns desses espaços citados no item 01? (sim) (não) Se a resposta for sim, qual freqüência diária e semanal ? Diária: (01) (02) (03) (04) (05)
xxxv
Semanal: (01) (02) (03) (04) (06) (07) (08) (09) ( 09) (10) (04) Marque Marque itens que você você considera considera como como motivos motivos de agressões físicas e verbais: ( Assinale mais de uma, se desejar) desejar) ( ) sua origem social ( ) seu modo de agir, comportamento ( ) seu desempenho acadêmico ( ) sua sexualidade ( ) sua raça e religião (06) Se você se se sente sente excluído, excluído, marque itens que você você considera considera como como motivos motivos de ser ou estar sendo excluído de algum grupo de alunos (as) da escola: ( Assinale mais de uma, se desejar) ( ) sua origem social ( ) seu modo de agir, comportamento ( ) seu desempenho acadêmico ( ) sua sexualidade ( ) sua raça e religião Se você marcou alguma das respostas acima, assinale ou escreva de que grupo você foi excluído: ( Assinale mais de uma, se desejar) ( ) grupo de trabalho escolar ( ) grupo de colegas ou amigos ( ) grupo de prática de esportes ( ) outros_________________________________________________ Questionário de Pesquisa
Responda ao questionário sem se identificar. Este questionário servirá para que se desenvolvam programas programas que beneficiem beneficiem os alunos do CAp. Sexo: (
) masculina (
) feminino.
Série....... idade......
Obs: não colocar a turma.
1)Você já foi agredido verbalmente no ano ano de 2003 ( palavrão, apelido, apelido, chacota, exposto exposto etc..) por algum aluno do IAp? ( ) Sim ( ) Não Se marcou sim então responda: Você procurou a Coordenação de turno, Núcleo Pedagógico Cultural ou direção ? ( ) Sim ( ) Não Se a resposta for não responda, Por quê ? ( ) medo ( ) Resolveu de Forma amigável ( ) Outros:.................................................... ............................................................................... ................................................................................................................................................ ................................................................................................... 2) Você já foi agredido fisicamente no ano de 2003 ( soco, chute, empurrão, tapa etc..) por algum aluno do IAp? ( ) Sim ( ) Não
xxxvi
Se marcou sim então responda: Você procurou a Coordenação de turno, Núcleo Pedagógico Cultural ou direção ? ( ) Sim ( ) Não Se a resposta for não responda, Por quê ? ( ) medo ( ) Resolveu de Forma amigável ( ) Outros:.................................................... ............................................................................... ................................................................................................................................................ ................................................................................................... 2) Você já praticou algum tipo de agressão agressão verbal no ano de de 2003 ( palavrão, palavrão, apelido, chacota etc...) a algum aluno do CAp? ( ) Sim ( ) Não 4) Você já praticou algum tipo de agressão física no ano de 2003 ( soco, chute, empurrão, tapa etc..) a um aluno do CAp?( ) Sim ( ) Não 7) Você se sente excluído pelos outros alunos de sua classe ou demais alunos do IAp. (dificuldade de fazer amizade, se organizar para fazer trabalho em grupo etc..) ( ) Sim Sim ( ) Não Por quê? :...................................................................................................................................... ........ ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ................................. 8) Você escolhe os seus amigos? ( ) Sim ( ) Não Se a resposta for sim, diga como e por quê você escolhe seus amigos. ................................................................................................................................................ ............... ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ..................
xxxvii