Disciplina: Direito e Linguagem Avaliação parcial – 1º bimestre Profa Dra. Victória Vieira
Questões para estudo – capítulo 1 – omunicação e !"pressão 1.
!"pli#ue !"pli#ue o senti$o senti$o $o conte% conte%$o $o $a $a seguin seguinte te passag passagem: em:
“Quando nos comunicamos, fazemos uso da língua/linguagem, que se realiza por meio da combinação de códigos subordinados aos atos comunicatios, os quais acontecem em situações específicas e localizadas! "#$%$&'()$*#', +1-.
+ 's produções produções discursi discursias as são situac situacionais ionais e, e, por isso, isso, a estrutura estrutura da linguagem linguagem 0 sempre sempre ariada ariada u u se2a, o local e o tempo em que se fala, com quem se fala, sobre o que se fala, quem fala e o porqu3 se fala determinam o níel de linguagem que ser4 utilizada 5or isso, a linguagem pode apresentar um níel formal – pode ser t0cnica, especializada, profissional ou burocr4tica – ou informal – linguagem de grupos, gírias, regionalismos, estrangeirismos, internet3s etc Pensan$o nisso& leia e analise os fragmentos $e te"to a seguir& mostran$o #ual ' o n(vel $e linguagem presentes em ca$a um $eles. !"pli#ue e e"emplifi#ue sua resposta:
' 6ui 6ui mui muito to aos shopping centers, ficaa paquerando os meninos, tee um que eio conersar comigo e perguntou meu telefone 'c7ei c7ato dar meu telefone de recado, daí fiquei quieta e ele ac7ou que eu era c7ata e c7eia de frescura "'89&'9%, : ; < )e$aç*es Perigosas 'tual, 1==-, p 1=. > s oc4bulos oc4bulos próprios próprios de determinada determinadass regiões, determin determinadas adas profissõe profissões, s, ci3ncias ci3ncias ou t0cnicas t0cnicas leam ainda ? definição de outros níeis, segundo crit0rios diferentes essencial 0 ter(se consci3ncia desses níeis de linguagem linguagem na medida em que determinam determinam o bom funcionamento funcionamento da comunicaçã comunicação o "#' "#'8@%, 6 +sos $a oral e escrita C ed )ão 5auloA Dartins 6ontes, 1==. LinguagemA problemas de eBpressão oral < 9ois 9ois 7omen 7omenss trama tramando ndo um assa assalto lto E #aleu, #aleu, mermãoF :u traz o berro que nóis amo rend3 o coiBa bonitin7o %ngrossou, enc7e a cara de c7umbo 5ra are24 E 5ode cr3 )ericin7o manero G só entr4 e peg4 peg4 E :4 com o berro aíF E :4 na mão HI E berro t4 rec7eadoF E :4 E %ntão aml4J "#%&$))$D, * 6 “ )Ketc7s! InA As Aventuras Aventuras $a ,am(lia -rasil &io de LaneiroA b2etia, +M. 9 #amos direto ao assuntoA interface gr4fica ou não, muitas ezes, 0 preciso trabal7ar com o prompt do 9), sendo aborrecedor esforçar(se na redigitação de subdiretórios longos ou comandos mal digitados " )evista P orl$, ago1==+ p =N. % leso, al0m de cibito, era um lopreu, abirobado, c7eio de munganga entrou abaiBadin7o na fubuia e por uma pein7a pein7a de nada, um cul7on0 cul7on0simo, simo, não fez fez uma uma emboanç emboançaa naquele naquele brega brega quando quando l7e l7e c7amar c7amaram am de pirobo pirobo
ebeu cac7aça sem piedade e por muito pouco não proocou uma confusão sem fim quando foi c7amado de gay "9icion4rio decifra labirintos do nordestin3s InA )P, ico ,ol/a $e 0ão Paulo, 1R abril +C,
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' língua, de acordo com >aK7tin/#olos7ino "1==MH1=+=/1=-I., 0 um con2unto de códigos combinados que formam um sistema de pr4ticas usadas em diferentes tempos e esferas da atiidade 7umana pelos falantes de uma determinada comunidade, região ou país %sse sistema permite agir, eBpressar ideias e estabelecer relações com os outros "#$%$&'()$*#', +1+. SS>'TU:$8, DV #*
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'lguns son7am com uma língua uniforme )ó pode ser por mania repressia ou medo da ariedade, que 0 uma das mel7ores coisas que a 7umanidade inentou HI %m uma língua uniforme, talez fosse possíel pensar, dar ordens e instruções Das, e a poesiaF % o 7umorF % como os falantes fariam para demonstrar atitudes diferentesF :eriam que aisar "dizer, por eBemplo, “estou irritado!, “estou ? ontade!, “ou trat4(lo formalmente!.F % como produzir a uniformidade se a ariedade linguística 0 fruto da ariedade socialF %ssa 0 uma questão, sem dWida, interessante 5esquisas feitas em 4rios países demonstram que 74 uma fala de 7omens e uma de mul7eres ' fala das mul7eres 0 mais semel7ante ? norma culta do que a dos 7omens $sso seria resultado de um comportamento linguístico mais “correto! por parte das mul7eres :al distinção faz com que esperemos comportamentos diferentes por parte de 7omens e de mul7eres HI 'ssim, tomando como base esse pensamento, o comportamento do 7omem, em nossa sociedade, aparenta ser menos correto do que o de uma mul7er "menos gentil, menos educado, mais descuidado. "5))%8:$, ) Por #ue 45ão6 !nsinar 7ram8tica na !scola , Dercado de *etras, 1==X, p -X(-R. ' alternatia que mel7or sintetiza o conteWdo do fragmento de teBto acima 0A a. ' ariação linguística 0 uma maneira de demonstrar que as pessoas t3m medo de utilizar as normas estabelecidas pela gram4tica normatia b. G a uniformização da língua que permite estabelecer o tom de beleza, musicalidade, 7umor e eBpressiidade nos atos comunicatios c. 's ariedades da língua estão ligadas ?s ariedades sociais e culturais de tal maneira que 0 impossíel estabelecer uma uniformização para uma ou para a outra d. s comportamentos sociais – como ser mais ou menos “correto!, mais ou menos “gentil! – necessitam de uma relação direta com as normas gramaticais e. s 7omens, assim como as mul7eres, adaptam sua linguagem ?s situações de comunicação em que se enolem nos diferentes locais e momentos
Agora& volte ao con9unto $e alternativas não assinala$as e e"pli#ue por #ue elas estão incorretas.
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)egundo a teorização do sociointeracionismo, a linguagem não pode se desincular dos acontecimentos sociais, pois ela se realiza na interação entre esses acontecimentos e as ações 7umanas 'ssumir a concepção de linguagem a partir desse prisma 0 entender que ela 0 um sistema que possui uma constituição política, social, ideológica, cultural e linguística 9iante disso, 0 possíel dizer que a linguagem, definida a partir das discussões teóricas do sociointeracionismo, possui umA a. car4ter estritamente linguístico e se realiza por meio de combinações de palaras que estão disponíeis no l0Bico de uma determinada língua b. car4ter social, que relaciona os elementos linguísticos ?s intenções determinadas pelas situações reais de comunicação, as quais enolem, pelo menos, dois interlocutores c. car4ter estrutural )eu acontecimento permite que os falantes eBpressem seus pensamentos por meio da obedi3ncia ? estrutura da gram4tica normatia d. car4ter liberal, permitindo que cada falante utilize esse instrumento de comunicação como bem entender e dese2ar e. car4ter abstrato, determinado pelo con2unto de regras da escrita e da fala e ordenado por meio dos sistemas que organizam as frases Agora& volte ao con9unto $e alternativas não assinala$as e e"pli#ue por #ue elas estão incorretas. ;.
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Yma sociedade sem linguagem não poderia empreender qualquer atiidade, a não ser as cooperatias mais simples HI, pois não teria meios de assegurar a continuidade do comportamento e da aprendizagem necess4ria ? criação da cultura ' sociedade 7umana, sem cultura, estaria reduzida ao níel das atuais sociedades de macacos HI Quando um macaco resole um problema, o con7ecimento adquirido nessa eBperi3ncia permanece est4tico 5ode lembrar(se dele se e quando aparecer um problema do mesmo tipo, mas HI não medita sobre esse con7ecimento, arquitetando meios de aplic4(lo a outros problemas 7omem, HI como possui linguagem, pode prosseguir na busca por soluções para os problemas, HI desenolendo, dessa maneira, pensamentos e discussões e noas aplicações para o con7ecimento adquirido e para as formas de resoler problemas %m resumo, deido ? linguagem, as eBperi3ncias do 7omem são contínuas, HI reelando, assim, um desenolimento muitíssimo r4pido HI ' cultura que se estabelece entre os 7omens reela progresso
# ' linguagem permite o desenolimento e a transmissão de culturas nas sociedades em que 74 a atuação dos 7omens
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Darcos >agno "1===. apresenta e discute a criação de oito mitos sobre o funcionamento da linguagem %sses mitos eBteriorizam o preconceito e a intolerZncia que rondam os acontecimentos discursios, focando nos usos da linguagem, principalmente naqueles que não seguem o padrão estabelecido pela gram4tica normatia )egundo o autor, esses mitos serem para 2ustificar a separação social e a inferiorização de determinados grupos pelo simples motio de não falarem “corretamente!, como determinam as regras gramaticais ">';8, D Preconceito Lingu(sticoA o que 0 e como se faz )ão 5auloA *o[ola, 1===. 's discussões de >agno são importantes porque permitem a compreensão de que quando se diz “fulano fala \errado]! ou “ciclano fala \certo]! est4 se emitindo um 2uízo de alor que quase sempre eBterioriza os graes e complicados preconceitos linguísticos e culturais 'l0m disso, emitindo esse tipo de 2uízo de alor, deiBa(se de aaliar a necessidade de adequação linguística aos reais acontecimentos discursios .
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' produção de linguagem sempre acontece de maneira situada e obedece ?s regras estruturais dos momentos específicos de comunicação 8esse sentido, os códigos conencionalizados e dominados são acionados, "re.elaborados e "re.organizados para atingir os ob2etios específicos do ato comunicatio em que se enolem os interlocutores 9essa maneira, de acordo com os 5arZmetros &')$*, 1==N, p 1C., 0 possíel dizer que “não 74 linguagem no azio, seu grande ob2etio 0 a interação, a comunicação com o outro, dentro de um espaço social! ' comunicação 0, portanto, fruto da interação entre no mínimo dois indiíduos, que produzem a linguagem :ais indiíduos estão sempre interagindo e respondendo a atos comunicatios que 24 aconteceram e que, por sua ez, proocarão outros atos comunicatios ' capacidade de interação e de produção de linguagem 0 o que diferencia os 7omens dos animais, uma ez que a linguagem 0 um fenOmeno 7umano )obre isso, e para concluir a ideia, acompan7emos o que diz Ua[aKa^aA Quando um animal ladra, pode fazer com que outro animal ladre por imitação, ou de sustoV mas este segundo latido não 0 feito como refer?ncia ao primeiro 5or0m, quando um 7omem diz “– #e2o um rio!, um segundo 7omem poder4 dizer “– %le diz que 3 um rio!, o que 24 0 uma declaração acerca de uma declaração 'ssim, pois, a linguagem pode processar(se acerca da
linguagemV e 0 este traço fundamental pelo qual o sistema 7umano de ruídos difere dos gritos animais "U'@'T'_', ) $ A Linguagem no Pensamento e na Ação )ão 5auloA 5ioneira, 1=R+, p X "grifo do autor.
Leia atentamente o trec/o $e un/a e intra 4BB1& p. >6:
G 2ustamente para c7egarem a um conceito mais preciso de “correção! em cada idioma que os linguistas atuais 3m tentando estabelecer m0todos que possibilitem a descrição minuciosa de suas ariedades cultas, se2a na forma falada, se2a na escrita )em inestigações pacientes, sem m0todos descritios aperfeiçoados nunca alcançaremos determinar o que, no domínio da nossa língua ou de uma 4rea dela, 0 emprego obrigatório, o que 0 facultatio, o que 0 toler4el, o que 0 grosseiro, o que 0 inadmissíelV ou, em termos radicais, o que 0 e o que não 0 correto "
'í, galera "*uiz 6ernando #erissimo.
Logadores de futebol podem ser ítimas de estereotipação 5or eBemplo, oc3 pode imaginar um 2ogador de futebol dizendo “estereotipação!F %, no entanto, por que nãoF – 'í, campeão Yma palarin7a pra galera – Din7a saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares –
6azia um bom tempo que, no >rasil, não se falaa tanto sobre os c7amados estrangeirismos, isto 0, as palaras e eBpressões de outras línguas usadas correntemente em algumas 4reas do nosso cotidiano U4 pouco mais de um s0culo, o m0dico rasileira de *etras ":arcísio 5adil7a. e o Wnico filólogo que a compõe "%anildo >ec7ara. HI condenaram o anacronismo do pro2eto e o consideraram inteiramente inócuo escritor *uiz 6ernando #erissimo HI considerou(o improcedente e Benófobo ' escritora *[a *uft HI considerou absurdo interferir desse modo na ida e nos direitos das pessoas, qualificando o pro2eto de fascista 7umorista DillOs 6ernandes HI c7amou(o de uma idioletice "um misto de idioleto e idiotice) "6'&'<, < ' !strangeirismosA guerras em torno da língua - ed )ão 5auloA 5ar4bola %ditorial, +C, p= (11. teBto acima faz refer3ncias ao pro2eto de lei do eB(deputado 'ldo &abelo "Dinistro dos %sportes do ;oerno 9ilma &ousseff. que ersaa sobre “a promoção, a proteção, a defesa e o uso da língua portuguesa! #amos estabelecer um debate geral sobre o conteWdo do pro2etoA 1 #oc3 acredita que o uso de estrangeirismos na língua portuguesa do >rasil 0 abusioF 5or qu3F + Qual a sua opinião sobre o pro2eto do eB(deputado 'ldo &abeloF G necess4rio e possíel proibir o uso de estrangeirismos em nossa línguaF u 0 desnecess4rio e impossíel estabelecer uma lei que regule o funcionamento de uma línguaF 'rgumente em faor de suas ideias utilizando o conteWdo estudado no capítulo 1 e as ideias presentes no teBto de 6araco