LÉVI-STRAUSS, Claude. “A noção de estrutura em etnologia. In___ Antroologia !strutural. !strutur al. ". #$$-%&&.
1. Defini Definição ção e prob problema lemass de método método
“' rin(iio )undamental * a noção de estrutura so(ial não remete + realidade emri(a, e sim aos modelos (onstrudos a artir dela ... As relaçes so(iais são mat*ria rima emregada ara a (onstrução de modelos ue tornam mani)esta a r/ria estrutura so(ial...0 . %12 ' autor autor ressal ressalta ta ua uatro tro (on (ondi( di(ion ionant antes es ara ara uma an3lis an3lisee ser ser (on (onsid sidera erada da estrutural. . %1# 24 “... uma estrutura aresenta um (ar3ter de sistema. Consiste elementos tais ue uma modi)i(ação de ualuer um deles a(arreta uma modi)i(ação de todos os demais.0 #4 “... todos os modelos erten(em a um gruo de trans)ormaçes, (ada uma das uais (orresondendo a um modelo da mesma )amlia, de modo ue o (on5unto dessas trans)ormaçes (onstitui em um gruo de modelos.0 %4 “... as roriedades indi(adas a(ima ermitem re6er de ue modo reagir3 o modelo em (aso de modi)i(ação de um de seus elementos.0 &4 “ 7in 7inalm almente, nte, o model odeloo de6e de6e ser ser de tal tal modo odo (onst onstru rud doo ue ue seu seu )un(ionamento ossa dar (onta de todos os )atos o8ser636eis. A9 ':S!RV ':S!RVA;<' ! !="!RI>!?TA;<' !="!RI>!?TA;<' “?o n6el da o8ser6ação, a regra rin(ial - a @ni(a, oder-se-ia dier B * ue todos os )atos de6er ser re(isamente o8ser6ados e des(ritos, sem ermitir ue ressuostos ressuostos te/ri(os les alterem a naturea ou imortDn(ia. imortDn(ia. !ssa regra imli(a uma outra (omo de(orrEn(iaF os )atos de6er ser estruturados em si mesmo Gor uais ro(essos (on(retos 6ieram a eHistir 9 e tam8*m em relação ao (on5unto Go ue uer dier ue ualuer mudança o8ser6ada num onto ser3 remetida +s (ir(unstDn(ias (ir(unstDn(ias glo8ais de seu seu surgimento.0 surgimento.0 .%1% ' autor es(re6e ue uanto mais in(ons(iente um “modelo0, mais oss6el * a analise estrutural. ! os modelos (ons(ientes são mais o8res ara a analise estr estrut utur ural al,, (omo (omo as “nor “norma mas0 s0,, ois ois sua sua )unç )unção ão * “er “ere etu tuar ar (ren (rença ças, s, (ostumes, em 6e de eHor os me(anismos destes0. .%1& “... (ada (ultura ossui os seus r/rio te/ri(os0 .%1J
(9 !STRUTURA ! >!KIKA “As esuisas estruturais surgiram nas (iEn(ias so(iais (omo (onseuEn(ia indireta de (ertos desen6ol6imentos da matem3ti(a moderna, ue 6Em (ada 6e mais imortDn(ia aos dados ualitati6os, a)astando-se, assim, da erse(ti6a uantitati6a da matem3ti(a tradi(ional.0 d9 >'K!L'S >!CA?IC'S ! >'K!L'S !STATISTIC'S “A tare)a do estruturalista e identi)i(ar e isolar os n6eis de realidade ue ossuem um 6alor estrat*gi(o, isto *, ue odem ser reresentados na )orma de modelos, ualuer ue se5a a naturea destes @ltimos0. .%1 “Contudo, nossas in6estigaçes tem aenas um interesseF (onstruir modelos (u5as roriedades )ormais se5am, do onto de 6ista da (omaração e da eHli(ação, redut6eis +s roriedades de outros modelos, ligados, or sua 6e, a n6eis estrat*gi(os di)erentes. Assim, eseramos oder derru8ar as di6is/rias entre dis(ilinas 6iinas e romo6er entre elas uma 6erdadeira (ola8oração.0 . %1$ II- >'7'L'MIA S'CIAL 'U !STRUTURAS K! MRU"' III- !STÉTICA S'CIAL 'U !STRUTURA K! C'>U?ICA;<' “A (ultura na (onsiste, ortanto, eH(lusi6amente em )ormas de (omuni(ação ue le são r/rias G(omo linguagem9, m3s tam8*m B e tal6e so8retudo B em regras ali(36eis a todos os tios de N(omuni(açãoO, uer esta se e)etue no lano da naturea ou da (ultura0. ?a agina %#P o autor es(re6e ue “o termo NestruturaO e6o(a imediatamente o nome de A. R. Rad(li))e-:raQn0 “uando estudamos sistemas de arentes(o, nota Rad(li))e-:raQn, temos os seguintes o85eti6osF 2- esta8ele(er uma (lassi)i(ação sistem3ti(a #(omreender os traços r/rios de (ada sistema, ou a9 ligando (ada traço a um (on5unto organiado ou 89 re(one(endo nele um eHemlo arti(ular de uma (lasse de )enmenos 53 identi)i(ados, e ,)inalmente, %. Cegar a generaliaçes 63lida a (er(a da naturea das so(iedades umanas. ! eis sua (on(lusãoF “A an3lise 8us(a reduir a di6ersidadede # ou de %11 sistemas de
arentes(o a uma ordem, ualuer ue se5a. "or detr3s da di6ersidade, odese, de )ato dis(ernir rin(ios gerais, em n@mero limitado, ue são ali(ados e (om8inados de di6ersos modos0 G 2$&2F 2 aud Le6i-StruassF %#P-%#$9 “... uando tratamos de areender uma estrutura situamo-nos, or assim dier, no n6el da gram3ti(a e do sintaHe, não da lngua )alada0 IV, KI?A>ICA S'CIALF !STRUTURAS ! SU:'RKI?A;<' A9 'rdem dos elementos indi6duos e gruos na estrutura so(ial “!Histe tam8*m um modo mais te/ri(o de ro(eder, ue (onsiste em 8us(ar (orrelaçes entre (ertas osiçes Gest3ti(as9 na estrutura de arentes(o Greduindo a sua terminologia9 e os (omortamentos GdinDmi(os9 (orresondentes, tal (omo se eHressam, de um lado, em direitos, de6eres e o8rigaçes e, do outro, em ri6il*gios, roi8içes et(.0 :9 'rdens das ordens “"ara o etn/logo, a so(iedade en6ol6e um (on5unto de estruturas ue (orresondem a di6ersos tios de ordem. ' sistema de arentes(o )orne(e um meio de ordenar os indi6duos segundo (ertas regras, a organiação so(ial )orne(e outro, as estrati)i(açes so(iais ou e(onmi(as, um ter(eiro0