COMPRQMI 3o trimestre de 2005 Ano XIV - N° 54 COMPROMISSO destina-se a adultos (36 a 64 anos), co ntendo lições para a Escola Bíblica Dominical, estudos temáticos para a Divisão de Crescimento Cristão (União de adultos), educação musical e outras matérias que favorecem o desenvolvimento cristão do adulto. Os adultos de 65 anos em diante podem, obviamente, usar esta revista, mas a JUERP destina a eles a revista REALIZAÇÃO, cuidadosamente preparada para a faixa etária da terceira idade Escola Bíblica Dominical Jul. Ago. Set. 2005 Publicação trimestral da JUERP Junta de Educação Religiosa e Publicações da Convenção Batista Batista Brasileira Brasileira CGC(MF): 33.531.732/0001-67 Registro n° 816.243.760 no INP1
DAVID BAÊTA MOTTA, formado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (bacharelado e mestrado), formando em Psicologia (Universidade Estácio de Sá), pastor da Primeira Igreja Ba tista de Moça Bonita, Rio de Janeiro, RJ, é o autor dos estudos da EB D da presente presente edição de sua revista COM PROMISSO. Casado com Rosângela Motta, o casal tem duas filhas: filhas: Danielle Dias Motta e Aline Dias Motta.
Redação Caixa Postal, 320 20001-970 20001-97 0 - Rio de Janeiro, Janeiro, RJ Tels.: (21) 2544-0304 e 2524-0382
P í i Ü j í M V f s t M -SíT-TílS
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Isafas, Profeta Maior
Direção Geral Almir dos Santos Gonçalves Júnior Conselho Editorial Carrie Lemos Gonçalves, Celso Aloísio Santos Barbosa, Ebenézer S. Ferreira, Gilton M. Vieira, Ivone Boechat de Oliveira, João Reinaldo Purin, Lael d’Almeida, d ’Almeida, Lídia de Oliveira Lopes, Marcílio Oliveira Filho, Margarida Lenios Gonçalves, Pedro Moura, Roberto A. Souza, Souza, Silvino C.F. Netto e Tiago Nunes Lima Coordenação Editorial Solange Cardoso A. d’Almeida (RP/16897) Redação Ciem ir Fernandes Silva Silva Produção Editorial Arte Sette Marketing e Editorial Ltda. Produção Gráfica Willy Willy Assis Produ ção Gráfica Gráfica Distribuição EBD1” Marketing e Consultoria Editorial Ltda. Ltda. Cx Postal Postal 28.506 - Cep.: 21832-970 Tels.: Tels.: (21) 2104-0044 2104-004 4 Fax: 0800.216768 E-mail:
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Nossa No ssa missão: missã o: “Viabil “Via biliza izarr a coo c ooper peraçã açãoo entre as igrejas batistas no cumprimento cumprimen to dc sua missão como comunidade local”
Denúncia contra um culto hipócri ta e dissociado da prática da justiça, is to é, do socorro aos mais pobres; de núncia contra autoridades e suas le gislações que atendem seus próprios interesses e exploram os socialmente mais humildes, em vez de promover justiça; justiç a; profecia profec ia da vinda do Messias Mes sias e o estabelecimento de seu reino de paz, alegria, alegria, justiça just iça e humildad humildade. e. Estes Estes são alguns dos temas do profeta Isaías, as, radicalmente ra dicalmente relevantes para o nos so tempo, cujo livro será estudado no próximo trimestre aqui aqui no no currículo currículo da revista COMPROMISSO. Aprovei te esta oportunidade oportunidade de conhecer e no vamente estudar este maravilhoso li vro, considerado uma espécie de evan gelho do Antigo Testamento. O autor auto r de tais estudos é o P tor Zaqueu Moreira de Oliveira, de Recife, PE.
SUMÁRIO
DIVISÃO DE CRESCIMENTO CRISTÃO DCC 1 - Planejamento Planejamento do trimestre .5 .53 DCC DC C 2 - 0 “Jes “Jesus” us” das das reli religi giõe õess não-cristãs..........................56 DCC DC C 3 - 0 “Jesus “Jesus”” da crist cristand andade ade ...5 ...599 DCC DC C 4 - 0 “Jesu “Jesus” s” das das igre igrejas jas-e -espe spetá tá.. .. c u lo ...... ......... .......... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ....... 62 DCC 5 - 0 Jesu Jesuss da das Esc Escri ritu tura rass Sagradas........................... 65 DCC 6 - Igrejas: Igrejas: denominacionais denominacionais ou independentes?........... 68 DCC DCC 7 - “Busca “Busca estratégica de Deus” ............................... 71
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Introdução aos estudos estud os da EB D .......... 11 EBD 1 - Deus Deus é único único e eterno etern o .......... 14 EBD EBD 2 - Deus Deus é criado cria dor r ..................... ..................... 17
DCC 8 - Espiritualidade para para além das palavras ...................... DCC 9 - Santida Santidade de é justiça justiç a ............ DCC 10 - Piedade e justiça just iça social social hoje ................................ DCC 11 - Missões: Missões: Meu compro misso com com Deus De us ............. DCC 12-Missões: Compromisso da igreja ......................... DCC 13 - Missões: Compromisso com a sociedade .............
74 77 80 83 86 89
EBD 4 - Deus é onipresen onipresente te e onisciente .............................23
2005 Missões em um mundo sem fronteiras
EBD 5 - Deus é san sa n to.... to ........ ........ ........ ........ ........ .....26 .26
VARIEDADES
EBD 6 - Deus é amor.................. am or..........................29 ........29
1. Espaço dos leitores leitores - Cartas e mensagens ......................................4
EBD 3 - Deus é onipotente ................ 20
EBD 7 - Deus é salvad salv ador or.... ........ ........ ........ ........3 ....322 EBD 8 - Deus é perd pe rdoa oado dor...... r.......... ........ .......3 ...355 EBD 9 - Deus é galardoador........... galardoador...............3 ....388
2. Ênfase Ênfase do ano - Evangelho para todas as pessoas, pessoas , apesar apes ar cla clas .......................... .................... .................. ....... 8 fronteir fro nteiras as.................
EBD EBD 12 - Deus é consol con solado ador..... r........ ....... ......47 ..47
3. Hi Hino no do trimestre trimestre - “Ouvindo .......................... .................. ................1 .......100 de Jesus” ................. 4. Louvor e liturgia -Adoração e louvor po r meio da música mú sica .............92 5. Ler, Ler, ouvir ouvi r e compartilhar compartilh ar -
EBD EBD 13 - Deus é vida eter e terna na.... ........ ........ ......50 ..50
Metade Metad e do ano, ano, metade da década... e as leituras? ................... 95
EBD 10 - Deus Deus é pacie pa cient ntee .................. 41
EBD 11 - Deus é ju sto st o ........................44
ESPAÇO DOS LEITORES
Cart«]« e m@nsaa««ns IDOLATRIA? Por que alguns dos nossos livros e revistas da EB D contêm santos de barro e ce râmica? Por que prestigiar o clero e o Vaticano e, por conseguinte, a idolatria e Sa tanás com ilustrações de santos? Por que trazer na capa do Livro do Trimestre da EBD (Os Profetas Maiores II) obras de Aleijadinho? Na revista COMPROMIS SO (3T04) tem como capa obras renascentistas [sic] que, apesar de terem um méri to cultural, prestigiam apenas a igreja católica, mostrando um Cristo de cabelo com prido (2T04), quando o correto seria não termos qualquer qualque r imagem de Cristo, mas têtêlo apenas em espírito. Também já vi fotos de bispos e pessoas ligadas ao clero como fonte de ilustra ção da nossa literatura (1T04). Mesmo sendo pessoas boas que contribuíram com a melhoria da humanidade, por que não prestigiar então missionários ou paisagens feitas por Deus em vez de gravuras da Capela Sistina? A Bíblia não apenas fala em adorar imagens, mas não fazer, e eu entendo aqui “não publicar ou prestigiar”. Vocês, como formadores de opinião, têm uma grande responsabilidade nesta parte que entendo ter passado desapercebido. Há pouco tempo, uma irmã da nossa igreja trouxe trouxe folhetos folhetos (vindos dos EUA EUA batista bat istas?) s?) com uma gravura gra vura de Cristo Cris to encravado encra vado e sang s angran rando, do, bem pareci par ecido do com aquela figura católica do “sagrado coração de Jesus”. Temo Temo que isto seja desvio de doutrina e, como batista que sou, muito apreciaria apre ciaria ver modificações das capas dos livros e revistas para situações que realmente edi ficam e nada nos fazem lembrar idolatria e o catolicismo paganista. Sugestões para capas: capas: mostrar crianças cantando ca ntando ou adultos, mostrar igrejas que crescem, pastores e missionários que realizaram bons trabalhos. Paisagens natu rais, pássaros, enfim, mostrar este mundo maravilhoso e este firmamento que ma nifestam a glória de Deus.
Ester Evangelista da Costa Igreja Batista de Águas da Prata, SP (por e-mail) Prezada Este Ester, r, como cristãos e batistas precisamos, certamen certam en te, te, estar atentos atent os para jam ja m ais ai s incorrermos em atos que contrariem o ensino bíblico bíblico.. Obrigado por sua carta, preocupações e sugestões, que temos procurado acatar. Gostaria Gostaria de ponde ponderar rar que as obras de arte da humanidade são patrimônio patrim ônio univer sal, não da igreja católica. Ao usá-las, raras vezes, para ilustrar nossa literatura, Nota No ta do redator.
4 - Compromisso
cremos não estar desrespeitando o princípio bíblico, pois, obviamente, não defen demos adoração ou veneração. E apenas uma ilustração. Na C O M P R O M ISSO IS SO do I o trimestre trim estre de 2004, todos os líderes que aparecem aparec em na capa são pastores pastore s evangélicos.
MUITO CONTEÚDO, POUCO ESPAÇO Sou injusto se não reconhecer o trabalho do corpo editorial da revista COM PROMISSO que, pela iluminação do Espírito Santo, tem elaborado lições espiri tuais doutrinárias e edificantes para nosso crescimento na Palavra de Deus. Estou interessado no conteúdo não na quantidade. Refiro-me ao estudo no livro de João que é completamente impossível estudar o livro em um trimestre e estudar dois ca pítulos pítulo s do livro em uma lição da EBD, quando dispomo di spomoss apenas apena s de quarenta qua renta e cinco minutos para a lição. E muito mais ético, aconselhável e produtivo estudar apenas dez versículos de um capítulo quando se aproveitará muito mais o conteúdo.
Jessé Ferreira, por e-mail Agradeço a Deus pelo esforço dos irmãos e demais colaboradores colaboradores da JUERP pe lo trabalho missionário e eclesiástico que os irmãos exercem para o povo de Deus do movimento batista brasileiro e outras denominações evangélicas. Gosto da revista COMPROMISSO no seu aspecto informativo, mas acho que a igreja precisa, também, de um material que contemple o aspecto formativo. Reconheço quanto é difícil escrever uma lição, com base em dez capítulos do livro de Ezequiel, para uma aula de aproximadamente 40 minutos. Isto é uma ta refa muito difícil, mas Deus tem colocado no coração da maioria dos irmãos uma dose generosa de paciência e amor pela JUERP e seus colaboradores.
Arnaldo Lucas Sacramento Membro da Igreja Batista Betei de Pouso Alegre, MG VOCABULÁRIO SIMPLES Primeiramente Primei ramente tenho t enho que reconhecer a importante publicação que é a revista COM 2004, per PROMISSO, porém, quando comecei a estudá-la no primeiro semestre de 2004, cebi uma coisa: até a volta do nosso Senhor, o domingo continuará contin uará a ser o primeiro dia da semana, e vocês insistentemente o puseram no rodapé da revista, por último. O sábado, sim, o é. Nossos irmãos pedem que os senhores usem palavras mais comuns no dia-a-dia. Por exemplo, na EBD do 2° trimestre de 2004, página 50 há: “...de vacilante a INTI MORATOS”. Não importa mais o seu significado, mas fica nossa sugestão.
Daniel Silva Membro da Igreja Batista do Parque São Basílio, Rio de Janeiro, RJ, por e-mail. 3Qtrimestre de 2005 - 5
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA EBD
A do d o u tr in a d e
DEUS > F
oi com muita oração e disposição que pode ser tudo menos o Deus da que avaliei o convite para escre Bíblia, foram provocadas guerras, ver ve r estas estas lições e me lancei à tarefa de muita gente foi torturada e morta, escrevê-las. escrevê-las. Isto pelo fato da tremenda e o reino de Deus foi envergonhado pr ofun unda dam m ente en te.. responsabilidade que é escrever sobre prof Hoje a realidade não é muito di Deus sem a interferência dos concei tos e preconceitos que influenciam a ferente. O secularismo influencia a fé, criando um cristianismo de su nossa percepção da realidade. realidade. p erfi fici cial alid idad ade, e, um cris cr istia tiani nism smoo m a O homem, em todas as épocas da per história, apresentou a pessoa divina terialista, comercial, mercantil, no cunhada cunha da com as conceituações de sua qual Deus precisa ser forjado com pró p rópp ria ri a cultu cu ltura ra ou inven inv ençõ ções es c u ltu lt u a cara dos promotores de tal siste rais. Por exemplo, exem plo, qnp.Israel ma enganoso. p.n p.nfr frnnn na terr te rra^ a^ro rom m etid et idaa o Deus que Assim, como muitos morreram morr eram vi se revelara como Senhor Senh or passou pass ou a tcr tcr timados pelas distorções da fé, os ma ca racte.rísticas daiudi^indadas; cana-. nipuladores da experiência religiosa se enriqueceram néias deyidaA de yidaA interferênc interferênciahurfiana. iahurfiana. ou vendedores da fé se ficando dfiscaracterizari&jm^ua-esr- com seus comércios da imagem de sência sên ciajCo jCom m islo^ islo^oo culto em isra is rael el so so= Deus. Entretanto não deixaram de ser freu profwTdã&-dislorções. Se os res julg ju lgaa d o s por po r seus seu s atos, ato s, pois po is o Deus, Deu s, pe rfeita itame ment ntee just ju sto, o, não deixa de ixa pas p assa sarr pons po nsáv áveis eis pelo pe lo culto cul to troca tro cava vam m o co c o perfe po r inocent inoc entee o culpado culp ado.. nhecimento de Deus pelas seduções por Daí, o desafio que tive e tenho ao das religiões pagãs, bem como pelos subornos que recebiam ou pelo sen escrever este conjunto de lições. Não so de onipotência funcional, o povo, é algo fácil escrever sobre Deus com que possuía uma tendência declarada declarada a isenção necessária dos fatores ge para pa ra a desobediê deso bediência, ncia, seguia segu ia as orien orien rais, quer subjetivos, quer objetivos tações distorcidas dos seus líderes, e que ficam à volta tentando influen ciar nossa conceituação. Entretanto, todos caíam em desgraça. O mesmo aconteceu na Idade há um senso de prazer inenarrável Média quando, em nome nom e de um deus quando, pelo menos, se tenta fazer 12 - Compromisso
isso. É assim que me sinto ao fazer Estou convicto de que o maior vir à lume estas lições. lições. Sinto-me S into-me res propósito desta seqüência seqüên cia de lições lições pon po n sáv sá v el p o r escr es crev evêê-la lass em vári vá rios os está em harmonia com o anseio de de ser conhecido como co mo aspectos. Dentre eles cito a minha Deus, que é o de devoção devoção e fascínio por Deus que m e é, dentro da mediada ou da capaci rece toda a reverência, todo respeito. dade de de conhecimento que nós mor mo r te r sobre ele. ele. Entendo E ntendo Junta-se a isto o senso de responsa tais podemos ter qu e o cnnjTecimgn cnnjTecimgnl-n l-n Hq á anan bilid bi lidad adee que qu e pass pa ssoo a ter t er em e m rel r elaç ação ão à que vida de cada leit leitor. or. Creio firmem firm emen en íêsjje tudo, experiencial. Deus de te que um ensino distorcido pode fa seja ser conhecido pela igreja e pe zer com que vidas venham a se per lo mundo. Para isso, pessoas que o der. Creio também que ensinos bem conhecem experimentalmente e que ministrados ocasionam crescimento se aprofundam em tal conhecimen e ganhos espirituais indizíveis. Este to são de extrema relevância para a último tem sido a minha meta. pr p r o c lam la m a ç ã o da r e a lid li d a d e divi di vinn a. Quem conhece o Deus vivo prega com vida a abundante vida disponi bi lizad adaa p o r ele. PROPÓSITOS DOS ESTUDOS biliz A cada dia mais me convenço de Diante do que foi escrito até aqui, aqui, que Deus deseja ser Deus na igreja. fica claro que o estudo da doutrina Os deuses humanos, ou melhor, os de Deus é de extrema relevância em que tentam ocupar o lugar de Deus, qualquer época e em todos os luga na igreja, igreja, deixam o verdadeiro verdad eiro Deus res. Em meio à incredulidade dos he do lado de fora. Só que Deus é per breu br eus, s, prof pr ofet etas as fora fo ram m voca vo cacio ciona nado doss feitamente amor. amor. Ele continua a ba para pa ra m o stra st rarr a rele re levâ vânc ncia ia da v erd er d a ter à porta daquelas igrejas onde lí deira fé, causando momentos de avi- deres usurparam o seu lugar. Deus vamento em Israel. Na Idade Média, ba b a te à p o r ta p a r a que qu e os f iéis ié is que qu e outro momento da história acima ci foram silenciados ouçam a sua voz, tado como exemplo, Deus levantou tomem a coragem da fé para abrir a vozes que tiveram eco na Reforma po p o rta rt a e pro p rove vem m da ver v erda dade deir iraa com co m u Protestante do século XVI, onde im nhão “eu com ele e ele comigo”. perou pero u o forte apelo para a volta ao ao cris Assim sendo, o segundo objeti tianismo original que durante séculos vo desta seqüência tem a ver com o sofreu distorções a partir daqueles que despertamento espiritual, espiritual, com o agu com astúcia enganam firaudulosamen- çamento da percepção espiritual pa te. O mesmo Deus tem levantado pes ra ouvir o pulsar divino à porta, pa soas nestes tempos pós-modemos, pós-mod emos, que ra abri-la, a fim de que ele entre e fa é o nosso tempo, para apresentar a re ça morada na igreja. Soma-se a is alidade da sua divindade, seus atribu to o desejo de ver a igreja motiva tos, tos, sem se m as marcas da interferência interferência hu da pela ação divina a agir de modo mana. Diante disso, os estudos a se proc pr ocla lam m ador ad or das realida rea lidade dess espi es pirit ritu u guir se cercam de extrema relevância, ais que vive. daí o senso de responsabilidade ao es E natural que o conhecimento excrever sobre este tema. peri^nçifll peri^ nçifll dfí Dmis produZ-0 cresci3-Qtrimestre de 2005 - 13
msntoiambêm na4uuensãp intel.ec-
luaL. Se o homem como um todo é imerso no universo do conhecimen to de Deus, sua vida ganha muita re levância no mundo, mund o, e Deus vai sendo proclam pro clamado ado pelas palavras palavr as carregada carre gadass de sabedoria e por vidas que atraem outras para o universo da verdadeira e transcendente fé. Estas dimensões, agora mencionadas, mencionadas, formam também os objetivos das lições.
ORIENTAÇÕES GERAIS 1. Os textos bíblicos básicos para cada estudo devem ser lidos na ínte gra, preferencialmente mais de uma vez. Devido ao espaço limitado para cada lição, os textos não serão traba lhados com profundidade exegética. 0 ideal ideal é que cada igreja faça estudos prévios prévi os em grupo g rupos, s, semp s empre re que poss po ssí í vel, vel, para o amadurecimento amadurecime nto de cada li ção bem como para sua ampliação. 2. Na medida do possível, é tam bém impo im port rtan ante te a leitu le itura ra de algum alg umaa literatura complementar. Ainda, nesta introdução geral, farei algu mas sugestões de livros que podem ser lidos e que, por certo, ampliarão os horizontes limitados pelo espaço imposto a cada lição. 3. Praticamente todas as lições têm perguntas introdutórias. Elas devem ser respondidas previamen te e, ao final do estudo, devem ser checadas checa das com o fim fim de serem confir madas, negadas ou ampliadas.
CONCLUSÃO O método que usei em cada li ção parte da visão do Antigo Tes1 4 - Compromis Compromisso so
tamento sobre Deus, destacando o desenvolvimento de cada conceito dentro dessa parte da Bíblia, bem como as novas dimensões dadas a eles por po r Jesus. Alguns livros foram importantes pa p a ra a f eitu ei turr a de cad ca d a liçã li ção. o. N ão estarei fazendo fazend o citações bibliográficas no corpo das lições, pois preciso aproveitar ao máximo o pequeno espaço de cada estudo. Das obras que consultei e indico para leitura complementar destaco: Teologia Sistemática, de Charles Hodge dentre outras conhecidas. Teologia do Antigo Testamento, de A. R. Crabtree, Teologia Teologia do Antigo Testamento, de R. L. Smi-th, Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, de R. L. Harris, Dicionário In ternacional de Teologia do No vo Testamento, de C. Brown são também obras literárias de fun damental importância. Acrescento o livro escrito por G. Fohrer História da Religião de Israel, o livro A Fé em Israel da autoria de H. H. Rowley, e Deus no Antigo Testamento Testamento que é uma coletânea de textos organizados por p or G. Gers Ge rsten tenber berge ger. r. U m a leitur lei turaa devocional, porém indispensável, é o primeiro volume dos sermões de Martyn Loyd-Jones Loyd-Jones que falam sobre a pessoa pesso a de Deus. São sermõe se rmõess bíblicos com profundos ensinos teológicos, doutrinários e que enchem a alma do desejo de conhecer mais de Deus. M inha oração é que o Deus vivo, santo e justo jus to abençoe a sua vida v ida pela leitura destes estudos, com a mesma ou maior intensidade intensidade com que aben çoou a minha vida na produção dos mesmos. Amém. Dav D avid id Baêta Ba êta Motta Mo tta
3 de jul ho
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Texto bíblico Êxodo 15 15;; Salmo 86 86;; Provérbios 8
Texto áureo Salmo 86.12
O tema “Deus vivo” é fundamen tal no Antigo Testamento. Outros te mas como a “unicidade e eternidade de Deus” são também fundamentais e de correntes. Como o Antigo Testamento traba lha estes temas? Que implicações tive ram para Israel, bem como no tempo do Novo Testame Test amento? nto? Qual a impo im portâ rtânc ncia ia deles para a igreja hoje? Nosso No sso objetiv obj etivoo é que, ao final des de s te estudo, estas e outras perguntas pos sam ser respondidas, e que o interesse pela pe la realida rea lidade de divina divi na seja bem ampli am plia a do na vida do leitor.
náveis para todos os autores do Antigo Testamento. Naquela época não se per dia tempo filosofando sobre a existên cia de Deus. Eles tão-somente criam. Deve-se considerar que, quando se fala em “crer”, não se evoca a idéia de uma fé cega. Para eles o relacionar-se com Deus não era “dar um salto no escuro”, mas “enxergar no escuro”. Este último aspecto era central para a fé anticotestamentária. Somenle o louco duvidava da existência de Deus. E o que diz o Sal mo 14.1a: “Diz o néscio no seu cora ção: Não há Deus.” O texto áureo do Antigo Testamen to sobre a existência e vida de Deus es tá em Êxodo 3.14, quando Deus, ao ser inquirido por Moisés sobre o seu nome, responde: “EU SOU O QUE SOU. Dis se mais: Assim dirás aos filhos de Isra el: EU SOU me enviou a vós”. “SER,” significa “existir e estar”. Declarandose assim, Deus disse EU SOU O QUE SOU significando “Eu existo porque
O DEUS VIVO E ETERNO Os escritores do Antigo Testamento nunca tentaram provar a existência de Deus. O pressuposto deles é o de que Deus existe! Deus é vivo, existe e se revela. Estes são princípios inquestio
DIA A DIA COM A BÍBLIA Segunda Segunda - Êxodo Êxodo 15.1-6 15.1-6 Quinta Quinta - Salmo Salmo 86.1-10 86.1-10 Terça Terça - Êxodo 15.7 15.7-1 -111 Sexta Sexta - Salmo 86.11-17 Quarta - Êxodo Êxodo 15.1215.12-19 19 Sábado Sábado - Provér Provérbios bios 8.22-26 8.22-26 Domingo - Provérbios Provérbios 8.278.27-31 31 3Qtri 3Qtrime mestr stre e de de 20 0 5 - 15
O Deus de Israel era reconhecido existo”, isto é, nada me faz existir; sou auto-existente auto-ex istente e. ao mesmcLte mesmcLtempo. mpo. sou como único Deus. Por exemplo, Deuã fôrçà fôr çà^ê ^ê propul pr opulsã sãQ Q detud de tudoo o que que exis exis-- teronômio 6.4 diz: “Ouve, ó Israel; te. Mais ainda, nesta tremenda revela o Senhor nosso Deus é o único Se ção está atrelada a idéia de vida presen presen nhor”. Em Êxodo 15.11, Moisés per te. O verbo SER significa ESTAR, co gunta: “Quem entre os deuses é como mo citado anteriormente. Ora, “estar” tu, ó Senhor?” O Salmo 86.8 asseve sem e significa significa uma um a presença presen ça viva, ativa e efi ra: “Entre os deuses nenhum há seme caz. Isto é o que Deus prometera a Isra lhante a ti, Senhor, nem há obras co el. O Deus vivo e eterno estaria presen mo as tuas”. Qual o significado dessas declarações afirmativas e proclamadote no meio do seu povo todos os dias. Isto é o que Jesus também nos prome ras da unicidade divina? Consideremos o contexto contexto religioso teu ao dizer que estaria conosco todos do Antigo Testamento. Israel viveu em os dias, até a consumação dos séculos. Quão grandes eram e são as promessas meio a povos que adoravam deuses di atreladas à revelação de Deus como vi versos. O estudo das religiões antigas revela que o politeísmo era comum na vo e eterno. Dos textos básicos para este es quele tempo em que os fenômenos da natureza eram explicados do ponto de tudo, destacamos alguns versículos que apontam para a síntese acima ex vista religioso. A chuva, o sol, o mar e tudo o mais tinham deuses específi posta po sta.. Êxodo Êxo do 15.18 afirm afi rmaa que “o Se cos que os governavam. Rituais diver nhor reinará eterna c perpetuamen Salm o 86.12 Davi declar dec laraa seu sos e mágicos eram usados para evo te”. No Salmo reconhecimento pelo nome e poder re car a boa vontade dos deuses a fim de pr omov over er,, p or exem ex emplo plo,, a fert fe rtililid idaa d e velados: “Louvar-te-ei, Senhor Deus prom da terra, objetivando um bom plantio meu, com todo o meu coração, e glo rificarei o teu nome para sempre”. e uma farta colheita. Cada parte da na Provérbios 8.35 afirma que “o que me tureza era governada por um deus. Foi neste ambiente de diversidade que Is achar achará a vida e alcançará fa vor do Senhor”. Estes, entre outros rael forjou o conceito da unicidade di textos, têm com base a vida e a eterni vina. Ao contrário de um deus para ca da parte da natureza, o Deus de Israel dade de Deus. reúne em si todas as partes. O Salmo 24.1 afirma que “do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aque UNICIDADE EM MEIO les que nele habitam”. Ele é o criador À DIVERSIDADE de todas a coisas. Ele mesmo m esmo as susten suste n Tendo como pressupostos básicos ta e governa. Tudo ele fez com sabe e vitais a vida auto-existente de Deus, doria e perfeição, pois ele é a própria sua presença ativa e eficaz, vários outros sabedoria: “O Senhor me criou como conceitos destes primeiros foram evoca a primeira das suas obras, o princí pio dos seus feitos mais antigos. Des dos nos tempos bíblicos, dentre eles o de a eternidade fui constituída, des da “unicidade”. 16 - Compromisso Compromisso
de o princípio, antes de existir a ter são do ser divino e ter recebido um ex ra” (Pv 8.22,23). celente nome. Quanto a este último ca Foi mediante uma viva experiência racterístico, a pergunta básica básic a é: é: Que no no moldada pela fé que Israel construiu o me Jesus herdou? Tente responder an conceito da unicidade de Deus. Um tex tes de continuar. to recordativo, registrado em Isaías 64.4, Paulo afirma, escrevendo aos Filidá sustentação sustentaç ão definitiva ao princípio que penses (2.9-11), (2.9- 11), que Jesus foi exaltado exalta do e estamos estudando. Fazendo um retros recebeu um nome excelente. Diante de pecto histórico, desde a eleição de Israel le todos todos se ajoelharão e confessarão confessar ão que até o tempo do exílio babilónico, o pro Jesus é Senhor. Atente para isso: Senhor; feta assim se expressou: “Porque desde este é o nome excelente que Jesus rece a antigüidade não se ouviu, nem com beu. A palavra pala vra gregaj>ara grega j>ara Senh S enhor or é tratr aouvidos se percebeu, nem nem com os olhos duzida do hebraico, onde “Senhor” sig se viu um Deus além de ti, que opera a nifica EU SOU. Isto quer dizer que Jesus favor daquele que por ele espera”. é o EU SOU da revelação no Sinai. As Portanto, a unicidade de Deus é sim, Jesus é a encarnação do Deus vivo, fator distintivo que aponta para a sua único e eterno, o qual veio trazer vida, singularidade e marca a sua diferença singularidade e eternidade positiva. em relação às religiões daquela época. CONCLUSÃO JESUS - O DEUS DEUS ÚNICO ÚNICO E ETERNO O Novo Testamento deve ser o fil tro para o estudo do Antigo Testamen Testamento. to. Este era o entendimento de João quan do escreveu a respeito de Jesus como o Verbo de Deus. Atesta ele que Jesus era o próprio Deus; era o Verbo que se fez carne e habitou entre os homens. João enfatiza que a vida estava em Jesus, por tanto, era ele o Deus vivo. Ele fora o princ pri ncíp ípio io ativo de toda tod a a criaç cr iação ão,, pois “todas as coisas foram feitas por in termédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.1-14). Nesta Ne sta mesm me smaa direç dir eção ão encont enc ontra ramo moss o sublime texto de Hebreus 1.1-4 onde são feitas declarações sobre a divinda de de Jesus, das quais destacamos ser ele herdeiro de todas as coisas, agente do processo de criação, a exata expres
Grande é o nosso privilégio por per tencermos a Deus. Neste tempo de di versidade não devemos impedir a ação de Deus na igreja com os nossos con ceitos, invenções e preconceitos. Deve mos dar espaço para que o Deus único e eterno seja verdadeiramente o Deus úni co e eterno da igreja. Que sejam nossas as palavras pronunciadas pronuncia das por Moisés aos pés do Sinai, Sinai, quando qua ndo o Senhor Sen hor disse que não iria no meio do povo. Moisés vol ta-se para Deus e diz: “Se a tua presen ça não for conosco, não nos faças su bir daqui... acaso não é por andares tu conosco e separados seremos, eu e o teu povo, de todo o povo que há so bre a face da terra?” (Ex 33.15,16) Co mo Deus anseia por igrejas que dcem es paço para que ele seja verdadeira verda deirament mentee Deus; por igrejas que queiram ser genui namente igrejas de Deus. 3Qtr 3Qtrim imest estre re de 20 0 5 - 17
Deus
10 de julho
5
Texto bíblico Salmo 104
é
i
m
Texto áureo Salmo 104.35
O DEUS DE ISRAEL O Deus vivo, único e eterno é o É O DEUS CRIADOR Deus criador. criador. Que significado tinha is is so para os hebreus, e por que é impor Estudiosos do Antigo Testamento tante estudarmos ou re-estudarmos es afirmam que do primeiro encontro dos te tema? O debate entre criacionismo e evo- filhos de Israel com Deus depreendeulucionismo está longe de terminar nas se o conceito do “Deus salvador”. Is escolas e em outros meios acadêmicos. to significa dizer que, antes de concei Há algum meio para conciliá-los ou tuá-lo como criador, Deus era tido co não? Ciência natural e fé podem dialo mo Salvador, o qual com braço estendi gar, ou a tendência do nosso tempo pa do e mão forte tirou o seu povo do Egi ra o secularismo será mais um obstácu to levando-o à Terra Prometida. Penso lo para o diálogo entre estas duas áre que isto é uma questão de ênfase. Inferencialmente pode-se pensar que, du as do saber? rante o tempo em que esteve no Egito, Do ponto de vista bíblico, que idéias e sentimentos decorrem da vi os descendentes de Jacó tiveram conta são do do Deus criador? Os questionamen questioname n tos com relatos de diversos povos sobre tos são muitos e profundos. Objetiva a criação. Seria natural que os filhos de mos neste estudo afirmar afirma r a teologia bí b í Israel atribuíssem a criação ao Deus dos cres ceu na corte egíp egí p blica bli ca do Deus Criador, Cria dor, de modo a fun f un pais. Moisés, que cresceu p or cer damentar a nossa fé, provendo as ba cia, depois do seu chamamento, por que o comissionou ses, inclusive para um diálogo com ou ou to considerou o Deus que como criador. tras ciências.
DIA A DIA COM A BÍBLIA Quinta-Salmo 104.16-20 Segunda - Salmo 104.1-5 104.1-5 Sexta Sexta - Salmo 104.21-24 Terça Terça - Salmo Salm o 104.6104.6-11 11 Sábado Sábado - Salmo Salmo 104.25104.25-30 30 Quarta-Salmo 104.12-15 104.311 Domingo - Salmo 104.3 18 - Compromisso Compromisso
A ênfase primeira primei ra recai sobre o Deus salvador devido aos seus atos no livra mento e condução de Israel. Israel. Quando Q uando fala mos em ênfase, afirmamos que os concei tos de Deus criador e salvador não eram excludentes ou totalmente separados. Tomando como ponto de partida o fa to de Moisés ter sido o escritor do Pentateuco, por que gastou tão pouco espa ço para falar em Deus como criador (Gn 1 e 2), 2), usando usando a maior parte para falar de Deus como salvador? Mais uma vez rea firmamos que a questão recai sobre a ên fase. A salvação era o assunto do momen to, por assim dizer. Moisés sabia que Is rael não desconhecia a criação como ato divino, mas conhecer Deus como salva dor era um fato novo e que merecia maior mai or ênfase. Também precisamos considerar a lógica dos conceitos: a salvação acontece dentro da história, e a história teve o seu começo através de um ato criador. Portan to, era lógico que Israel, que não era alie nado no mundo, passasse a conhecer a fa ce salvadora do Deus criador. Ou seja, a criação engloba a salvação e ambas vêm de um único Deus. Acrescentamos aqui um dado que julgamos ser importante. Houve uma época em que os dois atribu tos (criador e salvador) salvador) receberam a mes ma ênfase por razões contextuais. Isto é visto a partir de Isaías 40, onde o atributo criador (recriar um novo Israel) é evoca do para justific justi ficar ar a saída de Israel do cati veiro na Babilônia e para o reconduzir recondu zir aos caminhos do plano da salvação.
(v. 1-10) 1-10) nos remete a relatos relato s da criação, principalm princi palmente ente aos de Gênesis Gêne sis 1 e 2. To do o Salmo reflete a idéia de Deus como sujeito da criação. Assim, não nos ocu paremos pare mos aqui com a criação, cria ção, mas com o Criador adorado neste grande Salmo. Salmo. Ligando este a outros relatos, o que podemos concluir? O versículo 7 faz alu são direta ao poder pode r da “palavra” de Deus: “à tua repreensão fugiram, à voz do teu trovão se apressaram”. O primor dial para Israel era a pessoa de Deus co mo sujeito ativo da criação e a sua pala vra como tendo grande poder e que agen ciou e ordenou todas as as coisas. Gênesis 1 faz várias menções à expressão “e disse Deus” (v. 3,6,9 etc.). O Salmo 148.5 fa la do poder da palavra criadora de Deus: “Louvem o nome do Senhor, pois man dou, e logo foram criados”. À criação pela “palavra” soma-se também a criação pelo “fazer”, ou se ja, ja , Deus não soment som entee orden ord enaa e as coi co i sas acontecem; ele põe “mãos à mas sa”. Em Gênesis 1.26 lemos: “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Isto significava muito para a fé em Israel. Seu Deus não é um Deus alienado, distante, um Deus que somente dá ordens à distância. Ele está envolvido com o processo criador. Ele manda e faz. Um outro fato que me rece relevância na fé bíblica é a cria ção como produto da vontade de Deus. “Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste to das as coisas, e por tua vontade são e foram criadas” (Ap 4.11). RECONHECENDO O DEUS Portanto, ao louvar o Deus criador CRIADOR (SI 104.1-10) reconhece-se o poder da sua palavra bem como com o a perf p erfeiç eição ão da sua vontade. vonta de. O Salmo 104 é um cântico de adora Quanto a este último aspecto, asp ecto, veja o que que ção ao Deus criador. criador. Sua primeira parte diz Gênesis 1.3la: “E viu Deus tudo 3Qtrime 3Qtrimestre stre de 20 0 5 - 19
quanto tinha feito, e eis que era mui to bom”. A criação é produto da vonta de de Deus. Se tudo o que Deus fez era muito bom, depreende-se que sua von tade é sempre boa; ela é boa, agradável e perfeita. Isto precisa ser obedecido e louvado pela igreja.
nhor. Senhor, Deus meu, tu és magnificentíssimo, estás vestido de gló ria e de majestade... A glória do Se nhor seja para sempre! Alegre-se o Senhor em suas obrasí... Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus enquanto exis tir” (v. 1,31,33).
EVIDÊNCIAS DA FÉ NO DEUS CRIADOR (SI 104.11-35)
CONCLUSÃO
Além das demonstrações de fé aci ma mencionadas, Israel, ao se dirigir a Deus como criador, evidenciava outros elementos de fé que lançaram as bases sólidas para a sua existência histórica, bem como co mo para pa ra o cris cr istitian anis ism m o. C ita it a mos, a seguir, algumas destas evidên cias: 1) Deus usa, conforme seu dese jo, jo , a nature nat ureza za que ele mesm me smoo criou cr iou (v. 3,4). 2) Existe um elemento de perfei ção na criação, e nada pode ultrapassar os limites estabelecidos pelo Criador (v. 2,3,5,8,9). 3) Ele ama a todas as criatu ras e cuida de todas elas (v. 10-13, 1618, 25-30), faz provisão para o ser hu mano feito à sua imagem e semelhança (v. 14,15,23). 4) Deus mesmo estabele ce as estações e o tempo (v. 19-23), os quais estão sob sua direção. Além disso, a criação revela a per feita sabedoria de Deus (v. 24), e a sua superioridade sobre a ordem criada (v. 32). 32). Isso conduziu Israel a acreditar acre ditar num Deus que está acima da criação, sendo independente da mesma. Entretanto, toda a criação, inclusive o ser humano que é feitura de suas mãos, são depen dentes dele, devendo estar submissos à sua vontade. O salmista tinha razões de sobra para dizer “Bendize, ó minha alma, ao Se
Em Gênesis 1.26, o verbo “fazer” está na primeira pessoa do plural, o que significa que ali está o inicio da doutri na da Trindade. Vimos, na lição ante rior que Jesus estava presente na cria ção. Ele representa, para nós cristãos, o Deus criador e re-criador. Ele nos ti rou do caos original, quando estáva mos mortos em nossos pecados e nos re-criou para uma nova vida. Seu Espí rito pairou sobre nós, dando-nos forma e conteúdo. Pensando na sublimidade da revela ção de Deus por meio de Cristo, Paulo, inspirado pelo Espírito, declara: “Dando graças ao Pai que nos fez idôneos pa ra participar da herança dos santos na luz; o qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de to da a criação; porque nele foram cria das todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tro nos, sejam dominações, sejam princi pados, sejam potestades: tudo foi cria do por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas sub sistem por ele” (Cl 1.12-17).
20 - Compro Compromiss misso o
€ 3>ONIPOTENTE Texto bíblico 2Samuel 22
Texto áureo 2Samuel 22.31
A ONIPOTÊNCIA DIVINA O Deus único, eterno e criador é também onipotente. onipotente. Algumas pergun Nesta Ne sta prim p rimeira eira parte, parte , queremo quer emoss nos tas preliminares são necessárias. Co mo Israel Israel conceituou a onipotência di deter brevemente na origem do conceito vina? O que isto significou para a fé is de onipotência de Deus. Consitfcre-se. raelita e o que significa para nós? em primeiro lugar, lugar, que os conceitos que Os seres tanto tanto racionais como irra Israel nutria sobre Deus eram resultantes cionais são atraídos e lutam pelo po de muita observação e reflexão, e geral der. Há um fascínio na idéia de poder. mente estavam associados com a visão Afirma-se por aí que que o “poder corrom corro m concreta do mundo.-Quanto a este últi pe p e ” . A cres cr esce cent ntam amos os que poss po ssiv ivel elm m en en mo aspecto, aspecto, lembremo-nos lembrem o-nos que não hate “o poder absoluto corrompe abso viaeíjpatp.para, abstrações naquela époépolutamente”. Desde o início da história, tanto na çõ e se profundas profundas reflex reflexõe õess sobr so breia eiatos tos e visão bíblica quanto na visão secular, manifestações concretas de Deus. D_ayçL a luta pelo poder sempre esteve pre alto nível de tangibilidade na visão so sente e ditando as normas de conduta bre br e Deus que se s e desenvolv dese nvolveu eu na histó his tó das pessoas em quase todas as instân ria da religião dos hebreus. Relembremos também que Israel cias da sociedade. Como Israel enten deu e depositou fé na onipotência divi não vivia alienado do mundo. Ele inna? Diante do fascínio e da força sedu tercambiava com outros povos. Con tora do poder, como devemos agir co ceitos que já existiam, muitas vezes, há mo filhos de Deus? séculos, foram absorvidos por Israel e,
DIA A DIA COM A BÍBLIA Segunda - 2Samuel 2Samuel 22.1-6 22.1-6 Quinta Quinta - 2Saniu 2Saniuel el 22.21-27 22.21-27 Terça Terça - 2Samuel 22.7-14 Sexta Sexta - 2Samu 2SamueI eI 22.28-33 Quarta - 2Samuei 2Samuei 22.15-20 22.15-20 Sábado - 2Samuel 2Samuel 22.34-43 22.34-43 Domingo Domingo - 2Samucl 22.44-5 22.44-511 3Qtrime 3Qtrimestre stre de 20 0 5 - 21
qual se desenvolveu, desenvolveu, alcançando alca nçando pata pat a mediante a fé reflexiva, ganharam no a qual vos e singulares contornos. Este é o ca mares elevados de sublimidade. so da onipotência divina. =#> Quando os patriarcas (Abraão, IsaO DEUS ONIPOTENTE que e Jacó) peregrinaram na terra de Canaã, tiveram contatos com a religiosida A fé no Deus onipotente onip otente também se de dos povos que ali habitavam. Obser varam que em suas adorações havia uma desenvolveu como resultado de obser multiplicidade de deuses, com poderes vações e reflexões sobre a pessoa de escalonados, e no pico de organização Deus propriamente dita e teve conse encontrava-se um deus conhecido como qüências fenomenais para Israel. Por “el”. Este era soberano em relação aos exemplo, enquanto os deuses das ou outros deuses. Entretanto, como resulta tras nações lutavam entre si para se do de sua observação, os patriarcas con manter no poder, de acordo com re cluíram que aquele deus nunca se mani latos descobertos por arqueólogos, o festara como o Ser divino que a eles, os Deus de Israel não tem concorrente. patriar patr iarcas, cas, mostra mo strara ra poder. Daí atribu atr ibuí í Todo o poder está reunido nele. Diz o ram ao Deus que lhes aparecera e fala salmista: “Porque o Senhor é Deus ra de modo audível o poder suposto no grande, e Rei grande acima de to dos os deuses” (SI 95.3). Em seu cul nome da divindade maior dos cananeus. Observe que eles não copiaram um mo to, Israel celebrava a onipotência do delo de culto ou assumiram o deus cana- seu Deus, declarando que “todos os neu como deles. Da mesma forma que, ydeuses dos povos são coisas vãs; mas Senhor fez os céus” (SI 96.5). A so séculos mais tarde, Paulo, ao chegar em b e r a n ia de D e us, us , seu pode po der, r, que qu e vai Atenas, deparando com um altar dedica be do ao “deus desconhecido”, proclamou além das fronteiras de Israel, também o Deus verdadeiro, os patriarcas assumi era celebrado no culto: “Pois tu, Se ram que o verdadeiro “el” era aquele aquel e com nhor, és o Altíssimo em toda a terra; quem eles se relacionavam relacionavam pessoalmente. muito mais elevado que todos os deu Ao nome “el” acrescentaram outras ex ses” (SI 97.9). Algumas outras conclusões pode pressões (epítetos), (epítetos), das das quais destacamos “Shaddai”, que significa “Todo-Podero- mos agora mencionar como decorrên so”. Assim, o título El-Shaddai veio a sig cia da fé no Deus Onipotente. Primei nificar o Deus Todo-Poderoso. O mes ro, o fato de ser o Todo-Poderoso dá-lhe mo aconteceu aconte ceu com o termo Yahwe Yahwehh (Se (S e o direito de exercer a sua vontade com nhor - EU SOU), o qual qual já era conheci total liberdade. Isto significa dizer que em si mesmo decide e faz o que do entre outros povos, mas que, para Is Deus em de cide. e. Ele é tota to talm lmp. p.^t ^tpp livra H p rael, a partir da revelação no Sinai, pas decid sou a ter um singular significado, englo . jy.Õ£s que poderiam impedi-lo de exer bando, bando, inclusiv inclusive, e, o sentido de El-Shaddai El-Shaddai cer o seu querer. Junto a isto, o senso de onipotência torna Deus Deus independen indepe nden (ler Êxodo 6.1-8). Nes N este tess breve bre vess exem ex empl plos os,, vem ve m os o te de qualquer outro poder existente ou que se acredita existir. Ele não luta por início de uma fé na onipotência divina, 22 - Compromisso Compromisso
poder; ele é o próprio pr óprio poder. Mais ain ain Como os discípulos de Cristo deve da, seu poder é imensurável e por isso é riam agir diante do Todo-poderoso? Es infinito. infinito. Nada foge foge às possibilidades poss ibilidades do perava-se que fossem de todo submissos seu poder, pois para o Deus Todo-Pode- e que lançassem mão do poder disponí roso não há “impossíveis”. vel vel (para todo aquele que crê). Entretan Entre tan Quando Moisés apresentou a Israel to, houve momentos de oscilação neles o mandamento de não ter outros deuses como acontece também conosco. Num diante do Senhor (Ex 20.3), uma das vá desses momentos houve uma acirrada rias conclusões é que diante da onipo- disputa entre eles devido ao fascínio do tência-singuiar do.Deus que agia^con- pode po derr (Ler (L er Mc 10.35-45; 10.35-4 5; Lc 22.24ss 22.2 4ss). ). cxetamcntfi.a favor,da.seu povo. seria Jesus, com a sabedoria profunda, acal um ultraje, ao seu poder, qualquer pes ma-lhes os ânimos e faz uma observa soa (jo seu povo assumir para si outro ção que deve deve ser normativa também pa pa deus qualquçr. ra nós: “Não será assim entre vós, mas O que o povo de Deus deveria fa todo aquele que quiser entre vós fazer era se submeter à onipotência divi zer-se grande seja vosso serviçal” (Mt na, pois dela dependia a sua existência. 20.26). Ao dizer “não será assim en Esse relacionamento existencial é que tre vós”, vó s”, Jesus ensinou a eles e ensina a conduziria Israel a ir mais e mais às pro nós que o verdadeiro servo não luta por fundezas do Todo-Podcroso Todo-Podcroso.. poder. Ao contrári con trário, o, submete subm ete-se -se ao To do-poderoso, e quanto mais se subme te, mais poder recebe. O povo do TodoENTRE VÓS NÃO SERÁ ASSIM poderoso pode roso Deus precisa prec isa ser diferente dife rente,, ou melhor, sempre será diferente. Não Nã o é apenas ape nas no Antig A ntigoo Testa T estame men n to que se fala do Deus Todo-poderoso. CONCLUSÃO Há textos no Novo Testamento Testamento que tam tam bém invocam c reconhe rec onhecem cem este atri a tribu bu to divino (2Co 6.18; Ap 1.8; e outros) e A singularidade do Todo-Poderoso o aplicam a Jesus. Por exemplo, os dis deveria ser relevante para a igreja. Num cípulos de Cristo ficaram pasmados, ate tempo em que igrejas, denominações e cristia nismo se dividem morizados e maravilhados, quando a na outros ramos do cristianismo tureza que parecia indomável se acal devido à luta por posição e poder, num mou diante da voz de poder de Jesus tempo onde há uma indústria crescente de “mal-estar” “mal-est ar” para justificar justif icar individuaindividua(Mc 4.41; Mt 8.27; Lc 8.25). O Novo Testamento revela Jesus lismos e isolacionismos religiosos, num como a encarnação do Deus Todo-po tempo como este, os cristãos de verdade, deroso. Após a ressurreição, Jesus dis ou seja, aqueles que não se deixaram en se aos discípulos que nele estava reu venenar pela sedução do poder, devem nido todo o poder nos céus e na terra orar incessantemente, a fim de que os (Mt 28.18). Em ICoríntios 1.24, Paulo homens se abram para o poder que sa classifica a Cristo como poder e sabe tisfaz a alma, aquele poder que emana doria de Deus. do Deus que é onipotente. Amém. 3Qtrim 3Qtrimes estr tre e de de 20 0 5 - 23
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M US é K 1 1 p r es en t e O N Isciente
Texto bíblico Salmo 139
Texto áureo Salmo 139.14
geograficamente, construir const ruir o concei O Deus onipotente é também onipre onipre ca e geograficamente, sente e onisciente. Estudaremos hoje es to de um Deus que vai além dos fatores tes dois atributos. A meta é apresentar apresen tar a acima assinalados era sobrenatural. Era um a fé ousada para dizer: “Mas, origem desta maneira de pensar pens ar de acor preciso uma do com o Antigo e o Novo Testamentos, Testame ntos, na verdade, habitaria Deus na terra? enfatizando como a igreja deve se po Eis que o céu, e até o céu dos céus, não sicionar diante da presença e conheci te podem conter” (lRs 8.27). Isto apon ta para a crença na transcendência ilimi mento divinos. Leia o texto básico e responda: o tada de Deus. Não somente a terra é pe que significava para Israel falar da oni quena para contê-lo; até mesmo o univer presen pre sença ça e onisci on isciênc ência ia dc Deus? Desta Des ta so criado é insuficiente para isto. Uma vez que Deus é maior que a que também no texto os versículos que apontam para pa ra estes dois atributos. Feito criação, sua presença não pode estar li mitada pela obra criada. Afirma o pro isto, leia os comentários a seguir. feta Jeremias que ele é Deus de perto per to e de longe. Sua presença enche a terra e o céu: “Sou eu apenas Deus de perto, O DEUS DE ISRAEL diz o Senhor, e não também Deus de É ONIPRESENTE longe? Esconder-se-ia alguém em es cond erijos, de modo que eu não o ve Informamos, no estudo anterior, que conderijos, Senho r. Porven Por ventura tura não en Israel construía seus conceitos conceito s refletindo ja? diz o Senhor. sobre os atos concretos do Senhor. Num cho eu o céu e a terra? diz o Senhor” (Jr 23.23,24). Amós assevera que nin tempo em que cada povo tinha um ou mais deuses, na maioria dos casos deuses guém consegue se esconder da presen nacionais, isto é, limitados limitado s espacial, íísi- ça do Senhor. Podem tentar no mais
DIA A DIA COM A BÍBLIA Secunda - Salmo Salmo 139. 139.11-33 Quinta Quinta - Salmo Salmo 139.11, 139.11,12 12 Terç Terçaa - Salmo 139.4-6 139.4-6 Sexta Sexta - Salmo 139.13-16 139.13-16 Quarta Quarta - Salmo 139.7139.7-10 10 Sábado - Salmo Salmo 139.17139.17-22 22 Domingo Domingo - Salmo 139.23, 139.23,24 24 24 - Compromiss Compromisso o
prof pr ofun undo do abismo abi smo,, no cumc cum c do Carme Ca rme-lo, ou no fundo do mar. Entretanto, do Deus de perto e de longe, do Deus que enche todas as coisas, do Deus que es tá presente em todos os lugares não há como se esconder. É exatamente isto que Israel celebrava nos cultos quan do relevava e colocava fé naquilo que chamamos chamam os de onipresença divina. O ser humano não pode fugir do Espírito di vino. O seol (as profundezas onde ha bitam bita m os mort m ortos) os),, as altur al turas, as, as asas as as da alva, as extremidades do mar, as tre vas, nada pode ocultar o ser humano da presença transcendente de Deus (SI 139.7-11). Era uma reflexão tão profun da e sublime que conduziu o salmista exclamar: “Tal Tal conhecim co nhecimento ento é mara vilhoso demais para mim; elevado é, não o posso atingir” (v. 6). Onipresença aponta, portanto, para o fato de Deus ser ilimitado espacial e fisicamente. É um indicativo de sua so beran be rania ia quanto qua nto a estas esta s dimens dim ensões ões cita ci ta das. Significa que Deus De us é “Todo-presen“Todo-presente”. Ele pode agir de modo diferencia do em lugares díspares ao mesmo tem po. Nada Na da pode limitá-lo. Assim, Israel deveria reverenciar o Deus Todo-presente não somente no templo em Jerusalém, mas em qual quer lugar, pois em todo e qualquer lu gar Deus está presente. Também, onde estivesse ou aonde fosse, Israel deveria temer teme r a presença prese nça divina, pois suas atitu des atrairiam bênção ou castigo de acor do com as circunstâncias. O DEUS DE ISRAEL É ONISCIENTE Israel também acreditava que Deus conhecia todas as coisas. Nada existe
que possa limitar o conhecimento de Deus tanto de si mesmo quanto de tu do o que existe. Exemplos disto são da dos no salmo em estudo. Deus sonda e conhece a nossa vida. Ele esquadrinha o nosso andar, conhece todos os nos sos pensamentos antes mesmo mesm o de serem pronu pr onunc nciad iados os (v. (v. 1-5). 1-5). Na plenit ple nitude ude do seu saber, afirma o salmista que Deus acompanhou e conhece todo o processo de nossa formação física, física, psíquica e es piritual. piritual . Extasiado Exta siado com o conhecime conhec imento nto divino, o salmista salmis ta exclama: “Eu te lou varei, porque de um modo tão admi rável e maravilhoso fui formado; ma ravilhosas são as tuas obras, e a mi nha alma o sabe muito bem” (v. 14). Israel não especulava quanto ao co nhecimento de Deus. Por exemplo, não havia conflito entre onisciência e von tade de Deus. Podemos perguntar sobre determinado acontecimento, principal mente quando é algo desagradável: se Deus sabia que tal coisa iria acontecer, por que, então, permit per mitiu? iu? Israel acredi acr edi tava que que onisciênc onisc iência ia e vontade nunca se chocariam na perspectiva divina, A von tade de Deus é soberana e não definiti vamente determinativa. Tanto é que de algum modo, que não é dado ao ser hu mano o direito de saber como acontece, o Deus soberano pode deixar de fazer o que,a sua vontade determinara. Ezequiel quiel informa que.Deus deixaria de des truir trui r a cidade, cidade , se achasse alguém que se pusess pus essee “na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destru ísse” (Ez 22.30,31). Deus em seu ple no conhecimento sabia o que iria acon tecer. Mesmo assim, abriu espaço pa ra que sua vontade fosse mudada, ca so achasse alguém verdadeirame ver dadeiramente nte fiel fiel que movesse seu coração e vontade. Is to é um mistério profundo demais para 3Qtr 3Qtrim imes estr tre e de 200 5 - 25
a mente humana. Diante de algo desta de Cristo. Ele não podia exercer a oni pres ença,, circun cir cunstan stancial cialmen mente, te, cm fun fu n dimensão, façamos nossas as palavras presença ção das limitações impostas pela forma do salmista: “Tal conhecimento é ma ravilhoso demais para mim; elevado humana. Entretanto, não raro encontra mos expressões sobre ele, as quais afir é, não o posso atingir” (v. 6). Importante aqui é relacionar a onis- mavam seu conhecimento dos pensa mento s das pessoas pesso as (Mt 9.4; 12.25 12.25). ). Isto ciência e vontade de Deus com a obe mentos diência humana. Diante da perfeição da mostra a sua onisciência. Também diz vontade Deus, um Deus cujos caminhos que onde estiverem dois ou três reunidos e pensamentos são mais elevados que em seu nome aí ele estará no meio deles 18.20). ). Em Apocalipse Apocal ipse achamos acham os em os caminhos e pensamentos humanos (Mt 18.20 moment os a afirmativa afirmativa “conheço (Is 5.8,9), o ser humano deve respon vários momentos der com uma contínua atitude de obedi as tuas obras”. Este conhecimento, den ência. Tal Tal atitude resolveria re solveria toda e qual q ual tre outras possíveis interpretações, é o en tendimento to que Deus tem das quer dificuldade dificuldade quanto ao entendimen entendime n perfeito entendimen to dos atos de Deus c do próprio Deus, motivações das pessoas. Em seu pleno até mesmo aqueles obscuros à mente hu conhecimento, Deus sabe se estamos fa motivações certas (glori (glori mana. Obedecer é assumir uma atitude zendo algo por motivações de submissão ao Deus que trabalha a fa ficar o seu nome) ou por motivações er radas (satisfação do nosso ego). Assim, vor dos que nele esperam. jun ju n to a outras outr as passag pas sagens ens neotes neo testam tamen en-tárias, vemos que os temas “onipresen ça e onisciência” estão presentes tam ONIPRESENÇA E ONISCIÊNCIA bém nesta parte par te da Bíblia. NO NOVO NOVO TESTAMENTO TESTAM ENTO O Novo Testamento enfatiza tanto a onipresença quanto a onisciência de Deus. Por exemplo, ao ser interroga do pela mulher samaritana sobre o lo cal propício de adoração, Jesus respon de: “Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.24). A resposta de Jesus era harmônica com a crença cr ença na oni presença comum no Antigo Testamento Testamento.. Pessoas Pessoas que acham que devem subir a de terminados terminad os montes para orar por sentirem ali a presença de Deus e criam um sis tema místico de oração nos montes, tais pessoas pesso as pecam por desconh desc onhece ecerr ou não reconhecer a onipresença divina. Hebreus 1.3 fala de Jesus como sen do o sustentador sustentado r de tudo. tudo. Esta afirmativa é mais um demonstrativo da divindade 26 - Compr Compromis omisso so
CONCLUSÃO Uma palavra comum hoje em dia é “motivação”. Como cristãos não deverí amos deixar de estar preocupados com a motivação cristã. O que nos move para o exercício de todos os ministérios nas igrejas deveria ser a glória de Deus. Pes soas enganam pessoas, mas não enganam a Deus. Este, cm seu Todo-conhecimento e na plenitude do seu saber está aten to àquilo que homens e mulheres vêem e àquilo que está oculto aos olhos huma nos. nos. Considerem Cons ideremos os com todo o cuidado o Deus onisciente e onipresente. Lembremo-nos destes atributos que devem nos causar temor e tremor.
DEUSa Texto bíblico Levítico Levít ico 11 11;; Salmos Salm os 77 e 78
Texto áureo Levítico Levít ico 11.44,45
Considero o tema Deus santo como tão de alimentos puros. Os animais anima is lim um dos mais fascinantes da Bíblia. Ho pos ou puros, segundo a classificação le je nos ocupar ocu parem emos os dele, objetivan objet ivando do o vítica, eram separados para o bem, isto seu entendimento e a sua aplicação pa é, serviam como alimento e como ofe ra a igreja que vive os desafios dos dias renda a Deus, ao passo que os animais atuais. O que os hebreus expressavam impuros eram separados negativamente, negativamente, ao atribuírem a Deus o conceito de san ou seja, eram rejeitados, eram um tipo tidade? Que efeito causava isto na vida de anátema, ou consagrados para a des do povo eleito? O que fazer hoje diante truição. A classificação em puro e im do apelo à santidade? Leia os textos bí puro não era meram me ramente ente uma separaç se paração ão blicos blico s básicos bási cos para par a esta lição, os quais formal. Mais do que isto, tinha uma re remeterão a outros textos bíblicos tam prese pr esenta ntaçã çãoo espiritu espi ritual al e moral, mor al, pois poi s os bém de m uita impo im portâ rtânc ncia ia na abor ab orda da animais puros representavam ou simbo gem do nosso assunto. lizavam a vida do ofertante israelita. Ob serve que os versículos finais de Lcvítico 11 (v. 43-47) relacionam tudo o que SANTIDAD SANTIDADE: E: CONSIDERAÇÕE CON SIDERAÇÕE S foi foi antes estipulado com a natureza san san PRELIMINARES ta de Deus. A obediência às regras mo rais e cerimoniais de santidade, em seu Os textos bíblicos bíblicos fundamentais fundame ntais pa sentido amplo, habilitava o povo à co ra este estudo apresentam apresenta m uma visão que munhão com o Deus santo. aponta para a santidade de Deus como Se Levítico 11 destaca a santidade, referencial referenc ial de conduta condu ta a ser seguido. Em tendo ressaltado os cuidados físicos, o síntese, Levítico 11 descreve o cuidado Salino 78 fala do interior, isto é, fala da que se deve ter com o corpo pela inges alma. Destaca a disposição interior para
DIA A DIA COM A BÍBLIA Segunda Segunda - Levít Levítico ico 11.44 11.44,4 ,455 Quinta Quinta - Salmo Salmo 78.1-18 78.1-18 Terça Terça - Salmo 77.1-12 Sexta Sexta - Salmo 78.19-37 Quarta - Salmo 77.13-20 77.13-20 Sábado Sábado - Salmo Salmo 78.38-5 78.38-588 Domingo Domingo - Salmo 78.59-72 78.59-72 32 trimest trimestre re de 2 0 0 5 - 27
a obediência ou desobediência, segundo segundo exemplos da história de de Israel, sumaria sumar ia da no referido salmo. Obediência e de sobediência são disposições interiores que, obviamente, tanto podem agradar como podem ferir a santidade de Deus. Os versículos 40 e 41 declaram que a desobediência voluntária é um atenta do contra o Deus santo. Já no Salmo 77 ressalta a angústia espiritual do ser humano. Retrata a vi vência de uma espécie de crise espiritual e existencial de angústia. angústia. Entretanto, há uma progressão maravilho m aravilhosa sa neste Sal mo, progressão esta que vai da angús tia ou desespero à certeza da fé. O tra jeto je to é sublinha sub linhado do pela pe la visão da santida sant ida de de Deus (v. 13) que ensina ao homem que a vida santificada é fundamental pa ra que se possa empreender uma cami nhada vitoriosa. DEUS É PERFEITAMENTE SANTO Das considerações feitas acima, con cluímos que o conceito de santidade era fundamental para o povo de Israel cm to dos os níveis de vida, conceito este que passou às páginas págin as do Novo Testamento. Testamento. Concluímos também que o padrão estabe lecido para a santidade era o ser Divino. Quando se conceitua conc eitua santidade divina como “separação”, “separação” , precisa-se ter em men te pelo menos duas perguntas: perguntas: (1) Separa do de quê? (2) Separado para quê? Alguns princípios estão presentes no conceito de santidade. Por exemplo, o que é santo sempre deve ser tomado co mo inviolável Isto atrai um outro prin cípio que era o do estabelecimento de limites tanto para o santificado quanto 28 - Compr Compromi omisso sso
para par a qualq qu alque uerr pesso pe ssoaa que dele se apro ap ro ximasse. Exemplo disso é que o que é considerado santo não somente se dis tingue do que é imundo, mas se opõe tenazmente a ele. Acrescentamos tam bém que, neste ne ste conte co ntexto xto,, não estam est amos os nos referindo somente a pessoas; inclu ímos também objetos e lugares que tam bém tinham tin ham o sinal tempor tem porári árioo ou per pe r manente de santidade. Cremos que já é possível se chegar pelo m enos en os a uma um a conclus con clusão: ão: sant sa ntid ida a de fala de natureza, de essência, de ca ráter. O Deus de Israel é santo. Samuel registra que: “Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti” (1 Sm 2.2). Estes e outros textos de monstram que, quando o hebreu fala va do Deus santo, expressava algo mais do que um atributo. Acreditamos firme mente que a Bíblia fala da essência de Deus ou, indo mais além, cremos que fala da natureza divina. Talvez a santi dade divina seja um atributo por exce lência, muito embora defendemos que ela aponta para a própria constituição divina, de onde procedem todos os ou tros atributos. Santidade, quando apli cada a Deus, aponta para a perfeição perfeiçã o do seu caráter caráter,, para p ara a perfeição e inviola bil b ilid idad adee de sua su a pesso pe ssoa. a. Por ser se r santo sa nto em sua natureza, Deus é separado na turalmente de tudo aquilo que é impu ro. Tudo o que é profano, impuro ou imundo não combina com a sua nature za. Aproximar-se dele com atitudes ou coisas não santificadas é um atentado contra a sua santidade. Para se relacio nar com ele, o ser humano precisa ser santo, e como a sua natureza naturez a é macula ma cula da pelo pelo pecado, Deus D eus lhe impõe regras e limites para que possa travar um re lacionamento íntimo.
UM CHAMADO À SANTIDADE
sua praticidade foi descrita por Paulo, segundo lemos em Romanos 12.1,2. Todo aquele que aceita o chamamen to vital vital à santidade deve apresen tar-se a Deus, não se conformar a este mun do e permitir a ação renovadora de sua mente feita pelo Espírito Santo. Isto exige uma leitura obediente da Pala vra de Deus, assumir os compromissos com ele e ser abençoado com o cum prim pr imen ento to das prome pro messa ssass do Deus santo e fiel àquilo que promete. Realmente somos chamados à santidade, pois só pode po de esta es tarr dian di ante te de Deus, De us, que é san sa n to, aquele que foi santificado segundo os olhos do Deus santo.
O salmista apresenta um um questiona question a mento: “Quem subirá ao monte do Se nhor, ou quem estará no seu lugar san to?” (SI 24.3). Mantendo o mesmo sen tido, o Salmo 15.1 apresenta a mesma preoc pre ocup upaçã ação. o. Em Hebre He breus us temos tem os uma afirmativa contundente: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Levítico repetidamente apela a uma vida padronizada na santidade divina ao dizer “Sede santos como o Senhor vosso Deus é santo” (Lv 19.2). Enten demos haver na Bíblia um chamado à santidade que vai além de uma exigên cia simplesmente formal. Em Hebreus CONCLUSÃO 12.14 12.14 vemos que o chamado à santida de extrapola ao formal e vai ao vital. Sem dúvida vivemos num tempo Só pode ver Deus quem permite que de confusão. Um tempo em que pesso ele exerça em sua vida uma ação san- as inventam padrões de santidade sem tificadora. que Deus esteja presente, criando um Jesus, em sua passagem por este cristianismo maculado pelas invenciomundo, provou-nos ser possível uma nices humanas. vida centrada na santidade divina. Ele, Caso você deseje ter uma vida san Jesus, foi tentado em tudo e não come ta, seja obediente à pura Palavra de teu uma falha sequer (Hb 4.15). Assim, Deus e ore apresentando-se a ele. As ele pode socorrer socor rer àqueles que falham em coisas começarão a mudar se houver sua jornada jorn ada santa (Hb 2.17,18). 2.17,18). sinceridade em seu coração, pois é im Leia os salmos acima citados e ha possív po ssível el aprese apr esenta ntar-s r-see a Deus Deu s com co m sin sin verá de concluir conc luir que, em suma, eles fa ceridade e ele não atender. Quando vo lam de santidade em seu sentido com cê começar a ter desprazer com o pe plet pl eto, o, ou seja, sej a, part pa rtin indo do do inte in teri rior or pa pa cado, sentir-se insatisfeito com o ní ra o exterior. Isto significa que tanto vel de vida espiritual que tem levado, no Antigo Antig o quanto no Novo Testamento quando começar a sentir mais sede de há, pelo menos, duas atitudes que são Deus e maior vontade de servi-lo e cul vitais para uma vida santa: obediên tuá-lo, saiba que Deus está santifican cia e auto-apresentação. O processo de do a sua vida. O Deus de Israel, o Deus santificação não é uma simples confor con for que veio a nós, em Jesus, é santo e de mação a regras estabelecidas previa seja ardentemente santificar nossa vi mente. A essência desta doutrina e da da. Amém. 3 Qtrim trimes estr tre e de 2005 20 05 - 29
7 de agosto
Texto bíblico João Joã o 15 15;; IJoã IJ oãoo 4
Texto áureo João Joã o 15.12
mom entos da his No estud est udoo anter ant erior ior,, estu es tuda dam m os so so mos nos ater a alguns momentos bre a santi sa ntida dade de de Deus. Devido De vido à per pe r tória de vida do profeta Oséias, conhe feição da sua natureza nature za santa, há um dis cido como o profeta do amor incondi tanciamento de tudo cuja natureza se cional. Resumindo, relembremos que ele ja j a impu im pura ra.. Assim As sim,, conc co nclu luím ímos os que há um distanciamento entre a natureza de se casou com uma mulher com incli Deus e a natureza do ser humano. A nações para a prostituição, a qual, em perg pe rguu nta nt a b ásic ás icaa é: o que qu e faz fa z a inte in ter r determinado momento, deixou a famí mediação para a aproximação do Deus lia e foi viver com os amantes, train santo com homens e mulheres pecado do o voto de fidelidade matrimonial. res, impuros e, com isto, afastados da Oséias poderia legalmente divorciar pres pr esen ença ça de Deus? De us? A resp re spos osta ta é sim si m se de Gômer, entretanto procurou o ca ples pl es,, p rof ro f u n d a e e ter te r n a m e n te m a ra ra minho da reconciliação. Ele lutou pela vilhosa. O que cobre o abismo entre restauração de sua família, tendo co mo base um amor incondicional que, o Deus santo e o homem pecador é o po r fim, prev pr evale alece ceuu (Osé (O séia iass 1-3). Seu amor do Senhor. Deus é amor, perfei por tamente amor. Este é o assunto do pre amor fez com que uma esposa avilta da pelos seus próprios pecados fosse sente estudo. restaurada. A história deste profeta nos dá al guns referenciais sobre o amor divi DEUS E AMOR no nas páginas do Antigo Testamento. Os textos bíblicos indicados nos re Destaco dois aspectos importantes. O pri meiro ro deles dele s é o amor am or como com o autodoauto dometem primeiramente à necessidade de primei caracterizar Deus como sendo amor. Pa ação. Vemos de modo mais específico ra ficar mais fácil o entendimento, va o amor de Deus na relação com o povo
DIA A DIA COM A BÍBLIA Segunda - João 15.9 15.9-1 -111 Quinta -1 João 4.7,8 Terç Terçaa - João 15.12-16 Sexta Sexta -IJ -I J o ã o 4.9-11 4.9-11 Q ua rta -João -Jo ão 15.1 15.177-119 Sábado-IJo Sáb ado-IJo ão 4.12 4.12--16 Domingo -IJoão 4.17-21 30 - Compr Compromi omisso sso
eleito. eleito. Basta lermos um pouco da histó CONHECENDO O ria de Israel e depararemos com Deus se DEUS QUE É AMOR autodoando àquele povo que elege co mo seu. Oséias, como vimos, encarna o espí Quando João fala do amor divi rito do Deus que é amor. O profeta so no, dá destaque a este aspecto de doa fre com o seu drama familiar, entretan amor. Impuls Im pulsio io ção de si. Leia agora João 15.13; Uoão to não abre mão do seu amor. 4.9,13,14. Certamente, João tinha em nado pela nobreza desse sentimento, ele mente momentos específicos da histó vence a vergonha, vai além do que é le ria do seu povo na relação com Deus. gal (o direito ao divórcio), pois o amor João sabia que Deus sempre desejou se lhe dá certeza da vitória final. doar a Israel, tendo em mente a felici O amor de Deus é conhecido por dade nacional e o cumprimento da mis meio dos seus atos demonstráveis. Sem são messiânica. entrar em pormenores, uma palavmJieUm segundo característico é o amor braica braic a quç q uç recebe várias traduções tradu ções (heexpr essões do sedjLd Ld um a das mais. fortes expressões como iniciativa. João fala que “nisto sedj amoiidivino. E o amor fiel, persistente, está o amor, não em que nós tenha mos amado a Deus, mas em que ele benigno, ben igno, gracioso. grac ioso. Conside Con siderem remos os que o nos amou a nós, e enviou seu Filho amor divino é um só, mas tem várias fa para propiciação pelos nossos peca cetas. Esta que estamos tratando apon dos.” (Uo 4.10). Isto mostra a inicia ta para o amor persistente de Deus para tiva divina em nos amar independente com Israel, formalizado na aliança fei mente de o amarmos primeiro. Quem ta no Sinai no tempo de Moisés, pouco tomou a iniciativa de chamar Abrão depois da libertação da opressão egíp e fazer-lhe uma promessa? Quem to cia. O amor fiel e persistente de Oséias mou a iniciativa de renovar a promes mantendo-se firme em seus propósitos, sa a Isaque e Jacó? Quem tomou a ini a despeito da traição de sua esposa, re ciativa de retirar os filhos de Israel da presenta o amor fiel fiel e permanente do Se opressão egípcia? Quem sempre tomou nhor por Israel, apesar de todos os er a iniciativa de perdoar os muitos peca ros cometidos por este. Este amor é al dos de Israel ao longo de sua história? go que surpreende, que atrai e que res Quem tomou a iniciativa de libertar os taura, conforme afirma o profeta Jere jude ju deus us do cative ca tiveiro iro na B abilô ab ilôni nia? a? En mias: “o Senhor me apareceu, dizen fim, “iniciativa” é uma das caracterís do: Porquanto com amor eterno te ticas áureas do amor divino. No Novo amei, por isso com benignidade te Testamento vemos a mesma coisa. Em atraí” (31.3). João 3.16 lemos sobre a doação divina Duas outras palavras são aqui aqui desta do seu unigénito Filho como iniciativa cáveis. Primeiro, o conceito de que Deus para par a a nossa nos sa salvação salv ação.. Assim As sim,, João re re é amor é obtido da história da relação leva leva,, de modo categórico, categóric o, o amor como de Deus com Israel. Em segundo lugar, iniciativa ao declarar que “nós o ama amor não é uma das características de mos porque ele nos amou primeiro” Deus que se descreve mas, ao contrário, (1 Jo 4.19 4. 19). ). é sua atividade vista em manifestações 3Qtrimest 3Qtrimestre re de 200 20 0 5 - 31
concretas e inequívocas de sua boa, per porque, qual ele é, somos nós tam bém neste mundo” (lJo 4.17). feita e agradável vontade. Como conseqüência do amor a Deus O amor de Deus pode ser conheci do. Ele é disponível para todos. A exi vem o amor na relação interpessoal. É im possível amarmos a Deus e não amarmos gência reside na obediência aos seus possível mandamentos. Israel deveria voluntá ao próximo, visto que “aquele que não ria e prazerosamente obedecer ao Se ama não conhece a Deus; porque Deus amor” (1Jo 4.8). João continua a afirmar nhor. nhor. Assim, Assim , o amor amo r divino seria experi é amor” mentalmente conhecido: “Ouve, Israel, que a prática do amor é demonstrativo cla ro de que Deus está em nós ( 1Jo 4.12. Ver o SENHOR nosso Deus é o único SE NHOR. Amarás, Amará s, pois, o SENHOR teu também o versículo 16). Da mesma for ma como Jesus viveu neste mundo sendo Deus de todo o teu coração, e de to obediente ao amor do Pai, guardando os da a tua alma, e de todas as tuas for seus mandamentos e sendo vitorioso em ças” (Dt 6.4,5). todas as coisas, o mesmo se dará com os discípulos, caso sigam as pisadas do Mes tre do amor (Jo 15.9-15). COMUNHÃO POR M EIO DO AMOR CONCLUSÃO Todos os empreendimentos da vida, par p araa sere se rem m imple im plem m enta en tado dos, s, prec pr ecis isam am Em muitos momentos, nos nossos de um grande impulso motivacional. pessoais, familiares ou como igre Não é difer dif erent entee na vida vid a cristã. cris tã. Vimos, Vimo s, cultos pessoais, ja s, canta ca ntamo moss que o adorno ado rno desta de sta vida nos tópicos anteriores, fatores motiva- jas, cionais na ação histórica de Deus resu é o amor. Temos ressaltado, em outras midos nas atitudes de autodoação e ini lições, características do nosso tempo. ciativa. ciativa. João afirma que “qualquer que Ao escrever esta lição, tenho em men ama é nascido de Deus e conhece a te várias igrejas fazendo acusações aos Deus” (Uo 4.7). Isto significa que, se seus líderes, líderes que buscam glórias buscare m a gló de fato somos novas criaturas, o amor pessoais ao contrário de buscarem divino agora faz parte da nossa natu ria de Deus, disputas entre membros de igrejas e tantas outras atitudes que são reza tal qual faz parte da natureza do atenta dos contra contr a o Deus, que é amor, e o Deus que é amor. Isto demonstra o pri atentados meiro nível da nossa comunhão, qual amor divino demonstrado. Lembremos, seja a nossa natureza modificada passa enquanto temos tempo, que Deus é amor a se identificar com com a natureza n atureza daquele e que seu amor é disponível tendo em si que nos amou primeiro. Tal identifica o único poder restaurador e curador de ção é algo crescente e faz com que re qualquer ferida, sem deixar seqüelas. Ao término deste estudo, digamos: “Ama flitamos as suas atitudes neste mundo. Somos representantes vivos do amor dos, amemo-nos uns aos outros; por que o amor é de Deus”, e deixe que ele de Deus pelas pessoas: “Nisto é per complet e em você e em sua igreja igre ja a obra feito o amor para conosco, para que complete no dia do juízo tenhamos confiança; que ele mesmo começou. 32 - Compr Compromis omisso so
14 de agosto
D
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Texto bíblico Romanos Rom anos 8 e 9; Efésios Efés ios 2
Texto áureo Efésios 2.8,9
O Deus, que é amor, também é re conhecido e proclamado como o Deus Salvador. Quando Adão e Eva pecaram e perderam a qualidade de vida perfeita e livre, tornando-se escravos do peca do e herdeiros da morte, Deus mostrou amor profundo por aqueles filhos deso bediente bedi entess (eles e nós), nó s), c pelo seu gran gra n de amor construiu um plano de resgate. Note que o projeto de salvação é resu r esul l tante do amor de Deus. Paulo afirma em Efésios 2.4,5: “Mas Deus, que é riquís simo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pe la graça sois salvos)”. Aleluia! O Deus, que é amor, é o nosso Deus Salvador.
ciativa de Deus. Em todas as suas ma nifestações e sentidos, sentidos, Deus ininterrup ininte rrup tamente esteve na dianteira do processo. Por exemplo, o Salmo 3.8 declara que a salvação vem do Senhor. Vários textos afirmam a mesma coisa. Assim, Deus é tido como o agente desencadeador de todo o processo salvífico. Antes de prosseguir, responda: O que é salvação? salvação? Muitos falam em salva salv a ção como sendo libertação, justificação, justificaç ão, santificação, glorificação etc. Entretan to, se pensarmos bem, todas estas coi sas são conseqüências. Em última aná lise, salvaçãa^ salva çãa^ign ign iflça^iatervÊIlçãü’ iflça^iatervÊIlçãü’,, ou “socorro”. Pense neste exemplo: quan do os filhos de Israel estavam encurra lados junto jun to ao Mar Vermelho, Vermelho, o fato do Senhor fazer com que as águas do mar formassem duas paredes, e os hebreus SALVA SALVAÇÃO ÇÃO - INICIATIVA INICIATIVA passassem passa ssem entre elas, foi uma um a interve inte rven n DE DEUS ção que causou livramento. Em primeiro plano vê-se o socorro s ocorro ou intervenç inte rvenção, ão, e A história bíblica da salvação ates em seguida o livramento. Portanto, en ta que ela (a salvação) sempre foi ini tendemos que salvação compreende to-
DIA A DIA COM A BÍBLIA Segunda - Romanos 8.1-17 Quinta - Romanos 9.1-11 9.1-11 Terç Terçaa - Romanos 8.18-30 Sexta Sexta - Romanos 9.6-33 9.6-33 Quarta Quarta - Romanos Romanos 8.31-39 8.31-39 Sábado - Efésio Efésioss 2.1-1 2.1-100 Domingo - Efésios Efésios 2.11-22 2.11-22 3° tri trime mest stre re de de 20 0 5 - 33
das as intervenções divinas em socor o plano de salvação. Hebreus, como to ro e para o bem-estar do seu povo. Na da a Bíblia, fala da fragilidade dos agen terceira parte desta lição, destacarei destacarei al tes usados por Deus nos tempos passa gumas dentre as muitas conseqüências dos e da necessidade de um agente su premo, premo , para p ara que a salvação sal vação fosse mani ma ni da salvação. Esclarecemos Esclarec emos acima que a salvação festada a todas as pessoas, necessidade é sempre iniciativa de Deus. O primei esta concretizada em Jesus. Deus fez uma derradeira e suficien ro contato dos filhos de Israel foi com o Deus Salvador. O Senhor saiu em so te intervenção na história, num tempo po r ele mesmo me smo plane pla neja jado do,, o qual Pau Pau corro do seu povo e com mão forte e por braç br açoo este es tend ndid idoo agiu ag iu pode po dero rosa sam m ente en te lo chama de plenitude dos tempos (G1 na libertação daqueles hebreus escra 4.4). Neste tempo o Senhor se esva vizados no Egito. Durante toda a his zia de sua glória espiritual e, na forma tória de Israel, a salvação esteve sem de homem-servo, entra no tempo his pre pr e em relev re levo. o. Q uand ua ndoo o povo d e so so tórico, ou seja, intervém na história da bedec bed ecia, ia, Deus, media me diante nte o seu “muito “m uito humanidade para conceder o socorro amor”, levantava juizes, livrava o povo que dc nenhuma outra forma podería de nações opressoras, alimentava em mos alcançar. Ele é tentado em tudo, mas não pe tempos de necessidade, enfim, a ima gem do Deus salvador era muito forte ca, sofre, identifica-se com os humanos, em Israel. Até mesmo quando não pare toma sobre si todos os nossos pecados cia haver mais esperança, Deus Deus prome e, em nosso lugar, morre numa cruz, vai ao lugar de corrupção (At 2.27-31), tia que haveria um remanescente fiel, por po r meio mei o do qual o proje pr ojeto to da salvação salv ação é ressurreto pelo poder da ressurreição seria levado adiante: “Também Isaías (Fp 3.10), e é restaurado à posição ini clama acerca de Israel: Ainda que o cial (Fp 2.5-11). O mistério da salva ção (Rm 8.18-30) passa a ser entendi número dos filhos de Israel seja co mo a areia do mar, o remanescente é do como uma intervenção suprema, a única capaz de dar a concreta salvação que será salvo. Porque ele completa rá a obra e abrevia-la-á em justiça; a todos os que têm esperança. Segun porque o Senhor fará breve a obra do Efésios 2.1-10, esta salvação é fru to do incomum amor divino, amor este sobre a terra” (Rm 9.27,28). reconhecido reconhecido como graça salvadora ple na (Rm 9.6-33). JES U S-A S UPR UPR EM EMA A MANIFESTAÇÃO DA SALVAÇÃO HERDEIROS DA SALVAÇÃO Recordemos duas lições lições já mencio Romanos 8.24 afirma que é pela es nadas. nadas. A primeira enfatiza a salvação co pe ranç nçaa que som so m os salvo sa lvos. s. R oman om anos os mo iniciativa de Deus e a segunda real pera ça a salvação salvação como intervenção e socor 9.25-33 fala da universalidade da sal ro. Segundo o autor de Hebreus, Deus vação quando Paulo evoca textos dos pr ofet etas as O séia sé iass e Isaías Isa ías.. Pesso Pe ssoas as per pe r usou vários agentes para levar adiante prof 34 - Compr Compromi omisso sso
guntam como os que viveram no tem mercadores da fé. Ao contrário, a nos po do Antigo Testamento Test amento foram salvos. salvos. sa vitória não é algo superficial. Ela foi Eles foram salvos pela esperança e por alcançada e doada a nós por um preço depositarem fé nas intervenções salva que ninguém teria condições de pagar. doras do Senhor na história de Israel, e Somos supervitoriosos devido à vitó isto era extensivo tanto para Israel como ria de Cristo contra o império das tre para pa ra o estra es trang ngeir eiroo que pass pa ssas asse se a crer cre r vas e a morte. no Deus de Israel. No tempo do Novo De Romanos 9 e Efésios 2 destaca Testamento, Jesus, expressando o gran mos algumas outras heranças. Somos de amor do Pai, estendeu a salvação pa pa filhos da aliança eterna. Recordemos ra todos os povos. Efésios 2 declara que que, no Antigo Testamento, salvação, Jesus foi o fator que ocasionou a que promessa prom essa,, alian al iança ça e esperan espe rança ça andavam an davam bra da parede pare de de separa se paração ção entre judeus jud eus junt ju ntas as.. Isto acon ac ontec tecee també tam bém m conosc con osco. o. e gentios. Em Cristo não há mais sepa Somos herdeiros de uma promessa in ração. Nele Ne le há um só povo povo formado por falível, formalizada por uma aliança su todo aquele que nele crê e que se torna ficiente que nos dá a certeza da espe herdeiro da salvação. Neste momento, rança da vida eterna (Rm 9.6-33). Te em que escrevo, louvo a Deus por fazer mos uma relação interpessoal cristã ba part pa rtee deste des te povo. Aleluia! Alel uia! Sou herd he rdei ei seada no amor de Deus. Somos conci ro da salvação. dadãos dos santos e família de Deus (Ef Preciso falar, como prometi aci 2.19). Convido o leitor a descobrir e ma, sobre algumas conseqüências da elencar outras bênçãos agregadas à vi intervenção salvadora de Deus. De da dos herdeiros da salvação. Tudo is acordo com Romanos 8.17, somos fi so se resume na nova vida que se inicia lhos e herdeiros de Deus e co-herdei- aqui e há de se consumar no céu onde ros com Cristo. Devido a esta sublime o nosso nosso Deus Salvador nos nos aguarda pa p a intervenção divina, divina, nenhuma condena ra estarmos juntos junto s por toda a eternida eternid a ção há pesando sobre nós, pois Jesus as de. Mais uma vez e com santa emoção assumiu por nós (Rm 8.1). Temos um exclamo: Louvado seja o nosso Deusnovo padrão de vida que aponta para a Salvador. restauração final daquela qualidade de vida perdida com Adão e Eva. A par CONCLUSÃO tir da experiência salvadora, salvadora, passamos a andar em Espírito, vencendo a incli nação para a carne (Rm 8.1-13). Mais Como escrevi este estudo louvando ainda, o Espírito testifica, e não nos dei ao Deus que, pelo seu muito amor, tor xa esquecer que somos filhos de Deus nou-se o Salvador, desejamos concluíum hino: “Salvação “ Salvação Jesus me dá, (Rm 8.16), e que algo glorioso nos es lo com um tá reservado pela graça salvadora do com amor me guiará, para o céu me le nosso amorável Deus (Rm 8.18). Ro vará, tu não queres a Cristo seguir? Cris manos 8.37 afirma que “somos mais to Jesus, meu Salvador, vela por mim, do que vencedores”. Ele não fala de vela por ti, Cristo Jesus, meu Salvador, um triunfalismo barato pregado pelos tudo que é bom fará por ti”. Amém. 32 trimest trimestre re de de 20 2 0 0 5 - 35
DEUS é 21 de agosto
p s r d a a d a p
Texto bíblico Roma Ro manos nos 3 a 7
Texto áureo Roma Ro manos nos 5.8
3.9-20 há uma seqüência de “todos” e No proj pr ojet etoo de salv sa lvaç ação ão há m uitos ui tos elementos constitutivos e dentre eles “não há um sequer”, o que dá a dimen destacamos o perdão. O Deus salvador são totalizante do pecado. Isto pode ser é o Deus perdoador. Perdão significa re- resumido nas palavras gravadas no ver sículo 10 do texto citado: “não há um missão de pena, indulto e, num sentido jus to, nem um seq s eque uer” r”.. O Antigo Tes mais amplo, significa libertação da cul justo, pa. Aprendemos que perdo p erdoar ar é esquecer. tamento também fala deste aspecto glo pe cado do.. Em Isaía Is aíass lemos lem os o se se Jeremias 31.34 afirma que Deus perdo bal do peca aria toda a maldade do povo de Israel e guinte: “Todos nós andávamos desgar dos seus pecados não mais se lembra rados como ovelhas; cada um se des ria. Isto poderia trazer dificuldade pa viava pelo seu caminho” (Is 53.6). “To ra nós, uma vez que é muito difícil es dos” e “cada um” apontam para pecado quecer o sofrimento. Como conciliar es como comum a todos os seres humanos. tas idéias? Como conceituar concei tuar Deus como Uma vez que o pecado faz separação en perdoado perd oadorr de de modo a imitarmos esta sua tre Deus e o homem (Is 59.2), cria um mal-estar na alma humana e desperta o característica? desprazer divino, daí, o perdão é visto como fundamental, fascinante, necessá O DEUS PERDOADOR rio e, nalguns casos, até mesmo dolori do, Isto pelo fato do perdão ser entendi Para entendermos entenderm os Deus como perdo do como reatamento de relações no qual ador, faz-se necessário relembrarmos a acontece um processo de purificação es piritu al e mental. universalidade do pecado. Em Romanos piritual
DIA A DIA COMA BÍBLIA Segunda - Romanos 3.9-20 Quinta - Romanos 5.1-1 5.1-111 Terça Terça - Romanos Romano s 3.21 3.21 -31 -31 Sexta - Romanos Romano s 5.12-21 5.12-21 Quarta Quarta - Romanos 4.1-25 4.1-25 Sábado Sábado - Romanos Romanos 6.1-23 6.1-23 Domingo Domingo - Romanos 7.1-25 7.1-25 36 - Compr Compromi omisso sso
No Antigo Testamento desenvolveu- que todos pecaram e destituídos estão se o correto pensar pen sar de que só Deus tem o da glória de Deus” (Rm 3.23). Este ver poder pode r de perdoar pecado. Isto não foi foi um sículo precede a declaração do apóstolo aprendizado fácil, uma vez que era ten que coloca o perdão junto junt o ao ato reden reden dência do ser humano (e ainda o é) trans tor de Cristo que, em sua paixão e res ferir para o ritual ritual (ofertas e sacrifícios) sacrifí cios) o surreição, gratuitamente nos justificou poder pode r de perdoar. perdoar. Em muitos momentos, e nos remiu dos nossos pecados: “Sen Israel olhava o sistema sacrifical como do justificados gratuitamente grat uitamente pela sua sendo algo penitencial. Mas a diferença graça, pela redenção que há em Cris entre o alívio circunstancial e a necessi to Jesus” (Rm 3.24). João, tendo em dade de paz permanente fez a diferença. mente o modelo de sacrifícios no Anti No Salmo 51 encontr enc ontram amos os a dimensão dime nsão go Testamento e o sacrifício de Jesus, é correta do perdão. Nos versículos 1-4 o eloqüente ao afirmar que é o sangue de salmista entende que todo pecado fere Jesus que nos purifica de todo o pecado a santidade divina. Nos versículos 5-15 (1Jo 1.7). 1.7). O escr es crito itorr aos Hebre He breus us (9.11 (9.11 há o reconhecimento das relações corta 15) dá-nos relevante orientação sobre a das entre o ser humano e Deus e há uma supremacia do sacrifício de Cristo no série de rogos por uma ação restaurado perdão perd ão dos pecado pe cadoss da human hu manidad idade, e, em ra da parte de Deus. A seguir, nos versí detrimento de um sistema provisório de culos 16 e 17 Davi faz a distinção entre sacrifícios que foi estabelecido no tem ato meramente penitencial, por meio do po do Antigo Antig o Testamento. oferecimento de sacrifícios, e o reconhe Ora, se o sistema de sacrifícios do cimento de que os sacrifícios são meios tempo do Antigo Testamento Testamento com toda externos de testemunhar algo maior, que a característica de transitoriedade pro é a restauração restauraç ão espiritual entre ser huma duziu o correto pensar de Deus como no e Deus, quando aquele entende que perdoad per doador, or, quanto qua nto mais o sangue san gue ima im a somente este último tem o poder de per culado de Jesus. O sacrifício de Cris doar pecado. to está atrelado ao amorável ato salva Desta forma, creio que dá para en dor de Deus que, sabendo que o salá tendermos que o ser humano feliz é rio do pecado é a morte e que estaría aquele que consegue chegar ao enten mos eternamente desamparados, pro dimento de que somente Deus é perdo- moveu-nos a singular oportunidade ador: “Bem-aventurado aquele cuja de reflexão e entrega de vida ao único transgressão é perdoada, e cujo pe Deus perdoador. cado é coberto”. O Deus das páginas do Antigo Testamento é o Deus perdoador. EFEITOS DO PERDÃO DIVINO
O PERDÃO DE DEUS MANIFESTO EM CRISTO O universalismo do pecado é atesta do também pelo apóstolo Paulo: “Por
Não podemo pod emoss trabal tra balhar har o perdão per dão di d i vino no terreno das hipóteses ou num campo meramente teórico. Perdão é muito mais do que teoria; é experiên cia pessoal, é o encontro da alma do ser humano com o ser divino divino ávido por de 3 S trime trimestre stre de 200 20 0 5 - 37
monstrar seus sentimentos. Sendo as sim, não temos um modelo tipo bula farmacêutica farma cêutica para padronizar as ações do perdão de Deus. Mesmo assim, pre cisamos de alguns referenciais que au xiliem no entendimento do perdão ati vo e, para isto, devemos trabalhar no campo do sentir, ou seja, há sentimen tos diversos que nos tomam quando perdo per doad ados os por po r Deus. Por exemplo exe mplo,, so mos envolvidos por uma paz singular. Paulo diz que, “sendo justificados pe la fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). Paz não significa ausência de conflitos ou tribulações, mas é a tranqüilidade não explicada pelo conhecimento humano quando estamos em meio às maiores turbulências. Paulo chama isto da paz que excede a todo o entendimento hu mano (Fp 4.7). Paz é um estado de har monia com Deus produzido pela certe za de_ de_que os nossos pecados pec ados foram per doados e que temos a garantia da vida eterna. É a tranqüilidade de saber que os nossos pecados não fazem mais se paraç pa ração ão entre entr e Deus e nós. Lembre Lem bre que Jesus tomou sobre si as nossas iniqtiidades; o castigo que nos traz a paz es tava sobre ele (Is 53.5). Outro efeito que a Bíblia nos apre senta é a libertação. E o que nos diz Paulo em Romanos 6. Todo aquele que vive em pecado é escravo do pecado, mas quem é perdoado por Deus não não es tá mais sob o jugo do pecado. Nele há um senso de liberdade humanamente inexplicável. Paulo chama cham a isto isto de “no vidade de vida” (Rm 6.4). O homem só se dá conta da liberdade verdadeira quando se encontra com Deus. Ele ava lia todos os modelos sutis de escravi dão em que estava envolvido e se sente morto para o pecado e vivo para Deus 38 - Comprom Compromiss isso o
(v. 11). Mesmo tentado a cometer pe cados voluntários, mesmo sabendo sa bendo que continua livre para escolher, o homem pref pr efer eree Deus Deu s às velha ve lhass obras obr as da carne car ne e se sente cada vez mais livre em Cris to para optar por ele (v. 12-23). Ro manos 7 apresenta um conflito, com o qual defrontamos também, que é entre o certo e o errado, o ser e o não ser, o fazer e o não fazer. Paulo o denomina conflito do espírito com a carne. Nu ma hora de crise comum a todos nós, o perdão faz a diferença, pois junto jun to aos outros referenciais, acima citados, ele funciona como um agente de inibição para pa ra a volta vo lta ao peca pe cado do.. Por isso, Pau Pa u lo começa Romanos 8 dizendo que não há nenhuma condenação para os que estão em Cristo, para aqueles que pe la força do perdão não cederam à ten tação do pecado. CONCLUSÃO Na introdução a este estudo, fizemos uma pergunta sobre o conceito de peca do em relação ao ao termo “esquecimento” “esque cimento” diante do texto de Jeremias 31.34. Vou ilustrar ilustrar minha explicação. explicação. Quando me m e nino, eu corria muito pelas ruas do meu bairro bai rro e não raras rara s vezes caía e chegava em casa com cortes profundos no corpo. Hoje olho as as cicatrizes, lembro das que das, mas não sinto dor. Note isso: lem bro das quedas, queda s, mas não sinto dor. dor. Por quê? Porque está cicatrizado. O agente causador da dor já está curado, isto isto é, não tem mais efeito sobre mim. Quan do aquilo que causa mal-estar no rela cionamento entre o ser humano e Deus está curado, não há mais dor, e isto não vem de nós; é proveniente de Deus, o Deus perdoador. perdoador.
28 de agosto
DEUS é galardoador
Texto bíblico 1Coríntios 3; Hebreus 11 11;; Apocalip Apo calipse se 7.21,22 7.21,22
Texto áureo Apocalip Apo calipse se 21.7
Gramaticalmente, galardão é recom to de doutrinas que evoluíram, foram fil pensa de serviços valiosos, prêmio, hon h on tradas em Jesus e, com isto, se estabele ra e glória. Na Bíblia, o conceito de ga ceram e se solidificaram. Atente para o lardão não foge desta definição. O que resumo a seguir. seguir. Nos tempos do “antiga se tem desde o Antigo Testamento é o mente” men te” (Hb 1.1) 1.1) havia, pelo menos, dois desenvolvimento do conceito de galar conceitos de galardão. Um mais primi dão, como as demais doutrinas. Nosso tivo, definia galardão como recompen foco será na pessoa do Deus galardoa sa (boa ou má) que se cumpre no tem dor. Desta forma, ao fazer menção de po de vida terre te rrestr stre. e. Naque Na quela la época, épo ca, o como as pessoas eram galardoadas, é conceito de vida após a morte, por ser necessário que se tenha em mente, pa abstrato, não era de fácil entendimento ra fins deste estudo, a visão bíblica do cm função da visão concreta da vida. O Deus que recompensa e não da recom conceito que prevalecia prevalec ia é que tudo o que pensa pen sa recebida. receb ida. A pessoa pe ssoa divina é o fo o homem semear vai ceifar nesta vida. co do estudo. Uma existência após a morte era algo muito complexo para eles. DaLo con ceito de longevidade. O ser humano fe liz é aquele aquele que morre morr e “em boa velhice, A FE NO DEUS GALARDOADOR (Hb 11.1-6) velho e farto de dias” (Gn 25.7). Sobre Davi o cronista afirma: “e morreu nu Hebreus 11.6 diz que Deus é galar ma boa velhice, cheio de dias, rique doador. Hebreus tem uma leitura do An zas e glória” (lCr 29.28). Esta foi a sua tigo Testamento a partir do conhecimen recompensa.
DIA A DIA COM A BÍBLIA Segunda - 1Coríntios 3.1-8 Quinta - Apocalipse 7.13-17 7.13-17 Terça Terça - Hebreus 11.1-6 11.1-6 Sexta Sexta - Apocalipse 21.1-4 Quarta - Apocalipse Apocalipse 7.9-12 7.9-12 Sábado Sábado - Apocalipse Apocalipse 21.5-8 21.5-8 Domingo Domingo - Apocalipse 22.12 22.12 3 Qtrim trimest estre re de de 20 0 5 - 39
Jó tem um dilema que quase o le espirituais pelo tempo de vida cristã, pro vavam sua camalidade camalidad e por meio das con vou ao limiar da incredulidade: por que vavam tendas , invejas e dissensões dissensões (v. (v. 2), bem co um homem que faz o bem é recompen tendas, sado com um mal súbito? Seu concei mo pelo fato de se gloriarem em líderes human os (v. (v. 9,10). Paulo Paulo aproveita esta si to de recompensa era ligado à vida pre humanos sente. A pessoa boa recebe o bem, e a tuação para fazer uma exortação. Afirma pessoa pes soa má recebe rece be o mal. Quando Qua ndo Deus que o.galardão está atrelado ao trabalho e resultad o. A recompensa recompe nsa auejve au ejvem m resolveu este dilema, Jó foi de novo re não ao resultado. de Deus é concedida em função da moti compensado, e “então morreu Jó ve vação c não dos resultados. O que planta lho e farto de dias” (42.17). Duas palavras importantes. Primei e o que rega são um, e cada um receberá 0 seu galardão devido ao trabalho desen ro o conceito de recompensa no “aqui volvido. O Senhor Senho r não não galardoará galardoa rá os seus e agora” evoluiu para o conceito de re volvido. compensa futura. Nisto os profetas fo filhos pela quantidade de trabalho apre ram importantes ao interpretar situações situações sentado, mas pela motivação com que de que não tinham respostas terreais. Em senvolveram a missão. Isto c afirmado cm 1Coríntios 3.10-15. Há pessoas que fazem segundo lugar, Deus sempre foi o agente Outro s a galardoador. Independentemente da vi a obra do Senhor relaxadamente. Outros amo r inspirador. inspirador. Os são presente ou futura da vida, Deus gra desenvolvem com um amor primeiros edificam edificam uma u ma construção cons trução com ciosamente honra os que têm fé. Todos os exemplos dados em He madeira, feno e palha, ao passo que os ou ouro, prata e pedras pre pre breus 11 assinal as sinalam am a graça gra ça galar g alardoado doado-- tros edificam com ouro, ra do Senhor. Senhor. Abel, por ser justo, just o, alcan ciosas. Todos .passaram pelo teste do fo go. Quem Qu em teve a motivação correta verá a çou testemunho divino, o mesmo acon go. tecendo com Enoque. Moisés resolveu sua obra intacta e receberá galardão. En deixar os tesouros do Egito, pois tinha tretanto, quem teve motivação errada ve em vista a recompensa (v. 26). Nestes e rá sua obra destruída e só por um ato da nos demais casos Deus é graciosamente graciosam ente graça de Deus é que seiá salvo. Em tudo isto vemos a perfeita justiça jus tiça de Deus em reconhecido como galardoador. galardoa galardoar. r. A junção jun ção de galardão galar dão e justiç jus tiçaa é declarada declarada em Apocalipse: Apocalipse: “E, eis que ce do venho, e o meu galardão está comi A RECOM PENSA QUE go, para dar a cada um segundo a sua VEM DE DEUS (ICo 3.1-8) obra” (22.12). Portanto, o galardão em O versícu ver sículo lo 8 de ICorí IC orínti ntios os 3 diz: seu aspecto positivo é uma recompensa ju sta que é do Deus justo ju sto (“meu galar “Ora, o que planta e o que rega são justa dão”), e que será distribuída por ele. um, mas cada um receberá o seu ga lardão segundo o seu trabalho”. Preci samos ver o que culminou com esta afir O GALARDÃO mativa do apóstolo Paulo. Note que Paulo está falando sobre a imaturidade dos coEA CULPA (Ap 21.1-8) ríntios cristãos. Eles são chamados de car Dissemos, no parágrafo acima, que nais, ou seja, pessoas movidas pelos im pulsos humanos. Eles, que deveriam ser há um aspecto negativo do galardão. 40 - Compr Compromi omisso sso
Ora, se entendemos galardão como re rença entre os que têm mais ou menos compensa e aceitamos a idéia que sa galardão. O texto texto fala de vestes brancas lário também é recompensa, não nos é e palmas nas mãos. Diz também de um difícil entender que o galardão do pe retumbante louvor que leva leva todos os se cado é a morte. Esta é, segundo enten res celestiais à adoração (v. 9-12). Veste demos, a dimensão negativa do galar branca bran ca é símbolo de purifi purificaçã cação, o, ou me m e dão ou, de outra forma, este é o galar lhor, de ausência de contaminação. Os dão negativo. glorificados optaram por levar uma vi Apocalipse 21.1-8 destaca os dois da santa, santa, sem a qual ninguém verá o Se aspectos. O que tem as palavras fiéis e nhor (Hb 12.14). Isto nos permite fazer verdadeiras, o Alfa e o Ômega, aquele uma inferência. Se Jesus, no tempo de que dá gratuitamente a água viva, este vida na terra, foi tentado em tudo e não Deus Deus perfeitamente justo há de galardo pecou, pec ou, se a meta da vida vi da cristã c ristã é a iden ide n ar positivamente positivamente aqueles que creram ne tificação com Cristo, creio que galardão le e, mediante a correta motivação, rea não significa ter algum ganho na vida lizaram a missão que lhes fora confiada. eterna com Deus. Creio que a recompen Com o mesmo senso de justiça, just iça, ele fará sa dos salvos será a identificação com distinção entre esses cristãos e aqueles Jesus. Se Jesus é o padrão de santidade, que com motivações carnais fizeram sua e uma vez que santidade é o oposto de obra. Os que amaram o pecado também contaminação, aqueles que foram apro terão galardão. Quem Que m são estes? Apoca vados na “escola da santificação” rece lipse 21.8 21.8 os chama de indecisos, incré berão berã o a recom re compen pensa sa por po r porfiare p orfiarem m pela dulos poluídos por crenças que ferem a identificação com o Senhor Jesus. santidade de Deus. Acrescenta-se a es ta relação os homicidas, os que amam a feitiçaria e os que se desviam da verda CONCLUSÃO de, amando a mentira em todas as suas dimensões. O galardão destes e de to Deus é galardoador. galardoador. Para nós, nós, huma dos os que negam a fé é o lago que arde nos, que vivemos sob a influência influênc ia do pe com fogo e enxofre, que é a morte eter cado e diante do perigo da contamina na. Reafirmo que, aqueles que tiveram ção, o constante saber e sentir da pre os pecados perdoados e a culpa cance sença do Senhor é fator de renúncia em lada, seu galardão é estar no no céu eterna eterna função da identificação com ele. mente com o Senhor. Ao dizer a Abraão que seria grandís simo o seu galardão, Deus fez com que mergulhasse na sua transcendência, ca A RECOMPENSA DOS minhasse com ele e tivesse como meta SALVOS (Ap 7.9-17) a sua perfeição. Ter a presença do Se nhor e poder se identificar com ele, pe A última frase do parágrafo ante la comunhão profunda, foi o galardão rior é confirmada no texto de Apocalip de Abraão. Dar a garantia da sua pre se 7.9-17, que fala da visão dos márti sença, renovar suas promessas e enchêres glorificados. A Bíblia não nos afirma lo de inspiração foi obra do Deus ga como será o galardão e o que fará dife lardoador. 3 o trim trimes estr tre e de de 20 05 - 41
4 de setemb setemb ro
Texto bíblico
Texto áureo
1Cor intios 15 15;; lTessa lTe ssaloni lonicen censes ses 5; 2Pedro 3
2Ped 2Pedro ro 3.8,9
pod emos os apre ap rend nder er com a pac p aciên iência cia de Uma característica básica dos nossos podem dias é a velocidade das mudanças. A so Deus? Como a Bíblia descreve a paci ciedade requer a cada dia pessoas pessoas com com ência divina? petente pet entess e espec e specializ ializadas adas,, a fim de pro pro duzir o novo com qualidade e em me O DEUS QUE nor tempo. Isto influencia o comporta ESPERA (2Pe 3.1-9) mento humano devido às pressões em butid bu tidas as no proc pr oces esso so.. O lado lad o negati neg ativo vo O Deus que salva e perdoa é pacien pacie n é que pessoas passam a viver um for te clima de impaciência pelas cobran te e longânimo. Pedro assim se expres sa: “O Senhor não retarda a sua pro ças em quase todos os níveis de vida. Um exemplo disto está na educação se messa, ainda que alguns a têm por cular. A formação da pessoa não é al tardia; porém é longânimo para con go que acontece da noite para o dia; é vosco, não querendo que ninguém se um processo que leva tempo. Uma vez perca, senão que todos venham a ar premid pre midos os pela pressã pre ssãoo da produ pro dutiv tivid ida a repender-se” (2Pe 3.9). Paciência e de e da especialização, vê-se profissio longanimidade são sinônimas. Tradu nais, muitas vezes, vezes, impacientes pelo fa zem a idéia de “ânimo longo” e expres to dos dos seus alunos não produzirem produz irem inte sam a forma graciosa e misericordiosa lectualmente de acordo com a deman de Deus em restringir sua indignação no da. da. Com isto, isto, criam-se mecanismo mec anismoss que, trato com o homem pecador. Um exemplo é aquele acontecido ao contrário de formar, deformam a pes soa. Isto acontece no nível da fé? O que no início da história de Israel. O po-
DIA A DIA COM A BIBLIA Segunda Segunda - ICoríntios ICoríntios 15.5015.50-54 54 Quinta Quinta -lTessalo -lTe ssalonice nicenses nses 5.75.7-11 11 Terç Terçaa -ICor -IC oríntio íntioss 15.55-5 15.55-588 Sexta Sexta - 2 Pedr Pedroo 3.1-6 3.1-6 Quarta Quarta -lTessalo -lTe ssalonice nicenses nses 5.1-6 5.1-6 Sábado Sábado -2Pedro -2Pedr o 3.7-12 3.7-12 Domingo -2Pedro 3.13-18 42 - Compromisso Compromisso
vo que contemplara as maravilhas do Senhor, que com mão forte e braço es tendido o tirou do Egito, não parava de murmurar ao primeiro sinal de insatis fação. fação. Israel chegou a forjar forja r para si um um bez b ezee rro rr o de ouro ou ro em plen pl enaa afro af ront ntaa ao Senhor, tornando-se alvo do desprazer divino. Moisés intercede pela longani midade de Deus. Deus, que é pacien te, afirma que não vai deserdar o povo e, como prova disto, restaura a aliança quebrada e promete fazer coisas maio res ainda (Ex 33.10). Deus é longânimo. Ele sabe que a nossa formação es pirit pi ritua uall não acont ac ontec ecee como co mo algo mági má gi co. A educação religiosa é processual. Para se conhecer a realidade realidad e espiritual, é preciso muita comunhão com Deus, o que leva o cristão a passar por um longo e permanente processo de que bran br antam tamen ento to.. Como Co mo tenh te nhoo dito, dit o, não é algo que acontece da noite para o dia, daí a necessidade da paciência huma na e do entendimento da paciência do Deus que espera. O Senhor acredita na mudança do ser humano. Daí a sua lon ganimidade. O texto de 2Pedro 3.1-9 fala dos fal sos mestres que argumentavam de for ma errada sobre a segunda vinda de Je sus. Diziam eles que nada mudou des de os dias da criação e que não have ria julgamento (v. 4). Contradizendoos, Pedro afirma que o dia do juízo ain da não aconteceu porque Deus é longânimo. Ele está dando tempo para que todos se arrependam, pois é seu dese jo j o que qu e ning ni ngué uém m se perc pe rca. a. Pedro Pe dro a f ir ir ma que Deus é fiel àquilo que prome teu fazer mas, antes de tudo, é fiel ao seu amor. amor. Por amar am ar o pecador, dá opor tunidades para que se converta. Ele é o Deus que espera, o Deus das misericór dias que se renovam.
COMO DEVEMOS ESPERAR POR DEUS (2Pe 3.10-18) Diferente dos falsos mestres, ho mens incrédulos que, para satisfazer as suas teorias, distorciam as promes sas do do Senhor, o cristão deve estar aten aten to à inesperada vinda vin da do Senhor: “Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor” (v. 10). A expectativa deve envolver a santificação, a piedade (v. 11), e uma ação dinâmica: “aguardando e dese jan ja n d o a rden rd ente tem m ente en te a vind vi ndaa do dia de Deus” (v. 12), isto é, estar em har monia com o ideal de Deus de conver são do maior número possível de pes soas. Assim, é ordenado ao cristão que part pa rtic icip ipee da longa lon gani nim m idade ida de divina: divin a: “e tende por salvação a longanimida de de nosso Senhor” (v. 15), apressan do a vida do Senhor mediante a procla mação do evangelho. Junta-se ao fato do cristão ser exortado ao cuidado de si o ter atitudes, a fim de ser achado em paz, imaculado imac ulado e irrepr ir repreens eensível ível quando Cristo se manifestar em sua derradeira vinda (v. 14). O crescimento na graça e no conhe cimento cim ento do Senho S enhorr Jesus Jesu s (v. (v. 18) é im prescindível para par a aquele que espera pelo Senhor. Senhor. As pressões e tentações tentaç ões aconte ac onte cerão. cerão. Insubordinados mestres com en sinos atraentes e sutis tentarão tentarão fazer com que venha ve nhamo moss a cair ca ir da fé (v. (v. 17). 17). Mas aquele que está firme no Senhor não se deixa iludir, pois está atento às orienta ções preventivas que são dadas. A FIRMEZA NA ESPERA PELO DIA DO SENHOR (ICo 15.50-58) Pedro falou de pessoas que detur pavam o ensino e nsino paulino, paulin o, induzindo induz indo ou 3Qtrim 3Qtrimest estre re de 200 20 0 5 - 43
tros ao erro mas, acima de tudo, fazen do distorções que levariam a si mesmos à destruição. Em momento algum Pau lo falou contrário à vinda de Cristo ou deixou margem para falsas suposições. Paulo vivia uma grande e positiva ansie dade pela volta do Senhor. Senhor. Em lTessalonicenses 5.1-11 ele ensina sobre a vigi lância, diante da repentina volta do Se nhor, o qual surpreenderá a muitos, se jam ja m cristãos cris tãos ou não. Quando Quan do as pessoas pessoa s disserem que há segurança e paz, quan do estiverem distraídas com as coisas da vida (lTs 5.3), o Senhor se manifesta rá para emitir juízo e justiça. Os filhos da luz, chamados por Paulo de “nós que somos do dia” (lT (l T s 5.8), 5.8), revestem-se da couraça da fé e do amor, tomam o capa cete da salvação e esperam a manifesta ção do Senhor. Com esta visão límpida da vinda do Senhor, Paulo entende que, em sua lon ganimidade, Deus quer o firme trabalho trabalho cristão a fim de que muitos se salvem: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, constante s, sempre abundan tes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (ICo 15.58). Diante dos falsos ensinos, diz Paulo a todos todos nós: sejam sej am firmes, não esmoreçam em sua fé, não se deixem se duzir por quem têm o salário do pecado assegurado. Firmeza exige constância, isto é, não se deixar abalar por quais quer circunstâncias. Os que são segu ros e inabaláveis não são estáticos. Ao contrário, são abundantes abundante s na obra do Se nhor. Os ímpios são abundantes na obra do diabo. Eles desperdiçam energia em fazendo o mal a si mesmos e aos ou tros. Os cristãos devem ser muito mais abundantes do que o ímpio. Ora, se eles são intensos em sua obra maligna, mui 44 - Comprom Compromiss isso o
to maior deve ser a nossa intensidade na obra do Senhor. O cristão tem duas duas certezas em espe cial. A primeira prim eira é a certeza de que, quan qua n do Cristo se manifestar, num momento, num piscar de olhos, os fiéis serão trans formados (ICo 15.51,52). O que é cor ruptível ruptível receberá re ceberá a incorruptibilidade, e o que que é mortal será revestido da imorta im orta lidade (v. 53), e estará eternamente com o Senhor. A segunda ccrteza é a de que agora, em vida, a morte não mais tem domínio sobre ele. Na certeza c erteza da fé pode declarar: “Onde está, ó morte, mor te, a tua vi tória? Onde está, ó morte, o teu agui lhão?... Mas graças a Deus que nos dá a vitória vitória por nosso Senhor Jesus Cris to” (v. 55-57). CONCLUSÃO Infelizmente muitos não estão dan do a devida atenção aten ção à volta de Jesus. Por isso há, entre nós, muitos enfermos na fé. A igreja precisa dar atenção à volta de Jesus, ao contrário de ficar pregando um triunfalismo triunfalismo falso e uma prosperida prospe rida de insípida voltados para o tempo pre sente. Igreja, esteja alerta, pois quando estiverem pregando paz e prosperidade sem conteúdo de fé, o Senhor se mani festará. Prepare-se, pois, num piscar de olhos, os céus se abrirão, e o Senhor se manifestará em glória. Só os que acre ditaram na longanimidade do Senhor, que aceitaram o Salvador Jesus, que se lançaram incansavelmente na tarefa de comunicar o evangelho salvador, só os que forem firmes, constantes e abundan tes, somente estes passarão pela porta estreita, e estaremos eternamente com o Senhor.
11 de setembro
DEUS Texto bíblico Salmo 76; Romanos 1 e 2
Texto áureo Romanos Rom anos 1.17
A justiç jus tiçaa divina é tema normativo na tem em especial duas vertentes entre ou Bíblia Sagrada. A partir de sua nature tras possíveis. A primeira aponta para a za imaculada, Deus sempre desejou que excelência excelê ncia moral de Deus. Por exemplo, os seres humanos tivessem uma relação quando o salmista declara que o Senhor Senh or interpessoal sadia, em que deveria pre é justo (119.137), dá ênfase à perfeição valecer o respeito respeito mútuo a partir do re moral moral do Senh Senhor or.. J u s tiç ti ç a i sinônimo sinônimo de conhecimento do direito de cada um. A reiidão. Deus é reto, perfeitamente re Bíblia é a carta magna de toda a huma to. Os exemplos do nosso mundo são nidade. Os preceitos pre ceitos retos, invariáveis e insuficientes para expressar a sublimi santos estão nela para par a dar sentido à vida. vida. dade da retidão divina. Um profissional Como você conceitua justiça e de que pode pod e fazer fa zer com que uma dete de term rmin inad adaa forma aplica tal conceito a Deus e a so superfície pareça reta a olho nu. Entre ciedade? Junto a isto, isto, responda: como a tanto, por po r melhor que seja o trabalho do igreja tem encarado esta questão, ou se profissiona prof issional,l, colocan colo cando do aquela aqu ela superf sup erfí í ja, ja , ela tem se preoc p reocupad upadoo em cultivar a cie aplainada diante de um equipamen just ju stiç içaa interna inte rna e exter e xternam namente ente?? to que possa aumentar em muito o grau de visibilidade, certamente certam ente algumas alguma s on dulações aparecerão. Com Deus é di O DEUS JUSTO (SI 76) ferente. Ninguém jamais verá alguma “ondulação” (marca, mácula, erro etc.) Nas páginas pági nas do Antigo Ant igo Testamento, no caráter dele. Se os termos excelên o termo justiça, ao ser aplicado a Deus, cia e perfeição podem nos dizer algu-
DIA A DIA COM A BÍBLIA Segunda Segunda - Salmo Salmo 76.1-12 76.1-12 Quinta Quinta - Romanos Romanos 1.161.16-23 23 Terça Terça - Romanos 1.1-7 1.1-7 Sexta Sexta - Romanos 1.24-3 1.24-322 Quarta - Romanos 1.8-1 1.8-155 Sábado - Romanos 2.12.1-11 11 Domingo Domingo - Romanos 2.122.12-16 16 3Qtrim 3Qtrimes estr tre e de de 20 05 - 45
ma coisa que vai além do natural, então vência cristã maculam o ideal divino da comunhão. A igreja precisa urgentemen tais termos são aplicados ao Deus justo comunhão. te rever suas atitudes. Precisa reler sobre com pertinência. pertinência. A segunda vertente, que é conseqüên conseqüê n a justiça divina e sobre os ideais do Se cia desta desta primeira, primeira, aponta para ajçtid ajç tidão ão nhor na relação interpessoal cristã. Se a igreja não se repensar repensa r em regime de ur .de .de conduta. condu ta. O salmista afirma afirm a que “Por que o Senhor Senho r é justo, jus to, e ama a justiça; gência, urgentíssima, sua relevância no o seu rosto está voltado para os retos” reto s” mundo tenderá a se extinguir. O Deus justo requer obediência ir (SI 11.7). O Salmo 76 fala da majesta de e glória do Senhor, ao mesmo tempo restrita e moralidade excelente. Roma em que celebra a sua justiça em livrar nos 1.16,17 afirma que o evangelho re Jerusalém de uma ação planejada pelos vela a justiça de Deus, a qual é aquies Ao mesmo me smo tempo afir imperialistas e opressores assírios. (O cida de fé em fé. Ao império assírio foi um dos mais violen ma que o evangelho é o poder de Deus par a a salvaç sal vação. ão. O evang eva ngelh elhoo é o úni ún i tos e injustos da história da humanida para de e dominou o mundo mundo conhecido de en co poder capaz de causar transforma tão por cerca de 500 anos, vindo a ruir ção moral no indivíduo. Nada pode fa ,no ano 614 a.C.). O salmista entendeu zer o que o evangelho faz. O cristão ver que o Deus da excelência moral só po dadeiro é aquele que, pela obediência ir de ter uma conduta também tam bém excelente. É restrita ao Senhor, se lança à tarefa de o mesmo que dizer que o Senhor é reto cultivar uma moralidade que prima pe em si e correto em suas atitudes. Acres la excelência. É bom que se diga que a centamos também o fato de o Senhor ter excelência divina é a meta. E impossí o seu rosto voltado para os que amam a vel que o ser humano chegue à perfei justiç jus tiça. a. Isto aponta apo nta para pa ra o ideal divino divin o ção do Todo-Poderoso. Entretanto, fi de retidão na relação que os seres huma tando os olhos em Jesus, como Paulo filipenses, “naquela medida nos desejam manter ma nter com ele e da retidão orienta os filipenses, ou justiça na relação interpessoal. Por da perfeição a que já chegamos, nela tanto, de acordo com a Bíblia, Deus é prossigamos” (3.16). A obediência da fé (Rm 1.5), à qual perfeita perf eitamen mente te reto em si, e perfeitam perfe itamen en fomos chamados, não é uma obediên te correto em tudo o que faz. cia cega. Ao contrário, é uma obediên cia que vem vem por meio da comunhão comun hão com O DEUS JUSTO REQUER Deus, o que conduz a pessoa a exami OBEDIÊNCIA IRRESTRITA E nar as Escrituras, ver e rever suas atitu MORALIDADE EXCELENTE des, analisar analisa r todas as coisas e reter aque las que edificam. Os que desprezam o (Rm 1.5; 26-2.16) conhecimento existencial de Deus an Deus sempre desejou des ejou que as pessoas, dam nos caminhos da depravação mo fossem retas em suas atitudes. As injus ral e são entregues pelo Senhor à dis po siçã çãoo m enta en tall repro re prová váve vell dele de less (Rm tiças que são cometidas em igrejas que posi se levantam contra seus líderes espiri 1.26,28). Não há desculpas para eles tuais, atitudes pecaminosas, outras que (Rm 2.1). Os injustos declarados bem norteiam e ferem o princípio da convi como aqueles que encobrem suas injus46 - Compr Compromi omisso sso
tiças, julgando os atos errados dos ou tros, todos eles receberão o prêmio da injustiça. Os que perseveraram em fa zer o bem, isto é, os que primaram por se identificarem identificarem com a justiça jus tiça divina re ceberão o prêmio da justiça. justiç a. Obediência e moralidade excelente são inalienáveis na verdadeira vida de fé.
Paulo afirma que Deus não cometerá nenhum ato que deixe qualquer sombra de injustiça. Sua ira, seus juízos e puni ções são corretos, conforme temos estu dado. Assim, pessoas que negam o co nhecimento da verdade e mudam a gló ria do Deus incorruptível incorruptível em semelhan ça da imagem de homens, aves, animais e quaisquer outras coisas, que são cor ruptíveis, tornam-se indesculpáveis e O DEUS JUSTO REQUER haverão de provar de sua própria injus HONRADEZ E FIDELIDADE tiça (v. 21-26). (Rm 1.18-25) Desta forma, aqueles que, sob a ca pa do cristianis crist ianismo, mo, pratic pra ticam am atos de in i n A injustiça, ou seja, pensamentos just ju stiç içaa recebe rec eberão rão o galar g alardão dão da injusti inj usti e ações que contrariam a retidão divi ça, ao passo que os que com fidelidade na, muitas vezes chega à igreja de mo honraram o justo Senhor, estes terão o do sutil e sedutor. É alarmante o núme prêmio prêm io da retidão. ro de grupos que dizem ser igrejas e que não trabalham a transformação moral do indivíduo nem da sociedade. Tal qual CONCLUSÃO acontecia entre os romanos (1.18-27), nossa sociedade tem perdido sistemati Como temos visto, Deus é_ce t o camente os seus referenciais de morali no caráter e correto nas atitudes. Em dade e retidão. Pior que isto, igrejas que Deuteronômio há a seguinte declaração: deveriam ser coluna e esteio da verda “Ele é a rocha; rocha; suas obras são perfeitas, perfeit as, de, agora, movidas pelo mercantilismo porque todos os seus caminhos são da fé, deixam-se seduzir pelos, muitas justo ju stos; s; Deus De us é fiel e sem iniqüidade; vezes, sutis padrões moralmente frou justo jus to e reto é ele” (Dt 32.4). Seu senso xos da sociedade, e criam um tipo tam de justiça vai muito além daquilo que bém frou fr ouxo xo de fé, onde ond e impe im pera ra o “va “va o entendimento humano consegue le tudo”. São igrejas que, idênticas ao alcançar. Eje E jenn unca unc a pratica-ato pra tica-atos-d s-defu efustiç stiça-^ a-^ isolados do_sen amnr_mcandicinnal. mundo corrompido, “trocaram a ver dade de Deus pela mentira, e adora Sua justiça é disciplinadora|. retríhutiva ram e serviram à criatura antes que e restauradora. Exceto àqueles que ao Criador” (v. 25). Padrões injustos peca pe cam m de modo mo do irrev irr ever ersí síve vel,l, ou seja, se ja, dc pensamento e comportamento não os indesculpáveis do texto bíblico são aceitáveis no universo da verdadei estudado, sempre que a justiça divina ra fé. Quem assim age fere a justiça di se manifestar como castigo, a meta vina e se torna alvo da sua justa retri ,será a restauração, pois a retribuição buição: buiçã o: “Pois do céu é revelada a ira e a disciplina visam exatamente isto. de Deus contra toda a impiedade e in Afinal de contas, o Deus Santo e justi ju stiça ça dos home ho mens ns que detêm a ver Salvador ama a quem castiga e castiga dade em injustiça” injustiça ” (v. 18). a quem ama. 3Qtri 3Qtrime mest stre re de de 200 20 0 5 - 47
Deus é 18 de setembro
CONSOLADO CONSOLADO a Texto bíblico João Joã o 14-16
Texto áureo João Joã o 14.26
A cada dia mais, somos convenci demais rígido e cruel. Quem pensa as dos de que a fé em Deus além de con sim não conhece o Deus da Bíblia, ou duzir a pessoa à cura espiritual, também tem uma visão equivocada dele. Desde a conduz nas dimensões mental e físi Gênesis vemos um Deus sempre pron ca. ca. Deus se preocupa com o ser humano to a perdoar. Um Deus que, em função mister iosa nos aspectos espiritual, mental e físico. do seu muito amor, deixa-se misteriosa Em tempo de lutas e perturbações, pre mente mover pela oração do justo (Ez 22.30; Ex 3.3.12-17), compadece-se dos cisamos de consolo espiritual e mental. O Deus verdadeiro e justo, em todos os filhos que erram e consola os abatidos alma. O profeta Isaías conclama con clama com seus caminhos, é o Deus que amoravel- de alma. mente toma-nos nos braços e nos conso vigor a terra a celebrar o Deus consola la nos tempos de aflição. Você tem sen dor, dizendo: “Cantai, ó céus, e exulta, tido o consolo divino? Antes de se lan ó terra, e vós, montes, estalai de júbi conso lou o seu po çar ao estudo desta lição, você pode re lo, porque o Senhor consolou cordar e compartilhar alguma experiên vo, e se compadeceu dos seus aflitos” decla ra que a lem lem cia significativa que teve ou está tendo (Is 49.13). O salmista declara brança bran ça dos just ju stos os juízo juí zoss faz com que se com o Deus consolador? sinta consolado: “Lembro-me dos teus juíz ju ízos os antig an tigos, os, ó Senhor, Senh or, e assim ass im me consolo” (SI 119.52). O DEUS QUE HABITA E No Novo Testa Te stame mento nto,, em espec esp ecia iall ESTÁ EM NÓS (Jo 14.15-19) no texto desta lição, encontramos Jesus Há pessoas que ainda nutrem o pen fazendo a seguinte promessa: “E eu sar que o Deus das Escrituras, princi rogarei ao Pai, e ele vos dará outro palmente palme nte no Antigo Antig o Testamento, era por Consolador, para que fique convosco
DIA A DIA COM A BÍBLIA Seg un da -João -Jo ão 14. 14.1515-19 Q uin ta-J oã o 16.16.1-77 Terça Terça - João 14.20-26 14.20-26 Sexta - João 16.8-14 16.8-14 Q ua rta -Jo ão 14.2 4.27-31 Sá ba do -Jo ão 16.1 16.155-22 22 Do m ingo -Joã o 16.23 6.23--33 48 - Compr Compromi omisso sso
para sempre”. Ao usar a palavra “ou para par a o céu, para pa ra prep pr epar arar ar lugar lug ar para pa ra os tro”, quer dizer “alguém além de mim, seus, mas que não os deixaria sem a pre mas como eu”, isto é, “outro do mes sença do Consolador que viria da parte mo tipo”. Jesus desenvolveu o ministé do Pai, ato contínuo à sua ascensão. Os rio do consolo. Aos cansados e sobre discípulos não ficariam órfãos (v. 18). carregados, ele convida dizendo: “Vin O Senhor os conforta e consola dizen de a mim, todos os que estais cansa do-lhes que teriam uma viva experiên dos e oprimidos, e eu vos aliviarei” cia de fé, por meio da qual adquiririam (Mt 11.28). O Consolador a ser envia a plena certeza de que o Deus vivo es do por Deus iria substituir substi tuir Jesus que es taria diariamente ao lado deles (v. 19). tava prestes a encerrar encerr ar o ministério sal Ao mesmo tempo, Jesus reafirma que a vador encarnado na forma humana. O missão de conforto e consolo é restriti Consolador estaria conosco para sem va. Isto é, ela será recebida por aqueles pre, encora enc orajan jando, do, dando forças, força s, socor soc or que amam a Deus e guardam a sua Pa rendo, convencendo etc. Uma vez que lavra. A estes, Jesus, na forma do Espí a palavra grega para Consolador apon rito Consolador, se manifestará (v. 21). ta para alguém “chamado ou designado” Na certez ce rtezaa confo co nforta rtador doraa de que em es es para par a estar es tar “ao “ ao lado de”, de” , este outro Con Co n pírit pí rito, o, ou na pess pe ssoa oa do Espír Es pírito ito Santo solador não é ninguém mais, ninguém (v. 17), Jesus estaria com eles, residia menos que o Deus que habita e está em na experiência de que as palavras de Je nós. nós. Esta conclusão vem pela fé. E uma sus estariam sendo confirmadas em su promessa prom essa feita aos cristãos. cr istãos. Isto porque porq ue as vidas. Isto pelo fato do Espírito San o Consolador por vir é “O Espírito de to “que o Pai enviará em meu nome, verdade que o mundo não pode rece esse vos ensinará todas as coisas, e vos ber, porque não o vê nem o conhece; fará lembrar de tudo quanto vos te mas vós o conheceis, porque habita nho dito” (v. 26). convosco, e está em vós” (v. 17). Ale Os discípulos estavam sendo cons luia! O Consolador habita em nós e es cientizados de que a paixão de Cristo tará conosco para sempre. não seria a frustração frustração da esperança, mas o caminho da inequívoca, surpreenden te e retumbante vitória sobre o pecado O DEUS QUE CONSOLA e a morte. Atentemos para par a o fato de ter E CONFORTA (Jo 14.25-27) mos hoje a história completa da paixão e da vitória de Cristo, mas os discípulos Os discípulos estavam entristeci estavam vivendo a história que hoje te dos, pois tinham acabado de ouvir uma mos completo conhecimento. Para eles palavra pala vra de Jesus Jes us sobre sob re traiçã tra ição, o, sepa se para ra que estavam vivendo um momento som ção e negação (Jo 13). De modo con brio e de iminente imin ente perda, perd a, para par a eles que solador, conhecendo-lhes o ânimo, Je- precisava prec isavam m de uma palavr pal avraa de consolo cons olo sus lhes diz: “Não se turbe o vosso co e conforto, para eles que não deveriam ração” (Jo 14.1). Como vimos no item se perder no emaranhado de idéias sem ;interior, Jesus informa a eles que iria sentido que poderiam surgir, Jesus dei 32 trimes trimestre tre de de 20 0 5 - 49
xa algo que os consolaria e organizaria suas mentes nas dimensões física e es piritual: “Deixo-vos Deixo-v os a paz, a minha minh a paz vos dou: não vo-la dou como o mun do a dá. Não se turbe o vosso coração, cora ção, nem se atemorize” (v. 27). O DEUS DEUS QUE TRA T RAZ Z ALEGR ALE GRII A E PAZ (Jo 16.22,33)
ças para desprezar a afronta, suportar a cruz e se tornar vencedor. Esta alegria é inexplicável ao homem natural. Só o espiritual é que a conhece e a tem. A dor do parto é grande, mas a alegria de dar à luz suplanta a dor e dá ânimo à mãe (v. 21). Jesus term ina dizendo d izendo que “a vossa alegria ninguém vo-la tira rá” (v. 22). O segundo sentimento a que Jesus faz menção é a paz. Em Filipenses 4.7, Paulo fala da paz que excede todo o en tendimento. Jesus acalma ac alma os discípulos, dizendo da ação do Espírito Santo so bre eles, a fim de que tivessem paz. Este sentimento os abrandaria, os livraria das confusões mentais e os deixaria em con dições de refletir sobre as dimensões so brenaturais brenatu rais da fé e vida cristã. Em suma, o Consolador daria a eles alegria e paz em meio às maiores adversidades.
Jesus sempre foi realista em seus ensinos. Diferente daqueles que fanta siam a vocação para o serviço cristão, Jesus coloca os discípulos frente a fren te com os dissabores do ministério cris tão (Jo 16.1,2). Os discípulos não deve riam se escandalizar, isto é, tropeçar ou perd pe rder er a corag co ragem em diante dia nte dos sofr so frim imen en tos. No versículo 33 é dito que no mun mun do teriam aflições. Seriam perseguidos, expulsos das sinagogas e poderiam per der a vida. Creio que isto era apavoran CONCLUSÃO te para os doze. Entretanto, Jesus lhes renova a promessa do Consolador. Es te iria ensinar aos discípulos a como Jesus termina estas orientações so Consolado r com uma palavra enfrentar as adversidades. Ao mesmo bre o Deus Consolador tempo, Jesus lhes informa sobre dois de estímulo e um exemplo de vida. Ele sentimentos que iriam ter em meio às orienta os seus a terem bom ânimo. Isto aflições. Primeiro declara que teriam é, ensina-lhes a que mantenham o foco. alegria. Alegria, neste caso, é mais que Jesus estava a dizer-lhes: não se deixem um sentimento passageiro; é um estado administrar pela fúria das adversidades. esm o de alma permanente. Por mais parado Mantenham-se em pé, firmes, não esmo xal que pudesse ser, o Espírito Conso reçam, pois eu venci o mundo. Vem-me Vem-me à mente uma parte part e da estrofe lador concederia uma alegria inexpli “Quand o opresso eu cável a eles em meio às maiores prova de um hino que diz: “Quando ções, perseguições e tentações. Jesus, me sinto sob um peso esmagador, é Jesus o amigo que eu quero ter”. Sim, ele é o segundo o escritor aos Hebreus, foi o nosso maior amigo, Deus exemplo deste paradoxo da alegria. alegria. Ha nosso amigo, o nosso via nele uma alegria muito grande ao Consolador em quem podemos confiar. pens pe nsar ar em todos tod os que iriam iri am crer cr er no seu Nele, somente nele, reside a nossa fonte sacrifício. Nesta alegria ele reuniu for de manutenção do bom ânimo. 50 - Comprom Compromiss isso o
25 de setembro
VIDA Texto bíblico Mateu Ma teuss 25; Apocali Apoc alipse pse 22
Texto áureo Apoca Ap ocalip lipse se 22.14 22.1 4
Na lição inicial deste trimestre, trimestre , estu est u terra. Era muito difícil para Israel bem damos o conceito de “Deus vivo e eter como para os povos da época pensarem no”. Nesta última lição, estudaremos o em algo além da vida aqui na terra, devi co ncreta ta da vida. Tanto é que, que, tema “Deus é vida eterna”. Como tem do à visão concre po r não saberem sabe rem lida l idarr com a sobren s obrenatuatusido feito, começaremos conceituando por vida eterna no Antigo Testamento, de ralidade da vida, o primeiro conceito de pois iremo ire moss ao Novo Testam Tes tament entoo para pa ra lugar dos mortos (sheol) era indistinto, ver o desenvolvimento do conceito em ou seja, todos os que morrem vão pa ra lá, e isto era algo em que os hebreus estudo, à luz dos ensinos escatológicos de Jesus. Jesus. Inicialmente tente responder re sponder às não concentravam atenção. Outro exem mesm o sendo eter seguintes perguntas: Como Com o se entendia o plo disto é que Deus, mesmo conceito de vida eterna etern a no Antigo Testa Testa no, era conhecido por seus atos concre mento? Que implicações há em tal con tos. Conceitos de vida de Deus, o Deus presente pre sente,, o Deus De us que age eram mais re re ceito segundo os ensinos de Jesus? levantes porque eram manifestos, toca dos e sentidos. sentidos. A história da relação rela ção en en tre Israel e Deus se dá num mundo mun do cheio DEUS É VIDA ETERNA de ações concretas. A eternidade era e ra um capa cida Encontramos Encontram os no Antigo Testamento Testamento mistério que ia muito além da capacida tuna teologia em desenvolvimento. No de de entendimento do povo. No segu se gunn do m o m ento en to,, com co m e ça a locante à vida futura, há dois momenvida los em especial. O primeiro está est á atrelado ser delineada a concepção de uma vida >io desenvolvimento do reino de Deus na organizada após a morte, e os profetas
DIA A DIA COM A BÍBLIA Segunda Segunda - Mateus Mateus 25.31-33 25.31-33 Quinta Quinta - Mateus 25.41-43 25.41-43 Terç Terçaa - Mateus Mateus 25.34-46 25.34-46 Sexta Sexta - Mateus Mateus 25.44-46 25.44-46 Quarta - Mateus 25.37-40 25.37-40 Sábado - Apocalips Apocalipsee 22.1-5 22.1-5 Domingo-Apocalipse 22.6-21 3Qtrim 3Qtrimest estre re de de 20 0 5 - 51
foram de grande relevância reinterpre- são histórica, já estava bem estabeleci tando a ação de Deus da história. Havia do, e dois modos de pensar eram bási promessa prom essass que não se cump c umpriam riam na vi cos nesta escatologia: julgamento divi universalidad e do governo de Deus. da presente, presente, bem como palavras de bên no e universalidade çãos ou castigo que também não se cum O conceito de Deus nacional, cultivado priam. Isto traz t razia ia certo ce rto grau de questio que stio durante séculos por Israel, dá lugar, na nova interpretação profética, ao concei conc ei namento para Israel. Daí, os profetas, nova iluminados por Deus, fizeram re-estu- to de um Deus soberano sobre todas as prof éticodos sobre ações e intervenções divinas nações. Jesus, em seu sermão proféticoe viram que a história, como eles co escatológico (Mt 24 e 25), fala do po juíz o sobre todos os nheciam, não era suficiente para con der divino de emitir juízo ter algo tão grande (ver “céus novos e povos: “Quando, pois vier o Filho do nova terra” em Isaías 65.17). Somen homem na sua glória, e todos os an entã o se assen a ssentará tará no tro te a eternidade poderia conter a pleni jos com ele, então tude das palavras divinas. Com isto, to no da sua glória; e diante dele serão ma forma for ma definitiva definitiva o conceito do Deus reunidas todas as nações”. Como Se Eterno que dá vida eterna. Portanto, em nhor da história e como Senhor da vi última análise, Deus ê vida eterna oor- da, depois da história, pode julgar to dos os povos de todas as épocas. Ele é que é eterno. o Deus que julga.
O DEUS QUE JULGA (Mt 25.31,32a) O modo de pensar a eternidade não deixaria de passar pelo conceito de so berania bera nia divina. O Deus De us eterno eter no é senhor se nhor da história. Uma vez que nos seus pro jeto je toss haverá um novo tempo te mpo (novo céu cé u e nova terra), é lógico concluir que ha verá um rompimento com a ordem atu al para que uma nova ordem seja ins talada. Lógico também é pensar que Deus mesmo comandará cm sua sobe rania aquele momento de rompimento. É assim que entendemos conceitos pro féticos como “o Dia do Senhor” e “Na quele Dia” Dia ” (Am 5.18; 5.18; Os 2.18). Será um tempo em que o bem e o mal terão um confronto guerreiro final, e Deus rom perá per á e exter ex termi mina nará rá com o siste s istema ma per pe r verso deste mundo. No tempo temp o de Jesus, Jesus, o conceito de escatologia, a se cumprir além da dimen 52 - Compro Compromi misso sso
A SEPARAÇÃO ENTRE A VIDA E A MORTE (Mt 25.32b,33) Como temos estudado, o Deus sobe rano é onisciente. Assentado no trono, o Deus que conhece todas as coisas, o Deus que é perfeitamente justo em seus juí zos há de fazer separação entre os her deiros da vida eterna e os herdeiros da morte eterna. O conceito de separação entre classes ou tipos de pessoas pesso as era bas ba s tante conhecido em Israel, bem como o entendimento da metáfora do lugar de honra para quem estivesse à direita e de desonra para quem estivesse à esquer da (Ec 10.2; SI 16.8; 110.1). Acrescente-se também que o gado de muito valor (ovelhas) era costumeiramente separado daquele de pouco valor (cabritos). Ezequiel 34.11 34.11 ss fala do pastor past or que recolh re colhe e rá suas ovelhas e as salvará, separandoas daquelas que não têm valor.
Diante do conhecimento prévio dos que, diante de ensinos anteriores, ele judeus jude us sobre lugar de honra, lugar l ugar de de tem em mente a motivação correta pa sonra e sobre o conceito de separação, ra se fazer boas obras. O que Jesus es Jesus fala sobre o julgamento que oca tá a dizer é que boas obras não causam sionará a instalação de um novo estado bom caráte car áter, r, mas ma s bom bo m c arát ar áter er semp se mpre re de coisas: “e ele separará uns dos ou dá origem a boas obras. O julgamento tros, como o pastor separa as ovelhas sábio e justo do Deus sábio, oniscien dos cabritos; e porá as ovelhas à sua te e justo parte das motivações m otivações interio direita, mas os cabritos à esquerda” res para os feitos exteriores. (v. 32b,33). Em seu discurso, Jesus reafirma a esperança da vida eterna para os que ti veram o caráter mudado pela ação di A ESPERANÇA DA VIDA nâmica do Espírito Santo, e a existên ETERNA E A EXISTÊNCIA DA cia da morte eterna para os incrédulos, MORTE MO RTE ETERNA ETER NA (Mt 25.3 25.344-45) 45) ou seja, aqueles que não permitiram que o Espírito Santo transformasse sua vida A palavra de ordem no sermão esca- à imagem e semelhança do caráter di lológico de Jesus é “vigilância”. Isto é vino. A estes últimos estão reservadas ilustrado ilustrado nas parábolas paráb olas da figueira figueira (Mt as trevas exteriores: “E irão eles para 24.32-44), do bom e do mau servo (v. o castigo eterno, mas os justos para a I >-51), das dez dez virgens virgens (Mt 25.1-13) e vida eterna” (v. 46). dos talentos (v. 14-30). Acrescente-se também que, em suas palavras exortaCONCLUSÃO t ivas sobre o juízo final, Jesus faz meni, no de boas obras o bras (alime (ali menta ntarr os fami fa min n tos e sedentos, hospitalidade, vestir o Deus é vida eterna e, por ser as despido e visitar os enfermos). Isto foi sim, todo aquele que nele crer tem a vi r niida niida é conflitante para pessoas pessoa s que da eterna. Meu desejo é que, após estes adiam que Jesus está enfatizando as estudos, tenha havido um verdadeiro boas boa s obra ob rass com co m o um fim fi m e m si m es es proces pro cesso so de transfo tran sforma rmação ção e conf c onfirm irma a mas, Entretanto, se tomarmos os en- ção de fé na vida do leitor. De uma for »iu>s de Jesus Jes us dent de ntro ro de um con c onte tex x ma ou de outra, todas as lições estuda to maior, veremos que tudo o que fa das apontam para o passado (o que Deus Deus ia la/, sentido. Por exemplo, no Ser fez), para o presente (o que que Deus está fa f a mão do Monte (Mt 5-7) Jesus salienzendo) e para o futuro (o que Deus fa in essencialmente o caráter do discí rá). Assim, com base nos relatos teste pulo crist cr istão ão.. Isto é enfa en fatitiza zado do em to- munhais das Sagradas Escrituras, per du.N os seus ensinos. O caráter modifjmitamos que o “Deus que É” seja tudo Bido faz com que as obras seiam relç- em nós. Consintamos que ele molde o latilc.s, c obras relevantes apontam pa- nosso caráter à imagem e semelhança fliiiáter aperfeiçoado. Aplicando isto do seu, santificando e justificando nos §p ir\|o em estudo que fala sobre jul- sa vida. vida. Somente desta forma estaremos yaniriito, quando Jesus discursa e en- eternamente com o Deus que é vida pre síím sobre boas e más obras, claro é sente e eterna. Amém. 3Qtri 3Qtrime mestr stre e de de 20 0 5 - 53