SEMIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS RUMINANTES - Fluxo do alimento depois que o uminante !onsome Boca -> esôfago -> rúmen -> esôfago -> boca (mastigação) -> esôfago -> rúmen (fermentação) -> reticulo -> omaso -> abomaso -> intestino -> ambiente Fluxo quando o animal ingere capim: animal ingere o alimento! não mastiga e engole -> esse alimento desse automaticamente para o rúmen! permanece no saco "entral do rúmen -> a parte grosseira de alto taman#o de part$cula retorna para a boca! % remastigada e "olte de no"o para o rúmen onde ser& fermentada -> 'unto com o alimento de menor taman#o de part$cula! esse alimento "ai para o reticulo! omaso! abomaso! intestinos! reto e ambiente *aç *ação ão não não "olt "olta a para para ser ser rema remast stig igad ada! a! pois pois alime aliment ntos os com com part$ part$cu cula lass pequenas permanecem na face "entral do rúmen! % fermentada e depois "ai ser le"ado para o reticulo *úm *úmen en +rgã +rgão o extr extrem emam amen ente te gran grande de!! maio maiorr pr%pr%-es esto toma mago go de todo todos s ,ocaliado no lado esquerdo *et *etic icul ulo o % o meno menorr pr%pr%-es esto toma mago go de todo todos s .em logo logo ap+s ap+s o rúme rúmen n ,ocaliado no lado esquerdo logo abaixo do rúmen maso praticamente não consegue palpar /bo /boma maso so loca localilia ado do no lado lado dire direitito! o! logo logo emba embaix ixo o do rúme rúmen n e mais mais centraliado
"opo#$o do %men paa o a&omaso R%men 4!7 8!4 ;!4 6!4
A&omaso 8!4 (9 semanas) 8!4 ( semanas) 8!4 (8; semanas) 8!4 (animais adultos)
'omo (un!iona o desen)ol)imento dos t*s est+ma,os 0uan 0uando do o anim animal al nasc nasce e os pr%pr%-es estô tôma mago goss estã estão o pequ pequen enos os ou subdes subdesen" en"ol" ol"ido idos! s! esse esse animal animal rec%mrec%m-nas nascid cido o tem o taman# taman#o o do rúmen rúmen metade do taman#o do abomaso! porque ele não "ai consumir alimento e o leite "ai passar "ia goteira esof&gica direto para o abomaso 0uando o animal nasce o primeiro m1s de "ida do animal normalmente ele tem o rúmen a metade do taman#o do abomaso! porque esse animal "ai ser normalmente monog&strico s pequenos ruminantes começam a ingerir alimentos depois da segunda ou terceira semana de "ida! a partir disso o rúmen '& começa a aumentar de taman#o 2or "olta de 34 dias o animal tem aproximadamente o rúmen do taman#o do abomaso 5om 64 dias o rúmen '& dobra de taman#o
"aa examina a pate di,estia dos uminantes dentificação do animal (nome)C dadeC @exoC *açaC ?sp%cieC 2roced1ncia (=e onde "eio! tempo de "ia'em! região de onde "eio)
Anamnese @erão feitas algumas perguntas b&sicas! como: 0ual % a reclamação cl$nicaD que o animal temD 0uanto tempo est& apresentando problemasD 0ual foi a e"olução do quadro (se aumentou ou diminuiu os sinais cl$nicos! se piorou)D 0ual o tipo de alimentaçãoD 0ual a relação "olumosoEconcentradoD
0ual a quantidade que o animal se alimentaD 0ual a frequ1ncia que o animal se alimentaD
Sinais e Sintomas de po&lemas di,estios sinal clinico mais importante de problemas digest+rio est& relacionado a dilatação (assimetria do contorno abdominal) / dilatação % classificada em bilateral ou unilateral / dilatação de"e sempre ser a"aliada ol#ando o animal por tr&s! depois ol#ar se essa dilatação % superior (dorsal) ou inferior ("entral) ou mista (dorsal e "entral) @e usa a dilatação para fec#ar o diagn+stico! pelo menos para descobrir qual +rgão que est& acometido @e a dilatação for superior e unilateral ela s+ pode ser do lado esquerdo onde fica o rúmen! mas se esse animal for gestante "ai ter uma dilatação no lado direito! mas se a "aca for muito grande pode causar uma dilatação bilateral por gestação! se esse animal apresentar ascite "ai ter uma dilatação inferior bilateral e se esse animal apresentar a s$ndrome de #orfund "ai ter uma dilatação bilateral mista .isto a dilatação agora % preciso saber o que causou essa dilatação no rúmen! nos pr%-estômagos reticulo e omaso ou no estomago "erdadeiro o abomaso se % g&s! l$quido ou alimento! gestação e fees (muito dif$cil de ocorrer) basta faer uma palpação eEou percussão animal pode apresentar a região de flanco esquerdo dilatado! um timpanismo gasoso! um timpanismo espumoso! uma dilatação completa de rúmen! uma #idropisia 2neumoperitonio bilateral superior / dilatação pode ser bilateral ou unilateral @e for unilateral e do lado esqu esquer erdo do % rúme rúmen n (se (se for for g&s g&s "ai "ai ser ser um timp timpan anis ismo mo!! se for for s+li s+lido do % prin princi cipa palm lmen ente te pela pela indi indige gest stão ão simp simple less que que "ai "ai caus causar ar uma uma sobr sobrec ecar arga ga g&strica! um empaninamento! se for l$quido geralmente "ai ser uma acidose! mas não % comum) @e for unilateral esquerda "entral pro"a"elmente "ai ter um deslocamento de abomaso dilatado para o lado esquerdo @e a dilatação for unilateral "entral do lado direito pode ser causada por uma gestação a"ançada ou por um deslocamento de abomaso para o lado direito @e for bilateral dorsal % pneumoperitonio e se for "entral geralmente % ascite! se for mista pode ser causada pela s$ndrome de #orfund com a lesão do ner"o "ago onde "ai dilatar o abomaso para o lado direito e o rúmen para o lado esquerdo! causando dor nesse animal /lgia abdominal (dor) % o segundo sinal clinico e em bo"inos! o"inos e bubalinos essa dor % mais discreta! reclamam muito pouco! mas se essa dor ocorrer em caprinos eles abrem um berreiro! "ocaliam muito alto 5onsegue identificar essa dor atra"%s da mo"imentação e a postura do animal animal que est& sentindo dor tende a andar menos e mudar a postura arqueando o dorso para cima
Giporexia (diminuição do consumo) ou anorexia % o terceiro sinal clinico! logo que o rúmen dilata o animal para de comer ou diminui a ingestão de alim alimen ento to!! ocor ocorre rend ndo o uma uma sele seleti" ti"id idad ade e alim alimen enta tar r @e o anim animal al est& est& com com empa empan nin inam amen ento to ele ele não não come ome o "olum olumos oso o e pass passa a a come comerr mais mais o concentrado =eslocamento abomasal seleti"o e capric#oso (interesse pelo "olumoso e nen#um ou pouco pelos grãos) /lteração nas mo"imentaçes ruminaisEcontraçes ruminais % outro sinal cl$n cl$nic ico o pode podend ndo o apre aprese sent ntar ar #ipe #iperm rmot otililid idad ade e e #ipo #ipomo motitilid lidad ade e rumi rumina nall Frequ1ncia e naturea das contraçes ruminais /us1ncia de ruminação % outro sinal clinico 5omeça com uma diminuição da frequ1ncia de ruminação at% c#egar ao ponto em que o animal deixa de ruminar utro sinal clinico mastigaçãoEdeglutição
muito
comum
%
a
dificuldade
de
=iarreia em beerros tamb%m % outro sinal clinico! le"ando a leses inte intest stin inai aiss e send sendo o mais mais comu comuns ns em anim animai aiss 'o"en 'o"enss do que que em anim animai aiss adultos
Resumo do exame !lini!o . dentificar o paciente! faer uma boa anamnese! depois realiar um exame f$sico a"aliando a condição corporal do animal se tem dilatação ou se não tem! um exame geral onde se "ai "er o comportamento e postura do animal! se o animal est& sentindo dor! a"aliar o pelo (se o animal não se alimenta! ele "ai emagrecer! o pelo tende a ficar grosseiro e eriçado)! a"alio o tipo de respiração! pois se o rúmen fica muito dilatado ele contrai o diafragma e tende a dificultar a respiração do animal! a"aliar a simetria abdominal! gemidos! se tem corrimento ou se não tem! coloração de mucosa! linfonodos e os parHmetros "itais! depois a"aliar o tipo de contração abdominal que esse animal tem! grau de preenc#imento! faer a percussão para "er o tipo de som (met&lico ou g&s! maciço ou rec#aço)! presença de dor na região abdominal (pegar uma barra de ferro e colocar na região do esterno e le"anta! se o animal sentir dor! geralmente tem algum corpo estran#o parado no reticulo le"ando a uma reticulo-peritonite-traum&tica! a"aliar se as fees estão ressecadas ou não! se ainda não c#egou em um diagn+stico coletar o liquido ruminal e tenta fec#ar o diagn+stico! se ainda não c#egou no diagn+stico coletar o liquido peritoneal! não c#egou no diagn+stico ainda passar um detector de metais! não deu nada! realiar a palpação retal! não c#egou no diagn+stico ainda! realiar laparotomia explorat+ria Rese)atio ,/sti!os "0-estoma,o
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R%men . ser"e para fermentação ruminal e maceração dos alimentos tem como como funç função ão a sepa separa raçã ção o dos dos alim alimen ento toss e esse essess Reti!u Reti!ulo lo . tem alimentos finamente triturados "ão para o omaso e os grosseiros "oltam ao rúmen para serem ruminados Omaso . ser"e para a maceração dos alimentos e absorção de &gua
Estoma,o )edadeio A&omaso . realiar a digestão qu$mica e "erdadeira dos alimentos Exame R%men • •
Lo!ali1a#$o . Io costela at% a região da baciaEpel"e Inspe#$o . /"aliação /"aliação da região que se c#ama "aio! na região do flanco esquerdo do animal - '+n!a)o2 #iporexiaEanorexia @e na #ora da a"aliação ti"er dilatado e muito duro! "ai ter alimento! se ti"er dilatado e ti"er c#eio de g&s! consequentemente esse animal "ai ter timpanismo - Tenso2 normal normal /pert /perta a o rúmen rúmen sente sente o alimen alimento! to! sente sente os mo"imentos! indica normalidade - "otu&eante2 @uperior (timpanismo) nferior (sobrecarga)
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"alpa#$o . superficial! profunda e retal "e!uss$o . realiada no lado esquerdo! na região do flanco J dorsal: som timpHnico (presença um pouco de liquido e g&s @e for g&s o som % met&lico e se for liquido o som % timpHnico) J "entral: som sub-maciço (geralmente % alimento)
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"e!uss$o . aus!ultatia Aus!ulta#$o . 84 a 89 mo"imentosE7 min - 'epita#$o2 desprendimento de bol#as gasosas na superf$cie da massa alimentar - Rolamento3Desli1amento2 Rolamento3Desli1amento2 ru$do produido pelo roçar da massa alimentar nas paredes internas do rúmen ?xcesso de alimento dentro do rúmen *edução dos mo"imentos ruminais Reti!ulo
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Lo!ali1a#$o . /poiado na cartilagem xifoide! entre o 7 o e o Io ?5 (espaço intercostal) 2ro'eta para ambos os lados (direito e esquerdo)
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<ão palpa! não inspeciona! não percute! não ausculta! não fa nada @e #ou"er uma suspeita de reticulo-peritonite s+ fa o exame do reticulo "ia sensibilidade 5oloca uma barra de ferro posicionada no processo xifoide! faendo uma pressão! ou pega a região da cernel#a e belisca / tend1ncia % o animal se dobrar e sentir dor 2roce 2rocesso sso traum& traum&tic tico o (geral (geralmen mente te por por corpo corpo estran estran#o) #o):: 5omo 5omo esse esse +rgão tem como função a maceração os mo"imentos são muito fortes e esses corpos estran#os c#egam a perfurar a parede do reticulo e o animal passa a sentir muita dor ?sses animais com muita dor passam a apresentar: - Baixa seleti"idade (pobre palatabilidade) - /presentam as papilas das boc#ec#as direcionadas em sentido caudal na ca"idade oral! tendem abaixar mais a cabeça - 5aracter$sticas anatômicas do +rgão Insp Inspe# e#$o $o . =ireta: a"aliar o comportamento do animal (dor)! esses animais "ão apresentar problemas de postura! dorso arqueado! relutam em se mo"imentar! tendem a ter respiração mais superficial! camin#am "aga "agaro rosa same ment nte e e apre aprese sent ntam am ele" ele"aç ação ão dos dos memb membro ross ante anteri rior ores es /spectos que esse esse animal est& sentindo dor dor "alpa#$o . .erificar aumento da sensibilidade
- 2ro"a do bastão (5oloca um bastão de ferro ou de madeira na região xifoide e le"anta - 2ro"a da percussão dolorosa (de pun#o fec#ado dar um soco na região do reticulo) - 2ro"a da rampa ou dos planos inclinados (o animal urra de dor! nega descer rampas ou lugares inclinados) - 2ro"a de beliscamento da cernel#a (pega a cernel#a do animal e aperta)
Aus!u Aus!ulta lta#$o #$o . 2orção "entral! entre a 3 a e a Ia costela <ão #ou"e nada e as "ees d& para escutar o coração Omaso Lo!ali1a#$o . Kerço m%dio entre o I o e 6o ?5 (espaço intercostal) do lado direito - ,igado ao reticulo atra"%s do orif$cio reticulo-omasal e do sulco rumino reticular! repousando acima do abomaso <ão "1! não palpa! não ausculta! não percute @+ % acess$"el "ia laparoscopia explorat+ria e "ia ruminotomia explorat+ria (se a pessoa ti"er um braço grande) A&omaso
Lo!ali1a# Lo!ali1a#$o $o . entre o I o at% o 88o ?5 (espaço intercostal) do lado direito! geralmente na porção "entral! pegando metade sob o gradil costal e outra fora Inspe#$o . / inspeção s+ % feita quando tem dilatação /ssimetria no contorno abdominal direito /bomaso normal não % poss$"el faer a inspeção "alpa#$o . ?xterna: s+ em pequenos ruminantes e beerro (quando repl replet eto o por por areia areia!! gase gases! s! leite leite (dec (decúb úbitito o late latera rall esqu esquer erdo do) ) ?m ruminantes adultos não % poss$"el! s+ quando ti"er dilatação ?m adultos d& para faer sucussão (soco na região do abomaso) ou baloteamento (auscultação J palpação) - ndireta: punção do liquido (pG normal ; a 9) "e!u "e!uss$ ss$o o . terço inferior do abdômen do I o ao 88o ?5 (espaço intercostal) do lado direito - Lo"em: digito digital - /dulto: martelo plixim%trico @om normal e sub-maciço @e ti"er g&s o som "ai ser met&lico @e ti"er alimento "ai ser timpHnico 0uando se conseg consegue ue auscu ausculta ltarr alguma alguma coisa coisa se Aus!ul us!ulta ta#$ #$o o . 0uando escuta borborigmos (mas #& sobreposição da crepitação do omaso e o peristaltismo intestinal) /uscultação mais minuciosa: minuciosa: ru$dos met&licos e agudos agudos =if$cil de auscultar um abomaso normal Exame !omplementa •
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Liqu Liquid ido o umi umina nall . exam exame e mais mais impor importa tant nte e de todo todos s 2rin 2rinci cipa pall exameMMM Feos!opia . detector de metal para corpo estran#o coleta ta do liqu liquid ido o peri perito tone neal al logo logo ap+s ap+s o Liquid Liquido o peito peitonea neall . cole ap1ndice xifoide Exame de (e1es . coletar fees e mandar para o laborat+rio a procura de "erminoses Exame do liquido uminal 4sul!o do %men5
2ara a"aliar o sistema digest+rio de um ruminante! de"e col#er o liquido ruminal liquido ruminal di tudo e mais um pouco de como est& a digestão do ruminante N muito f&cil de col#er =iagn+stico diferencial e etiol+gico @onda esof&gica: sonda met&lica ou re"estida com aço - .ia oral
@onda nasog&strica s+ em equinosMMM ?m ruminante se passar a sonda pela narina "ai parar direto no pulmão e não no esôfago igual nos equinos 5uidado na #ora de col#er amostra do liquido ruminal de caprinos! pois ele tem um par de caninos bem afiados
F6si!o 5or! 5onsist1ncia! dor! @edimentação (parte fibrosa)! Flotação (parte fibrosa que ainda não foi digerida e fica boiando) 7u6mi!os pG (3 I)! *edução do aul de metileno! Fermentação da glicose! /cide total e =igestão da celulose Mi!o&iol,i!o 2roto 2rotoo&r o&rios ios (=ensi (=ensidad dade! e! /ti"i /ti"idad dade e e 5ontag 5ontagem em globa global) l) e bact% bact%rias rias (Oram e 5ontagem global) Liquido uminal . F6si!o 'o . Tipo de Alimenta#$o Alimenta#$o .olumoso: .erde oli"a a "erde acastan#ado ("erde abacate) @ilagem: Parrom amarelado! "erde amarelado Pil#o: 5astan#o amarelado (liquido mais ralo) - A!idose Ruminal2 5ina leitoso! cina amarelado - Estase Ruminal2 2reto es"erdeado (mau c#eiroso! apodrecimento) - 8e1eo !om e(luxo a&omasal3(al9a na ,oteia eso(a,iana2 cina com coagulo de leite extremamente mau c#eiroso @e o alimento ti"er podre o liquido "ai estar com uma cor quase preta @e o animal não esti"er digerindo quase nada! estar com uma acidose muito forte! esse liquido pode "im quase que amarelo propriamente dito / cor do liquido ruminal indica como % que est& a nutrição desse animal
'onsist*n!ia liquido ruminal de"e ser le"emente "iscoso @e ti"er muito aguado % ruim demais! pois significa que não tem fibras dentro do rúmen sso fa com que o animal praticamente não ten#a mais bact%rias e
nem protoo&rios dentro do rúmen sso indica que a digestão est& parada e não est& #a"endo digestão! pode indicar uma acidose gra"e @e não sair pode ser por presença de muita fibra e pouco liquido ?sse animal pode estar com um quadro de empaninamento 2ossi"elmente esse animal est& com pri"ação de &gua
Odo Sui generis (arom&tico) 5#eiro de liquido ruminal
- *epugnante! aedo ou &cido: acidose ruminal - 2útrido e estragado: putrefação ruminal com decomposição de prote$na ou leite deteriorando 0uadro de empaninamento (alimento parado dentro do rúmen) - /moniacal: intoxicação por amônia ?xcesso de ureia - @em odor: liquido estar& inati"o Puito dif$cil
Sedimenta#$o . Flota#$o -
Liquido uminal . 7u6mi!o 'on!enta#$o :ido,eni+ni!a . p: -
Am pG 77 não % normal! '& % indicio de uma acidose e pode le"ar ao +bito ?xame pGmetro ou papeis indicadores @e col#er menos de 8 litro de liquido ruminal o resultado do exame pode não ser real! pois o liquido pode "im misturado com sali"a e o pG da sali"a % base
Redu#$o do A1ul de Metileno - 8 ml de aul de metileno a 4!4QR em ;4 ml de suco ruminal - OrãosE5apim: Q minutos - 5apim: Q a 7 minutos - Orãos: J de 8 minuto - =ieta de dif$cil digestão! anorexia e acidose ruminal: 87 minutos ou mais @e col#er menos de 8 litro de l$quido ruminal o resultado da fita de pG não % real aul de metileno % digeridoEmetaboliado pelas bact%rias do rúmen! isso fa com que a medida que ele "ai sendo digerido o liquido ruminal "ai "oltando a sua coloração normal 2egar o tudo de ensaio! colocar 84 ;4 ml de suco ruminal! colocar 7 3 gotas do aul de metileno e #omogeneiar e esperar de Q 7 minutos para que "olta cor normal do liquido ruminal @e demorar mais de 7 minutos indica pouca quantidade de bact%ria no liquido ruminal @e não "oltar a coloração normal indica baixa ou aus1ncia de bact%ria dentro do liquido ruminal
Liquido uminal . Mi!o&iol,i!o "oto1o/io - Oota fresca em lamina e microsc+pio .er se tem protoo&rio! a"aliar se estão "i"os - Potilidade - 0uantidade (cHmara de
L6quido peitoneal N usado usado para para faer faer diagn+ diagn+sti stico co difere diferenc ncial ial 5ol#er 5ol#er o mais mais pr+xim pr+ximo o poss$"el do local afetado e geralmente a punção % feita pr+xima ao esterno 2rocura o final do processo xifoide no esterno! realia a tricotomia e bate uma agul#a! geralmente uma agul#a 94x83 e col#e o liquido peritoneal N importante quando tem suspeita de ascite! ruptura de bexiga (nos casos de urolitiase)! uroperitôneo e assim por diante - 2rocessos inflamat+rios da ca"idade abdominal - 5ol#eita mais pr+xima do lado afetado - =iagn+stico diferencial: ascite! uroperitôneo! #idropisia dos en"olt+rios fetais (acúmulo de &gua nos fetos) - Kransudato (acumulo passi"o de fluido) N normal - ?xsu ?xsuda dato to (pro (proce cess sso o infl inflam amat at+r +rio io por por agen agente tess infe infecc ccio ioso sos) s) 2oss 2oss$" $"el el inflamação dentro da ca"idade abdominal 2ossi"elmente uma ascite 2ode "im &gua! pode "im l$quido amni+tico! pode "im urina e "ai depender do que esti"er procurando N usado para diagn+stico diferencial e não % usado normalmente Panda esse liquido peritoneal e manda para a an&lise e a"alia a prote$na total! densidade! quantidade de c%lulas! cor (as "ariantes) e se tem bact%ria =iferenciando Kransuda Kransudato to do exsudato - Penos de ;!7 de prote$na total % Kransudato! se ti"er mais % ?xsudato - =ensidade pr+ximo de 8!4; % Kransudato! acimo desse "alor % ?xsudato - @e o número de c%lulas for maior que 84444 % ?xsudato! se for abaixo desse "alor % Kransudato Kransudato
Exame de (e1es
Sltimo exame a ser realiado ?xcesso de muco % indicati"o de desidratação 2re 2rese senç nça a de sang sangue ue!! gera geralm lmen ente te % indi indica catiti"o "o de lesã lesão o de muco mucosa sa!! ectoparasitas e fibrina podem indicar um pouco de desidratação tamb%m - ?xame coproparasitol+gico - /"aliação /"aliação macrosc+pica: taman#o das part$culas 5lassifica as fees de 8 7 •
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8 % as fees que são praticamente liquidas! aquelas diarreias pesadas nde o animal não digere os alimentos 7 % as fees extremamente ressecadas ndica desidratação gra"e! pois o animal est& absor"endo bastante &gua das fees intestino para lubrificar as fees acaba saindo muco nas fees desses animais
5om isso % poss$"el a"aliar a digestão dos alimentos! se o animal est& digerindo bem ou não! a"aliar como est& a #idratação do animal - Bacteriol+gico e .irol+gico especifico
Doen#as do di,estio de uminantes Timpanismo N o acumulo de g&s dentro do rúmen =ei um excesso de concentrado ao meu animal! esse excesso de concentrado fermentou e produiu g&s! se o timpanismo for causado pelo excesso de g&s ele % prim&rio! mas se antes te"e uma acidose que diminuiu a mo"imentação do rúmen e por isso i sso acumulou g&s o timpanismo % secund&rio @e o timpanismo for secund&rio não adianta tratar o timpanismo que não "ai ocorrer a resolução do problema! tem que tratar a doença primaria 0uando o timpanismo % prim&rio basta tratar o timpanismo que o problema % resol"ido N muito mais comum timpanismo secund&rio do que prim&rio em ruminantes
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"im/io . ,eguminosas "erdes @ecas nãoMMM ; timp timpan anis ismo mo prim prim&r &rio io % a doen doença ça prop propri riam amen ente te dita dita Kamb%m mb%m c#amado de timpanismo bol#oso ou espumoso / formação de bol#as % causada pelo excesso de prote$na que a leguminosa tem associado ao excesso excesso de &gua do alimento sso se torna inst&"el inst&"el dentro do rúmen e durante o processo de degradação da prote$na! o g&s ao ser formado ele acaba formando bol#as! semel#antes a uma espuma ?ssas bol#as com o g&s! elas sobem e param na região de c&rdia! impedindo a sa$da do g&s sso s+ % comum e "ai ocorrer no sul do pais! mais preciso no *io Orande do @ul! &s "ees nem l& Se!und/io
; timpanismo secund&rio são os sinais cl$nicos da doença N o mais comum - O&stu#$o da eu!ta#$o2 5orpo estran#o ocorre de mais! pois na #ora que o animal "ai se alimentar! tem um pedaço de arame! grampo no coc#o! o animal ingere! para na região do esôfago desse animal! isso diminu diminuind indo o motilid motilidade ade esof&g esof&gica ica e o animal animal para para com com a eructa eructação ção 0ualquer coisa que obstrua o esôfago! obstrua ou dificulta a eructação pode ser uma causa de timpanismo secund&rio - Dis(un#$o motoa do %men2 @$ndrome de #orfund! lesão do ner"o "ago % uma delas! anestesia com xilaina! o animal fica sedado e com isso ocorre diminuição da mo"imentação ruminal e com isso o alimento fica parado dentro do rúmen! continua fermentando e isso "ai le"ar a uma uma prod produç ução ão exce excess ssi" i"a a de g&s! g&s! o g&s g&s não não eruc eructa tado do e ocor ocorre re o aparecimento de timpanismo! por isso % requisitado um 'e'um de I; #oras para um ruminante
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'ausas de Timpanismo Tipo Tipo de G$o G$o22 @e ofer oferec ece e uma uma gran grande de quan quantitida dade de de amid amido! o! a tend1n tend1ncia cia % ter dois dois tipos tipos de timpan timpanism ismo o Kimpa Kimpanis nismo mo prim&r prim&rio io por por fermentação r&pida onde a pectina digere muito r&pido e produ uma quantidade g&s muito grande! ou Kimpanismo secund&rio onde o animal "ai digerir muito amido! digere e produ muito &cido l&ctico! causando uma acidos acidose e e diminu diminuind indo o a mo"ime mo"imenta ntaçã ção o rumina ruminall le"and le"ando o a uma inibição qu$mica e com isso acumulando g&s 7uantidade de (oa,eia2 quanto maior a quantidade de forragem! menor % o risco de timpanismo! desde que essa forragem não se'a uma leguminosa "erde "o!essa "o!essamento mento de G$os2 G$os2 mil# mil#ã ão em grão grão dige igere pouc pouco o e a possibilidade de o animal desen"ol"er timpanismo % baixa @e der o
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mil#o quebrado! quebrado! que % a quirela '& digere digere mais! se der o mil#o triturado triturado que % o fub& '& digere mais ainda! com isso aumenta a c#ance de o animal desen"ol"er timpanismo! se der um mil#o extrusado ao animal! ele desen"ol"era uma acidose muito rapidamente! pois "ai ser digerido mais rapidamente! se der mil#o laminado a digestão "ai ser mais r&pida ainda =e acordo com o processamento! acelera a digestão do amido e quanto mais r&pido a digestão do amido! maior % o risco de timpanismo "esen#a de aditi)o2 2ode inibir a formação de acidose! ou inibir a formação de bol#as! ou inibir a alcalose /daptar ar o animal animal a alimen alimentos tos no"os no"os @e "o,ama "o,ama de adapta#$o adapta#$o22 /dapt adaptar o animal a ureia ele não "ai ter alcalose e não "ai morrer de alcalose metab+lica! se adaptar ele a ração ele não "ai ter acidose
Sinais 'l6ni!os do Timpanismo timpanismo em si % uma eructação inibida! acumulando o g&s dentro do rúmen Ama s%rie de coisas podem le"ar a uma obstrução da eructação •
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Falta de (oa,em . dieta rica em concentrado e pobre em "olumoso @e falta forragem a tend1ncia % diminuir a sali"ação! pois o animal "ai ruminar menos e se ele ruminar menos a tend1ncia % o pG do rúmen diminuir e se o pG e a sali"ação estão diminu$das a motilidade ruminal tamb%m diminui por causa da acidose le"ando a uma inibição qu$mica e essa inibição fa com a motilidade não aconteça de forma correta e a eructação fique pre'udicada e consequentemente acumule g&s dentro do rúmen Uma ,ande quantidade de amido na dieta . esse amido "ai ser degr degrad adad ado o pelo peloss micro microor orga gani nism smos os do rúme rúmen! n! prod produ uin indo do g&s g&s em quantidades superiores a capacidade eructação do animal! le"ando a um quadro de timpanismo prim&rio ou esse amido % degradado em &cido l&ctico! baixando o pG! causando uma acidose e diminuindo a motilidade ruminal e com isso causando o timpanismo secund&rio Gande quantidade de (oa,em )ede !om alta pote6na . a foragem "erd "erde e ao ser ser degr degrad adad ada! a! alte altera ra a "isc "iscos osid idad ade e do liqu liquid ido o rumi rumina nall prod produ uin indo do bol# bol#as as e essa essass bol# bol#as as "ão "ão para para o sobr sobren enad adan ante te se acumulando na região de c&rdia inibindo a eructação
s sinais sinais cl$nic cl$nicos os "ão de uma disten distensã são o abdomi abdomina nall do lado lado esquer esquerdo do superi superior or (dilat (dilataçã ação o unilat unilatera erall superi superior or esquer esquerda) da)!! a medida medida que que começa começa a acumular g&s dentro do rúmen! a primeira reação do rúmen % aumentar a motilidade ruminal com a finalidade de eliminar o g&s! com isso piora ainda mais mais o quad quadro ro pois pois quan quanto to mais mais se mo"i mo"ime ment nta! a! mais mais g&s g&s % prod produ uid ido! o! dist disten ende dend ndo o aind ainda a mais mais o rúme rúmen! n! quan quanto to mais mais dist disten endi dido do!! meno menorr ser& ser& a motilidade agora esse rúmen apresenta #ipomotilidade! nos casos mais gra"es le"ando at% a uma atonia ruminal (parada total de mo"imentação) T medida que esse processo "ai camin#ando ocorre um aumento na frequ1ncia card$aca e respirat+ria de"ido ao rúmen estar comprimindo o diafragma para tentar compen compensar sar a capaci capacida dade de respira respirat+r t+ria! ia! pode pode ter sinais sinais de c+lica c+licass gra"es gra"es!!
diminu diminuiçã ição o de mo"ime mo"imenta ntaçã ção! o! parada parada cardio cardiorre rresp spirat irat+ri +ria a e o animal animal acaba acaba morrendo s princi principai paiss sinais sinais cl$nic cl$nicos os são: são: aument aumento o da frequ1 frequ1nci ncia a respir respirat+ at+ria ria!! dilatação unilateral esquerda! aumento da defecação e urina (o rúmen aumenta e comprime a bexiga)! "ai sapatear frequentemente (sinais de c+lica dor)! balançar a cauda! em casos gra"es o rúmen comprime o diafragma e com isso le"ando a um quadro de colabamento cardio"ascular le"ando o animal a morte por uma parada cardiorrespirat+ria
Tatamento ndependente da causa a primeira coisa a se faer % passar a sonda esof&gica! mas quando passado a sonda e não sai nen#um g&s! c#ega no diagn+stico que % timpanismo bol#oso! apro"eita a sonda e '& coloca um antiespumante dentro do rúmen! esse antiespumante '& "ai retirar um pouco da espuma que esta"a bloqueando a entrada da sonda! "ai sair um pouco do g&s! depois retira a sonda! coloca o animal para andar um pouco para que esse antiespumante #omog1nise com o liquido ruminal! "olta com o animal para o tronco! passa a sonda esof&gica de no"o e es"aie o rúmen r úmen 2elo c#eiro do g&s que "ai sair! '& d& para ter ideia do problema! se for &cido o c#eiro "ai ser &cido! se for amônia o c#eiro % de amônia! se quiser pode apro"eitar que a sonda '& est& passada e col#e um pouco de liquido ruminal para fec#ar o diagn+stico /p+s o uso do Krocater dar um ponto externo! porem ponto interno não "ai ser poss$"el e na #ora de fec#ar e cicatriar! a parede desse rúmen adere a parede abdominal e a dificuldade de mo"imentação "ai ser eterna se ti"er ader1ncia Krocater Krocater em penúltimo caso e ruminotomia em último caso
Al!alose Ruminal Intoxi!a#$o po ueia - Falta de adaptação - Pistura malfeita no concentrado Al!alina#$o po anxia Sinais 'l6ni!os - ?xcitação - Kremores musculares e incoordenação motora - =ecúbito! 5on"ulsão
- *espiração superficial - /umento da frequ1ncia card$aca - Kimpanismo - /us1ncia de ruminação - Porte
Tatamento - 5orrigir a alimentação - /dministrar ; ou mais litros de "inagre "ia oral - /dministrar! "ia "enosa! lentamente! sais de c&lcio e magn%sio - Kransplante de flora ruminal
A!idose L/ti!a Ruminal - /limentos ricos em 5G solú"eis - /nimais não adaptados - ?rros na distribuição das raçes r açes
A!idose meta&li!a ini!ial =iminuição do pG sangu$neo (de I para 77) /lteração da osmolaridade osmolaridade (de Q44 mmsP para 944) desidratação desidratação
A!idose meta&li!a sist*mi!a - 2erda da capacidade do tampão do sangue causado pela diminuição da concentração de bicarbonato - Kaquipn%ia - Gipo"olemia oligúria e at% anúria - /umen umento to da irrig irrigaç ação ão dos dos +rgã +rgãos os fund fundam amen enta tais is e dimi diminu nuiç ição ão dos dos não não fundamentais #ipotermia - s músc múscul ulos os tem tem resp respira iraçã ção o anae anaer+ r+bi bica ca aume aument nto o do &cid &cido o l&ct l&ctic ico o circulação fal1ncia inclusi"e cardiorrespirat+ria morte
'oe#$o da a!idose - =%ficit de G5Q U peso "i"o x 4!Q x ?B (mP) (d%ficit do animal em tampão) - G& uma relação entre o pG da urina e o excesso de base (?B) - ?B (mP) U - 9I9 J (I9; x pG da urina)
'oe#$o da desidata#$o - nicio da solução #ipertônica (3I4 mPE,) - 8Q4ml de solução isotônica de G5Q (84R) J I4 ml de salina (
Sinais ' 'll6ni 6ni!os <>= <>= de de de desidata#$o Ex!esso de &a &ase
Insu(i!i*n!ia &ioqu6mi!a simples . Empan1inamento - /limento rico em fibra e pobre em açucares! amido e prote$na - ngestão de antibi+tico e sulfas
Sinais 'l6ni!os - ?magrecimento - =iminuição da produção de leite - 21los &speros e sem bril#o
- =epra"ação do apetite - ?m casos a"ançados - =ilatação do rúmen - Kimpanismo recidi"ante moderado - Fees secas com muco e fibras
Dia,nsti!o - ?xame de suco de rúmen - 5oloração "erde pardo - 5onsist1ncia aquosa com pouca formação de bol#as - *&pida sedimentação - pG ligeiramente alcalino - Kempo de redução do aul de metileno maior que 3 minutos
Tatamento - 5ar"ão ati"ado! leite de magn%sio ou +leo mineral - @e ocorrer estase do conteúdo intestinal aplicar laxante salinos (sulfato de Pg Q44 a 744g) na tentati"a de faer fluir a ingestão atra"%s do KO - =ieta balanceada - Kransfusão de Q a 7 litros de liquido ruminal de bo"inos sadios - 5ol#er de um animal fistulado ou abatido! filtrar em gae e aplicar com sonda esof&gica - Fluidoterapia - /nti-inflamat+rio e /ntibi+tico (se necess&rio) - *uminotomia (quando J gra"e)
Indi,est$o )a,al
Sinais 'l6ni!os Estenose (un!ional anteio
- =iminuição do apetite - ?magrecimento - =esidratação - Kimpanismo recidi"ante - /umento do "olume abdominal (todo lado esquerdo e parte "entral do direito) - Fees duras e com muco - Kemperatura normal
Estenose (un!ional posteio - =ilatação do abomaso (toque retalC ,aparotomia) - =iagn+stico com o rúmen c#eio - =iagn+stico ; ou Q dias ap+s quando ocorre dilatação do abomaso e rúmen ou e"olui para a estenose anterior
"o,nsti!o e Tatamento - 2rogn+stico desfa"or&"el - 2ossibilidade de 1xito se a paralisia % parcial - ?liminação da causa - Gidratação! 5a - /dministração de suco ruminal - .itamina do 5omplexo B