fazer um comentário » Teorias e modelos de pensamento econômico. As escolas do mercantilismo, fisiocracia, economia clássica, marxismo, economia neoclássica e escola keynesiana.
Pensamentos de orientação racionalista, lógica, mas com limitada base experimental
Formulados para explicar fenômenos e processos da economia
Como usar recursos materiais e humanos para produzir e distribuir bens e serviços
Determinam a constituição de um léxico especializado para descrição econômica (ver conceitos)
Principais escolas ou teorias: mercantilismo, fisiocracia, economia clássica, marxismo, economia neoclássica e escola keynesiana.
Conjunto de princípios que orienta a economia dos Estados europeus
Contexto de expansão comercial entre os séculos XV e XVII.
Teóricos: o
o
o
o
o
Thomas Mun (1571-1641) Josiah Child (1630-1699) Barthélemy de Laffemas (1545-1612) Jean-Baptiste Colbert (1619-1683) Antoine de Montchrestien (1575-1621)
Teses:
o
Riqueza provém de reservas de metais preciosos
o
Ouro e prata exercem função de moedas correntes
o
Estado deve acumular reservas pela descoberta de novas jazidas de minério
o
Estado deve ampliar reservas exportando mais e importando menos (superávit)
Escola que contesta o pensamento mercantilista
Século XVIII
Teóricos o
François Quesnay (1694-1774)
“Reflexões sobre a Formação e a Distribuição da Riqueza” (1766)
o
Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781)
Teses: o
Defesa das sociedades agrícolas: Terra é única fonte de riqueza de uma nação
o
Indústria e comércio são necessários, mas decorrem de bens pré-exstentes
o
“Quadro Econômico (1756)”, de Quesnay: primeira análise do equilíbrio global da economia
o
Demonstra como a renda gerada na agricultura é redistribuída na comunidade
o
Rejeitam a interferência do governo nas atividades econômicas
o
Origem conceitual do liberalismo: “laissez-faire, laissezpasser”
Consolidação da economia como conhecimento científico
Segunda metade do século XVIII e no século XIX
Contexto da Revolução Industrial
Foco nas transformações do processo produtivo
Teóricos: o
Adam Smith (1723-1790)
“Uma Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações” (1776)
o
Jean-Baptiste Say (1767-1832)
o
Thomas Malthus (1766-1834)
o
David Ricardo (1772-1823)
Teses: o
Trabalho humano, e não prata/ouro, resulta em prosperidade
o
Aprimoramento das forças produtivas enriquece uma nação
o
Mecanização, divisão social do trabalho
o
Processos de crises econômicas e acumulação de capital
o
Implicações do crescimento populacional
o
Conceito de racionalidade econômica
o
Liberalismo e a “mão invisível” dos mercados
o
Necessidades individuais acima do bem-estar coletivo
o
Bem público resulta do desenvolvimento das forças produtivas.
Contexto de consolidação do capitalismo e do sistema de classes sociais
Segunda metade do século XIX
Teóricos o
Karl Heinrich Marx (1818-1883)
“Contribuição à Crítica da Economia Política” (1857)
o
“O Capital (1867-1869)”
Friedrich Engels (1820-1895)
Teses: o
Modo de produção capitalista propicia a acumulação contínua de capital
o
Mercadorias resultam da combinação de meios de produção e trabalho humano
o
Quantidade de trabalho para produzir mercadoria é o que determina seu valor
o
Ampliação do capital ocorre porque o trabalho produz valores excedentes
o
Esse diferencial (“mais-valia”) é a fonte dos lucros e da acumulação capitalista
Superação da teoria clássica do valor-trabalho
Fim do século XIX
Contexto de ampliação e diversificação dos mercados internacionais
Influência do filósofo inglês Jeremy Bentham (1748-1832)
Doutrina do utilitarismo
Teóricos:
o
Carl Menger (1840-1921)
o
William Stanley Jevons (1835-1882)
o
Léon Walras (1834-1910)
o
Alfred Marshall (1842-1924)
o
Knut Wicksell (1851-1926)
o
Vilfredo Pareto (1848-1923)
o
Irving Fisher (1867-1947)
Teses:
o
Valor de um produto é uma grandeza subjetiva, conforme sua utilidade
o
Utilidade do bem é fator da quantidade disponível e da circunstância
o
Preço definido pelo equilíbrio entre a oferta e a procura
o
Essa seria a “lei do mercado”, que conduz à estabilidade econômica.
Contexto da grande depressão econômica dos anos 30
Revolução sobre o pensamento econômico da época
Teórico: o
inglês John Maynard Keynes (1883-1946)
“Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” (1936)
Teses: o
Contestação das hipóteses de que as forças do mercado conduzem ao equilíbrio
o
Economia de mercado gera crises, marcadas pela recessão e pelo desemprego
o
Investimento direto na economia garante o emprego da força de trabalho existente
o
Crises dependem do aumento do gasto público para suprir a deficiência de demanda
o
Obras estatais criam novos postos de trabalho, diminuindo o desemprego
Políticas econômicas com ênfase no livre mercado
Medidas estabelecidas no chamado Consenso de Washington
Início dos anos 1990
Teses:
o
Abertura da economia por meio da liberalização financeira e comercial
o
Eliminação de barreiras aos investimentos estrangeiros diretos
o
Estabilização econômica obtida pela disciplina fiscal
o
Redução e reforma tributária, estabilidade da taxa de câmbio
o
Redirecionamento dos gastos do Estado, com redução de sua política industrial
o
Menor participação do Estado na economia, com maior autonomia ao setor privado
o
Programas de privatização e da desregulamentação de preços
o
Papel do Estado é disciplinar o mercado para combater excessos da concorrência