ELISÂNGELA DOS SANTOS OLIVEIRA RA 1168690
Língua Brasileira de Sinais
CAMPINAS 2017
Descrição da atividade Com base nas leituras anteriores, resonda !s "uest#es a se$uir% 1& Sabemos "ue a audição ' o meio elo "ual o indiv(duo entra em contato com o mundo sonoro e com as estruturas da l(n$ua oral, ossibilitando, dentre outras coisas, o desenvolvimento da lin$ua$em )P*D+S, 201-, . //&. Sendo assim, a audição desemena as unç#es de% a& ocali3ação e identiicação% caacidade de reconecermos de onde vem um som e "ual ' a onte sonora "ue o est4 rodu3indo. b& Alerta% caacidade de nos atentarmos ara todos os est(mulos sonoros "ue nos rodeiam, como, or e5emlo, a bu3ina de um carro vindo em nossa direção. c& Sociali3ação% caacidade de nos relacionarmos, ois ' rincialmente ela audição "ue entramos em contato com as outras essoas. d& Intelectual% $rande arte das inormaç#es nos ' transmitida or meio do c6di$o oral. e& Comunicação% a ala ' o meio de comunicação mais utili3ado elo omem, e ' or meio da audição "ue a lin$ua$em e a ala se desenvolvem. evando em consideração cada uma das unç#es da audição citadas anteriormente, aresente um e5emlo de aç#es cotidianas na vida de um surdo e comare com a vida de um ouvinte. 2& eia atentamente a citação a se$uir% A maior arte dos surdos roundos, or e5emlo, não e5ibem uma ala socialmente inteli$(vel. Al'm disso, em $eral, maniestam atraso si$niicativo no desenvolvimento $lobal e diiculdades li$adas a arendi3a$em da leitura e da escrita, aresentando8se muitas ve3es, aenas arcialmente alabeti3ados a6s anos de escolari3ação9 )MAN:*A::, P*D+S ; DIAS, 2000, n..&.
+elita sobre a relação "ue e5iste entre a situação educacional das crianças surdas reveladas or Mantelato, Pedroso e Dias )2000&, a ist6ria da educação dos surdos e as aborda$ens educacionais. A se$uir resonda se ' correto airmar "ue a ist6ria da educação dos surdos oi marcada elo autoritarismo dos ouvintes.
1& *5emlo de um casal onde a esosa ' surda. *les tem diiculdade de comunicação )ou a total alta dela& "ue ' a $rande barreira ara os surdos. Por conta dela, o casal citado teve um casamento conturbado, "ue teve de ser deseito. marido, "ue era ouvinte, não a entendia. =s ouvintes alam, alam e a $ente não ouve. Meu marido es"uecia "ue eu era surda. Não teve comreensão=, di3ia a esosa "ue, ara se divorciar, teve de levar uma ami$a ara e5licar a situação ao advo$ado. Comarando com a vida de um ouvinte, sabemos semre 4 roblemas entre casais, mas semre odem dialo$ar e ce$ar a um senso comum. *m casos e5tremos de div6rcio, a r6ria essoa alaria em sua deesa.
2& > correto airmar "ue a ist6ria da educação dos surdos oi marcada elo autoritarismo dos ouvintes.
?imos "ue os surdos durante os diversos er(odos da ist6ria oram colocados ! mar$em do mundo econ@mico, social, cultural, educacional e ol(tico, sendo considerados como deicientes, incaa3es e desaroriados de seus direitos e da ossibilidade de escolas. At' meados do s'culo ?I, conorme Dias )200B& eles eram vistos como ineduc4veis em conse"uncia disto, considerados como inEteis ! coletividade. Devido a este ato enrentavam o reconceito, a iedade, o descr'dito, e at' mesmo a denominação de loucos. De modo $eral, "uando analisamos as ormas de tratamento oerecida !s essoas surdas ercebemos "ue estas se desenvolvem em unção da conceção do omem, diundida nos dierentes er(odos do ercurso da umanidade. Mesmo diante de todo arendi3ado com a l(n$ua de sinais, esse arendi3ado era muito lento comarado ao de um ouvinte. Fuando as r4ticas educacionais oram vinculadas ao ralismo, tornando8se um reerencial ara o ensino e a arendi3a$em dos surdos, os resultados não oram satisat6rios. acerda, 1GGH, comenta "ue a maioria dos surdos teve $rande diiculdade em desenvolver a a"uisição da ala, e "uando conse$uiam al$um sucesso era arcial e tardio em relação ! ala do ouvinte, mesmo com o incremento do uso de r6teses )aarelo auditivo&. ralismo vi$orou na educação do aluno surdo or um lon$o er(odo, at' mesmo nos dias atuais encontramos escolas de educação de surdos "ue se$uem essa ersectiva. Nesta ilosoia são utili3ados trs elementos ara o seu desenvolvimento, "ue são% o treinamento auditivo, a leitura labial e o desenvolvimento da ala, tamb'm o uso da r6tese individual "ue amliica os sons, com o obetivo de aroveitar os res(duos auditivos do aluno surdo, ossibilitando aos mesmos a comunicação oral )SI?A, 200-&. Com o ralismo, constata8se o racasso acadmico sorido elo surdo, or meio de resultados de es"uisas, de acordo com SacJs )1GG0, .K/&, o ralismo e a suressão do sinal resultaram numa deterioração dram4tica das con"uistas educacionais das crianças surdas e no $rau de instrução do surdo em $eral9. Na tentativa de imor o meio oral, roibindo a comunicação $estual8visual, o ralismo diminuiu a sociabilidade do surdo, criando obst4culos ara a sua inclusão )DIAS, 200B&.
Reer!n"ias# P*D+S, C. C. A. +CLA, <. C. M. Língua Brasileira de Sinais. atatais% Claretiano, 201-. nidades B tt%OO.ucr.brOeventosOeducereOeducere200GOanaisOdO-11KQ1B17.d