Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento Departamento de Física Disciplina: Física Básica 1 Curso: Zootecnia
Trabalho de Física
Camila Assunção Borges
Professor Sérgio Gomes
Matricula: 0322780
SUMÁRIO: 1)
O que é Zootecnia
2)
Perfil do egresso em Zootecnia
3)
Temas abordados na formação
4)
Áreas de atuação
5)
Três aplicações de Física na Zootecnia:
5.1) Irrigação por micro aspersão 5.1.1) Eficiência de aplicação 5.2) Irrigação por gotejamento 5.3) Fluxo de calor e temperatura no solo 5.3.1) Introdução 5.3.2) Generalidades 5.3.3) Regime Térmico do Solo 5.3.4) Equações de Fluxo de Calor 5.3.5) Medidas da Temperatura de Solo 5.3.6) Modificações do Regime Térmico do Solo
1)
O que é Zootecnia:
A Zootecnia é um ramo de conhecimento que surgiu na França em 1848, no Instituto de Versalhes. A Zootecnia chegou ao Brasil em 1951, o primeiro curso universitário no país foi fundado em 1966, pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. O Zootecnista é responsável pelo estudo da reprodução, desenvolvimento genético e acompanhamento da nutrição dos animais. São administradores rurais em fazendas. Estudam maneiras de prevenir e combater doenças que venham comprometer a saúde de animais usados em atividades como a pecuária. Zootecnistas são profissionais responsáveis pelo estudo e controle da reprodução, aprimoramento genético e nutrição de animais criados com fins comerciais, que visam a aumentar a produção e melhorar a qualidade dos produtos de origem animal. Realizam experiências com alimentação e pesquisam formas de garantir as condições de higiene e de prevenir e combater doenças e parasitas, para melhorar a saúde dos rebanhos e a qualidade dos produtos derivados. Trabalham também como administradores rurais e planejadores de fazendas e instalações rurais.
2)
Perfil do egresso em Zootecnia:
O Bacharel em Zootecnia ou Zootecnista atua na produção animal, preservação da fauna, criação de animais de companhia, lazer e esporte, sendo profissional essencial em todas as atividades agropecuárias. É capaz de gerenciar, planejar e administrar empreendimentos do agronegócio, como fazendas, granjas, agroindústrias, envolvendo-se desde a produção até a comercialização, dinamizando e tornando eficaz o processo. Atua em todos os setores da produção animal desde a nutrição, melhoramento genético, reprodução, sanidade até administração rural, respeitando o bem-estar animal, considerando a sustentabilidade econômica e ambiental da propriedade, levando ao consumidor produtos de origem animal com qualidade e biossegurança. Desenvolve atividades que visam à preservação do meio ambiente por meio da defesa da fauna e orientação da criação das espécies de animais silvestres. É um profissional que atua ainda em biotecnologias como manipulação genética, marcadores moleculares, biotécnicas reprodutivas e nutricionais. Desenvolve pesquisas em instituições públicas ou privadas, gerando conhecimento e tecnologia, informando e implementando pelo ensino e extensão rural.
3)
Temas abordados na formação:
Nutrição animal; Ciências do Solo e Forragicultura; Biologia Molecular e Melhoramento Genético Animal; Produção Animal em Culturas Zootécnicas; Gestão em Agronegócio; Biotecnologias Aplicadas em Zootecnia; Atividades Agropecuárias com Sustentabilidade Ambiental; Tecnologia e Biosseguridade dos Produtos de Origem Animal; Sociologia e Extensão Rural; Criação e Preservação de Animais Silvestres; Criação de Animais de Companhia, Lazer e Esportes.
4)
Áreas de atuação:
O Bacharel em Zootecnia ou Zootecnista pode atuar em atividades relativas ao agronegócio, com animais silvestres, de companhia, de esporte e lazer, tanto em âmbito público como privado, em fazendas e granjas; em estabelecimentos agroindustriais; em indústria de rações, fármacos, produtos biológicos e outros insumos para animais; em instituições de ensino e centros de pesquisa; em empresas de consultoria agropecuária; em comercialização de insumos e produtos agropecuários.
5) 5.1)
Três aplicações de Física na Zootecnia: Irrigação por micro aspersão:
Os sistemas de micro aspersão também necessitam de filtros, sendo comum, porém, empregar-se somente filtros de discos (ou tela), não necessitando de filtros de areia. Nesses sistemas, podem ocorrer problemas com a entrada de insetos e aranhas nos micro aspersores, prejudicando a aplicação de água. Por isso deve-se optar, sempre que possível, por micro aspersores com dispositivos antinsetos. Na micro aspersão, os emissores são, normalmente, posicionados a cada duas plantas, não havendo problemas de interferência dos troncos como na aspersão subcopa. Os emissores de maiores vazões apresentam menos problemas de entupimento e tempos de irrigação menores, requerendo, contudo, maior custo inicial, por exigirem tubulações de maior diâmetro e moto bombas de maior potência. Sempre que possível, as tubulações devem ficar suspensas na parreira, evitando-se cortes por enxadas ou danos por máquinas e animais.
5.1.1) Eficiência da aplicação:
A eficiência de aplicação (EA) refere-se à relação entre o volume de água disponível para a cultura e o volume aplicado pelo emissor. Podem-se obter altos índices de eficiência empregando-se um dimensionamento correto do sistema, equipamentos adequados e um manejo racional da água. Nos sistemas de aspersão, micro aspersão e gotejamento em videiras, os valores de EA variam normalmente de 80% a 90%. Isso quer dizer que entre 80% e 90% do volume de água aplicado ficará disponível para a planta. Se a eficiência for baixa haverá a necessidade de se aplicar um volume maior para compensar as perdas, significando um desperdício de água e energia.
5.2)
Irrigação por gotejamento:
Esses sistemas aplicam baixas vazões com altas freqüências, muitas vezes diárias, umedecendo um volume de solo menor do que os outros sistemas, o que reduz as perdas por evaporação. Por outro lado, nesse método, as plantas tornam-se mais dependentes da irrigação, fazendo com que qualquer problema no sistema afete de forma mais acentuada o desempenho da cultura. Os gotejadores são bastante suscetíveis ao entupimento, necessitando, normalmente, de filtros de discos (ou tela) e de filtros de areia. Tem-se observado a ocorrência de problemas sérios de entupimento nesses sistemas, principalmente quando se utiliza água com altos teores de ferro Na irrigação por gotejamento, a fertirrigação torna-se praticamente obrigatória, pois, se os fertilizantes forem aplicados em uma região do solo que não estiver umedecida, eles não ficarão disponíveis para as plantas. Esse método permite, por sua vez, que outras práticas culturais possam ser efetuadas durante a aplicação de água, ao contrário da aspersão e do micro aspersão.
5.3)
Fluxo de calor e temperatura no solo