Escola E.B 2,3 c/sec José Falcão Miranda do Corvo
Trabalho realizado por: Mariana Dias Nº10 8ºF
INDICE
1- HISTÓ RIA DA GINÁS TICA
1
1.1- Fases da evolução da Ginástica
1
1-1.1- A primeira fase
1
1.1.2- A segunda fase
1
1.1.3- A terceira fase
1
2- CRONOLOGIA
1
3- ACTIVIDADES GIMNICAS
2
3.1- Cuidados a ter antes de fazer ginástica
2
4- GINÁSTICA DE SOLO
2
4.1- Rolamento à frente
2
4.2- Rolamento à retaguarda
3
4.3- Rolamento à retaguarda com pernas afastadas
4
4.4- Pino de braços (apoio facial invertido)
5
4.5- Roda
5
4.6- Avião
6
4.7- Ponte
7
5- GINÁSTICA DE APARELHOS
7
5.1- Saltos
7
5.1.1- Saltos no Minitrampolim
8
5.1.1.1- Como se faz o salto em extensão no Minitrampolim?
8
5.1.1.2- Como se faz o salto
9
em engrupado no Minitrampolim?
5.1.1.3- Como se faz o salto com meia-pirueta no Minitrampolim?
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5.1.1.4- Como se faz o salto com pirueta vertical no Minitrampolim?
11
5.1.2- Salto encarpado
11
5.2- Saltos no boque
12
5.2.1- Salto de eixo no boque
12
5.2.2- Salto entre mãos no boque
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5.3- Saltos no Plinto
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5.3.1- Como se faz o salto de eixo no Plinto?
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6- SEQUENCIAS GIMNICAS
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7- BIBLIOGRAFIA
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1- H HISTÓ ISTÓ RIA DA GINÁS GINÁSTICA TICA A Ginástica, tal como se conhece hoje, teve uma origem recente, tendo surgido no início do sécul o XIX e desenvolvendo -se rapidamente até ao nível que conhecemos hoje. No entanto, ela já existia na antiguidade, onde a exercitação do corpo foi desenvolvida devido às constantes rivalidades entre as cidades e povos e os exercícios eram praticados com objectivos militares. Foi nessa altura que foi utilizada pela primeira vez a palavra ginástica. O termo Ginástica, provém da palavra palavra grega Gymnos, que significa Nu, Nu, o que se deve ao facto de, na antiguidade clássica, este tipo de actividade se praticar sem qualquer peça de roupa, sendo considerada por isso uma actividade exclusivamente masculina. Foi na Suíça, em 1832, que se formou a primeira Federação de Ginástica. Nesse mesmo ano foi organizada a primeira grande Festa Gímnica Federal (Turnfest) em Aarau, que desde então se repete todos os anos. A partir deste evento, o desenvolvimento e crescimento da ginástica foi enorme. Em 1881, surgiu a Federação Europeia de Ginástica, que qu e mai mais s ttar arde de pa pas ssou sou a desi gna r- se po r Fed era ção
Int er nac ion al de
Gi nás ti ca. O pr ime iro To rne io Int ern aci on al real realiz izou ou-s -se e em em Inv Inver ers, s, no an ano o de 1903, passando em 1934 a designar -se por Campeonato do Mundo. E m Portugal, só em 1950 surgiu a Federação Portuguesa de Ginástica, que com o passar dos anos se dividiu em duas Federações distintas: Federação Port Portug ugue ues sa de de Ginást ica
e
Desportos
A
comsiderou
Acrobáticos. duas
grandes
Feder ação Federação áreas
da
Port ugues a
de Tram poli ns
Internacional Ginástica:
uma
de
e
Ginástica
vertente
não
desportiva, que se chama Ginástica Geral e é de participação recreacional; e uma vertente desportiva, onde se englobam todos os tipos de Ginástica que já ouvimos falar - Ginástica Artística (feminina e masculina), GinásticaRítmica, Trampolins, Ginástica Aeróbica e Ginástica Acrobática
1.1- Fases da evolução da Ginástica Gi nástica 1-1.1- A primeira fase
–
Remonta à antiguidade, era constituída por
movimentos livres e acrobáticos no
solo ligados às danças sagradas. Era uma actividade realizada por saltimbancos na antiga Roma, Grécia e Egipto que executavam pirâmides humanas, saltos mortais (por cima de touros e de cavalos de madeira), dando mais tarde lugar ao aparecimento dos primeiros trampolins e cavalos de madeira.
1.1.2- A segunda fase –
Surgiu no séc. XIV ao XVI, em pleno Renascimento. Neste período prevalecia a
grande importância do
desenvolvimento equilibrado da mente e do corpo,
considerando-se que a Ginástica era um dos meios mais eficazes para o fortalecimento
dos
músculos
e
das
articulações.
Utilizavam-se
então
no
desenvolvimento das actividades de ginástica, aparelhos tais como, o cavalo de madeira, a mesa, a barra, e o trampolim de madeira.
1.1.3- A terceira fase –
Por volta do séc. XIX, surgiram três tendências fundamentais:
O sistema Alemão, onde dominavam os movimentos completos, de preferência sobre os aparelhos. Constituiu-se a partir daqui a Ginástica Artística competitiva. O sistema Francês, com origem no desenvolvimento das actividades militares, e que deu origem à Ginástica Militar. O sistema Sueco, virado para o desenvolvimento integral das qualidades •
•
•
motoras. A base da Educação Física escolar da Suécia e de muitos outros países.
2- CRONOLOGIA 1881 Fundação da Federação Internacional de Ginástica. 1896 1 ª Participação de Ginástica Masculina nos Jogos olímpicos de Atenas. 1928 1ª Participação de Ginástica Feminina nos Jogos Olímpicos de Amesterdão. 1950 - Criação da Federação Portuguesa de Ginástica. 1964 Fundação da federação Internacional de Trampolins. 1973 Fundação da Federação Internacional de Desportos Acrobáticos (IFSA). –
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3- ACTIVIDADES GIMNICAS - Os exercícios de mobilização articular têm como finalidade aumentar a amplitude dos movimentos. Os de fortalecimento têm como objectivo desenvolver a força nos principais grupos musculares. Ambos incidem sobre as grandes regiões corporais membros inferiores e tronco.
3.1- Cuidados a ter antes de fazer ginástica: - Usar um equipamento adequado adequado (calças ou calções, t-shirt t -shirt ou camisola e ténis); - Fazer um bom aquecimento físico (membros superiores e membros inferiores)
4- GINÁSTICA DE SOLO 4.1- Rolamento à frente 4.1.1- Como faz um rolamento à frente ou cambalhota?
–
1- Colocar as palmas das mãos no solo, à largura dos ombros, à frente das pernas e com os dedos afastados. 2- Elevar o rabo e apoiar a nuca no tapete. Rolar o corpo sobre as costas, mantendo o queixo junto ao peito. 3- Avançar o tronco e os braços para sair do solo sem a ajuda das mãos.
Muito importante 1-
Elevar a bacia;
2-
Enrolar o tronco;
3-
Avançar o tronco e os braços para se levantar sem a ajuda das mãos.
4.2- Rolamento à retaguarda Como se faz um rolamento à retaguarda? 1- Colocar-se em posição de cócoras; 2. Cabeça flectida de forma a que o queixo encoste no peito; 3. Colocar as palmas das mãos junta das orelhas; 4. Repulsão dos membros superiores; 5. Terminar o rolamento em posição de sentido;
Muito importante 1- Execução do rolamento com as costas direitas; 2- Colocação das mãos incorrectamente; 3- Ausência de repulsão dos membros superiores;
4.3- Rolamento à retaguarda com pernas afastadas Como se faz? 1- Desequilibrar o corpo para trás, aproximando o tronco das pernas; 2- Rolar sobre as costas, apoiando as mãos no tapete ao lado da cabeça; 3- Empurrar o tapete, afastando as pernas depois destas terem ultrapassado o plano vertical; 4- Terminar na posição de pé e juntar as pernas através de um pequeno salto.
Muito importante 1- Realizar a abertura das pernas só depois destas terem ultrapassado o plano vertical; 2- Empurrar o tapete com o apoio simultâneo das mãos.
4.4- Pino de braços (apoio facial invertido) Como se faz? 1- Apoiar as palmas no solo à largura dos ombros, com dedos bem afastados, os braços estendidos e dar balanço com perna de impulsão, elevando a perna livre; 2- Na posição de equilíbrio, realizar extensão completa dos diferentes segmentos corporais (apoio invertido), com pernas juntas, as pontas dos pés estendidas e o olhar dirigido para as mãos, colocadas na linha de projecção dos ombros (corpo contraído); 3- Desequilibrar o corpo e executar rolamento à frente
4.5- Roda Como se faz?
1- Executar afundo da perna de impulsão, seguido de elevação rápida da perna de balanço; 2- Apoiar as mãos no solo, uma após a outra, em linha recta com braços no prolongamento do corpo; 3- Passar por apoio invertido com pernas afastadas e estendidas, mantendo o olhar dirigido para as mãos; 4- Fazer a recepção no solo em dois tempos: t empos: primeiro a perna de balanço e depois a perna de impulsão, chegando ao solo com o corpo virado para o ponto de partida e os braços em elevação lateral obliqua superior.
4.6- Avião Como se faz? 1- Eleva uma das pernas atrás com pé em flexão plantar; 2- Extensão completa dos membros inferiores; 3- Flecte o tronco à frente; 4- Olhar dirigido para a frente; 5- Membros superiores em extensão e afastados lateralmente; 6- Tonicidade geral elevada;
7- Mantém a posição durante 3 segundos.
4.7- Ponte Como se faz? 1- Extensão dos membros superiores; 2- Membros inferiores unidos e em extensão; 3- Ombros na vertical dos apoios e bacia elevada; 4- Cabeça acompanha o movimento de extensão da coluna.
5- GINÁSTICA DE APARELHOS 5.1- Saltos
Os saltos podem ser realizados em três aparelhos distintos Minitrampolin
Plinto
Boque
5.1.1- Saltos no Minitrampolim Para realizar saltos no minitrampolim, deve-se ter em atenção: corrida de balanço; chamada no solo (só com uma perna de impulso); chamada no minitrampolim (com os pés paralelos, no centro do aparelho e as pernas semiflectidas) e recepção no solo com equilíbrio.
5.1.1.1- Como se faz o salto em extensão no Minitrampolim? Para realizar o Salto em Extensão é imprescindível os braços para cima, o olhar dirigido para a frente e uma ligeira flexão da bacia, de forma a avançar os pés para a frente, para a recepção. 1- Após a corrida corrida preparatória, faz a chamada no Minitrampolim 2- Impulsiona a lona com os dois pés paralelos e as pernas ligeiramente flectidas. f lectidas. 3- Sai do aparelho com o corpo estendido, olhando em frente. 4- Contacta o solo com as pernas afastadas à largura dos ombros e ligeiramente flectidas.
Muito Importante 1- Fazer a chamada com os pés paralelos no centro da lona do Minitrampolim; 2- Sair do aparelho com extensão completa de todos os segmentos corporais; 3- Executar a recepção no solo com pés paralelos, flexão de pernas e braços junto ao corpo. 5.1.1.2- Como se faz o salto
em engrupado no Minitrampolim?
Para realizar o Salto Engrupado, é indispensável, no ponto mais alto do salto, realizar uma flexão da bacia, com elevação dos joelhos contra o peito; as mãos agarrarem as pernas; o tronco direito e esticar pernas e tronco para a recepção. 1- Após a corrida preparatória, faz a chamada no Minitrampolim 2- Impulsiona a lona com os dois pés paralelos e as pernas ligeiramente flectidas f lectidas 3- Sai do aparelho com o corpo estendido, olhando em frente. 4- Puxa os joelhos ao peito e toca as pernas com as mãos, no ponto mais alto do voo. 5- Na trajectória descendente, desfaz a posição engrupada e contacta o solo com as pernas afastadas à largura dos ombros e ligeiramente flectidas.
Muito Importante 1- Olhar em frente durante o salto; 2- Tocar os joelhos ao definir defi nir a posição engrupada;
5.1.1.3- Como se faz o salto com meia-pirueta no Minitrampolim? 1- Após a corrida preparatória, faz a chamada no Minitrampolim. 2- Impulsiona a lona com os dois pés paralelos e as pernas ligeiramente flectidas. f lectidas. 3- Sai do aparelho com o corpo estendido, olhando em frente. 4- No ponto mais alto do voo, roda o corpo, executando meia volta. 5- Contacta o solo com as pernas afastadas à largura dos ombros e ligeiramente flectidas.
Muito Importante 1- Sair do aparelho com extensão completa de todos os segmentos corporais; 2- Manter a cabeça estável entre os braços;
3- Ajudar a rotação com o movimento dos braços.
5.1.1.4- Como se faz o salto com pirueta vertical no Minitrampolim? Na Pirueta vertical, é fundamental o salto em extensão, a rotação em volta do corpo, para a esquerda ou para a direita, no ponto mais alto do salto virar a cabeça para o lado onde se pretende efectuar a rotação e os braços ajudarem na execução da pirueta. 1- Após a corrida preparatória, faz a chamada no Minitrampolim. 2- Impulsiona a lona com os dois pés paralelos e as pernas ligeiramente flectidas. f lectidas. 3- Sai do aparelho com o corpo estendido, olhando em frente. 4- No ponto mais alto do voo, roda o corpo, e com a ajuda dos braços, executa uma volta completa. 5- Contacta o solo com as pernas afastadas à largura dos ombros e ligeiramente flectidas.
Muito Importante 1- Sair do aparelho com extensão completa de todos os segmentos corporais; 2- Manter a cabeça estável entre os braços; 3- Ajudar a rotação com o movimento dos braços.
5.1.2- Salto encarpado
No Salto de encarpado, é essencial, no ponto mais alto do salto, uma flexão da bacia, com os braços elevados à frente; as pernas esticadas e afastadas; as mãos tocarem nos pés e esticar tronco tr onco e pernas para a recepção.
Como se faz? 1- Após a corrida preparatória, faz a chamada no Minitrampolim. 2- Impulsiona a lona com os dois pés paralelos e as pernas ligeiramente flectidas. 3- Um pouco antes de atingir o ponto mais alto do voo, eleva e afasta as pernas estendidas à horizontal, tentando tocar com as mãos nos pés. 4- Na trajectória descendente, desmancha a posição com um movimento enérgico e contacta o solo com as pernas afastadas à largura dos ombros e ligeiramente flectidas.
Muito Importante 1- Sair do aparelho com extensão completa de todos os segmentos corporais; 2- Manter a cabeça estável entre os braços; 3- Ajudar a rotação com o movimento dos braços
5.2- Saltos no boque 5.2.1- Salto de eixo no boque Para executar o Salto de Eixo, é essencial fazer a transposição do aparelho, com as pernas bem afastadas e estendidas, com as mãos empurrando o aparelho e com a bacia elevada acima da linha dos ombros.
Como se faz? 1- Após a corrida preparatória, executa a chamada no trampolim. 2- Apoia as mãos no boque, mantendo os braços estendidos e o olhar dirigido em frente. 3- Eleva a bacia, afasta lateralmente as pernas estendidas e avança os ombros. 4- Contacta o solo com as pernas afastadas à largura dos ombros e ligeiramente flectidas.
Muito Importante 1- Realizar a corrida preparatória em velocidade crescente; 2- Efectuar a chamada no trampolim com os dois pés paralelos; 3- Avançar os ombros, após contacto das mãos no boque.
5.2.2- Salto entre mãos no boque Para executar o Salto entre Mãos, é fundamental fazer a transposição do aparelho com as mãos nele apoiadas, os joelhos flectidos junto ao peito e a bacia elevada acima da linha dos ombros.
Como se faz? 1- Após a corrida preparatória, executa a chamada no trampolim. 2- Apoia as mãos no boque, mantendo os braços estendidos e o olhar dirigido em frente. 3- Eleva a bacia, avança os ombros e passa as pernas juntas entre os braços.
4- Contacta o solo com as pernas afastadas à largura dos ombros e ligeiramente flectidas.
Muito Importante 1- Realizar a corrida preparatória em velocidade crescente; 2- Efectuar a chamada no trampolim com os dois pés paralelos; 3- Elevar a bacia para poder passar as pernas flectidas entre as mãos.
5.3- Saltos no Plinto 5.3.1- Como se faz o salto de eixo no Plinto? 1- Após a corrida preparatória, faz a chamada no trampolim. 2- Apoia as mãos no plinto, o mais à frente possível, elevando a bacia. 3- Impulsiona a cabeça do plinto, afasta as pernas e avança os ombros. 4- Contacta o solo com as pernas afastadas à largura dos ombros e ligeiramente flectidas.
Muito Importante 1- Colocar as mãos com firmeza f irmeza na cabeça do plinto; 2- Elevar a bacia; 3- Definir a posição engrupada
6- SEQUENCIAS GIMNICAS Os exercícios apresentadas para os diferentes aparelhos, podem ser eecutados continuamente em sequências gímnicas, desde que combinadas entre si e usando elementos de ligação, tais como o avião, os afundos e as piruetas. Como por exemplo, estas duas sequências gímnicas, para realizar no solo.
1. Afundo, rolamento á frente, meia-pirueta, rolamento atrás com saída de pernas afastadas.
2. Roda, avião, pino e rolamento á frente, meia-pirueta, rolamento atrás com saída de pernas juntas e unidas.
7- BIBLIOGRAFIA
Documento Orientador para a Prova Global de Educação Física, Escola e.b 2,3 da Sequeira, Guarda, 2006
Hoje há Educação Física, João Barata e Olimpio Coelho, Texto Editores, Lisboa 2008
Ginastica de Solo e Aparelhos, pt.Scribd.com Ginástica, pt.Scribd.com