1 - EXPLIQUE os títulos e as epígrafes das partes A e B.
O titulo da parte A do texto nos remete a ideia de que o ser humano é carente de hori horizo zont ntes es torn tornan ando do-s -se e cria criado dorr de si mesm mesmo, o, símb símbol olos os reli religi gios osos os,, ling lingua uage gens ns e experiências religiosas. O símbolo transubstancia a realidade do ser humano podendo representar algo que est somente na mente daquele que o cria. !riamos símbolos, ritos, cren"as, literaturas, poesia, dan"a, teatro, esculturas, pinturas, para nos sentirmos e nos tornarmos mais humanos. #esta forma, abandonamos o mundo $seguro% que a natureza nos d e in&entamos o nosso pr'prio mundo atra&és da cultura. Apesar de o homem ser um $animal racional%, ele é um $ser de dese(o%. #ese(o neste caso é sintoma de pri&a")o, de ausência ( que nunca sentimos saudade do bem presente, s' temos saudade daquilo que esta distante. * a epígrafe da parte A do texto traz a tona o fato de que o homem se diferencia do animal porque ele é irregular, li&re para criar símbolos e culturas e o +nico capaz de questionar a sua realidade e criar $neuras%. uando o homem perde sua conex)o com os símbolos de sua &ida, ele passa a questionar o sentido da &ida humana se ela é digna ou n)o entrando no mundo da loucura, da neurose. O titulo da parte B &ê a aposta como uma religi)o, que é o apego do ser humano a uma doutrina que explicara a sua existência e as questes que a ciência n)o consegue decifrar. ssa aposta é feita de forma irracional ( o que n)o é possí&el compro&ar cientificamente as cren"as. /a epigrafe !ecília 0eireles compara a &ida com a $aposta% e sem ela. /estaanalise é possí&el compreender a aceita")o da religi)o da religi)o como conforto, pois sem ela a &ida parece incompleta e finita. 2- MOSTRE como a parte A caracteriza a singularidade do ser humano em rela")o aos
outros animais. O homem se diferencia do animal porque ele é irregular, li&re para criar símbolos e culturas e o +nico capaz de questionar a sua realidade e criar $neuras%. O homem, ao contrrio do animal, é capaz de renegar sua pr'pria natureza e questionar o sentido da &ida humana. Atra&és Atra&és da cria")o de símbolos e da cultura, o homem se mostra um $ser de dese(o%. 3-MOSTRE como o autor diferencia ciência e religi)o e aponta a possibilidade delas se
completarem criticamente.
4 -MOSTRE, no horizonte do texto, as principais buscas religiosas do ser humano.
*1234541. 6ara o autor, a ciência é passí&el de compro&a")o diferentemente da religi)o que é &ista como aposta. A ciência nos insere em mundo de forma glacial e mec7nico se tornando alheia ao sentimento humano. * a religi)o conforta essa parte renegada pela ciência, a completando, trabalha o humano e seus sentimentos. A religi)o tem origem na busca por preencher o &azio que a ciência, que a raz)o é incapaz de nos responder. O ser humano, como um ser de dese(os, ser de carência, precisa de algo maior que o fa"a acreditar que o uni&erso fa"a sentido e isso é trazido pela religi)o em forma de esperan"a. 5 – EXPLIQUE o sentido da metfora8 $A religi)o é uma espécie de espelho em que nos
&emos%. A religi)o reflete o ser humano completando suas ausências.
6 - EXPLIQUE, por que o fen9meno religioso se manifesta em todas as culturas, inclusi&e
na cultura atual. O ser humano é ser de carência e busca na religi)o a completude. m cada cultura as ausências s)o diferentes gerando &arias religies. !ada ser busca na religi)o completar a si mesmo e essa busca apontar a religi)o a seguir.
7 - EXPLIQUE a ideia for"a das seguintes frases do senso comum e 6O24!4O/-28
a:$A esperan"a é a +ltima que morre%; b:%uem espera sempre alcan"a%. Baseado no mesmo sentimento em que se sedimenta as religies o se humano sempre &i&e a esperan"a. Até na hora da morte temos a esperan"a que &amos para um lugar melhor do que estamos agora. $...é mais belo o risco ao lado da esperan"a que a certeza ao lado de um uni&erso frio e sem sentido ...%;. !om a mesma ideia da primeira frase est também se baseia na esperan"a. O ser humano acredita que o futuro reser&a coisas boas e a espera nos far alcan"ar isso.
8 - EXPLIQUE em que sentido, para o autor, o fato do ser humano re&elar-se $ser de
dese(o% e $criador de símbolos% a(uda na compreens)o do fen9meno religioso. O dese(o é o sintoma da pri&a")o e algo. O ser humano como $ser de dese(o% necessita explicar o mundo, pois tem a pri&a")o de entendimento. 6ara saciar seu dese(o de explica")o do mundo o ser humano cria a religi)o, um símbolo, que procura atra&és de forma transcendente explicar o mundo.
9 - MOSTRE em que sentido, para o autor, o imaginrio re&ela-se importante na
compreens)o do $homo religiosos%
=>. A religi)o tem a pretens)o de transformar a &ida da pessoa quando esta segue as suas diretrizes. A partir do acesso ao testemunho de seguidores dedi&ersas tradi"es religiosas sobre as mudan"as em suas &idas depois que decidiram le&ar a sério a religi)o
A religi)o é o símbolo que a pessoa segura como se fosse o maior e mais poderoso que ir fazer com que sua &ida mude, no entanto, é apenas um símbolo, pois suas atitudes mudam de&ido seu querer &em de dentro. 0as para ela foi ? religi)o que a transformou, em fun")o da mesma representar um símbolo d sal&a")o em sua &ida. b: EXPLIQUE como a religi)o atua e como pode mudar a &ida de uma pessoa. A religi)o age como um talism), ou se(a, ela para um indi&íduo representa tudo ?quilo que ele sente falta, o que n)o est preenchido na sua &ida. @eligi)o é a esperan"a que mo&e o ser humano e lhe induz a ter horizontes. la fala sobre o sentido da &ida, declarando que &ale a pena &i&er, que é possí&el ser feliz e sorrir. !omo afirma rnest Bloch $ onde est a esperan"a ali também est a religi)o%.
==. 2egundo o autor, n)o é plausí&el pre&er o surgimento, no futuro, de ci&iliza")o sem religi)o a: EXPLIQUE as razes do autor para tal posi")o. O mundo humano n)o pode existir sem religi)o, e quando decifrarmos os seus símbolos, contemplamo-nos como num espelho. 6ois s)o os símbolos da religi)o que os oprimidos constroem suas esperan"as e se lan"am a luta para a &ida. 2em religi)o n)o ha&er esperan"a e sem esperan"a n)o ter &ida, pois os horizontes do ser humanos ir)o se tornar limitado ou até mesmo inexistente. b: POSICIO)E-SE. A religi)o nutre a &ida humana de horizontes ut'picos que nossos olhos n)o &iram. 6roporciona o símbolo da esperan"a para nos pendurarmos e seguir em frente criando um sentido para &ida. 5az com que nossa esperan"a ganhe patamares altíssimos, toda&ia, é apenas um símbolo criado pelo homem para garantir que n)o se perca n)o imensid)o do 1ni&erso e toda sua complexidade, para dar-lhe a certeza que a &ida n)o ir terminar ap's a morte, que a &ida terrena é apenas uma passagem para o paraíso eterno da sal&a")o. 12-*PO)TE a mensagem central da parbola8 $ O pintassilgo e as rãs % e # um exemplo
concreto que mostre sua import7ncia para a &ida humano. A import7nciadeste fato acima ocorre porque n's seres humanos tendemos a acreditar em que n's for)o imposto ,n's seres humanos n)o temos estru"es religiosas para conhecer outras religies. 3emos a conciência que areligi)o em que seguimos e a religi)o que n's le&ara a um acerto da aposta e a religi)o dos outros po&os acarretar ao erro da aposta. 13-EXPLIQUE, segundo o autor, a diferen"a do papel da religi)o e da ciência na &ida
humana As informa"es do texto falam que a religi)o e uma ciência que &ocê acredita mais n)o se pode pro&ar,seria uma aposta. A !iência pelo contrario s)o dados analíticos e qu7nticos que &ocê consegue compro&ar. 14 - EXPLICITE o sentido da afirma")o cara ao autor8 $O sentido da &ida se dependura
no sentido da morte.% m seguida, 6O24!4O/-2 em rela")o a ela.
uando o autor utiliza a express)o $dependura% referindo-se ? &ida e ? morte ele nos indica a ideia de interdependência ( que as duas est)o diretamente ligadas. /)o h como falar em &ida sem trazer a morte ? tona e &ice-&ersa. O paradoxo do uni&erso do ser humano é a incerteza da &ida e a certeza da morte. O homem ainda n)o aceitou sua condi")o de $ser mortal% e est numa constante busca descomedida pela &ida. !omo ter esperan"a em construir uma hist'ria de &ida se pensarmos todo o tempo que a morte é ine&it&el como amar a &ida e sentir imenso prazer em &i&er se n)o pensarmos em sua fragilidade, na singularidade de cada momento e na possibilidade deste ser o +ltimo /)o acreditaríamos que os amores, as alegrias, as experiências, que tudo isso seria em &)o se cedo ou tarde tudo ter um fim e, quando este momento chegar, nada que construirmos aqui seguir conosco 0as também n)o é repugnante pensar em uma &ida sem tudo isso A esperan"a da eterniza")o se confronta com a morte ine&it&el. 0as &i&er ciente de que a morte é certa pode tornar o ser humano desapegado, sem limites e &alores. $Ci&res para morrer, os homens estariam li&res para &i&er%. é por isso que, ainda em &ida, o ser humano busca se entender com a morte para que quando ela chegar, sua &ida tenha sido digna de merecer um $bom final%. 15 - SI)TETI+E a compreens)o do autor para o sentido da &ida humana.
/este texto o autor deixa claro a grande diferen"a entre o animal e o ser humano. O ser humano n)o se limita ao simples fato de existir, de &i&er, ele é ums er racional, criati&o e principalmente, um $ser de dese(o%. , ao se deparar com a ausência ele dese(a, criando símbolos que pudessem explicar e preencher o &azio do uni&erso mec7nico trazido pela ciência. 2ímbolos d)o significado ? &ida humana coisa que a ciência n)o consegue preencher com sua precis)o matemtica e eles foram criados para responder ? necessidade de &i&er em um mundo que fa"a sentido. uando o ser humano rompe com os sentidos da &ida, ele ingressa em um uni&erso obscuro e &azio. O sentido da &ida humana é aquilo capaz de trazer ordem interna para o ser humano, de fazê-lo transceder a raz)o, de fazê-lo acreditar que &ale a pena &i&er, sobre&i&er e morrer, para que ele n)o fique &agando sem dire")o e perdido na &ida. O sentido nos faz sentir parte, inscritos no uni&erso, prontos e fortes para lutar pela &ida diariamente. O sentido da &ida é particular, pr'prio de cada um e é a hist'ria de &ida, as experiências deste indí&iduo que lhe d sentido a &ida. um indi&íduo $pode suportar tudo, exceto a falta de um significado para a &ida. 2e ele tem um por que, ent)o pode suportar todos os comos% D Eictor mil 5ranFl.