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Apresentação Meus queridos colegas, amigos e alunos! É com muuuuita felicidade que estou aqui novamente com vocês. Eu sou o professor Alyson Barros, o professor mais bonito1 do Brasil quando o negócio é concurso público na área da psicologia! Vamos trabalhar firmes e fortes para o concurso do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Faremos o curso mais TOP das galáxias para esse grande concurso. A minuta do edital acabou de sair do forno e nós já estamos aqui com a nossa aula 1! Ah, antes de tudo, aproveite para inscrever-se no maior canal de Psicologia concursos da internet: www.youtube.com.br/psicologianova www.youtube.com.br/psicologianova.. Lembre-se: o curso que você tem em mãos é direcionado para a parte objetiva específica de psicologia do nosso concurso. Eu sou o Professor Alyson Barros , não sou novato na área, ao contrário, posso dizer que sou um dos professores com a carreira mais sólida na área de concursos de psicologia 2 . Já trabalhei nas maiores empresas preparatórias de concursos (Estratégia Concursos, Aprova Concursos, Questões de Concurso, Eu Vou Passar e, agora, CERS), e sempre senti uma pontinha de inveja das áreas de direito, português ou até informática. Eles possuem, como vocês sabem, uma variedade maior de cursos e de plataformas de ensino. Desde 2012 trabalho lecionando o que amo (psicologia) e depois de mais de 150 cursos lecionados (!!!), eis que consegui estruturar um portal à altura dos meus alunos de psicologia. Fui aprovado em um dos concursos mais difíceis e surreais do Brasil (Analista do Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) e de outros concursos. Mestre em avaliação psicológica, três especializações, formado em psicologia, etc. Currículo impressionante, não acha? acha? Não. Currículo de professor professor na preparação de candidatos para concursos é praticamente inútil. Ter passado em um grande concurso (nível Auditor da Receita), ter um grande currículo acadêmico e ter toda essa experiência na área não lhes oferece um diferencial, não é verdade? E se eu disser que no meu primeiro trabalho como professor aprovei o 1
E o mais convencido. Procurem pelas evidências no nosso canal no Youtube: https://www.youtube.com/psicologianova . Não acreditem em qualquer argumentação sem provas concretas.
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Apresentação Meus queridos colegas, amigos e alunos! É com muuuuita felicidade que estou aqui novamente com vocês. Eu sou o professor Alyson Barros, o professor mais bonito1 do Brasil quando o negócio é concurso público na área da psicologia! Vamos trabalhar firmes e fortes para o concurso do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Faremos o curso mais TOP das galáxias para esse grande concurso. A minuta do edital acabou de sair do forno e nós já estamos aqui com a nossa aula 1! Ah, antes de tudo, aproveite para inscrever-se no maior canal de Psicologia concursos da internet: www.youtube.com.br/psicologianova www.youtube.com.br/psicologianova.. Lembre-se: o curso que você tem em mãos é direcionado para a parte objetiva específica de psicologia do nosso concurso. Eu sou o Professor Alyson Barros , não sou novato na área, ao contrário, posso dizer que sou um dos professores com a carreira mais sólida na área de concursos de psicologia 2 . Já trabalhei nas maiores empresas preparatórias de concursos (Estratégia Concursos, Aprova Concursos, Questões de Concurso, Eu Vou Passar e, agora, CERS), e sempre senti uma pontinha de inveja das áreas de direito, português ou até informática. Eles possuem, como vocês sabem, uma variedade maior de cursos e de plataformas de ensino. Desde 2012 trabalho lecionando o que amo (psicologia) e depois de mais de 150 cursos lecionados (!!!), eis que consegui estruturar um portal à altura dos meus alunos de psicologia. Fui aprovado em um dos concursos mais difíceis e surreais do Brasil (Analista do Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) e de outros concursos. Mestre em avaliação psicológica, três especializações, formado em psicologia, etc. Currículo impressionante, não acha? acha? Não. Currículo de professor professor na preparação de candidatos para concursos é praticamente inútil. Ter passado em um grande concurso (nível Auditor da Receita), ter um grande currículo acadêmico e ter toda essa experiência na área não lhes oferece um diferencial, não é verdade? E se eu disser que no meu primeiro trabalho como professor aprovei o 1
E o mais convencido. Procurem pelas evidências no nosso canal no Youtube: https://www.youtube.com/psicologianova . Não acreditem em qualquer argumentação sem provas concretas.
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primeiro lugar do STJ (2012)? Preenchi as duas únicas vagas do TCDF? Aprovei mais de 65% dos candidatos na SES/DF? Mais de 70% dos candidatos no TJ-GO? O primeiro lugar da AL-RN? O segundo lugar do TRT-SC? O primeiro lugar do TRT 15ª Região? O primeiro lugar do CNJ? Mais de 50% dos que já foram chamados no INSS? O primeiro lugar do TRT 8ª Região? O primeiro lugar do EBSERH Fortaleza? O segundo lugar do TRT-PB? Os cinco primeiros lugares do TRT-MG? Os primeiros lugares do TRE-RS? Os primeiros lugares do TJDFT? 3 Os primeiros da Prefeitura Prefeitura de Teresina? Tivemos 3 entre os 7 primeiros do TRF 2º Região e estamos aguardando o resultado do TJ-SP e do IGP-RS! Agora melhorou, não foi? =] Máquina Mortífera!!!! Mortífera!!!! Uma das coisas que mais gosto é competir por resultados , ainda mais em concursos! Tenho a plena convicção que nossos alunos estão representando o nosso trabalho na hora da prova . Por isso, faço questão de elaborar o melhor material do mercado, com os melhores pdfs e os melhores vídeos. Vamos trabalhar com os seguintes assuntos: assuntos:
Aula
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Conteúdo Laudos, relatórios e outros documentos escritos, de acordo com Resoluções do CFP.
Data de Liberação 19 de julho
Métodos e técnicas de intervenção: psicodiagnóstico para a promoção de ações de orientação psicológica; Avaliação psicológica: fundamentos fundamentos da medida medida psicológica; instrumentos de avaliação (testes psicológicos e tipos);
22 de julho
Apresentação de de resultados e elaboração elaboração de documentos decorrentes de avaliações psicológicas; 2
Técnicas de entrevista psicológica para Avaliação Psicológica;
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Técnicas de acolhimento e escuta;
29 de julho
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Esses são os que lembro agora! Fora os aprovados que usam meu material para estudar para outros concursos!
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Técnicas de entrevista para aconselhamento; Psicodinâmica do trabalho; 4
5 de agosto
Clínica do Trabalho; Saúde no trabalho e gerenciamento do estresse; Trabalho, subjetividade e saúde psíquica;
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Fatores psicossociais da DORT e outros distúrbios relacionados ao trabalho;
19 de agosto
Qualidade de vida e bem-estar no trabalho; Saúde mental e trabalho; Saúde mental: políticas e práticas em saúde mental no Brasil;
26 de agosto
Programas de saúde de caráter preventivo e terapêutico; 6
Psicopatologias relacionadas ao trabalho; Fundamentos da psicopatologia geral: o processo de desenvolvimento patológico e suas implicações estruturais e dinâmicas, nos distúrbios de conduta e da personalidade de forma geral;
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Transtornos de humor; transtornos de personalidade; transtornos relacionados ao uso e abuso de substâncias psicoativas; transtornos de ansiedade; transtorno do estresse pós-traumático; transtornos depressivos; transtornos fóbicos; transtornos psicossomáticos; transtornos somatoformes; transtornos psicóticos; transtornos de adaptação e transtornos de controle de impulsos; DSM 5 (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais 5.a edição);
2 de setembro
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A banca é a CONSULPLAN (já foi escolhida). O que devemos esperar? Vou gravar um vídeo explicando tópico por tópico de acordo com a CONSULPLAN. Vamos começar o conteúdo enxuto de hoje? Laudos, relatórios e outros documentos escritos, de acordo com Resoluções do CFP. Essa matéria é básica para qualquer concurso de psicologia. Para a Consulplan, mais ainda. Vamos adentrar em algumas definições gerais para depois adentrarmos na Resolução que despenca em concursos. Informe Psicológico O informe psicológico é a comunicação documentada do serviço do psicólogo sobre algo avaliado. Nesse sentido, decorrente da forma como o termo é utilizado em língua portuguesa, podemos dizer que os informes são o laudo e o relatório psicológico. Estudo de Caso Um dos principais autores que versa sobre estudos de caso é YIN (1989). Esse autor define que "o estudo de caso é uma inquirição empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de um contexto da vida real, quando a fronteira entre o fenômeno e o contexto não é claramente evidente e onde múltiplas fontes de evidência são utilizadas". Esta definição, apresentada como uma "definição mais técnica", nos ajuda, segundo ele, a compreender e distinguir o método do estudo de caso de outras estratégias de pesquisa como o método histórico e a entrevista em profundidade, o método experimental e o survey. Fundamentalmente, podemos entender o método de estudo de caso como um tipo de análise qualitativa (apesar de não descartar vieses quantitativos). Pode ser feito com um sujeito ou com vários, e em algumas abordagens psicológicas apresenta maior representatividade que em outras. Na análise experimental do comportamento, por exemplo, admite-se que com o controle metodológico e a produção de resultados no estudo de caso, a hipótese pode ser generalizável para www.psicologianova.com.br |
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outros casos (mesmo quando o experimento comportamental foi feito apenas com um sujeito). Ainda segundo YIN (1989), o estudo de caso possui quatro funções: 1. Explicar ligações causais nas intervenções na vida real que são muito complexas para serem abordadas pelos 'surveys' ou pelas estratégias experimentais; 2. 3. realizada; e
Descrever o contexto da vida real no qual a intervenção ocorreu; Fazer uma avaliação, ainda que de forma descritiva, da intervenção
4. Explorar aquelas situações onde as intervenções avaliadas não possuam resultados claros e específicos. Para evitar que alguns problemas se desenvolvam no decorrer do levantamento do estudo de caso, recomenda-se: 1. Desenvolver um plano de pesquisa que considere estes perigos ou críticas. Por exemplo, com relação ao sentimento de certeza, pode-se usar um padrão de amostra apropriado pois, " sabendo que sua amostra é boa, ele tem uma base racional para fazer estimativas sobre o universo do qual ela é retirada" 2. Ao se fazer generalizações, da mesma maneira que nas generalizações a partir de experimentos, fazê-las em relação às proposições teóricas e não para populações ou universos 3. Planejar a utilização, tanto quanto possível, da "...técnica do código qualitativo para traços e fatores individuais que são passíveis de tais classificações. Se usar categorias como 'egoísta' ou 'ajustado' ... desenvolverá um conjunto de instruções para decidir se um determinado caso está dentro da categoria e estas instruções devem ser escritas de maneira que outros cientistas possam repeti-las". Estes autores recomendam que, por segurança, as classificações feitas sejam analisadas por um conjunto de colaboradores que atuarão como "juízes da fidedignidade mesmo das classificações mais simples". 4. Evitar narrações longas e relatórios extensos uma vez que relatórios deste tipo desencorajam a leitura e a análise do estudo do caso. 5. Proceder seleção e treinamento criteriosos dos investigadores e assistentes para assegurar o domínio das habilidades necessárias à realização de Estudo de Caso. E como devemos comunicar um estudo de caso? Como falta regulamentação para isso, podemos entender que qualquer forma é possível, desde que não contrarie nem o nosso Código de Ética e nem contrarie a Resolução que estudaremos a seguir. www.psicologianova.com.br |
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A Resolução CFP nº 007/2003 Para estudarmos o restante dos documentos psicológicos, opto por colocar a resolução CFP n° 007/2003 na íntegra aqui. Ela costuma cair de duas formas: perguntas literais sobre o que está escrito e como padrão para questões dissertativas. Por isso, muita atenção nessa hora. Acompanhe comigo os pontos principais – observe que todos os grifos no texto são meus e que a resolução está sintetizada para o que nos importa: laudos, pareceres e relatórios psicológicos – e faça suas próprias anotações.
RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003 - Institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP º 17/2002. [...] CONSIDERANDO a frequência com que representações éticas são desencadeadas a partir de queixas que colocam em questão a qualidade dos documentos escritos, decorrentes de avaliação psicológica, produzidos pelos psicólogos; CONSIDERANDO as propostas encaminhadas no I FORUM NACIONAL DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, ocorrido em dezembro de 2000; CONSIDERANDO a deliberação da Assembléia das Políticas Administrativas e Financeiras, em reunião realizada em 14 de dezembro de 2002, para tratar da revisão do Manual de Elaboração de Documentos produzidos pelos psicólogos, decorrentes de avaliações psicológicas; CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 14 de junho de 2003, RESOLVE: Art. 1º - Instituir o Manual de Elaboração de Documentos Escritos, produzidos por psicólogos, decorrentes de avaliações psicológicas. Art. 2º - O Manual de Elaboração de Documentos Escritos, referido no artigo anterior, dispõe sobre os seguintes itens: I. Princípios norteadores; www.psicologianova.com.br |
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II.
Modalidades de documentos;
III.
Conceito / finalidade / estrutura;
IV. Validade dos documentos; V.
Guarda dos documentos.
Art. 3º - Toda e qualquer comunicação por escrito decorrente de avaliação psicológica deverá seguir as diretrizes descritas neste manual. Parágrafo único – A não observância da presente norma constitui falta ético-disciplinar, passível de capitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser argüidos. MANUAL DE ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DECORRENTES DE AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS Considerações Iniciais A avaliação psicológica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos [ainda verei a banca pedir a definição de estratégias psicológicas da avaliação psicológica]. Os resultados das avaliações devem considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até a conclusão do processo de avaliação psicológica. O presente Manual tem como objetivos orientar o profissional psicólogo na confecção de documentos decorrentes das avaliações psicológicas e fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da comunicação escrita. As modalidades de documentos aqui apresentadas foram sugeridas durante o I FÓRUM N ACIONAL DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA , ocorrido em dezembro de 2000. Este Manual compreende os seguintes itens: I. Princípios norteadores da elaboração documental; II. Modalidades de documentos; www.psicologianova.com.br |
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III.
Conceito / finalidade / estrutura;
IV.
Validade dos documentos;
V.
Guarda dos documentos.
I - PRINCÍPIOS NORTEADORES NA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS O psicólogo, na elaboração de seus documentos, deverá adotar como princípios norteadores as técnicas da linguagem escrita e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão. 1 – PRINCÍPIOS TÉCNICOS DA LINGUAGEM ESCRITA O documento deve, na linguagem escrita, apresentar uma redação bem estruturada e definida, expressando o que se quer comunicar. Deve ter uma ordenação que possibilite a compreensão por quem o lê, o que é fornecido pela estrutura, composição de parágrafos ou frases, além da correção gramatical. O emprego de frases e termos deve ser compatível com as expressões próprias da linguagem profissional, garantindo a precisão da comunicação, evitando a diversidade de significações da linguagem popular, considerando a quem o documento será destinado. A comunicação deve ainda apresentar como qualidades: a clareza, a concisão e a harmonia. A clareza se traduz, na estrutura frasal, pela seqüência ou ordenamento adequado dos conteúdos, pela explicitação da natureza e função de cada parte na construção do todo. A concisão se verifica no emprego da linguagem adequada, da palavra exata e necessária. Essa “economia verbal” requer do psicólogo a atenção para o equilíbrio que evite uma redação lacônica ou o exagero de uma redação prolixa. Finalmente, a harmonia se traduz na correlação adequada das frases, no aspecto sonoro e na ausência de cacofonias. 2 – PRINCÍPIOS ÉTICOS E TÉCNICOS 2.1 Princípios Éticos Na elaboração de DOCUMENTO, o psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo. Enfatizamos aqui os cuidados em relação aos deveres do psicólogo nas suas relações com a pessoa atendida, ao sigilo profissional, às relações com a justiça e ao alcance das informações - identificando riscos e compromissos em relação à www.psicologianova.com.br |
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utilização das informações presentes nos documentos em sua dimensão de relações de poder. Torna-se imperativo a recusa, sob toda e qualquer condição, do uso dos instrumentos, técnicas psicológicas e da experiência profissional da Psicologia na sustentação de modelos institucionais e ideológicos de perpetuação da segregação aos diferentes modos de subjetivação. Sempre que o trabalho exigir, sugere-se uma intervenção sobre a própria demanda e a construção de um projeto de trabalho que aponte para a reformulação dos condicionantes que provoquem o sofrimento psíquico, a violação dos direitos humanos e a manutenção das estruturas de poder que sustentam condições de dominação e segregação. Deve-se realizar uma prestação de serviço responsável pela execução de um trabalho de qualidade cujos princípios éticos sustentam o compromisso social da Psicologia. Dessa forma, a demanda, tal como é formulada, deve ser compreendida como efeito de uma situação de grande complexidade.
2.2 Princípios Técnicos O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no processo de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo. Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear exclusivamente nos instrumentais técnicos (entrevistas, testes, observações, dinâmicas de grupo, escuta, intervenções verbais) que se configuram como métodos e técnicas psicológicas para a coleta de dados, estudos e interpretações de informações a respeito da pessoa ou grupo atendidos, bem como sobre outros materiais e grupo atendidos e sobre outros materiais e documentos produzidos anteriormente e pertinentes à matéria em questão. Esses instrumentais técnicos devem obedecer às condições mínimas requeridas de qualidade e de uso, devendo ser adequados ao que se propõem a investigar. A linguagem nos documentos deve ser precisa, clara, inteligível e concisa, ou seja, deve-se restringir pontualmente às informações que se fizerem necessárias, recusando qualquer tipo de consideração que não tenha relação com a finalidade do documento específico. Deve-se rubricar as laudas, desde a primeira até a penúltima, considerando que a última estará assinada, em toda e qualquer modalidade de documento. www.psicologianova.com.br | 10
II - MODALIDADES DE DOCUMENTOS 1. Declaração * 2. Atestado psicológico 3. Relatório/laudo psicológico [observe que nessa resolução, essas modalidades são compreendidas como sinônimas, assim, as atribuições de uma são as da outra]
4. Parecer psicológico * *A Declaração e o Parecer psicológico não são documentos decorrentes da avaliação Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma. Por isso consideramos importante constarem deste manual afim [quem disse que não encontramos erros de português em documentos oficiais?] de que sejam diferenciados. Caso afirmem que o Parecer é um produto da avaliação psicológica, o que você irá responder? Sugiro dizer que não, o parecer não é o instrumento próprio de comunicação da avaliação psicológica. Parecer não é o documento oficial para emitir os resultados e as indicações de uma avaliação psicológica.
III - CONCEITO / FINALIDADE / ESTRUTURA 1 – DECLARAÇÃO 1.1. Conceito e finalidade da declaração É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar: a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário; b) Acompanhamento psicológico do atendido; c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários). Neste documento não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos. 1.2. Estrutura da declaração a) Ser emitida em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o carimbo, em que conste nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua inscrição www.psicologianova.com.br | 11
profissional (“Nome do psicólogo / N˚ da inscrição”). b) A declaração deve expor: - Registro do nome e sobrenome do solicitante; - Finalidade do documento (por exemplo, para fins de comprovação); - Registro de informações solicitadas em relação ao atendimento (por exemplo: se faz acompanhamento psicológico, em quais dias, qual horário); - Registro do local e data da expedição da declaração; - Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou carimbo com as mesmas informações. Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo.
2 – ATESTADO PSICOLÓGICO 2.1. Conceito e finalidade do atestado É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de: a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante; b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscreve esta Resolução; c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP n˚ 015/96. 2.2. Estrutura do atestado A formulação do atestado deve restringir-se à informação solicitada pelo requerente, contendo expressamente o fato constatado. Embora seja um documento simples, deve cumprir algumas formalidades: a) Ser emitido em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o carimbo, em que conste o nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua inscrição profissional (“Nome do psicólogo / N˚ da inscrição”). b) O atestado deve expor: www.psicologianova.com.br | 12
- Registro do nome e sobrenome do cliente; - Finalidade do documento; - Registro da informação do sintoma, situação ou condições psicológicas que justifiquem o atendimento, afastamento ou falta – podendo ser registrado sob o indicativo do código da Classificação Internacional de Doenças em vigor; - Registro do local e data da expedição do atestado; - Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou carimbo com as mesmas informações; - Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo. Os registros deverão estar transcritos de forma corrida, ou seja, separados apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulterações. No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, o psicólogo deverá preencher esses espaços com traços. O atestado emitido com a finalidade expressa no item 2.1, alínea b, deverá guardar relatório correspondente ao processo de avaliação psicológica realizado, nos arquivos profissionais do psicólogo, pelo prazo estipulado nesta resolução, item V.
3 – RELATÓRIO PSICOLÓGICO 3.1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo. A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição. www.psicologianova.com.br | 13
3.2. Estrutura O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam. [assim, podemos usar termos técnicos, desde que clarificados]
O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão. 1. Identificação 2. Descrição da demanda 3. Procedimento 4. Análise 5. Conclusão 3.2.1. Identificação
É a parte superior do primeiro tópico do documento com a finalidade de identificar: O autor/relator – quem elabora; O interessado – quem solicita; O assunto/finalidade – qual a razão/finalidade. No identificador AUTOR/RELATOR, deverá ser colocado o(s) nome(s) do(s) psicólogo(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s) inscrição(ões) no Conselho Regional. No identificador INTERESSADO, o psicólogo indicará o nome do autor do pedido (se a solicitação foi da Justiça, se foi de empresas, entidades ou do cliente). No identificador ASSUNTO, o psicólogo indicará a razão, o motivo do pedido (se para acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento ou outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica). 3.2.2. Descrição da demanda www.psicologianova.com.br | 14
Esta parte é destinada à narração das informações referentes à problemática apresentada e dos motivos, razões e expectativas que produziram o pedido do documento. Nesta parte, deve-se apresentar a análise que se faz da demanda de forma a justificar o procedimento adotado. 3.2.3. Procedimento
A descrição do procedimento apresentará os recursos e instrumentos técnicos utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas etc.) à luz do referencial teórico-filosófico que os embasa. O procedimento adotado deve ser pertinente para avaliar a complexidade do que está sendo demandado. 3.2.4. Análise
É a parte do documento na qual o psicólogo faz uma exposição descritiva de forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas relacionados à demanda em sua complexidade. Como apresentado nos princípios técnicos, “O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no processo de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo”. Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o instrumental técnico utilizado, bem como princípios éticos e as questões relativas ao sigilo das informações. Somente deve ser relatado o que for necessário para o esclarecimento do encaminhamento, como disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo. O psicólogo, ainda nesta parte, não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos e/ou teorias, devendo ter linguagem precisa, especialmente quando se referir a dados de natureza subjetiva, expressando-se de maneira clara e exata. 3.2.4. Conclusão
Na conclusão do documento, o psicólogo vai expor o resultado e/ou considerações a respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram o trabalho. As considerações geradas pelo processo de avaliação psicológica devem transmitir ao solicitante a análise da demanda em sua complexidade e do processo de avaliação psicológica como um todo. www.psicologianova.com.br | 15
Vale ressaltar a importância de sugestões e projetos de trabalho que contemplem a complexidade das variáveis envolvidas durante todo o processo. Após a narração conclusiva, o documento é encerrado, com indicação do local, data de emissão, assinatura do psicólogo e o seu número de inscrição no CRP.
4 – P ARECER 4.1. Conceito e finalidade do parecer Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão-problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto. 4.2. Estrutura O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado, destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com fundamento em referencial teórico-científico. Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão “sem elementos de convicção”. Se o quesito estiver mal formulado, podese afirmar “prejudicado”, “sem elementos” ou “aguarda evolução”. O parecer é composto de 4 (quatro) itens: 1.
Identificação
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Exposição de motivos
3.
Análise
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Conclusão 4.2.1. Identificação www.psicologianova.com.br | 16
Consiste em identificar o nome do parecerista e sua titulação, o nome do autor da solicitação e sua titulação.
4.2.2. Exposição de Motivos Destina-se à transcrição do objetivo da consulta e dos quesitos ou à apresentação das dúvidas levantadas pelo solicitante. Deve-se apresentar a questão em tese, não sendo necessária, portanto, a descrição detalhada dos procedimentos, como os dados colhidos ou o nome dos envolvidos. 4.2.3. Análise A discussão do PARECER PSICOLÓGICO se constitui na análise minuciosa da questão explanada e argumentada com base nos fundamentos necessários existentes, seja na ética, na técnica ou no corpo conceitual da ciência psicológica. Nesta parte, deve respeitar as normas de referências de trabalhos científicos para suas citações e informações. 4.2.4. Conclusão Na parte final, o psicólogo apresentará seu posicionamento, respondendo à questão levantada. Em seguida, informa o local e data em que foi elaborado e assina o documento. V – VALIDADE DOS CONTEÚDOS DOS DOCUMENTOS O prazo de validade do conteúdo dos documentos escritos, decorrentes das avaliações psicológicas, deverá considerar a legislação vigente nos casos já definidos. Não havendo definição legal, o psicólogo, onde for possível, indicará o prazo de validade do conteúdo emitido no documento em função das características avaliadas, das informações obtidas e dos objetivos da avaliação. Ao definir o prazo, o psicólogo deve dispor dos fundamentos para a indicação, devendo apresentá-los sempre que solicitado. [caso a banca indique que o prazo de validade do conteúdo dos documentos seja de 5 anos, ou qualquer prazo específico, assinale ERRADO. A presente resolução não descreve prazo fixo de validade dos documentos]
VI - GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA www.psicologianova.com.br | 17
Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 anos, observando-se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da instituição em que ocorreu a avaliação psicológica. [não confunda a guarda de documentos com a validade de documentos]4
Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo. Em caso de extinção de serviço psicológico, o destino dos documentos deverá seguir as orientações definidas no Código de Ética do Psicólogo.
Documentos psicológicos e avaliação psicológica A avaliação psicológica é a base para laudos/relatórios e atestados psicológicos. Se sua prova falar que o parecer ou que a declaração decorrem de avaliação psicológica, marque errado! Veja o que a Resolução CFP n°7 de 2003 fala sobre isso: II - MODALIDADES DE DOCUMENTOS 1. Declaração * 2. Atestado psicológico 3. Relatório / laudo psicológico 4. Parecer psicológico * * A Declaração e o Parecer psicológico não são documentos decorrentes da avaliação Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma. Por isso consideramos importante constarem deste manual afim de que sejam diferenciados.
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Temos exceção a essa regra? Tecnicamente não, o prazo de guarda será sempre de 5 anos. O que temos é uma complementação apresentada pela Resolução CFP n˚ 18 de 2008, que trata da avaliação psicológica para porte de arma. Art. 3˚ – O material técnico utilizado bem como o(s) resultado(s) obtidos deverão ficar sob a guarda do psicólogo, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos, em condições éticas adequadas, conforme determina o item VI do Manual de Elaboração de Documentos - Resolução CFP 007/2003. Parágrafo único – Para fins de pesquisa, reteste, respaldo técnico, entre outros, o material poderá ser guardado por tempo indeterminado.
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Mas Alyson, o aludido trecho fala apenas que a Declaração e o Parecer não decorrem de Avaliação Psicológica. De onde você deduziu que o Psicodiagnóstico não pode ser a base do Parecer e da Declaração? Simples, a declaração é um documento que serve para declarar: a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário; b) Acompanhamento psicológico do atendido; c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários). Para que psicodiagnóstico ai? Não tem sentido. E nem para parecer, que tem função de apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto. Ou seja, não é um documento decorrente de avaliação de caso, mas um documento consultivo/opinativo. Considerando a referida Resolução, e que o relatório/laudo decorre da avaliação psicológica, podemos dizer que esse processo deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de: a)
um instrumental técnico i. entrevistas; ii. dinâmicas; iii. testes psicológicos; iv. observação; v. exame psíquico; vi. intervenção verbal.
b)
referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo
Questões
1. FCC – Metrô – Psicólogo – 2012 A Resolução CFP no 007/2003 institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo. Dentre as modalidades de documentos escritos www.psicologianova.com.br | 19
apresentadas, está o laudo psicológico, também denominado (A) parecer psicológico. (B) relatório psicológico. (C) declaração psicológica. (D) atestado psicológico. (E) perícia psicológica.
2. FCC – ALRN – Psicólogo – 2013 Segundo o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzido pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica (Resolução CFP n˚ 007/2003), o relatório psicológico deve (A) fornecer todas as informações colhidas na avaliação psicodiagnóstica. (B) limitar-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição. (C) sempre documentar todos os achados da avaliação anexando protocolos de testes e relatórios que narrem o conteúdo de todas as entrevistas realizadas por todos os profissionais envolvidos. (D) apenas descrever o procedimento utilizado, mas resguardar em sigilo a análise, contendo apenas o parecer final do psicólogo. (E) apenas expor a decisão final do psicólogo com seu parecer técnico, sem que seja necessário constar descrições da demanda e dos procedimentos, uma vez que esta linguagem é dirigida somente aos colegas psicólogos. 3. FCC – ALRN – Psicólogo – 2013 O psicólogo forense, ao emitir um parecer em um documento escrito, após analisar o problema apresentado, deve destacar os aspectos relevantes, considerando os quesitos apresentados e (A) decidir sobre a questão. (B) opinar a respeito. (C) julgar a medida plausível. (D) determinar os caminhos subsequentes. (E) aprovar a medida jurídica a ser seguida. www.psicologianova.com.br | 20
4. FCC - Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região – Psicólogo – 2013 No Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo (Resolução CFP no 007/2003) consta que o relatório ou laudo psicológico deve conter, no mínimo, os seguintes itens: 1. Identificação; 2. Descrição (A) da execução; 3. Evolução; 4. Avaliação; 5. Considerações Finais. (B) da avaliação; 3. Método; 4. Aspectos conclusivos; 5. Indicação Terapêutica. (C) da demanda; 3. Procedimento; 4. Análise; 5. Conclusão. (D) das entrevistas; 3. Processos avaliativos; 4. Discussão; 5. Análise. (E) de aspectos metodológicos; 3. Tarefas de avaliação; 4. Interpretação; 5. Parecer. 5. FCC – DPE/RS – Psicólogo – 2013 Na Resolução CFP nº 007/2003 que instituiu o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica (atestado psicológico, declaração, relatório/laudo psicológico, parecer psicológico), enfatiza-se os cuidados em relação aos deveres do psicólogo nas suas relações com a pessoa atendida, ao sigilo profissional, às relações com a justiça e ao alcance das informações, e que o psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios e dispositivos do (A) Código Forense do Ministério do Trabalho. (B) Código Civil Brasileiro. (C) ECA − Estatuto da Criança e do Adolescente. (D) Manual de Atuação do Psicólogo na Justiça. (E) Código de Ética Profissional do Psicólogo. 6. FCC - Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região – Psicólogo – 2014 Um psicólogo do TRT da 2ª Região foi solicitado a elaborar um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico, cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. Era necessário apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, por meio de uma avaliação especializada, de uma “questão-problema”, visando a dirimir dúvidas que estivessem interferindo na decisão. Tratava-se, portanto, de uma resposta a uma consulta na área de sua competência. Destacando os aspectos relevantes e opinando a respeito, e www.psicologianova.com.br | 21
considerando os quesitos apontados, o psicólogo, com fundamento em referencial teórico e científico, e respeitando os critérios existentes no Manual de Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP no 0007/2003, elaborou um documento composto por 4 (quatro) itens − 1. Identificação; 2. Exposição de motivos; 3. Análise; 4. Conclusão −, denominado (A) Relatório psicológico. (B)
Atestado psicológico.
(C)
Laudo psicológico.
(D) Parecer psicológico. (E)
Declaração psicológica.
7. FCC – TJ/AP – Psicologia – 2014 Quando necessário for, a um psicólogo, elaborar um parecer psicológico, deverá respeitar a Resolução no 007/2003, que (A) indica quais laudos elaborados pelo profissional psicólogo precisam seguir normas éticas e técnicas regulamentadas pelo CFP e quais não necessitam. (B) propõe a preservação da liberdade do profissional psicólogo de escolher o formato a ser dado ao documento escrito, desde que mantenha a assinatura e carimbo, ao final. (C) orienta o profissional psicólogo na confecção de documentos decorrentes das avaliações psicológicas e fornece os subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da comunicação escrita. (D) ensina sobre técnicas de escrita documental, para uso em situações em que o profissional psicólogo necessite comunicar resultados de sua avaliação psicológica. (E) menciona procedimentos considerados éticos ou não na situação de perícia psicológica em Saúde Mental, realizada pelo profissional psicólogo, como também o formato a ser dado ao texto documental, para despacho junto ao juiz encarregado do processo. 8. CONSULPLAN – Prefeitura Municipal de Patos de Minas – Psicologia – 2016 A Resolução do CFP no 007/2003 institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica. Uma das reafirmar os principios éticos fundamentais que finalidades dessa Resoluçã o
e !
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norteiam a atividade profissional do psicólogo e os dispositivos sobre avaliação psicológica contidos no Código de Ética Profissional do Psicologo. Considerando a referida Resolução, relacione adequadamente as colunas a seguir. !
1. Atestado psicolo gico. !
2. Declaração. 3. Parecer psicologico. !
4. Relatório/laudo psicologico. !
( ) Documento expedido pelo psicólogo que visa informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionadas ao atendimento psicologico. !
( ) Apresentação de documento fundamentado e resumido sobre uma questão do campo psicologico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo.
focal
!
( ) Apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. ( ) Documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situacao ou estado psicologico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita. ! !
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A sequência esta correta em !
A) 2, 3, 4, 1. B) 2, 4, 3, 1. C) 3, 1, 2, 4. D) 3, 2, 1, 4.
9. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014 Um laudo realizado pelo psicólogo a pedido do defensor foi contestado e corre risco de ser impugnado pelo fato de nao estar de acordo com a Resolução 08/2010 nem com o manual de elaboração de documentos (Resolução 07/2003), estabelecido pelo Conselho Federal de Psicologia. O trecho abaixo que serviu de justificativa para o pedido de impugnação foi (A) “a mãe vê-se obrigada a ‘terceirizar’ os cuidados em relação criança por causa do trabalho, fazendo a ressalva de que, em breve, mudara de emprego, exigindo-lhe mais tempo longe do lar. Contudo, ela garante que a avo coabitara com ela, de !
a !
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maneira que ficara disponível para ajuda-la !
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nos cuidados, embora a criança
o
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esteja habituada a conviver com ela”. (B) “e notório !
o sofrimento da criança ao criticar o pai. Sem expor uma razão
plausível para tanto, ela demonstra certa confusão ao dizer que seu pai e o padrasto. Dai se supõe a existência de conflito de lealdade exclusiva, sendo conveniente a retomada da convivência com o pai o mais breve possível”. !
!
(C) “e importante
frisar que, apesar de seu relato inicial, a criança possui relação de afeto com a mãe e com o pai. Em contrapartida, na o possui boa relação com o padrasto, nem tampouco parece sentir-se segura em sua companhia.” !
!
(D) “a criança ficara exposta a situacao delicada caso permaneça sob a guarda da mãe. Por sua vez, o pai tem tempo disponível e conta com o apoio familiar, além de se mostrar zeloso por sua filha. Desse modo, o mais indicado e que a filha fique sob a !
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guarda do pai, devendo ser regulamentada a visita com a mãe.” (E) “e igualmente indicado a ambas as partes que a criança deixe de ser envolvida no !
presente processo e nos diversos conflitos que compõem o litígio”.
10.FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 Sobre as normas para a elaboração de documentos escritos, segundo o Conselho Federal de Psicologia, assinale a afirmativa correta. (A) Os documentos escritos compreendem as declarações, os atestados e os laudos psicológicos. (B) As declarações devem incluir dados relativos a frequência às sessões, período de atendimento e motivos ou sintomas do comparecimento do solicitante. (C) O laudo psicológico objetiva responder a uma questão específica. (D) Os termos técnicos utilizados no laudo psicológico devem incluir explicações retiradas dos fundamentos teórico ‐filosóficos que os sustentam. (E) Os documentos escritos, bem como o material que os fundamentaram devem ser guardados por um período mínimo de 10 anos. !
11.FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 Com o objetivo de auxiliar em uma decisão, foi solicitada a um psicólogo especialista em famílias, a elaboração de um parecer psicológico. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir. !" O parecer deve responder a quesitos específicos. www.psicologianova.com.br | 24
!!"
O parecer deve começar por uma ampla avaliação sobre o problema que motivou a solicitação.
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O parecer deve atender às orientações do CFP para a elaboração de laudos psicológicos.
Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
12.FGV – AL/MT – 2013 Segundo a Resolução 007/03 do Conselho Federal de Psicologia, o psicólogo, no exercício profissional, elabora documentos. Sobre essa atividade, analise as afirmativas a seguir. I. Parecer é documento que resume uma questão focal do campo psicológico, com a devida fundamentação. II. Declaração é documento que informa a ocorrência de um fato do campo psicológico, analisando sintomas e o estado do paciente. III. Atestado é o documento que indica se o solicitante está apto ou não para realizar atividade específica, sendo usado para justificar faltas ou impedimentos. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 13.FGV – Hemocentro – SP – Psicólogo - 2013 Uma das atribuições do psicólogo em sua prática cotidiana é a elaboração de www.psicologianova.com.br | 25
documentos. Sobre a elaboração de documentos, de acordo com a Resolução n. 07/03, do Conselho Federal de Psicologia, assinale a afirmativa correta. (A) A autenticidade do documento exige o parecer psicológico e a assinatura do parecerista. (B) O planejamento do material (testes/material ludoterápico) a ser utilizado em um processo de avaliação deve ser o mais homogêneo possível. (C) A declaração psicológica tem o objetivo de atestar fatos e situações, devendo incluir o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos. (D) O parecer psicológico é um documento que deve avaliar o solicitante da maneira mais ampla possível considerando situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais. (E) O parecer psicológico deve incluir a identificação, a exposição de motivos, a análise e a conclusão.
14.FGV – Hemocentro – SP – Psicólogo - 2013 Um psicólogo foi solicitado a dar um atestado para um funcionário que solicitou dispensa de algumas atividades em um projeto específico, dizendo ‐se incapacitado para realizá‐las. O funcionário em questão era visto como um bom profissional, mostrando‐se empenhado nas tarefas e cumpridor de seus compromissos. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. (A) Os atestados devem apenas justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante. (B) O psicólogo não pode fornecer o atestado porque a Resolução n. 07/03 do CFP não explicita normas a respeito. (C) O psicólogo deve apenas justificar falta ou dispensa em situações específicas. (D) Após ouvir as razões do funcionário, o psicólogo forneceu o atestado de imediato. (E) O psicólogo atendeu à solicitação do funcionário após uma avaliação psicológica.
Questões Comentadas e Gabaritadas
1. FCC – Metrô – Psicólogo – 2012 www.psicologianova.com.br | 26
A Resolução CFP no 007/2003 institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo. Dentre as modalidades de documentos escritos apresentadas, está o laudo psicológico, também denominado (A) parecer psicológico. (B) relatório psicológico. (C) declaração psicológica. (D) atestado psicológico. (E) perícia psicológica.
Gabarito: B Comentários: Segundo a Resolução CFP n o 007/2003, o laudo psicológico e o relatório são sinônimos para um mesmo documento. Na resolução anterior havia diferenciação, porém, de forma acertada o Conselho Federal de Psicologia uniu os dois conceitos. 2. FCC – ALRN – Psicólogo – 2013 Segundo o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzido pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica (Resolução CFP n˚ 007/2003), o relatório psicológico deve (A) fornecer todas as informações colhidas na avaliação psicodiagnóstica. (B) limitar-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição. (C) sempre documentar todos os achados da avaliação anexando protocolos de testes e relatórios que narrem o conteúdo de todas as entrevistas realizadas por todos os profissionais envolvidos. (D) apenas descrever o procedimento utilizado, mas resguardar em sigilo a análise, contendo apenas o parecer final do psicólogo. (E) apenas expor a decisão final do psicólogo com seu parecer técnico, sem que seja necessário constar descrições da demanda e dos procedimentos, uma vez que esta linguagem é dirigida somente aos colegas psicólogos. Gabarito: B Comentários: Segundo a Resolução CFP n˚ 007/2003, o relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, www.psicologianova.com.br | 27
pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo. A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.
3. FCC – ALRN – Psicólogo – 2013 O psicólogo forense, ao emitir um parecer em um documento escrito, após analisar o problema apresentado, deve destacar os aspectos relevantes, considerando os quesitos apresentados e (A) decidir sobre a questão. (B) opinar a respeito. (C) julgar a medida plausível. (D) determinar os caminhos subsequentes. (E) aprovar a medida jurídica a ser seguida. Gabarito: B Comentários: Segundo a Resolução CFP n˚ 007/2003, o psicólogo que elabora o parecer deve fazer a análise do problema apresentado, destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com fundamento em referencial teórico-científico. Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. 4. FCC - Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região – Psicólogo – 2013 No Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo (Resolução CFP no 007/2003) consta que o relatório ou laudo psicológico deve conter, no mínimo, os seguintes itens: 1. Identificação; 2. Descrição (A) da execução; 3. Evolução; 4. Avaliação; 5. Considerações Finais. www.psicologianova.com.br | 28
(B) da avaliação; 3. Método; 4. Aspectos conclusivos; 5. Indicação Terapêutica. (C) da demanda; 3. Procedimento; 4. Análise; 5. Conclusão. (D) das entrevistas; 3. Processos avaliativos; 4. Discussão; 5. Análise. (E) de aspectos metodológicos; 3. Tarefas de avaliação; 4. Interpretação; 5. Parecer.
Gabarito: C Comentários: No item 3.2 da resolução CFP n˚ 7 de 2003 temos o seguinte: O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão. 1. Identificação 2. Descrição da demanda 3. Procedimento 4. Análise 5. Conclusão 5. FCC – DPE/RS – Psicólogo – 2013 Na Resolução CFP nº 007/2003 que instituiu o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica (atestado psicológico, declaração, relatório/laudo psicológico, parecer psicológico), enfatiza-se os cuidados em relação aos deveres do psicólogo nas suas relações com a pessoa atendida, ao sigilo profissional, às relações com a justiça e ao alcance das informações, e que o psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios e dispositivos do (A) Código Forense do Ministério do Trabalho. (B) Código Civil Brasileiro. (C) ECA − Estatuto da Criança e do Adolescente. (D) Manual de Atuação do Psicólogo na Justiça. (E) Código de Ética Profissional do Psicólogo. Gabarito: E Comentários: Segundo a Resolução CFP n˚ 7/2003: 2 – PRINCÍPIOS ÉTICOS E TÉCNICOS 2.1 Princípios Éticos www.psicologianova.com.br | 29
Na elaboração de DOCUMENTO, o psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
6. FCC - Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região – Psicólogo – 2014 Um psicólogo do TRT da 2ª Região foi solicitado a elaborar um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico, cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. Era necessário apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, por meio de uma avaliação especializada, de uma “questão-problema”, visando a dirimir dúvidas que estivessem interferindo na decisão. Tratava-se, portanto, de uma resposta a uma consulta na área de sua competência. Destacando os aspectos relevantes e opinando a respeito, e considerando os quesitos apontados, o psicólogo, com fundamento em referencial teórico e científico, e respeitando os critérios existentes no Manual de Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP no 0007/2003, elaborou um documento composto por 4 (quatro) itens − 1. Identificação; 2. Exposição de motivos; 3. Análise; 4. Conclusão −, denominado (A) Relatório psicológico. (B) Atestado psicológico. (C) Laudo psicológico. (D) Parecer psicológico. (E) Declaração psicológica. Gabarito: D Comentários: Segundo a Resolução CFP nº 7 de 2003: 4 – P ARECER 4.1. Conceito e finalidade do parecer Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão-problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto. 4.2. Estrutura www.psicologianova.com.br | 30
O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado, destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com fundamento em referencial teórico-científico. Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão “sem elementos de convicção”. Se o quesito estiver mal formulado, pode-se afirmar “prejudicado”, “sem elementos” ou “aguarda evolução”. O parecer é composto de 4 (quatro) itens: 5. 6.
Identificação Exposição de motivos
7. Análise 8.
Conclusão
7. FCC – TJ/AP – Psicologia – 2014 Quando necessário for, a um psicólogo, elaborar um parecer psicológico, deverá respeitar a Resolução no 007/2003, que (A) indica quais laudos elaborados pelo profissional psicólogo precisam seguir normas éticas e técnicas regulamentadas pelo CFP e quais não necessitam. (B) propõe a preservação da liberdade do profissional psicólogo de escolher o formato a ser dado ao documento escrito, desde que mantenha a assinatura e carimbo, ao final. (C) orienta o profissional psicólogo na confecção de documentos decorrentes das avaliações psicológicas e fornece os subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da comunicação escrita. (D) ensina sobre técnicas de escrita documental, para uso em situações em que o profissional psicólogo necessite comunicar resultados de sua avaliação psicológica. (E) menciona procedimentos considerados éticos ou não na situação de perícia psicológica em Saúde Mental, realizada pelo profissional psicólogo, como também o formato a ser dado ao texto documental, para despacho junto ao juiz encarregado do processo. Gabarito: C Comentários: Segundo a Resolução CFP nº 007/2003: www.psicologianova.com.br | 31
O presente Manual tem como objetivos orientar o profissional psicólogo na confecção de documentos decorrentes das avaliações psicológicas e fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da comunicação escrita.
8. CONSULPLAN – Prefeitura Municipal de Patos de Minas – Psicologia – 2016 A Resolução do CFP no 007/2003 institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica. Uma das reafirmar os principios éticos fundamentais que finalidades dessa Resoluçã norteiam a atividade profissional do psicólogo e os dispositivos sobre avaliação psicológica contidos no Código de Ética Profissional do Psicologo. Considerando a referida Resolução, relacione adequadamente as colunas a seguir. 1. Atestado psicolo gico. 2. Declaração. 3. Parecer psicologico. 4. Relatório/laudo psicologico. ( ) Documento expedido pelo psicólogo que visa informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionadas ao atendimento psicologico. ( ) Apresentação de documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicologico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. ( ) Apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. ( ) Documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situac estado psicologico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita. A sequência esta correta em A) 2, 3, 4, 1. B) 2, 4, 3, 1. C) 3, 1, 2, 4. D) 3, 2, 1, 4. Gabarito: A o
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Comentários: Por mais que você force a barra, a única que encaixa perfeitamente é a do gabarito. 9. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014 Um laudo realizado pelo psicólogo a pedido do defensor foi contestado e corre risco de ser impugnado pelo fato de nao estar de acordo com a Resolução 08/2010 nem com o manual de elaboração de documentos (Resolução 07/2003), estabelecido pelo Conselho Federal de Psicologia. O trecho abaixo que serviu de justificativa para o pedido de impugnação foi (A) “a mãe vê-se obrigada a ‘terceirizar’ os cuidados em relação criança por causa do trabalho, fazendo a ressalva de que, em breve, mudara de emprego, exigindo-lhe mais tempo longe do lar. Contudo, ela garante que a avo coabitara com ela, de maneira que ficara disponível para ajuda-la nos cuidados, embora a criança o esteja habituada a conviver com ela”. (B) “e notório o sofrimento da criança ao criticar o pai. Sem expor uma razão plausível para tanto, ela demonstra certa confusão ao dizer que seu pai e o padrasto. Dai se supõe a existência de conflito de lealdade exclusiva, sendo conveniente a retomada da convivência com o pai o mais breve possível”. (C) “e importante frisar que, apesar de seu relato inicial, a criança possui relação de afeto com a mãe e com o pai. Em contrapartida, na o possui boa relação com o padrasto, nem tampouco parece sentir-se segura em sua companhia.” (D) “a criança ficara exposta a situac o delicada caso permaneça sob a guarda da mãe. !
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Por sua vez, o pai tem tempo disponível e conta com o apoio familiar, além de se mostrar zeloso por sua filha. Desse modo, o mais indicado e que a filha fique sob a !
guarda do pai, devendo ser regulamentada a visita com a mãe.” (E) “e igualmente indicado a ambas as partes que a criança deixe de ser envolvida no !
presente processo e nos diversos conflitos que compõem o litígio”.
Gabarito: D Comentários: Nenhum documento psicológico tem a função de decidir qualquer caso de guarda. Apesar de na prática muitos colegas fazerem isso, para a nossa Resolução n˚ 7/2003, não nos cabe esse poder. Mas Alyson, as outras assertivas não estão estranhas por falarem de um nível de análise social além da possível na avaliação psicológica? Cuidado, apesar do foco social ser uma competência maior da área de assistência social de qualquer tribunal, também avaliamos o viés social, através da perspectiva psicológica. Assim, todas as outras assertivas são plausíveis. www.psicologianova.com.br | 33
10.FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 Sobre as normas para a elaboração de documentos escritos, segundo o Conselho Federal de Psicologia, assinale a afirmativa correta. (A) Os documentos escritos compreendem as declarações, os atestados e os laudos psicológicos. (B) As declarações devem incluir dados relativos a frequência às sessões, período de atendimento e motivos ou sintomas do comparecimento do solicitante. (C) O laudo psicológico objetiva responder a uma questão específica. (D) Os termos técnicos utilizados no laudo psicológico devem incluir explicações retiradas dos fundamentos teórico ‐filosóficos que os sustentam. (E) Os documentos escritos, bem como o material que os fundamentaram devem ser guardados por um período mínimo de 10 anos. Gabarito: D Comentários: Os documentos psicológicos compreendem as declarações, os atestados, os laudos/relatórios e os pareceres. Logo, a assertiva A está incompleta. A assertiva B mistura atestado com declaração. A assertiva C trata do parecer e os documentos escritos, bem como o material que os fundamentaram devem ser guardados por um período mínimo de 5 anos. Por fim, na Resolução n˚ 7 de 2003, temos: 3.2. Estrutura O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam. !
11.FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 Com o objetivo de auxiliar em uma decisão, foi solicitada a um psicólogo especialista em famílias, a elaboração de um parecer psicológico. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir. !#" O parecer deve responder a quesitos específicos. #" O parecer deve começar por uma ampla avaliação sobre o problema que motivou a solicitação. #!" O parecer deve atender às orientações do CFP para a elaboração de laudos psicológicos. www.psicologianova.com.br | 34
Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Gabarito: A Comentários: A II e a III não tratam do parecer, mas do relatório/laudo psicológico. 12.FGV – AL/MT – 2013 Segundo a Resolução 007/03 do Conselho Federal de Psicologia, o psicólogo, no exercício profissional, elabora documentos. Sobre essa atividade, analise as afirmativas a seguir. I. Parecer é documento que resume uma questão focal do campo psicológico, com a devida fundamentação. II. Declaração é documento que informa a ocorrência de um fato do campo psicológico, analisando sintomas e o estado do paciente. III. Atestado é o documento que indica se o solicitante está apto ou não para realizar atividade específica, sendo usado para justificar faltas ou impedimentos. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. Gabarito: E Comentários: A II trata do Atestado e não da Declaração. 13.FGV – Hemocentro – SP – Psicólogo - 2013 www.psicologianova.com.br | 35
Uma das atribuições do psicólogo em sua prática cotidiana é a elaboração de documentos. Sobre a elaboração de documentos, de acordo com a Resolução n. 07/03, do Conselho Federal de Psicologia, assinale a afirmativa correta. (A) A autenticidade do documento exige o parecer psicológico e a assinatura do parecerista. (B) O planejamento do material (testes/material ludoterápico) a ser utilizado em um processo de avaliação deve ser o mais homogêneo possível. (C) A declaração psicológica tem o objetivo de atestar fatos e situações, devendo incluir o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos. (D) O parecer psicológico é um documento que deve avaliar o solicitante da maneira mais ampla possível considerando situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais. (E) O parecer psicológico deve incluir a identificação, a exposição de motivos, a análise e a conclusão.
Gabarito: E Comentários: Vejamos cada uma. (A) A autenticidade do documento exige o parecer psicológico e a assinatura do parecerista. [A resolução em questão não trata da autenticidade dos documentos. Além disso, o termo “parecer” é adotado na assertiva como sinônimo de “posição” ou “sugestão”.] (B) O planejamento do material (testes/material ludoterápico) a ser utilizado em um processo de avaliação deve ser o mais homogêneo possível. [Não há recomendação para a homogeneidade da bateria de testes. Ao contrário, recomenda-se que eles sejam de tipos variados para garantir a validade do procedimento.] (C) A declaração psicológica tem o objetivo de atestar fatos e situações, devendo incluir o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos. [Na declaração não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos.] (D) O parecer psicológico é um documento que deve avaliar o solicitante da maneira mais ampla possível considerando situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais. [Essa assertiva trata do laudo/relatório.] (E) O parecer psicológico deve incluir a identificação, a exposição de motivos, a análise e a conclusão. [Assertiva correta. O parecer é composto de 4 (quatro) www.psicologianova.com.br | 36
itens: Identificação, Exposição de motivos, Análise e Conclusão.]
14.FGV – Hemocentro – SP – Psicólogo - 2013 Um psicólogo foi solicitado a dar um atestado para um funcionário que solicitou dispensa de algumas atividades em um projeto específico, dizendo ‐se incapacitado para realizá‐las. O funcionário em questão era visto como um bom profissional, mostrando‐se empenhado nas tarefas e cumpridor de seus compromissos. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. (A) Os atestados devem apenas justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante. (B) O psicólogo não pode fornecer o atestado porque a Resolução n. 07/03 do CFP não explicita normas a respeito. (C) O psicólogo deve apenas justificar falta ou dispensa em situações específicas. (D) Após ouvir as razões do funcionário, o psicólogo forneceu o atestado de imediato. (E) O psicólogo atendeu à solicitação do funcionário após uma avaliação psicológica. Gabarito: E Comentários: A Declaração e o Parecer não decorrem de avaliação psicológica. O Laudo/Relatório e o atestado decorrem. Somente podemos emitir atestados após a avaliação psicológica do paciente. O atestado serve para: a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante; b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscreve esta Resolução; c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP n˚ 015/96.
Considerações Finais Meus queridos, esta aula é, sem dúvida, a mais simples de toda a nossa preparação. Quero que peguem a bagagem de mão e nos sigam nessa travessia por mais de 300 questões (provavelmente mais de 400), até a sua aprovação. Preciso que se dispa de toda ansiedade, desmotivação, toda ansiedade, todo preconceito, toda www.psicologianova.com.br | 37